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Conversas II

Rodrigo

Visitar meu pai na prisão era algo que eu nunca imaginei. Quando percebe que a sua visita sou eu, seu olhar tornar-se raivosa.

- Olha se não é meu filho, querido.

Irônico e frio como sempre.

- Pai, eu fiz o que era certo, o necessário.

-Entregar o próprio pai...tsc...tsc. Sabe sua sorte, Rodrigo? Que apesar de tudo eu não tenho coragem de matar, ou mandar fazer algo contra meu próprio filho.

Nem mesmo assim perde sua postura arrogante.

- Você tentou destruir minha empresa e meu namoro.

- Não você, fisicamente. Só estava pensando no melhor para você.

Nem um indício de quem está arrependido. Meu pai e minha mãe são pessoas más, isso machuca, dói.

- No melhor para você quer dizer, era bom para seus negócios um filho com uma empresa, lavar seu dinheiro. Foi a coisa mais difícil do mundo entregar aquelas provas. Pai você não pode me manipular, não sou uma marionete.

- Não vou te importunar mais, Rodrigo. Não se meta mais nos meus negócios, não vou mais se meter na sua vida.

Sempre soube que seria assim, uma troca.
- Será assim, pai.

Até mesmo porque não pretendo mais saber dos seus negócios. É triste, mas minha relação com meus pais acabou.

- Muitos bom, filho.

Levanto porque não há mais nada a ser dito.

- Boa sorte, Osvaldo.

Não diz nada, apenas continua com sua postura arrogante. Um sorriso irônico e um olhar frio. Aceno para ele e retiro-me da sala. O próximo compromisso da tarde é a conversa com a minha irmã. Para próximas etapas da minha vida preciso encerrar e dar rumo a algumas pendências que ainda me ligam ao meu passado.

~♥~

Pergunto para Lúcio de Maria, ele diz que ela está em casa. Aviso Lizzie sobre não poder ir buscá-la, não conto do meu encontro com meu pai e nem meu futuro encontro com Maria quero conversar pessoalmente. No caminho para o apartamento de Maria paro em uma padaria, compro um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, o mesmo bolo que adorávamos na infância, o qual dividíamos durante nossas conversas, brincadeiras, quando ainda tínhamos uma relação de irmãos.

Maria mora em prédio no centro da cidade. Quando digo o número do apartamento o porteiro parece surpreso, pede um instante, liga para Maria. Eu torço para que ela libere minha entrada.

- Pode subir, senhor.

Caminho pelo hall até o elevador, ao entrar na caixa de metal aperto o botão do décimo e último andar. Estou tenso, Maria é uma mulher fria, amargurada sabe se lá como irá reagir. Ao sair do elevador a encontro escorada na porta do seu apartamento, sua expressão é nada amigável.

- Oi, Maria.

Eu não sei como tratar minha própria irmã, lastimável.

-Oi, Rodrigo.

Suspira.

- Rodrigo o que você quer?

- Conversar, trouxe até bolo de cenoura com cobertura.

Mostro o pacote com o bolo.

- Rodrigo, eu estou ocupada.

Sua testa se enruga em claro descontentamento.

-Eu estive com nosso pai, você soube que ele foi preso?

- Eu soube, entre Rodrigo.

Ela entra, eu a sigo. Um apartamento enorme, bem decorado. Sigo Maria até o balcão que dividi a sala e a cozinha, ela senta em um banquinho, coloco o bolo sobre o balcão, sento ao seu lado.

-Maria você é minha irmã, não quero manter uma relação com nossos pais, mas com você...você é a minha irmãzinha, a mesma que dividia bolo comigo nas madrugadas, quem assistia tv comigo, minha companheira enquanto nossos pais ignoravam nossa existência.

Desvia o olhar do meu, olha para o bolo.

- Não somos mais aquelas crianças, Rodrigo.

-Mas ainda somos irmãos.

Não responde, eu dou uma olhada pela sala, há uma foto de Jade na parede.

-Eu sei que você se arrepende em relação a Fábio e Jade.

