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Capítulo 12

"Os sentimentos não podem ser ligados e
desligados como interruptores de tomada."

Um Homem de Sorte - Nicholas Sparks

Lembranças são coisas absurdamente dolorosas. Ao ouvir as palavras de Bennet, imediatamente vem a minha mente a noite em que o vi pela última vez.

Sua boca passeava pela minha pele, me causando arrepios por todo o corpo. Meus cabelos, completamente úmidos, devido ao suor, grudavam em meu pescoço. Mas ele não se importava... Ele nunca se importava com nada.

Qualquer migalha de tempo que eu pudesse doar de minha noite para ele, já o deixava feliz, e nós sempre aproveitávamos cada precioso segundo.

Minha deusa... ㅡ dizia, entre um beijo e outro ㅡ Não aguento mais esperar para tê-la em meus braços para sempre.

Tik, eu sei. ㅡ eu disse a ele naquela noite ㅡ Preciso só de mais algumas semanas, ainda sou menor de idade, Ben, se eu for para os Estados Unidos agora, baldi irá atrás de mim, apenas para ter o prazer de me ver afundar no Gânges quando me trouxer de volta.

Não diga isso! ㅡ ele me apertou em seus braços, e me beijou apaixonadamente ㅡ Hoje eu conversei com meus pais sobre você.

ㅡ Are Baba!

Calma, disse apenas que me apaixonei e que vou levá-la comigo quando formos embora. ㅡ ele sorriu, e lembro do brilho de felicidade em seus olhos ㅡ Eles aceitaram, Kali! E eles querem conversar com seus pais sobre o nosso casamento.

ㅡ Bennet... ㅡ sussurrei, sem acreditar no que ouvia.

Tem uma grande chance de você não precisar fugir. ㅡ ele me beijou mais uma vez, saboreando o meu colo e apertando onde suas mãos tocavam ㅡ Minha família também é rica, meus pais também são empresários, e você continuará no seu padrão de vida atual. Com muito mais liberdades, é claro. ㅡ rimos, sonhando um sonho impossível ㅡ Se seus pais aceitarem, nós vamos nos casar aqui mesmo, na Índia, para você ter o seu grande dia, Maharani!

Naquela noite nos amamos como nunca, imaginando que nos casaríamos e seríamos felizes para sempre.

Minha última lembrança de Bennet era de seu olhar apaixonado, em minha janela, me fazendo juras de amor. Foi a essa lembrança que me apeguei para conseguir odiá-lo. Porque eu achava que era tudo uma mentira. Eu achava que ele tinha me enganado.

E agora eu descubro que não. Bennet nunca me abandonou. Ele sempre me amou, mas perdeu a memória quando foi atropelado, voltando de minha casa.

O homem parado à minha frente não se lembra das noites de paixão que tivemos juntos em meu quarto.

Ele não se lembra de mim.

ㅡ Nós... ham... ㅡ Kabir tenta falar, mas também se encontra atordoado.

ㅡ Sim, vocês a conhecem. ㅡ Bennet ri, amargurado ㅡ Ela me odeia, não é? Por isso vocês estão agindo assim comigo, porque vocês a conhecem e ela me odeia.

ㅡ Ela não sabia. ㅡ sussurro, ainda paralisada, examinando cada centímetro de seu rosto ㅡ Ela não sabia do acidente.

Ele me olha profundamente e sinto um frio na barriga com esse olhar. É como se ele tentasse se lembrar de algo, como se forçasse seu cérebro a se recordar.

ㅡ Eu sinto que conheço você. ㅡ ele me diz, mas solta uma risada, que não chega aos olhos ㅡ Mas eu já passei por essa sensação com tantas pessoas ao longo desses anos, que eu não sei mais diferenciar se é real ou uma invenção da minha mente zerada.

Are Baba! ㅡ Kabir sussurra, e o sinto me apertar um pouco mais.

ㅡ Não... Não nos conhecemos. ㅡ digo com certa dificuldade, e um soluço me escapa, me fazendo cobrir a boca com a mão enquanto as lágrimas escorrem de meus olhos.

Kabir me leva para um canto escuro e puxa uma cadeira para mim; não podemos deixar que ninguém me veja neste estado. Bennet fica parado no lugar, apenas assistindo a cena que se desenrola a poucos passos de onde está.

Suniedy, Kali, se controle. ㅡ ele pede.

ㅡ Eu o odiei. ㅡ digo, deixando o choro me tomar ㅡ O odiei por todos esses anos, e ele perdeu a memória por minha causa.

