capítulo 22
Pv Mily
Eu sabia que era louca, mas, não tanto assim.
Eu sou preta do cabelo cacheado castanho escuro. Tenho apenas 14 anos e resolvi vim pra Tokyo sozinha.
Meus pais se divórciram.
Eu quero encontrar a minha mãe, afinal, ela ainda não conseguiu ficar com a minha guarda.
Eu vim pro outro lado do mundo.
O lixo do meu pai me deixou nos cuidado da minha vô, que é a mãe dele. Que foi viajar e me deixou sozinha.
Porque não vim pra Tokyo?.
Estou perdida, o idiota do meu tio, que tem a mesma idade que eu. Não atende a merda desse celular.
Estou procurando o endereço da casa da minha mãe.
Acabo tropeçando em alguém e percebo que era um grupo de garotos.
Ele diz alguma coisa, que não entendo merda nenhuma. Eu só sei, falar em inglês.
Fico confusa e continua rindo.
Será que ele é doente mental?.
Eu via nós animes, que eles abaixavam a cabeça para pedi desculpa.
Irei fazer isso.
Faço e volto a andar.
Sinto que puxa meu ombro e o encaro. Seus olhos estão frios e seu maxilar trincado.
Eu acho que ele não me desculpou.
Os outros fazem uma rodinha e suspiro fundo. Meto um chute na sua barriga e saiu correndo.
Eu quero minha mãe!.
Eu corre como se minha vida dependência disso.
Eles gritam e continuo correndo. Será que eles eram de gangue?.
Eu entro em uma loja e os caras passam reto. Respiro fundo e escuto vozes atrás de mim.
Pronto! Agora terminei de me ferrar de vez. Tudo culpa da minha mãe.
Eu viro meu rosto e uma mulher super gata, me olha confusa.
Olho em volta e é uma loja de moto.
Um garoto de cabelo cinza fala alguma coisa e não entendo nada.
- eu só sei falar em inglês- digo.
Eles me olham confuso e a mulher gata diz.
- eu também sei- sorri- qual seu nome?.
- Mily Matsuno- digo.
- Matsuno?- diz uma garota platinada.
- eu vim vê minha mãe e acabei tropeçando naqueles rapazes. Eu acho que eles ficaram bravos.
- Tem uma foto da sua mãe?.
Pego meu celular e mostro.
- é a Thayane- diz - eu sou amiga dela.
- Sério?- falo animada- qual seu nome?
- Heidi Schiller- fala.
- Está sozinha?- fala um garoto moreno com uma tatuagem de tigre no pescoço.
- Você fala inglês?- o olho.
- Mais ou menos- afirma- eu consigo me comunicar com você. Só não fala muito rápido.
- Ok!- digo sorrindo.
- Não respondeu- diz um loiro baixinho.
- sim, sozinha- falo- sabe onde minha mãe mora?.
A platinada fala alguma coisa e faz a ligação.
- ela está ligando pro Chifuyu- diz Heidi- quer alguma coisa?.
- água- digo.
Ela pega e me sento na cadeira com a minha mochila.
- O Chifuyu está a caminho - avisa o garoto tatuado- como veio parar aqui?
- De avião- digo.
Ele suspira derrotado e a Heidi me entrega água.
Os garotos voltam pro trabalho e passa um tempo. Escuto a voz da minha mãe.
- MAMÃE!- digo animada.
- Mily!- diz vindo na minha direção.
Abraço forte e beija minha testa. Estava morrendo de saudades dela, seu cabelo estava maior.
- minha princesa - sorri- estava morrendo de saudades. Como que veio parar aqui? Você não sabe falar japonês.
- senta que tem história- falo.
- Me conta- diz ficando do meu lado.
- o pai resolveu fazer uma viagem com a nova mulher dele e me deixou com a vó.
O garoto da tatuagem, traduzia.
- Só que ela, teve uma viagem marcada. E resolveu me deixar sozinha em casa. Resolvi, pegar o dinheiro que a senhora me mandava, com que a vó deu, e vim pra Tokyo. Falsifiquei a assinatura dela e conseguir embarcar.
