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🔥CAPÍTULO 09🔥


BUSCANDO VINGANÇA

— Você não podia me dar ao menos essa noite de folga, não? — perguntou Scott, deitado na sua cama lendo uma revista.

— Não, obrigada. — Mesmo sem ser convidada, a loira entrou no quarto e fechou a porta, trancando-a em seguida. — A Hannah foi ver o sem sal do Nicolas, daí o papai me obrigou a te ver também. Mas isso não precisa ser necessariamente de todo ruim... — De forma sexy, ela começou a caminhar em direção a Scott, tentando seduzi-lo. — Não concorda, Scott? — Scarlett indagou, frisando o som do "s".

— Não, não concordo. Quem você pensa que eu sou? — Já irritado com a postura da loira, largou a revista sobre a cama e se levantou. — Você conseguiu estragar meu momento de leitura, sem contar que eu tenho mais coisas para resolver. — Andou até a porta, mas antes que chegasse, as mãos dela pousaram em seu peito, fazendo-o parar.

— Não seja tão rude assim comigo, amorzinho. — Fez um bico, tentando ser o mais dengosa possível. — Nosso casamento está quase chegando, já está na hora de ficarmos mais íntimos um com o outro. — Pegou na camisa dele, querendo tirá-la.

— Essa tinta loira deve ter afetado os seus neurônios, Scarlett — respondeu friamente, fitando-a. — Este casamento é puramente por negócios.

— Por enquanto, meu amor. — Falou em um tom provocativo, enquanto foi levantando a blusa dele, para por fim tirá-la. — Até o casamento chegar, você vai ficar doido de tesão por mim. — Jogou a blusa dele no chão. — Todos ficam. E você não vai ser diferente. — Agora com o peito dele despido, pousou ambas as mãos ali, enquanto subia devagar com uma de suas pernas para roçar, propositalmente, no pau de Scott. — Compreende?

— "Todos"? Você realmente deve estar me confundindo com os machos da sua espécie. Se não fosse pelos negócios com o seu pai, nem saberia da sua existência, e isso não faria a menor diferença na minha vida.

Mesmo que dissesse tais palavras sem esboçar qualquer emoção, reparou que o rosto provocativo permaneceu em Scarlett. Ele olhou para baixo, vendo a loira roçar em seu pau, em seguida retornou a fitá-la, mas não disse uma palavra sequer. Ela, por sua vez, apenas riu baixo e abaixou as próprias mãos até o short que o outro permanecia usando.

— Vai falar que você não gosta disso, amorzinho.

Scott permanecia sem dizer nada, apenas sentiu ela abaixando devagar seus shorts. Continuou deixando ela fazer o que quisesse, o que não demorou para que ela pegasse em sua cueca, para tirá-la também.

— Então fala para mim — de um jeito bruto, pegou no queixo dela com uma mão e com a outra puxou seus cabelos dourados, aproximando o rosto dela do seu — você quer meu pau, não quer? Então pega nele, cachorra.

Não precisou pedir duas vezes, para Scarlett segurar com ambas as mãos o que o moreno tinha entre as pernas. Apertou o local, fazendo o moreno arfar baixo. Scarlett sentiu um enorme tesão com essa postura dominadora dele, não resistindo, aproximou mais os lábios, na intenção de beijá-lo.

— Sim, eu quero, dá ele para mim, dá.

— Que pena, vai ficar querendo. — Novamente em uma mudança rápida, empurrou a loira contra o chão, derrubando-a. Riu baixo, enquanto subiu novamente com seus shorts. — Você é patética. — Terminando suas palavras, foi até a porta do quarto, destrancando-a para poder sair dali, deixando a loira sozinha no quarto.

— Ah — no chão, tentou ajeitar seus cabelos dourados agora bagunçados pela brutalidade do outro — eu adoro quando eles resistem. — Esboçou um sorriso de canto, levantando-se do chão e correndo rapidamente até o moreno, do lado de fora.

Antes que Scott pudesse descer as escadas para o primeiro andar, foi surpreendido pela loira lhe pegando pelo braço e lhe jogando na parede ao lado. Posteriormente, prendeu seu braço contra a parede, encurralando-o. Seus olhos esverdeados iniciaram um combate com os negros do homem na sua frente, como se ambos quisessem dominar um ao outro.

— Você ainda não foi embora, mulher?

— Não vou, até você me dar o que eu quero. — Sorriu sarcástica.