ㅡ Não foi culpa sua! ㅡ meu marido segura meu rosto e limpa minhas lágrimas, depositando um beijo em minha testa ㅡ Não se culpe por isso. Nunca!

ㅡ Eu desejei a morte dele, marido! ㅡ sussurro, sentindo o nó na garganta aumentar ㅡ Por Ganesha, como eu desejei que ele sofresse. E agora...

Tik, eu sei, eu também desejei. ㅡ ele diz, com dificuldade ㅡ Mas agora sabemos a verdade. Sabemos o que aconteceu, e o motivo dele ter sumido.

ㅡ Eu não vou conseguir voltar para a festa. ㅡ digo, olhando Bennet voltar a se sentar no bar ㅡ Preciso ir para casa.

ㅡ Vá, eu digo a Aarav que você ficou indisposta. Vou inventar uma desculpa e irei em seguida.

Kabir me ajuda a levantar e liga para o motorista particular vir me buscar na porta dos fundos do salão. Visto uma capa de veludo preta, e cubro minha cabeça, para sair na calçada e entrar no carro. Não há fotógrafos aqui, mas achamos melhor prevenir.

Não paro de chorar por todo o caminho até em casa. E desabo completamente ao chegar em meu sofá. Todos os pensamentos ruins em relação a Bennet me corroendo por dentro, não consigo impedir o sentimento de culpa que me toma.

Era da minha casa que ele estava voltando, de madrugada, quando todas as luzes das ruas estavam apagadas. Eu não o deixei dormir lá, não podia correr o risco de sermos pegos por baldi ou mamadi. Eu o mandei embora pela janela. E ele foi atropelado. Ficou em coma e perdeu a memória.

Are Baba! Por que Brahma fez isso comigo? Por que brincar assim com a minha vida?

Como vou conseguir seguir em frente sabendo que Bennet não teve culpa de ter ido embora? Que ele não conhece a própria filha porque sofreu um terrível acidente?

Mas essa também seria a oportunidade perfeita de viver sem medo, de nunca mais achar que ele pode aparecer e levar minha filha.

Niyati é muito mais importante que qualquer peso na consciência que eu possa ter no futuro.

É a oportunidade que sempre sonhei de viver em paz com minha família, mesmo que sofra com essa decisão sozinha.

Não deixarei Bennet descobrir que eu sou a mulher com quem ele iria se casar. Poderei trabalhar sem medo no projeto, e irei abandonar a ideia de vingança contra a empresa de sua família.

Limpo as lágrimas, respirando fundo, para tentar me acalmar. Nunca imaginei que uma notícia tão ruim assim poderia me deixar tranquila, mas agora acabaram os pesadelos em que Bennet leva Niyati de mim.

♡♡

O dia já está amanhecendo, e permaneço deitada no sofá. Já bebi duas xícaras de chai, e agora apenas aguardo a chegada de meu marido.

Imagino como ele deve estar com medo de tudo que aconteceu esta noite, mas eu jamais o abandonaria para voltar para Bennet, mesmo agora, sabendo a verdade.

Eu amo Kabir, e tenho a plena certeza de que sou amada na mesma intensidade, acho que até um pouco mais; sou uma mulher feliz e realizada em todos os sentidos da vida, e grande parte disso devo ao meu marido.

Foi Kabir quem me amparou e esteve ao meu lado em todas as minhas conquistas e momentos importantes, e irei reafirmar meu amor por ele assim que ele chegar. Não deixarei meu marido inseguro por causa de um amor do passado. Agora poderemos seguir em frente, leves e tranquilos, e conviver com a família Huxley enquanto o projeto estiver em andamento, sem medo.

Ouço o som do carro sendo estacionado em nossa garagem subterrânea, e me ajeito no sofá para receber meu marido. Meu véu está dobrado no encosto, e uso somente minha choli, com o sari descansando em meu colo. As jóias usadas por mim esta noite estão jogadas na mesa de centro, e terei de pedir ao segurança da empresa para vir buscá-las quando for entregar ao comprador do leilão.

A porta é aberta e ouço o som dos passos de Kabir.

ㅡ Finalmente. ㅡ digo, sorrindo, ao ver meu marido aparecer.

Seus olhos sérios e cansados me fazem tensionar as costas, e logo vejo o motivo surgir por suas costas.

