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Capítulo 10

"Quando acordei hoje de manhã,
eu sabia quem eu era,
mas acho que já mudei
muitas vezes desde então."

Alice no País das Maravilhas - L. Carroll


A sensação de estar me afogando em nada faz minha visão escurecer. Mesmo que meu corpo esteja puxando o oxigênio em fortes arquejos, meus pulmões se recusam a recebê-lo, me fazendo sentir como se uma manada de elefantes estivessem descansando sobre meu peito. Minhas pernas falham, e me vejo indo em direção ao chão, antes de sentir dois pares de mãos me amparando, segundos antes de uma queda vergonhosa dentro de um teatro lotado.

As lágrimas se acumulam em meus olhos, e só consigo ouvir o eco da risada de Bennet em minha mente.

Ele voltou. Ele voltou.

ㅡ A senhorita está bem? ㅡ a voz de um homem chega até mim, e percebo que ele abana levemente meu rosto com as suas mãos.

ㅡ Querido, é senhora... ㅡ a mulher ao seu lado o corrige, ambos falando em inglês ㅡ Não vê o bindi vermelho? ㅡ diz, se referindo a jóia presa em minha testa, usada na cor vermelha para indicar que sou casada.

Meu olhar encontra o da mulher, ela sorri levemente e diz:

ㅡ Consegue me entender, querida? ㅡ balanço a cabeça que sim, e sinto algumas lágrimas me escaparem ㅡ Ótimo! Consegue se levantar?

Concordo, já me levantando, e percebo que meu quase desmaio chamou a atenção de algumas pessoas que estão próximas. Sorrio para a mulher da poltrona ao lado da escada, que me devolve um sorriso constrangido.

ㅡ Tropecei em meu sari, veja só. ㅡ rio e ela me acompanha com um riso sem graça ㅡ Que estabanada sou!

Logo ela se vira para cochichar com sua acompanhante, e em questão de minutos a notícia de que Kali Akshay caiu no teatro se espalhará como um formigueiro que foi mexido por um graveto.

ㅡ Precisa de ajuda? ㅡ o homem que me amparou pergunta, mas vejo receio em seu olhar.

Estrangeiros sempre são aconselhados a não se aproximarem de mulheres indianas casadas, pois os homens indianos são conhecidos como ciumentos e possessivos, o que causa muito receio de se iniciar uma briga.

ㅡ Não, eu apenas tropecei. ㅡ respondo em sua língua ㅡ Obrigada por me ajudarem. Estou bem agora.

A mulher me lança um olhar penoso, mas logo saio apressada do ambiente e corro para o banheiro. Entro na primeira cabine que vejo aberta e desabo no chão, sem me importar com as bactérias que subirão em minha roupa, mesmo que o local esteja brilhante e cheiroso.

Bennet está aqui, há poucos metros de distância de minha filha. Ele não pode me ver em hipótese alguma...

Are Baba! Ele não pode saber da existência de Niyati!

Choro copiosamente, tentando fazer o menor barulho possível, para não chamar a atenção de ninguém. O sentimento de medo me toma, um terror do que pode acontecer com a vida de minha filha caso tudo isso vire uma bola de neve.

Por que ele voltou depois de tantos anos? Será que veio procurar por mim? Não, não, não pode ser! Ele já teria me procurado a esta altura, não estaria no teatro com outra mulher. Baguan Keliê! E se ele estiver enganando esta mulher também? Não posso permitir! Are, mas eu não posso me intrometer, estaria correndo o risco dele descobrir sobre Niyati. Mas também não posso deixar que outra menina inocente caia em sua lábia.

Eu preciso impedir.

Ele vai pagar por tudo que me fez.

Limpo as lágrimas do meu rosto bruscamente, e me levanto do chão decidida a fazer algo. Ao abrir a porta, vejo a mulher que me amparou dentro do teatro encostada na pia. Sinto um leve frio na barriga ao ver seu olhar percorrer todo o meu corpo, mas seus olhos são bondosos, e ela logo me dá um sorriso acolhedor.

ㅡ Você não estava com cara de quem tinha apenas tropeçado... ㅡ sua voz é doce, e ela me estende uma caixa de lenços de papel ㅡ Você quase desmaiou, por isso resolvi te seguir, me desculpe.