— Tem tantos cães de rua latindo por uma — olhou-a de cima abaixo — isso aí que você tem no meio das pernas.

— Ora... — Soltou uma risada baixa. — Você me chamou de cadela? — Scott não respondeu, apenas riu de volta e deu de ombros. — Ah, Scott, Scott, Scott... Deve saber que quem brinca com fogo acaba se queimando, hein.

Sendo mais rápido que ela, o moreno pegou no outro braço dela e virou seu corpo junto do dela, fazendo com que, agora, fosse ela encurralada na parede. Ele apertou forte o punho dela contra a parede, já sem aquele sorriso no rosto, voltando com sua feição séria e bastante fria. Enquanto ela, não tirou aquela expressão provocativa do rosto.

— Você, por acaso, está querendo crescer para cima de mim, inútil?

— Ui — chacoalhou o corpo, encenando que estivesse com medo — vai fazer o quê, me bater? Cuidado, que eu gosto. — Virou a bochecha, para ele bater.

— Hm... Não. — Soltou dela e se afastou. — Você não merece que eu suje as minhas mãos. Agora, saia da minha casa, agora. — Apontou para a escada.

— Você fechou um negócio com o meu pai. Você querendo ou não, vai se casar comigo. Compreende? — Abriu os braços. — Você está nas mãos dele, ou seja, nas minhas também. Se eu falar para ele cancelar o acordo, ele cancela, e você fica sem a sua parte do acordo. E aí, o que acha disso?

— Das duas, uma. Ou é burra ou é sonsa. — Colocou as mãos na cintura, agora retornando com seu sorriso debochado. — Você compreende a enorme diferença que existe se comparamos os negócios Collins e os Campbell? De fato, este acordo que fechei com ele está me beneficiando, e os Collins estão passando por um momento empresarial... Complicado. Seu pai está ajudando sim quanto a isso. Mas acha que isso não está ajudando-o também?

— O que quer dizer com isso?

— Ué, ele melhor do que ninguém reconhece as filhas que tem, duas sem talento e sem futuro. — Debochou, fazendo Scarlett começar a ficar irritada. — E que melhor forma de divulgar as duas, casando-as com as duas famílias mais poderosas e requisitadas de New Bordeau? Já que está mais do que claro que sua outra irmã, a Helena, quem herdará os negócios Campbell, ela sim tem um futuro e muitos talentos. — Deu uma pausa. — A única chance de vocês duas serem alguém nessas suas vidas medíocres é se casarem com a gente.

— Scott... — Ela trincou os dentes, fechando os punhos.

— Da próxima vez, pense melhor antes de abrir esse focinho que você chama de boca. Agora, como eu já mandei, saia da minha casa, agora. — Apontou, outra vez, em direção à escada. — Agora, Scarlett. — Ordenou de novo.

— Você acabou de se arruinar, Collins... — Tentando engolir a irritação, não queria sair por baixo, então retornou com uma expressão também debochada. — Isso não vai ficar assim, pode ter certeza. — Saiu da parede, andando em direção à escada, não demorou para passar por ele. — Quanto ao casamento, ele está mais marcado do que antes. Por hora, continue aí sozinho e solitário, já que ninguém quer se aproximar de você, ser repugnante.

Ao chegar na escada, colocou as mãos sobre elas, começando a descer devagar, mantendo a elegância. Scott apenas virou-se para vê-la, achando graça em vê-la naquele estado. Pois o moreno sabia que, por dentro, Scarlett estava morrendo de raiva, querendo socá-lo. Mas, ela parece ser tão orgulhosa quanto o próprio Collins, não iria demonstrar isso.

— Sabe — em meio àquela descida de escada, voltou a falar — eu posso realmente não ser tão talentosa quanto a minha irmã, mas tenho os meus talentos e qualidades, os quais você não consegue ver. Mas terá um dia que conseguirá... No entanto, será tarde demais.

Scott só revirou os olhos e cruzou os braços, querendo que ela descesse logo aquelas escadas. O que demorou um pouco, mas aconteceu. Foi questão de segundos para a loira sumir do campo de visão do homem. Ele suspirou aliviado, esperando que ela já tivesse ido embora.

— Amanhã eu venho te ver de novo, amorzinho! — Berrou Scarlett da entrada da casa, indo embora logo depois.