Bennet olha diretamente para mim, ainda alguns passos atrás de Kabir, e sinto, pela segunda vez, em algumas horas, o chão sendo arrancado de meus pés.

ㅡ Marido... ㅡ minha voz é um mero sussurro, e Kabir fecha as mãos em punhos.

ㅡ Achei que vocês deviam conversar. ㅡ ele diz, com a voz embargada.

ㅡ Kabir. ㅡ quebro o protocolo que sigo desde que nos casamos, de nunca chamá-lo pelo nome na frente de outras pessoas, e vejo seu rosto ficar surpreso ㅡ Por que fez isso? Não tenho nada para conversar com ele!

ㅡ Kali... ele perdeu a memória. Merece conhecer uma parte de sua história.

ㅡ Não, ele precisa escrever uma nova história! ㅡ eu grito, e vejo Bennet me lançar um olhar desconfiado ㅡ O que disse a ele?

ㅡ Nada. ㅡ é Bennet quem responde ㅡ Ele apenas me disse que nós dois poderíamos conversar aqui, com calma. Não me disse que era para conversar com você.

ㅡ Kali. ㅡ Kabir se aproxima, e baixa o tom de voz, quase sussurrando ㅡ Ele não se lembra de nada, é uma tela em branco em relação a você.

ㅡ E pretendo manter assim. ㅡ respondo, rude.

Kabir balança a cabeça, em negação.

ㅡ Essa não é a minha doce esposa. ㅡ ele diz, e acaricia minha bochecha ㅡ Essa não é a Kali que eu conheço. Não deixe o medo te impedir de ajudar o próximo.

ㅡ Kabir, não me faça passar por isso...

ㅡ Ele precisa saber da história de vocês. ㅡ meu marido sussurra, e vejo as lágrimas se formarem em seus olhos ㅡ Isso dói demais em mim, acredite, mas esse homem sofreu um golpe da vida que mudou todo o seu futuro. Era pra ser o futuro de vocês...

ㅡ Não... ㅡ choro e o puxo para um abraço apertado ㅡ Não diga isso, nunca!

ㅡ Tente me entender... ㅡ ele murmura em meu ouvido ㅡ Eu roubei o lugar dele em sua vida, eu roubei o lugar dele na vida de Niyati. ㅡ sussurra, tentando conter as lágrimas ㅡ Eu casei com a mulher que ele amava, enquanto ele estava em coma em um hospital.

Kabir afasta o corpo de mim, limpando as lágrimas, e seca meu rosto com seu lenço de linho branco.

ㅡ Conte o que aconteceu a ele quando achou que foi abandonada. De como viveram um amor impossível... Apenas isto. Não precisa ter medo. Dê um pouco de tinta para que ele preencha as lacunas do passado.

ㅡ Kabir... ㅡ deixo escapar um gemido de frustração, mas ele me olha com o rosto sofrido, e tento entender sua dor em meio a tudo isso ㅡ Tudo bem. ㅡ sussurro, contendo as lágrimas.

ㅡ Você decide sobre Niyati. ㅡ ele move os lábios, sem emitir som, e balanço a cabeça freneticamente, já decidida a omitir completamente esta parte.

Kabir olha para Bennet e acena, antes de subir as escadas e sumir no corredor.

Olho para o homem parado na entrada de minha casa, que mantém seus olhos em mim a todo o momento.

ㅡ Pode se sentar, por favor.

Enquanto ele caminha em direção ao sofá, pego meu véu e cubro minha cabeça, precisando acrescentar alguma normalidade a esta situação. Sento-me na poltrona, de frente para o lugar onde ele se sentou, e nos olhamos.

ㅡ Você disse que não me conhecia. ㅡ ele começa, com a voz baixa, receoso.

ㅡ Eu menti. ㅡ digo de forma rude, e me condeno mentalmente por isso.

Ele não se lembra de mim. Ele não me abandonou. Não preciso mais odiá-lo.

Mas é muito difícil apagar um sentimento que te corroeu por tantos anos, de uma hora para outra. É preciso tempo para isso, uma coisa que não tenho agora.

ㅡ Então... ㅡ ele quebra o silêncio ㅡ Você me conhecia.

Tik.

ㅡ E... você conhecia minha noiva?

Levo alguns segundos para formular uma resposta, a mentira querendo voltar para minha boca. Mas preciso dizer a verdade.

ㅡ Vocês não eram noivos. ㅡ digo, e o vejo abrir os olhos em surpresa ㅡ Não oficialmente, pelo menos.