Atchá, acho que foi uma queda de pressão, apenas isto. ㅡ limpo meu rosto e nariz, pelo espelho atrás da mulher vejo que estou com os olhos inchados ㅡ Não precisava se preocupar comigo.

ㅡ Eu sou médica, querida, minha vida se resume em me preocupar com a saúde do próximo. ㅡ ela deixa escapar uma risada tão leve e sincera, que me pego rindo junto ㅡ Está se sentindo melhor agora?

ㅡ Sim, obrigada pela preocupação.

ㅡ Não há de quê. ㅡ ficamos nos olhando por alguns segundos constrangedores, até que caminho até a pia, e começo a retocar minha maquiagem, tentando ignorar o clima estranho que ficou ㅡ Não quero parecer inconveniente ㅡ ela dá um passo à frente, e olha fixamente para meu rosto ㅡ, mas você é filha de Aarav Akshay?

Meu olhar se encontra com o seu através do espelho, e afirmo positivamente. Ela arregala os olhos azuis, que demonstram uma alegria estranha, e sorri abertamente, batendo palmas algumas vezes em frente ao seu rosto.

ㅡ Eu sabia que já tinha visto o seu rosto em algum lugar! ㅡ a mulher solta uma gargalhada, um pouco alta demais para o padrão indiano, o que me deixa um pouco assustada ㅡ Eu disse ao Conrad, mas ele não me ouviu, eu disse que era você!

ㅡ E Conrad é... ㅡ deixo a frase incompleta, com um quê de pergunta, para que ela me explique o que está acontecendo.

ㅡ Meu marido. Aquele homem que te ajudou lá dentro, ele é péssimo em gravar rostos. Mas eu não sou. ㅡ ela solta uma risada e se aproxima, o que me faz dar um passo para o lado.

ㅡ De onde conheces meu pai? ㅡ minha voz sai um pouco mais rude do que gostaria, mas não tenho uma boa experiência com estrangeiros, então o medo da aproximação repentina me faz entrar no modo de defesa ㅡ Onde viu meu rosto?

ㅡ Oh, me desculpe! Que tola eu sou, devo ter lhe assustado um pouco. ㅡ ela anda calmamente para trás, sempre com o sorriso no rosto ㅡ Eu e meu marido vamos discursar no baile de caridade que a empresa de sua família está organizando, por isso fui ao escritório da empresa ontem, quando cheguei aqui em Mumbai, e vi fotos suas espalhadas pelo local.

ㅡ Ah...

ㅡ Sim, me desculpe por não ter dito antes, sou meio maluquinha assim mesmo. ㅡ a mulher ri alegremente ㅡ Não acredito que estou te conhecendo hoje, seu pai ficou de nos apresentar amanhã, durante o baile.

ㅡ Vocês são da Fundação Roussel?

ㅡ Somos, desculpe não ter dito antes. Sei que os costumes de vocês são muito diferentes dos nossos, deveria ter me contido um pouco.

ㅡ Tudo bem, não precisa se desculpar por ser você mesma. ㅡ sorrio e ela respira fundo, demonstrando alívio ㅡ Então vocês são da diretoria?

ㅡ Isso, somos parte do Conselho Fundador, e também somos os diretores principais do projeto aqui na Ásia.

ㅡ Um trabalho muito bonito o de vocês, nossa empresa está honrada e poder juntar nossas forças para combater a miséria deste lugar.

Baldi iniciou um projeto junto a uma empresa terceirizada que oferece trabalhos a viúvas e mendigos. Nossa empresa construiu centenas de casas para essas pessoas ao longo desses anos, e elas vão pagando com pequenas parcelas todos os meses quando recebem seus salários. Os trabalhos são de limpeza geral, copeiras, babás, colheitas de verduras, operadoras de telemarketing, entre outros; e cada pessoa tem o direito de escolher onde quer trabalhar, independente de sua idade. Agora a Fundação Roussel irá se juntar a nossa causa oferecendo cursos gratuitos de diversas áreas para essas pessoas, principalmente da área da saúde.