— Que garota maluca... — suspirou, ouvindo a porta bater, sendo a saída de Scarlett de sua casa. Então, mexeu os seus calcanhares em direção ao seu quarto outra vez. — Finalmente, sozinho outra vez. Minha mãe não deve voltar tão cedo, vou voltar a ler o livro que eu estava lendo, antes daquela perturbada chegar...

No meio do caminho, ouviu um barulho estranho vindo do lado de fora da casa. Ele então seguiu até a primeira janela mais perto, colocando sua cabeça para fora, olhando tudo ao redor. Ele cerrou os olhos, para tentar ver melhor, até mesmo entre as árvores. Afinal, já estava de noite, dificultando um pouco a visão em alguns lugares. Mas Scott queria descobrir a causa do barulho, mesmo sabendo que, se tivesse algo de estranho, o motorista iria avisá-lo. Além disso, Mike também iria resolver facilmente qualquer problema, já que, além de motorista, ele também é o segurança da família de Scott.

— Hmm... — suspirou, não encontrando nada, mas logo levou seus olhos até o céu. — A noite está bonita, acho que vou entrar um pouco na piscina. Boiar um pouco, enquanto vejo as estrelas... — disse para si mesmo, retornando com a cabeça para dentro do quarto.

Não demorou muito para caminhar até a saída do quarto, indo em direção à piscina do lado de fora. Ao passar pela última porta, olhou novamente em volta, principalmente entre as árvores que cercavam o local onde morava, porém... o mesmo resultado, não reparou nada de estranho. Então apenas deu de ombros e caminhou até a beirada da piscina, onde retirou sua bermuda e ficou apenas de cueca. Seus olhos fixaram naquela água cristalina, vendo perfeitamente o seu reflexo. Em um breve instante, abriu um pequeno sorriso de canto e negou com a cabeça, antes de mergulhar na piscina.

Nadou por uns minutos, treinando bastante os braços e pernas. Afinal, Scott sempre gostou de nadar e fazia isso muito bem, devido às aulas que praticou enquanto criança.

Disposto a dar um tempo, parou o nado e ficou no meio da piscina. Colocou as mãos sobre suas madeixas negras e as jogou para trás, suspirando.

— Parece que está realmente gostando do que está vendo, eu presumo — debochou com um sorriso irônico entre os lábios, agora de olhos fechados.

— Que percepção boa, Collins — uma voz ecoou, surgindo fora da piscina, bem na frente do moreno. Silas ajeitou os óculos, enquanto permanecia segurando aquela arma em direção ao homem na piscina.

— Olha, eu tenho que reconhecer — caminhou pela piscina até a beirada, ficando mais próximo do outro rapaz. — Se infiltrar na minha casa, sem que o Mike notasse, é um feito no mínimo... notório. Não achei que ratinhos como vocês conseguiriam tamanha proeza.

— Você não está em posição de brincar! — engrossou a voz, tentando transparecer uma postura mais confiante, mesmo que por dentro... não estivesse tanto. Após uns segundos, engoliu a seco e voltou a proferir. — A Ivy, você vai me contar o que de fato fizeram com ela!

— Ah, que fofo, um ratinho veio vingar a outra, é isso? — já na beirada da piscina, apoiou seus braços na mesma, para que conseguisse sair dali. Ao sair, deixou toda aquela água escorrer por todo o seu belo corpo, enquanto em passos lentos caminhou até Silas, olhando fixamente nos olhos dele. — E esse brinquedo aí, cuidado para não se machucar — debochou.

— Para! Não dê mais um passo, senão eu atiro! — gritou o paparazzi, mas de nada adiantou, pois Scott deu outros passos em sua direção. Então, sem pensar, acabou disparando a arma, mas no chão ao lado do moreno, conseguindo fazer com que ele parasse de andar. — Eu estou avisando, a próxima não vai ser no chão!

— Humm... — parado, Scott olhou para o chão ao seu lado, vendo a marca da bala ali disparada. Reparando também que o outro veio levemente preparado, com o silenciador na arma para evitar maiores barulhos. Ele levantou a cabeça e voltou a fitar o invasor na sua frente. — Então está bem, você ganhou. O que quer saber? — ainda parado, mas mantendo a sua expressão irônica no rosto, abriu os braços.

— Tudo! Foram vocês que mataram a Ivy, não é? Aquela história dela ter caído da janela... Foi tudo armado para parecer um acidente! Não foi? O que ela descobriu de tão valioso para vocês a terem matado, hein? — Mesmo com as perguntas, Scott não respondia sequer uma. O que acabou lhe deixando nervoso e um pouco trêmulo. — RESPONDE, ANDA!