ㅡ Mas ela te disse que iríamos nos casar? ㅡ ele parece ansioso ㅡ Meus pais me disseram que eu estava decidido a levá-la conosco, que eles iam conhecer os pais dela naquela semana.

ㅡ Sim. ㅡ sussurro, contendo as lágrimas.

Ele me encara, do mesmo modo que encarou na festa, quando perguntou se já me conhecia. Seus olhos passeiam do meu rosto para o meu cabelo, depois descem para meu ombro à mostra; ele repara em meus dedos, que se apertam em volta do sari, e volta a olhar para meus olhos. Aos poucos a compreensão vai chegando, e seus olhos se enchem de lágrimas. Ele balança a cabeça, em descrença, e vejo seu queixo tremer por segurar o choro.

ㅡ Kali... ㅡ meu nome se arrasta em sua língua, da mesma forma que acontecia há anos atrás, e isso me causa arrepios ㅡ É você, não é? ㅡ ele sussurra, as lágrimas já caindo por seu rosto ㅡ É você a garota com quem eu iria me casar?

ㅡ Ah, Bennet... ㅡ murmuro, entre lágrimas ㅡ O destino foi muito cruel com a gente.

ㅡ Meu Deus! ㅡ ele exclama e leva as mãos aos cabelos, em sinal de agonia.

Choramos em silêncio, cada um em um canto da sala, cada um preso na sua própria dor. A dele, por não poder se lembrar de nada; a minha, exatamente o contrário, por lembrar de absolutamente tudo. A dor por tê-lo odiado por tantos anos, e agora saber que seria desumano continuar odiando.

ㅡ Como nos conhecemos? ㅡ pergunta, limpando as lágrimas, e me olhando novamente.

ㅡ Em um festival chamado Holi. ㅡ respondo, com a voz embargada ㅡ Eu tinha 17 anos e... me apaixonei por você. ㅡ seco as lágrimas com meu sari, e vejo que a maquiagem sujou o tecido, mas não me importo ㅡ Nós ficamos amigos primeiro, depois começamos a namorar.

ㅡ Mas você... ㅡ ele parece buscar a palavra certa ㅡ Não teve medo? Eu aprendi sobre a cultura de vocês, sei que estrangeiros ainda causam um certo receio nas pessoas.

ㅡ Eu tive medo sim. ㅡ sussurro, examinando cada pedaço de seu rosto ㅡ Mas era você, Bennet. Era você. ㅡ sorrio, fracamente ㅡ Sempre com um sorriso sincero, um olhar apaixonado... você sempre sabia o que dizer, ou o que fazer, então eu não tive mais medo. Não com você.

ㅡ Minha mãe me disse que eu estava completamente apaixonado por você. ㅡ ele ri, amargurado ㅡ Mas eu perdi o celular no acidente, então ela não teve como entrar em contato para explicar o que tinha acontecido.

ㅡ Eu não sabia do acidente. Essa hipótese nunca sequer passou pela minha cabeça.

ㅡ Minha mãe tinha esperanças de que você fosse atrás de mim. ㅡ ele diz, com a voz rouca ㅡ Por eu ter perdido a memória, ela tinha esperanças de que o amor da minha vida pudesse me trazer de volta. Ela até procurou por você depois, mas sem nenhuma pista ficou impossível te encontrar.

O choro me toma novamente, ao lembrar do dia em que eu iria fugir para tentar encontrá-lo. Como tudo seria diferente se mamadi não houvesse me impedido de sair com minhas coisas. Eu teria ido aos Estados Unidos com o dinheiro das minhas jóias, e iria descobrir que não fui abandonada.

Tudo seria diferente.

Mas eu amo a vida que tenho agora. Eu amo minha família, meu marido. Esse foi o caminho que Brahma escolheu para mim.

ㅡ Eu tentei, mas não consegui. ㅡ respondo, depois de um longo tempo em silêncio ㅡ Quando pensei que tinha me abandonado, eu planejei ir atrás de você, para descobrir o motivo de ter me enganado. ㅡ minto sobre o verdadeiro motivo ㅡ Mas o destino não quis assim.

ㅡ Mas pelo menos você tentou. ㅡ ele diz, cabisbaixo ㅡ E você... me odiou muito?

Bennet sorri, tentando aliviar o clima, e não consigo conter uma risada triste.