Eles são donos de alguns hospitais aqui na Índia, e se dispuseram a dar vagas de empregos para essas pessoas. O baile de caridade amanhã irá arrecadar valores para a construção de um hospital público, que não irá cobrar por nenhum atendimento ou procedimento, voltado apenas para a população mais carente. Estamos arrecadando alimentos há algumas semanas, e já ultrapassamos a marca de 4 toneladas. Serão feitas cestas básicas que serão distribuídas para as pessoas que vivem em situação de miséria pelas favelas.

ㅡ Nós é que ficamos honrados com essa união. ㅡ a mulher sorri alegremente ㅡ A propósito, me chamo Abigail. ㅡ ela me estende a mão, que logo aperto em um cumprimento animado ㅡ Abigail Huxley.

Todo o meu corpo paralisa por alguns segundos, meu sorriso morrendo rapidamente em meu rosto, antes de eu puxar minha mão da sua como se levasse um choque. Dou alguns passos atrás, meus olhos percorrendo todo o rosto de Abigail. Seus olhos azuis... idênticos aos dele. Médica, dona de hospitais, como não percebi antes?

A mãe de Bennet me olha assustada. Seu belo rosto, anguloso e com nariz e queixo finos, está franzido, como se não entendesse a minha reação.

ㅡ O que houve? ㅡ ela se aproxima, mas me afasto novamente ㅡ Eu fiz alguma coisa?

Tento me controlar para não dizer tudo o que o filho dela me fez. Não posso me deixar levar pelas minhas emoções dessa forma. Engulo em seco, e arrumo minha postura.

ㅡ Não foi nada, me desculpe. ㅡ digo, minha voz saindo um tom mais grave que o normal.

ㅡ Não me pareceu que não foi nada.

ㅡ Sinto muito, não quero parecer indelicada, mas eu preciso ir. ㅡ começo a guardar minha maquiagem na bolsa ㅡ Meu marido está me esperando, deve estar preocupado com minha demora.

ㅡ Ah... ㅡ seu olhar parece triste, e ela dá um passo para o lado, saindo do caminho da porta ㅡ Nos vemos amanhã então?

ㅡ Sim, claro. ㅡ respondo, já saindo do banheiro, sem ao menos olhar em seus olhos.

Ao sair, caminho para o corredor esquerdo, optando por não voltar para dentro do teatro e correr o risco de Bennet me ver. Envio uma mensagem para Kabir, dizendo que não estou me sentindo bem, e que irei aguardá-lo na biblioteca do local.

Sento-me na mesa mais afastada de todos, e pego um livro qualquer para fingir leitura.

Meu cérebro demora a processar que terei que trabalhar lado a lado com a mãe de Bennet. Are Baba! Talvez terei de trabalhar com o próprio Bennet! Preciso contar a Kabir o quanto antes, não posso trabalhar neste projeto, preciso inventar uma desculpa muito convincente para meu baldi não desconfiar de minha repentina mudança de planos.

As horas passam e inúmeras desculpas passam por minha cabeça, nenhuma boa o suficiente; baldi sabe do meu amor por este projeto, sabe o quanto me dediquei para a preparação de tudo isso, não irá aceitar a minha saída assim.

Uma mensagem de Kabir chega. A peça acabou, estão me aguardando no saguão da entrada. Saio apressadamente, precisamos ir embora o mais rápido possível... Mas meus passos morrem no caminho, quando vejo meu marido conversando animadamente com o casal Huxley. Abigail e Conrad, os pais de Bennet, estão falando com Niyati. Meu corpo gela, e tenho a sensação de que vou desmaiar a qualquer momento.

Respiro fundo, e volto a andar calmamente, já ouvindo a voz animada de minha filha ao longe.

ㅡ Siiiim! Quero cuidar de crianças doentes também! ㅡ Niyati diz a Conrad, que sorri abertamente de volta para a pequena.

ㅡ E tenho certeza de que será a melhor pediatra de todas! ㅡ sua voz é grave e ao mesmo tempo suave.

ㅡ Melhor que o senhor? ㅡ minha filha arregala seus olhos.

ㅡ Mil vezes melhor que eu! ㅡ ele sussurra, sorrindo.

ㅡ Ebaaaaa!

ㅡ Marido? ㅡ chamo Kabir quando me aproximo, e todos se voltam para mim.

Ele percebe na hora que tem algo errado, seu olhar percorre meu rosto, lendo minha expressão facial.