- Uau- fala o platinado.
- Você entende ela?- diz mamãe.
- Senju, Emma, Izana, Baji e o Sanzu - diz o loiro- ainda estão no começo. Kazutora sabe melhor que nós. Eu entendo ela também.
- Que bom!- digo- tenho que aprender Japonês. Isso deve ajudar.
Pego meu gravador na bolsa e entrego pra ela.
- eu gravei o papai e a vó. Dizendo que iam me deixar sozinha, tenho esses papéis do pai, explicando que iria me devolver pra adoção.
- FILHO DA PUTA!- rosna mamãe.
Um homem alto de cabelo preto de ombros largos, corpo definido. Fica conversando com ela.
- Mily!- surge o tio.
- Chifuyu!- falo o abraçando- como você está tio?.
- Eu vi só agora sua ligação- fala- estava dormindo.
- Mily!- escuto uma voz famíliar.
- Karla!- falo a olhando- como você está?
- Bem- sorri- achei que tinha morrido. Não me respondeu mais.
- que nada - falo- estou com saúde ainda. Encontrou sua irmã?.
- Sim- fala- depois, te conto a fofoca.
- Adoro- sorriu.
- Se conhecem da onde?- fala Heidi.
Karla explica em japonês e fico boiando. Vou na direção do garoto de tatuagem e ele fica me olhando.
- Vamos comer algo?- digo puxando sua mão.
- Toma cuidado!- grita mamãe.
- Tá bom!- aceno.
- Espera!- diz Karla.
- tô indo- diz Chifuyu.
Saímos pra comer e fico olhando em volta.
- Qual seu nome?- digo.
- Kazutora- fala - esse é o Baji.
- Senju.
- Emma.
- Mitsuya.
- Pah.
- Quem era o loiro?.
- Mikey- fala Kazutora- irmão da Emma.
- tendi- digo.
Ficamos conversando, na verdade, Kazutora traduzia e Emma tentava conversar comigo.
Eles são muito legais. Fomos em várias barriguinhas e fiz bastante compras.
Karla terminou de contar sobre sua mágia e sua irmã. Explico que ela estava viajando e o aniversário do Mikey estava chegando.
Passo a tarde com o pessoal e volto pra casa com o Chifuyu.
- Obrigado- digo.
- Amanhã te vejo de novo- aperta o botão.
Entro em casa e mamãe estava no celular. Ela deixou o tênis na entrada e fico confusa.
Não pode entrar de tênis?.É igual nos animes?.
- deixa o tênis na porta- me olha- a casa está limpa, pode ficar de meia.
- Ok- falo tirando.
Vou pra sala e fico olhando o apartamento. Eu sabia que a mamãe tinha dinheiro, mas, estou chocada. Afinal, ela não ganhou nada no divórcio.
- não deveria ter pegado o voo sozinha - diz firme- é perigoso.
- eu sei- falo- mas, foi uma boa causa.
- eu podia ter ido te buscar- fala- era só ter me avisado.
- Queria fazer uma surpresa.
Ela respira fundo e volta a cozinhar. Vou na direção do meu quarto e tomo um banho quente.
Não lavo meu cabelo e visto pijama.
- já marquei suas aulas de japonês- fala colocando a mesa- vai ser com a tia do Kazutora. Ele pode te ajudar na escola.
- Ok- falo me sentando.
Seu cabelo estava amarrado e fico prestando atenção que estava bastante feliz.
- O homem é seu namorado?.
- ahn?- se senta me olhando.
- o gigante- continuo- ele é bem gatão. Era o irmão mais velho da Senju, pelo que o tio disse.
- você e o Chifuyu tem a mesma idade. Não precisa chamar ele de tio.
- Ele é seu irmão e eu, sou sua filha. Não está errado chamar.
- eu sei- fala- é pouco estranho, mas, tá bom. Se ele não se importa.
Resolvo comer e fico fofocando com a mãe.
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