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CAPÍTULO 4

Surpresa

Capítulo não revisado
Boa leitura!♡

   ENFIM  comecei a fazer alguns rabiscos da coleção das jóias que ganharia o meu nome, nem dava para acreditar! O meu coração empolgado batia tão forte que acreditava que qualquer pessoa de qualquer país conseguiria ouvi-lo. Eu espero que Laura goste do resultado, ela acredita no meu potencial e eu quero fazer valer a sua confiança.
Já era para estar tudo pronto, porém sair de férias com o Liu. Quando ele me fez o convite eu topei na hora. Por mim teríamos ido naquele momento mesmo. Poder ficar distante de tudo e de todos… “estúpida, estúpida, estúpida”  a quem eu queria enganar?  Queria sair de férias com a família para Liu ficar longe da Gabriela, sua nova secretária. Meu Deus, ela era linda demais. Alta, elegante, educada, inteligente e bastante gentil. Prestativa era para ser o seu sobrenome, a mulher era de uma eficiência sem igual. Resolvia tudo que Liu lhe pedia com uma facilidade irritante. Ela parecia ser o mágico da lâmpada de Aladim, tudo que meu Marido pedia, ela realizava. Liu estava encantado com a Gabriela, eu não o culpava, era de ficar mesmo, por isso aquilo me incomodava. Isso foi um dos motivos por que fiquei mais do que feliz com o convite.

O destino das nossas férias foi o nordeste, onde se encontravam as melhores praias do Brasil. Bom, eu fui para uma ilha em Pernambuco e posso afirmar que é deslumbrante.  Águas cristalinas,  areia clarinha, fina. Muito bom!

Ficamos hospedados à beira-mar perto do clube Esperança, o dono deste clube foi o homem que mandou aquele quadro de Liu tocando o piano. Conheci o Sr. e a Sra. Barretos, eles eram lindos, pele bem bronzeada, não poderia ser diferente já que eles moram em uma ilha. A Sra. Bianca Barretos era uma mulher gentil e extrovertida, conversamos bastante, ela tinha um garotinho de 4 anos bem esperto, ele sempre ficava brincando com a Lucy quando nos encontrávamos. Em uma das noites que fomos jantar no clube, o Sr. Tobias pediu ao meu marido que tocasse a mesma música que tocou quando ele fez o pedido de casamento para sua esposa. O pedido foi gentil, pois ele sabia que Liu tinha ido para curtir com a família e não se apresentar. Liu aceitou, afinal de contas, tocar era sua paixão.

Peguei o celular assim que ele começou a tocar.

— Amanda, calma. Eu ainda não dei a ele. — avisei logo que atende. Nem esperei ela perguntar, pois eu sabia. A minha irmã estava mais ansiosa do que eu para contar a novidade.
Tentei esconder o máximo que pude de todos. Tive medo dela ficar triste, porém ela me surpreendeu, com os gritinhos de alegria quando perguntou desconfiada e eu confirmei.

— Porque não entregou ainda? Você está com medo? Deixa de bobagem que ele supera, Liu não é frágil como você pensa, o máximo que pode acontecer  é ele ficar chateado, mas isso passará.

— Eu sei, eu sei. E não acho que ele seja frágil, quem te falou isso?
Peguei o embrulho azul com várias estrelas brancas. Estava no quarto enquanto o Liu  ficou com a nossa filha para eu poder fazer os desenhos.

— Ninguém me contou, Alice, é que às vezes você o trata como se fosse um menino frágil.
— Eu não o trato, não… — tento explicar quando ela me interrompe.
— Então prove para mim entregando para ele, agora. Voltarei a ligar para saber.
Sem esperar eu aceitar o desafio ela encerrou a ligação.

Coloquei o celular na cama e fiquei olhando para o embrulho que fiz hoje de manhã. Nervosa mordiscava o canto do lábio constantemente.

O meu coração começou a bater mais rápido enquanto eu descia as escadas com o embrulho. Por um momento senti vontade de desistir, mas me forcei a prosseguir, não porque Amanda me desafiou a tal coisa, mas porque aquilo tinha que ser feito. Parei na frente da porta do escritório e engoli em seco. Me sentia congelada de tanto nervosismo, me sentia diante de um precipício, eu esperava que Liu me fizesse voar e não despencar daqui. Não estava pronta, mas fui, tinha que enfrentar o meu medo.

— Oi — sussurrei, me curvando para lhe dar um beijo rápido. — Ela está lhe dando trabalho? — Ele apertou de leve a bochecha macia da nossa filha.
— Não — sorrir para minha garotinha, amando-a a cada pedacinho.
— Acho que ela está com sono, mas não estou pronto para colocá-la para dormir. Gosto de observá-la brincar, uma boa distração.
Eu puxei o ar trêmula, abaixando o olhar para minha mão.
— Toma. — eu disse, e minha voz saiu estrangulada, de tantas emoções.
Ele piscou, parecendo confuso e olhou para o embrulho que lhe dei.
— Hoje não é meu aniversário, o seu foi no mês passado…
— Liu, só abre.  — ele emite um som ao rasgar o papel de presente. Nervosa eu fechei a tampa da mesa do piano, coloquei Lucy em meus braços e sentei ela na mesa de pernas aberta para minha frente. Me sentia tão nervosa.
— Isso é…?
— É — sorrir,  mas não era de alegria e nem de tristeza. Fiquei observando o meu marido com o coração acelerado enquanto ele tirava o objeto dentro da caixa. 
E então o alívio e a gratidão jorraram dentro do meu ser, me relaxando o corpo, quando um sorriso escapou dele. Foi um sorriso como nascer do sol que vai surgindo aos poucos até está completo no céu.