ㅡ Está tudo bem? ㅡ pergunta baixinho.

Mamadi, a senhora perdeu o final da peça! ㅡ Niyati se aproxima e me puxa pela mão ㅡ Mas não tem problema, olha só os amigos do papai, eles são médicos! Eu também quero ser médica e salvar criancinhas!

Todos sorriem de sua inteligência e me abaixo para olhar em seus olhos.

ㅡ Você será a melhor em qualquer profissão que escolher! ㅡ aperto suas bochechas redondas e aliso seus cabelos ㅡ Agora precisamos ir. ㅡ digo, já me levantando e olhando seriamente para Kabir.

ㅡ Está melhor? ㅡ Conrad pergunta, e viro para olhá-lo.

Tik, me sinto melhor agora. ㅡ olho ao redor, meu coração acelerado por medo de Bennet chegar a qualquer momento ㅡ Podemos ir agora, marido?

ㅡ Claro, vamos. ㅡ ele responde, percebendo minha tensão ㅡ Nos vemos amanhã no baile, espero que gostem do que preparamos e se divirtam com as atrações.

ㅡ Claro, tenho certeza que sim. ㅡ Conrad responde, e Abigail apenas me olha.

Aceno em despedida e caminhamos para a saída. Kabir vai conversando com Niyati pelo curto caminho, e de vez em quando olha para mim.

Chegamos em casa e Niyati vai direto para seu quarto com Ananya, cansada do jeito que está, irá dormir em poucos minutos. Vou até a janela e puxo um pouco da cortina para o lado, olhando para a entrada do teatro e assistindo as pessoas conversando animadamente e tirando selfie.

Sinto as mãos de meu marido em meus ombros, me apertando levemente, e então ele vira meu corpo gentilmente para ficarmos frente a frente. Kabir acaricia meu rosto e beija meus lábios, me fazendo sentir aquela gostosa sensação na boca do estômago.

Suspiro, cansada, e fecho meus olhos, já sentindo as lágrimas caindo por meu rosto.

ㅡ Pode me explicar o que houve? ㅡ sua voz é branda, e continua com sua carícia em meu pescoço quando não respondo ㅡ Você sumiu e depois disse que não estava bem, e agiu estranho com as pessoas com quem estava conversando...

ㅡ Kabir.

ㅡ Você não me deixou apresentá-los a você, Kali. ㅡ seus olhos estão apertados, e suas sobrancelhas franzidas ㅡ Eles são diretores da Fundação que se juntou a nossa empre...

ㅡ Eu sei quem eles são. ㅡ interrompo sua fala, e ele afasta um pouco seu rosto, me olhando enquanto espera uma explicação ㅡ Você é quem não sabe.

ㅡ O quê? ㅡ Kabir se afasta e cruza os braços, me olhando de forma questionadora ㅡ Do que está falando, Kali? E como você os conhece?

ㅡ Eu não os conhecia até hoje. ㅡ respiro fundo ㅡ Kabir, eles são Abigail e Conrad Huxley.

Espero por sua reação, esperando que o sobrenome lhe faça lembrar de Bennet. Mas ele continua me olhando, como se não entendesse.

ㅡ Eu sei, são diretores da Fundação Roussel. ㅡ ele diz, calmamente, como se explicasse para uma criança que não se deve colocar pimenta na boca ㅡ Os conheci ontem na empresa, tivemos uma reunião com Aarav...

ㅡ Kabir! ㅡ exclamo por entre os dentes, o interrompendo mais uma vez.

ㅡ Kali, o que está acontecendo? ㅡ ele se exalta e abre os braços, exasperado ㅡ Seja direta, suniedy!

ㅡ Eles são Abigail e Conrad Huxley! ㅡ digo, um pouco alto demais ㅡ O sobrenome deles não lhe diz nada? Como pode ter esquecido assim tão fácil?

ㅡ Do que... ㅡ então ele para, seus olhos ficam vidrados no sofá enquanto seu cérebro processa o que acabei de lhe lembrar ㅡ Não pode ser. ㅡ sussurra, horrorizado.

ㅡ São os pais dele, Kabir. ㅡ minha voz soa trêmula, tentando conter um soluço de choro ㅡ São os pais dele.