ㅡ Como eu odiei! ㅡ lágrimas me escapam novamente ㅡ E tenho que te pedir desculpas por ter te odiado tanto, ao ponto de desejar que estivesse sofrendo. ㅡ minha voz fica embargada, e vejo que Bennet também chora ㅡ Eu não podia imaginar...

ㅡ Tudo bem, não precisa se desculpar.

ㅡ Preciso, você estava voltando da minha casa quando foi atropelado, Bennet. ㅡ digo, de maneira exasperada ㅡ Eu tenho minha parcela de culpa nisto.

ㅡ Não, não tem. O único culpado é o motorista que dirigia sem habilitação. E ele já pagou por isso.

ㅡ Mesmo assim...

ㅡ Apenas me fale como eu era. ㅡ ele me interrompe ㅡ Meus pais sempre dizem que eu era um bom filho, um homem de caráter, mas, bem, eles são meus pais. ㅡ ele sorri, envergonhado ㅡ Eu não tenho mais amigos, e nunca mais me envolvi com ninguém, porque eu ainda não descobri quem realmente sou.

Suas palavras são como um soco no estômago. Sinto novamente um nó na garganta e não consigo falar. Me levanto da poltrona, e caminho em sua direção. Ao sentar do seu lado, tiro o véu da minha cabeça e seguro em suas mãos trêmulas.

Sorrio para o menino perdido que me olha de volta.

ㅡ Você era o homem dos sonhos de qualquer mulher, Bennet. ㅡ sussurro, emocionada ㅡ Você era o melhor amigo que alguém poderia ter. Leal, engraçado, amoroso, íntegro... E isso nunca saiu de dentro de você, tenho certeza disso. Está aí dentro, em algum lugar, você só precisa se encontrar novamente e viver o presente.

ㅡ Ouvindo você falar assim... consigo entender porque me apaixonei por você. ㅡ ele sussurra, me olhando profundamente.

ㅡ Eu te amei. ㅡ digo, deixando as lágrimas caírem livremente por meu rosto ㅡ Baguan Keliê, como eu te amei, Bennet! ㅡ limpo seu rosto delicadamente com meu sari ㅡ Te amei ao ponto de passar por cima de minhas crenças, ao ponto de ignorar minha religião e me envolver com um estrangeiro. Mas agora esse sentimento está morto. Eu amo meu marido, e foi muita bondade dele permitir esta conversa. Mas já está na hora de você ir.

ㅡ Poderemos ser amigos? ㅡ seus olhos brilham com certa esperança.

ㅡ Não. ㅡ sussurro ㅡ Eu não posso ser sua amiga. Eu amo demais a minha família para arriscar jogar tudo para o alto por sua amizade. Eu não... Posso.

Ele confirma, balançando a cabeça. De repente, sua mão toca meu rosto carinhosamente, e me vejo inclinando a cabeça em sua direção.

ㅡ Kali... ㅡ ele diz meu nome de forma lenta, ofegante ㅡ A Deusa Negra.

Sorrio tristemente para ele, que limpa as lágrimas que me escapam.

ㅡ Meu coração bateu mais forte quando te vi dançando no baile. ㅡ ele sussurra, e sinto minha pulsação acelerar ㅡ Mesmo sem saber, ele te reconheceu, Kali. Por isso fui falar com você.

ㅡ Bennet... Não faça isso.

ㅡ Eu desenhei quando acordei do coma. ㅡ ele diz e retira a carteira do bolso, puxando um papel envelhecido de dentro ㅡ Agora eu entendo o motivo de ficar tão fissurado por este desenho. ㅡ ele me entrega o papel e se levanta para ir embora ㅡ Meu cérebro nunca te esqueceu, e ele tentou me avisar isso durante anos.

Abro o papel com as mãos trêmulas e o desenho me faz perder o fôlego.

Olhando para mim, em meio às marcas do tempo e algumas manchas, está um esboço perfeito da Deusa Cali, com sua língua para fora e seu conhecido colar de crânios.

A deusa que mamadi se inspirou para dar meu nome.

Meus olhos se encontram com os de Bennet, meu coração acelerado como nunca, e sinto o mundo desmoronar sobre minha cabeça mais uma vez.

ㅡ Que brincadeira cruel o destino fez comigo. ㅡ ele ri, amargamente ㅡ Seja feliz, Kali. Faça isso por mim.

Ele vai embora rapidamente, me deixando boquiaberta com o desenho nas mãos.

O choro vem em seguida, e não consigo mais me conter, chorando copiosamente, encolhida no sofá.

O Desenho da Deusa Cali 💔

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