Sem ressentimentos
Oii pessoas <3. Bom gente, antes de mais nada eu queria dizer que só volto com capítulos em dezembro, dia 11, porque eu preciso estudar para o fim de semestre (infelizmente). Se conseguir tempo para escrever, eu volto antes. Era isso beijinhos.
Lizzie
São quatro horas da tarde quando eu acordo, minha boca seca e minha cabeça preste a explodir. Ressaca desgraçada. Olho para meu lado, Rodrigo está deplorável e engraçado suas calças pela metade, ainda de sapato, deprimente e lindo, meu namorado. Sorrio, mas me arrependo, parece que piora minha dor de cabeça. Retiro seus sapatos e sua calça, ele está tão morto que sequer percebe. Decido levantar para tomar um banho, quem sabe a água não ajude nas minhas dores. Infelizmente o banho não faz muito por mim, saio do quarto esperando ver meu apartamento um caos, sujo, fedido, ou seja um verdadeiro apartamente pós festas. Incrivelmente está tudo limpo. Na cozinha encontro um bilhete preso com imã na geladeira. Retiro o bilhete para ler.
Querida Lizzie
Como sou um cupido muito legal as coisas estão todas limpas, há comprido para dor no armário, café pronto na cafeteira. José foi um ótimo ajudante, talvez seja promovido a um agente do destino. Aproveite com o gostoso do Rodrigo. Bjs da melhor cupido do mundo. (Eu realmente sou máximo, né!?)
Termino de ler o bilhete rindo.
- Com certeza a melhor. Elle.
Pego um dos comprimidos, sirvo minha xícara de café. Encontro meu celular jogado no sofá, há várias mensagens e ligações do meu irmão e do meu pai. Mando uma mensagem para Vinícius.
Estou bem. Mais tarde ligo para você, avise papai.
Não quero falar com ele enquanto minha cabeça está preste a explodir. Deito no sofá, os acontecimentos da noite passada rodando pela minha mente. Não tenho mágoas, tenho pena. Pena das pessoas desprezíveis que são. Não condeno o modo de vida, mas sim o modo como tratam quem vive diferente deles. O problema não é como você decide viver a sua vida, o problema sempre é quando você acha que o mundo tem que ser igual a você, igual a sua vida, igual aos seus princípios. O problema é quando você quer um mundo limitado.
- Minha cabeça vai cair. Talvez explodir.
Um Rodrigo descabelado, com cara de acabado surge na sala.
- Isso chama-se ressaca, querido.
Ergue minhas pernas, senta no sofá com minhas pernas no seu colo. Encosta a cabeça no encosto dos sofás, fecha os olhos e massageia-os com os dedos da sua mão.
- Irei morrer.
Sorrio do seu drama.
- Tão lindo e tão dramático.
-Não é legal rir da desgraça alheia.
Levanto, pego comprido e uma garrafa de água na cozinha.
-Tome zumbi.
Estendo comprimido e água para ele. Ele realmente está péssimo.
- Obrigada.
Quando volto para a sala depois de levar a garrafa novamente para cozinha sento no sofá. Rodrigo deita com sua cabeça no meu colo. Mexo em seus cabelos. Ficamos em silêncio, quando minha dor de cabeça começa a passar ligo a televisão. Colocamos um filme para assistir, o volume baixo, apenas para nos distrair. O filme chega ao fim.
- Não conversamos sobre o jantar. Quer conversar?
Rodrigo pergunta quebrando o silêncio.
- Não, quer dizer não há muito o que falar. Eu gostaria que tivesse sido diferente, mas não foi e a culpa não é minha.
Não me sinto mal pelo que aconteceu.
- Não, não é.
-Às vezes somos incompatíveis com a nossa família. Como você e eu.
De maneiras diferentes, mas somos diferente da nossa família. Temos princípios morais diferentes da nossa família, os quais eles acham suficientes para virar nos as costas.