ㅡ Não pode ser. ㅡ ele me olha, em seus olhos o mais puro pavor ㅡ Não existem apenas eles de Huxley, Kali...

ㅡ Eu o vi. ㅡ sussurro.

Kabir arregala os olhos e engole em seco; caminha lentamente até o sofá e senta, seus olhos cheios de ódio encarando o tapete.

ㅡ Você o viu? ㅡ sua voz está rouca, amedrontada.

ㅡ Sim.

ㅡ Seja mais clara... Você viu Bennet?

ㅡ Sim. Eu o vi.

Kabir leva as duas mãos aos seus cabelos e puxa, emitindo um ruído do fundo de sua garganta, em pura agonia.

ㅡ Ele te viu, Kali?

ㅡ Não. ㅡ digo e me aproximo, sentando ao seu lado ㅡ Por isso fiquei no banheiro, para que ele não me visse.

ㅡ Mas ele irá ao baile amanhã. ㅡ seus olhos vermelhos me fitam ㅡ E vocês irão se encontrar, não há como fugir, todos eles estão envolvidos no projeto.

ㅡ Eu não vou, é simples! ㅡ choro em desespero ㅡ Eu vou sair do projeto, não posso trabalhar com eles...

ㅡ Você ainda o ama? ㅡ Kabir sussurra, seus olhos estudando todo o meu rosto.

ㅡ Não. ㅡ respondo firme, sem desviar o olhar ㅡ Eu amo você, Kabir. Nunca duvide disto. E nunca mais me pergunte se eu amo outro homem.

Longos segundos se passam enquanto nos olhamos, nossa respiração alterada, e então Kabir me puxa para um abraço apertado.

ㅡ Eu te amo, Maharani. Eu te amo tanto! ㅡ sua voz é rouca e baixa em meu ouvido ㅡ Vamos passar por isso juntos, ham.

Tik.

ㅡ Mas você não pode abandonar o projeto, eu não posso permitir.

ㅡ Kabir...

ㅡ Kali, me escute. ㅡ ele prende meu rosto próximo ao seu, me olhando profundamente ㅡ Você trabalhou duro nisso durante anos! A empresa deles só chegou agora, você não vai abandonar o barco por culpa dele. Eu não posso deixar.

ㅡ Mas ele vai descobrir sobre Niyati!

ㅡ Sim! E também vai descobrir que você está casada, ainda mais rica do que antes, que você tem uma filha linda e absurdamente perfeita, fruto de um casamento repleto de paixão e companheirismo; e que ele foi um verdadeiro babaca por ter te abandonado. É isso que ele vai descobrir.

ㅡ Tenho tanto medo...

ㅡ Eu também tenho. ㅡ ele sussurra, me interrompendo ㅡ Mas apenas eu, você e Ananya sabemos a verdade. Ninguém mais! Niyati é uma miniatura sua, não tem nenhum traço dele. Não há como descobrir.

Ele me beija lentamente, e sinto um pouco da tensão saindo de meus ombros.

ㅡ Amanhã nós chegaremos ao baile como o planejado, e você estará perfeita, como sempre. ㅡ ele sorri e me beija novamente ㅡ Mas você é minha, e todos sabem disto.

ㅡ Para sempre.

Tik, para sempre. ㅡ ele sorri e suspira ㅡ Quero vê-lo babando pela mulher que ele perdeu. Quero ver o arrependimento brilhar nos olhos daquele desgraçado quando ver a mulher extraordinária que você se tornou.

Sorrio com a fala de meu marido, e me sinto em paz quando ele me pega em seus braços e caminha para nosso quarto.

ㅡ Não se preocupe, Maharani, eu sempre irei proteger minhas meninas. ㅡ beija minha testa quando apóio minha cabeça em seu peito ㅡ Nada de ruim vai acontecer com a nossa família. Eu prometo.

Me sinto protegida nos braços de meu marido, mas não tenho coragem de lhe contar a verdade.

Que meu plano de sair do projeto pode não ser concretizado, mas a minha vingança vai ser posta em ação... prejudicar a empresa da família Huxley será meu objetivo nos próximos meses.

Personagens:

Abigail Huxley

Conrad Huxley

A pequena Niyati 🥰

Ananya 💙

Capítulo não revisado: CONTÉM ERROS!

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