Scott não disse nada, apenas apoiou os braços na cintura, fechou os olhos e movimentou os lábios como se estivesse dizendo algo em sussurros. Silas forçou a vista para tentar entender o que ele poderia estar dizendo. Mas, conforme ia conseguindo, seus olhos iam se arregalando e suas pernas ficavam mais bambas. Em um piscar de olhos, literalmente, Scott levantou a cabeça com os olhos abertos para fitá-lo, mas dessa vez era diferente... Seus olhos... Seu olhar... Tudo o que conseguiu entender lendo os lábios dele ia retornando à sua mente.

"Você não passa de um lixo insignificante, porco maldito."

E no mesmo instante, sentiu algo lhe acertando a cabeça, o suficiente para começar a perder a consciência enquanto largava a arma e seu corpo ia de encontro ao chão, completamente desacordado.

— Olha o gordinho viado com a merendeira rosa dele! — zombou um dos garotos no pátio da faculdade, atraindo a atenção dos outros colegas.

— Meu Deus, esse porco não tem vergonha de sair com essa coisa gay não? — proferiu outro.

— Quer ser bicha, beleza, mas precisa sair todo afeminado assim? — foi a vez de um terceiro profetizar insultos.

Silas não respondia aos insultos e deboches, afinal já estava acostumado com aquele bullying na faculdade. Sempre sofreu esses ataques, desde os anos iniciais da escola, seja pelo seu peso, pelo seu jeito mais feminino, ou só por simplesmente ser gay. O garoto assumiu sua orientação sexual no início da adolescência, não teve grandes problemas com os seus pais, mas eles diziam a mesma coisa: "só não queremos ver nada dessas coisas, nem falar mais disso". O que, para Silas, já era algo bom.

Sempre foi mais introvertido e de poucos amigos, pois todos que tentavam se aproximar acabavam sofrendo bullying junto também. Então... apenas permaneciam lhe evitando. Foi assim no seu ensino fundamental, ensino médio e agora na faculdade.

— Falem mais um "a" dele, que vocês vão ver eu enfiando esse lanche de vocês goela abaixo — uma voz feminina ecoou no pátio, se aproximando da mesa onde permaneciam sentados os tais garotos populares e agressores.

— Ih, a japonesa vai defender a baleia agora, é? — indagou um dos meninos.

Silas ficou uns segundos sem conseguir fazer nada, apenas arregalou os olhos ao ver aquela moça tomando a frente da situação, para lhe defender. Sem pensar muito, o garoto se levantou e correu até ela. Ao chegar, botou uma mão em seus ombros, em sinal para que ela recuasse daquela batalha que nem era dela.

— É, magrela, ouve o viadinho aí e vão embora! — os insultos permaneceram.

— Impressionante, estamos na faculdade e vocês ainda se comportam como crianças que ainda mamam nas tetas caídas das mães de vocês. Aposto que nem limpar a bunda vocês fazem sozinhos. Cuzões do caralho — a garota continuou, não se intimidando com aqueles garotos.

— O que você disse? — um dos meninos, o mais alto, se levantou e parou na frente dela, a poucos centímetros de distância. — Sua putinha?

— Cu — começou a movimentar os lábios devagar — zões — continuou lentamente — do — e terminou — caralho — enfim colocou um sorriso no rosto. — Deu pra entender agora, ou você só tem tamanho e é burro feito uma porta?

O mais alto não respondeu, apenas fechou um dos punhos e rapidamente levou até o rosto da garota, para acertá-la. Entretanto, ela foi mais rápida e se abaixou, conseguindo acertar um forte soco bem no meio das partes íntimas dele. O que, claro, o fez gritar de dor. Ela então se levantou e o chutou na barriga, empurrando-o para cima da mesa onde comia com os colegas.

Na intenção de defender o que acabou de apanhar, os outros dois amigos se levantaram e partiram juntos em direção da asiática.

Mas, outra vez, ela levou a melhor. Pegou a cadeira à sua frente e simplesmente a arremessou em um dos meninos, derrubando-o. Com o outro, apenas esperou ele chegar perto para desviar para o lado e acertá-lo bem no queixo, conseguindo derrubá-lo também. Aquele que foi atingido pela cadeira se levantou, mas antes que conseguisse acertá-la, a menina o atingiu com um forte chute no estômago, o suficiente para nocauteá-lo também.