Volto meu olhar para ela, seu olhar encontra o meu. Um olhar cansado, nesse momento parece ter muito mais do que seus trinta e dois anos.

- Com toda minha alma, mas está feito. Não há como voltar atrás.

- Você pode recomeçar, pode tentar recuperar os dois.

Ela balança a cabeça.

- Não, talvez eu seja igual aos nossos pais. E talvez você devesse cortar relações comigo também.

Sei que está quase cedendo.

- Não posso, você é chefe da minha namorada.

Ela sorri, um sorriso tímido, mas um sorriso. Minha irmã não é um caso perdido, e eu vou estar com ela enquanto ela se encontra.

- Sua ex esteve no escritório hoje, da maneira que foi embora sua namorada a colocou em seu devido lugar.

Fico surpreso por Adriana ter procurado Lizzie, mas sei que Lizzie não deve ter se intimidado.

- Lizzie deve ter feito isso mesmo, ela encarou dona Linda. Colocar Adriana para fora deve ter sido fichinha.

Maria levanta-se, acompanho seus movimentos com olhar. Vai até um dos armários da cozinha, volta com uma faca, dois pratos.

- Conte-me essa história de embate entre Linda e Lizzie.

Enquanto comemos bolo de chocolate, eu conto para minha irmã sobre o baile.

Eu e Maria tínhamos um longo caminho até termos uma relação como antigamente, mas hoje o primeiro passo tinha sido dado.

~♥~

Vou para o apartamento de Lizzie, preciso abraça-lá, saber da história com Adriana e simplesmente preciso dormir ao seu lado, amo estar ao seu lado, amo dividir a cama com ela. Se for sincero amo dividir minha vida com ela. Encontro José e Elle na cozinha, parecem estar cozinhando, mas tratando desses dois eles poderiam estar por exemplo fazendo um feitiço.

- O que vocês pretendem explodir?

José vira-se. Sorri e pisca para mim.

- Seu estômago, gostosão.

Elle gargalha.

- Vocês sabem da minha namorada?

- Quarto, gostosão.

Não repreendo mais José por causa desse apelido ridículo, simplesmente não adianta. Deixo os dois na cozinha, caminho para o quarto da minha garota. Entro no quarto e escuto barulho do chuveiro. Tiro minha roupa, vou para o banheiro. Lizzie canta embaixo do chuveiro.

"Quando eu digo que deixei de te amar
É porque eu te amo"

Eu decido cantar com ela.

"Quando eu digo que não quero mais você
É porque eu te quero"

Ela nota minha presença,  sorri. Continuamos cantando.

"Eu tenho medo de te dar meu coração
E confessar que eu estou em tuas mãos
Mas não posso imaginar
O que vai ser de mim"

Abre a porta do box, aproximo-me entrando no box. Paro a sua frente, seu braços vão parar em meu pescoço, minhas mãos na sua cintura. Continuamos cantando.

"Se eu te perder um dia
Eu me afasto e me defendo de você
Mas depois me entrego
Faço tipo, falo coisas que eu não sou
Mas depois eu nego
Mas a verdade
É que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
Pra separar as nossas vidas"

Sorrimos.

"E nessa loucura de dizer que não te quero
Vou negando as aparências
Disfarçando as evidências
Mas pra que viver fingindo
Se eu não posso enganar meu coração?
Eu sei que te amo!
Chega de mentiras
De negar o meu desejo
Eu te quero mais que tudo
Eu preciso do seu beijo
Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim!
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim
Diz que é verdade, que tem saudade
Que ainda você quer viver pra mim"

Terminamos a música e nos beijamos. Um beijo apaixonado, intenso e quente. Lizzie definitivamente é a minha cara metade.

~❤️~

Olá, galera!

Repostando esse livro e aqui vai algumas observações:

1 - Eu escrevi esse livro há um tempo, então está repleto de erros e juro que a minha escrita evolui

2 - Segue lá no insta para ficar por dentro de todas as novidades @ lanasilva.sm

3 - Link do grupo no whats no perfil ou deixe seu numero nos comentários

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