- Irônico que eu e você sejamos as ovelhas negras da família. Segundo eles é claro.
-Somos um belo par de namorados.
- Isso foi um pedido, gatinha?
Não parece estar brincando.
- Lógico que não, até mesmo porque já fez o pedido.
Será que ele não lembra?
- Pedi? Não lembro, ou foi tudo fruto da sua imaginação.
Fico sem responder, nenhuma resposta inteligente veem em mente.
- Mentira, eu lembro.
Ri, eu bato no seu braço.
- Queria me deixar desconcertada, babaca.
-E consegui gata.
-Só por causa disso vou retirar meu aceito.
Ele se ajeita, sentado no sofá.
-Ah não vai mesmo.
Tem um brilho um nos olhos.
-O que você pensa que vai fazer?
-Isso.
Começa a fazer cosquinhas em mim.
-AHHH nãooo, PARAAA. POR FAVOR. EU NÃO AGUENTO MAIIIIS. AII RODRIGO.
Eu grito em meio as cosquinhas. Eu fico me debatendo, acabamos eu deitada no sofá. Rodrigo prendendo me no sofá, uma perna em cada da minha cintura.
-MEUS DEUS vocês estão transando na sala???
Um grito, uma porta sendo aberta com força e batendo com tudo na parede, eu e Rodrigo olhamos surpresos para a porta. Elle tem os olhos fechados. Eu solto uma gargalhada, Rodrigo me acompanha.
-O que foi? EU ouvi a palavra transar? Tem homem nu?
José surge afobado, para ao lado de Elle. Seu olhar recaí sobre nós.
-Sexo de roupas? Que pressa hein...
Reviro meus olhos. Empurro Rodrigo, cai sentado no sofá. Fico de pé arrumando minha roupa toda amassada, por conta das cosquinhas. Encaro Elle está engraçada.
-Elle abra os olhos, por favor.
Ela abre os olhos devagarzinho.
-Uffa, estão devidamente vestido.
-Quem diria Elle a abusadinha, toda encabulada.
-Não é nada disso garota, cupidos não podem ver pessoas nuas.
-Ela é louca?
Rodrigo pergunta (e se não me engano não pela primeira vez).
-Totalmente.
-Ei, eu estou aqui.
Elle e José entram no apartamento.
-Diva viu como somos bons amigos, deixamos tudo limpinho.
-Maravilhosos.
Vou até meu amigo, beijo sua bochecha.
-Eu despenso o beijinho, quero saber do barraco.
Senta no sofá, estica as pernas colocando os pés na mesa de centro.
-Como ela sabe?
Rodrigo ainda de pé no meio da sala com uma expressão perdida no rosto. Dou de ombros.
-Já desisti de entender.
-Cupidos sabem das coisas, apenas aceitem.
Sento do lado dela, José no chão, Rodrigo senta na poltrona. Conto a história para meus amigos.
-Eu odeio sua família, diva.
José faz uma careta ao falar.
-Vocês três já podem montar a coleção de piores parentes.
-Você sabe dos meus parentes?
Rodrigo olha para Elle curioso.
-Eu sei de tudo, Rodrigo.
Ele olha para mim. Ergo as mãos em sinal de rendição.
-Eu não contei, juro.
-E por que vocês três?
-Podemos dizer que a minha família não aceita muito bem minha sexualidade.
José o responde, vejo uma sombra passar pelo olhar do meu amigo. Eu odeio sua família.
-Uns bocós. Sorte de vocês que a família nem sempre precisa ter o mesmo sangue.
-Foi a frase mais bonita e coerente que já disse, Elle.
Ela joga almofada em mim.
-Sou a rainha das boas frases, afilhadinha.
~❤️~
Olá, galera!
Repostando esse livro e aqui vai algumas observações:
1 - Eu escrevi esse livro há um tempo, então está repleto de erros e juro que a minha escrita evolui
2 - Segue lá no insta para ficar por dentro de todas as novidades @ lanasilva.sm
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