— Mais alguém? — gritou, um pouco ofegante, enquanto olhava em volta, pouco se importando com aqueles três no chão, agonizando de dor. — Não é porque os papais pagam essa faculdade de vocês, que dá o direito de vocês tratarem os outros como bem querem. Esta porra não é terra sem lei! Aprendam a respeitar os outros, porra! — gritou, enquanto pegava na mão de Silas, voltando até a mesa onde ele estava sentado para lanchar.

O garoto de óculos permaneceu assustado, ninguém nunca o tinha defendido daquela forma. Ainda mais sendo ela... A garota nova, que ele já tinha visto sofrendo bullying também, ora pela sua nacionalidade, ora pelo seu pouco peso, ou simplesmente pelo fato de ser mulher. Mas ela nunca agia daquela forma quando faziam essas agressões contra ela. Então, por que o defendeu? Silas era apenas um estranho para ela... Por que se arriscar daquela forma?

— Não liga para esses idiotas — disse ela, sentando-se ao lado dele. — Sua merendeira é linda, e dane-se se você ainda usa isso mesmo na faculdade. Faça o que te faz se sentir bem. — Completou, enquanto reparava no lanche dele. Vendo que de fato era farto. — Posso pegar um pouco desses biscoitos? Estão com uma cara ótima. — Silas, ainda sem reação, só concordou com a cabeça.

— F-Fui eu quem fiz... — disse, tentando voltar a si, enquanto ela ia comendo aqueles biscoitos caseiros. — Espero q-que g-goste... — ajeitou os óculos.

Mal sabiam eles que aquele dia marcaria o início de uma grandiosa amizade.

— Hmm, parece que ele está acordando, senhor — disse o motorista, terminando de apertar aquele nó na cadeira.

— Ótimo, já estava ficando entediado — disse Scott, enquanto permanecia sentado naquela cadeira de banho, ainda do lado de fora, secando seus cabelos negros com o secador. Felizmente, o que não faltava naquela casa eram extensões enormes de tomadas.

— O q-que...? — sussurrou o paparazzi, abrindo devagar os olhos.

— Achou mesmo que iria sair daqui vivo, não é, ratinho? — Scott levantou-se da cadeira, sem parar de utilizar o secador. Caminhou até Silas, que estava amarrado em uma cadeira ao lado da piscina. — Eu sou um Collins, garoto... E ninguém mexe com um Collins. — Agachou-se na frente dele, para fitá-lo nos olhos.

— A I-Ivy... Onde e-ela... — Ainda grogue, devido à pancada na cabeça que recebera de Mike anteriormente, tentou voltar a si. — V-Você... O que fez com e-ela?

— Eu? Nada. Mas com você, já não posso te dar a mesma garantia. Eu espero que esteja com calor, ratinho, porque é aquele ditado... Se entrou na chuva, é para se molhar.

Logo que terminou de falar, Mike agarrou a cadeira e a levantou, posicionando-a sobre a água da piscina, como se fosse soltar a cadeira ali dentro. Silas começou a se debater, mas de nada adiantou. Os nós de corda que Mike fez eram impossíveis de soltar.

Para deixá-lo ainda mais nervoso, Scott terminou de secar os cabelos e simplesmente jogou o secador dentro da piscina.

— Ops, deixei cair — ironizou, vendo aquele objeto dentro da piscina, e o pior, ainda ligado na tomada. O que só podia dizer uma coisa...

— N-Não... — Enfim, o garoto voltou a si. Entendendo o que aquilo poderia significar, debateu-se ainda mais forte. — S-Seu desgraçado, me solte! Eu vou te matar! Te matar, ouviu? — Continuou gritando. — Você vai perder, desgraçado! Tá me ouvindo? Você vai-...

Antes que ele continuasse a falar, Scott apenas assentiu com a cabeça para Mike, que entendeu o recado e jogou a cadeira, com Silas preso nela, dentro da piscina. Scott andou para mais perto da beirada, querendo ver melhor aquela cena, daquele ratinho ser eletrocutado dentro da piscina, enquanto tentava até o último segundo se debater em busca da sobrevivência.

— Menos um rato — finalizou, aumentando o sorriso nos lábios.

🔥

Eita, será que a Scarlett vai dar trabalho para o Scott? 👀

O que acharam do flashback mostrando o início da amizade da Ivy com o Silas? 🥰

E esse final, hein? 😱


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