Ele tirou a atenção do objeto em suas mãos e olhou para nossa filha, depois para o meu rosto e um sorriso meio maravilhoso estava mais uma vez em seus lábios.

— Acho que teremos que trocar de casa.  — eu sorri em meio as lágrimas que começaram a rolar no meu rosto enquanto balançando a cabeça de leve concordando.  Liu levantou e deu um grande abraço em Lúcia e em mim ao mesmo tempo.

— Tudo bem, então? — perguntei afagando seu cabelo com a mão.
— Sim. Tudo bem, querida. Eu sei que eu consigo, desde que você esteja ao meu lado. — eu ri de novo. Eu estava realmente muito grata por não passar por aquilo de novo.

— Estou feliz que a família vai crescer, mas vou logo avisando que será o último.
— É confortante ouvir isso, Alice.
— Ei — Bati de leve em seu braço e ele riu.

Mais tarde, quando eu e Liu estávamos no quarto toquei novamente no assunto, queria realmente ter certeza que ele estava bem com aquilo.
Eu sentei na beirada da cama, para passar o hidratante nos meus pés. Meu marido estava na cama com as costas apoiadas na cabeceira, lendo algo em sua agenda. Ele era uma bela visão, nem parecia ser real, mas era, poderia tocá-lo sempre que quisesse. Sorri quando Liu me deu uma breve olhada e voltou para sua agenda.

— Você realmente está bem com a chegada dessa segunda criança? — Ele nem olhou para mim quando respondeu.
— Sim. 
Me levantei e fui para o outro lado da cama.
— Mesmo? — Minha voz era um mero sussurro.

Não contei a ele, mas eu entrei em pânico quando soube que estava grávida novamente em tão pouco tempo, enfrentar tudo que enfrentei novamente era simplesmente assustador. Quando falo tudo, era tudo mesmo, incluindo a reação do Liu.

— Sim. Você estava um pouco estranha ultimamente. Foi por causa da gravidez?
Seus olhos passearam pelo meu rosto, enquanto esperava minha resposta.
— Acho que sim.
— Não está feliz com a gravidez? 

Não sabia realmente respondeu aquela pergunta. Não me sentia triste, mas também não me sentia feliz, radiante com a descoberta. Dei de ombro não querendo admitir aquilo. Ele encarou os meus olhos, não piscou, ficou calado me olhando. Não sei por quanto tempo ficamos em silêncio, mas eu me senti obrigada a desviar do seu olhar penetrante, parecia que o Liu estava tentando ler a minha alma, nunca me olhou assim. Fiquei nervosa, insegura e comecei a cutucar as minhas unhas. Liu emitiu um som fraco no fundo da garganta que se transformou num suspiro.
Ele olhou para mim novamente e deu um sorriso discreto muito charmoso. Quase que fiquei sem fôlego. 

— Tudo bem ficar um pouco assustada, querida. — sorriu de novo, inclinou a cabeça dando um beijo rápido e suave nos meus lábios. Eu queria mais, muito mais que apenas um beijo, por isso Inclinei o meu corpo quase todo para cima dele e o beijei profundamente. Sua respiração se acelerou, e a minha também. Sente todo o meu corpo a formigar.

— Aaaa. — gritei quando ele me jogou de costas na cama e subiu em cima de mim.
— Eu nunca me canso disso, de você, Alice. — eu sorri e ele ajeitou o meu cabelo para atrás da orelha. Liu alinhou a postura ficando ereto ainda em cima de mim,  tirou a camisa e jogou de lado, ela caiu ao chão. Está lindo sem camisa. Não resistindo  passei a minha mão pelo seu peito liso, e desci para o seu abdômen, logo depois coloco minha mão dentro do elástico da sua calça de moletom azul-marinho, passei os dois polegares no seu lindo triângulo invertido. Liu pegou as minhas duas mãos e levou para cima da minha cabeça, levantou a minha camisola de seda, arrancando de mim e jogando de qualquer jeito. Os olhos dele brilhavam de desejo. Ele beija os meus seios, e então segue o rastro pelo meu corpo, me lambendo, mordendo ao descer.

Já deitada em cima do seu peito nu, eu acariciava o seu nariz com a ponta do meu dedo indicador.

— Você tem o nariz grande. — confessei de repente.
— É? — A voz dele saiu um pouco abafada.
— Sim, grande e masculino, eu gosto.
— Bom. Tem mais algo grande e masculino em mim que você goste?
Olhei surpresa para o meu marido.
Quando foi que ele ficou tão atrevido assim?
— Você está me provocando — murmurei.
— Estou mesmo. — dou outro gritinho quando ele ergue o meu corpo me colocou montada em cima do seu quadril. Ele passa a mão em volta da minha cintura enquanto eu apoio minhas duas mãos em seu peito. Me inclinei na direção de sua boca e o beijei com vontade. Eu e ele estávamos insaciáveis, com braços e pernas entrelaçados, lençóis revirados. O calor tomou conta das nossas veias, o sangue latejando por todo o corpo. Foi intenso... Foi descontrolado, inebriante.

✯✯✯✯

Em uma tarde quando eu estava descendo as escadas encontrei Gabriela na sala sozinha. Aquilo me pareceu tão estranho. Quem tinha aberto a porta para ela?

—  Boa tarde, senhora.
— Boa tarde. Quem abriu a porta para você, Gabriela? — ela piscou antes de responder.

— O senhor Liu me deu uma cópia, senhora. — estreitei os meus olhos enquanto olhava para ela.
Liu? Interessante.
— Deu?
Eu não queria sentir insegurança por causa daquilo, mas uma centelha de ciúme se acendeu dentro de mim outra vez.
O canto de sua boca se ergueu no meio sorriso ao acenar com a cabeça.
Suspirei.

— Talvez… fosse melhor… — minhas palavras se perderam. A insegurança dentro de mim não sabia como terminar a frase.
Covarde.
— Pode ir, não quero atrapalhar seu trabalho. — ela sorriu de novo e se afastou, indo em direção ao escritório.

Fui me encontrar com a minha sogra, tinha mandado os desenhos, e agora íamos  discutir o que iríamos fazer a seguir. Mas o fato do Liu ter dado uma cópia das chaves do nosso apartamento rondava  na minha cabeça me perturbando.
Minha nossa, vou enlouquecer.

Uma ponta de medo desceu pela minha espinha, fazendo com que eu me retraísse no assento do banco do carro.
Você é uma tola, Alice. Sim, é isso que eu era.
Liguei o carro e fui me encontrar com Laura, precisava mesmo me distrair.

✯✯✯✯

— Por que você demorou tanto para chegar? Sabe que eu não gosto quando faz isso. — diz ele assim que eu entrei em casa com a nossa filha adormecida no meus braços.
Depois que eu saí da casa de minha sogra, fui pegar a Lucy na minha irmã. Ela tinha passado a tarde toda lá.

Me esquivei do Liu e subi as escadas mais rápido que eu pude. Minha garotinha estava começando a ficar pesada.

— Não fuja da minha pergunta. — me acusou, vindo atrás de mim. Parei e sem virar para o encará-lo falei:
— Não estou, vou colocar a Lucy no berço para não acordá-la.

— Tudo bem. — concorda e o som da sua voz pareceu de alívio.

Ao voltar para a sala de estar, não encontro o Liu, acho que ele entrou na sala do piano.

Entro no exato momento que Liu aperta em uma tecla que ecoou  num tom impecável pela sala. Cansada sentei em uma poltrona do outro lado da sala um pouco distante dele.
Liu franziu a testa mas nada falou.

— Demorei mais do que o necessário na casa da minha irmã porque não queria voltar para casa. Estava tentando evitar o inevitável. — Contei a verdade e nenhum dos dois disse uma só palavra. Eu balançava uma das minhas pernas sem parar.

— Que coisa mais sem sentido — pronunciou ele, enfim.
— Quê?
— Não se pode evitar o inevitável, é um desperdício de tempo. — ele ergueu o olhar do piano e focou em mim.
— É. Talvez eu estivesse adiando o inevitável. — expliquei, enquanto ficava olhando ao redor, tentando ignorar o seu rosto bonito.
— Que seria?  — perguntou parecendo pensativo.
— Lhe questionar. O que levaria a gente a brigar, coisa que eu não quero fazer, porque depois fico me sentindo péssima e culpada por ter feito.
— Então não faça.
Passei a mão no cabelo, senti-me frustrada e… cheia de culpa. Não conseguia evitar.
— Não consigo. — murmurei tão baixo que não sabia se ele tinha me escutado.

— Isso tudo é por que a Gabriela tem uma cópia da chave do nosso apartamento?  Ela me contou que você abordou ela na sala.
Por um instante o fitei um pouco à vontade enquanto mordia o lábio.

— Alice, chegar. Pare. — exige ele balançando a cabeça demonstrando desconforto.
Eu faço uma cara feia.
Ele correu o olhar ao redor da sala, agitado.

— Eu amo você, e isso faz eu realmente desejar, não uma mulher, mas uma mulher em particular. Isso deveria ser o bastante. Pois eu desejo você e não o prazer que você pode me dar, isso poderia  eu encontrar em qualquer outra. — ele confessou e respirou fundo parecendo irritado
— Liu…
— Não, chega. Esse seu ciúme me ofende.
Eu fico muda, ele me encurralou literalmente

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