capítulo 16
Pv Heidi
Acordei com alguém me balançando e era Shinichiro.
- Acorda - diz firme- vamos tomar café?.
- Uhmm- estico meus braços- meu trabalho?!.
Olho pro celular, vendo que são oito horas.
- Seu chefe avisou- fala- que não precisava trabalhar.
- Você sabe a senha do meu celular?.
- Sei- sorri de canto- pode colocar sua digital.
Me entrega seu celular e fico olhando.
- não precisa- digo sem jeito.
- Tá bom- fala pegando de volta.
- mas, só vou colocar minha digital, por colocar. E não pra ficar de olho nas suas coisas.
Shinichiro solta sorriso de canto e coloco minha digital.
Vejo que tinha banheiro e vou na direção da minha bolsa. Pego meus kit higiênico.
Retiro seu casaco e vou pro banheiro nua. Deixo a porta aberta e escovo os dentes.
Sinto o tecido da sua cueca box e me arrepio.
- Eu passei a noite inteira, olhando essa sua perfeição- sussura no meu ouvido.
- sério?- falo o olhando do espelho.
- uhmm- puxa meu cabelo.
- já está molhada?- fala passando o dedo na minha intimidade.
Entro no chuveiro e ele vem atrás.
Foi o melhor banho da minha vida.
Me prende na parede e minhas pernas estão na sua cintura. Enfiava com força e sinto meu coração queimar.
Não parava por nenhum instante, a penetração e me beijava com fervura.
A água do chuveiro cai e vapor do box, faz presente.
- ahhhhhh- Shinichiro rosna no ouvido e goza dentro de mim.
■
Fomos na padaria, tomo chocolate quente e pão na chapa. Enquanto, tomava café com leite e pão com queijo.
Beijo sua bochecha e me da um selinho rápido.
Volto a comer e usava a mesma roupa de ontem.
- Parece que acabamos de sair de uma balada no meio da semana - digo.
- Pior que é mesmo- fala tomando seu café.
- Quer namorar comigo?- digo.
Shinichiro engasga com sua bebida e me olha pasmo.
- Ué?- digo- faz um tempo que nós conhecemos e estou me apegando em você. Acho que não vejo nada de errado, tentarmos.
- mas, ainda não sabemos coisas básicas- diz Shinichiro- um do outro.
- isso é um não? - falo levantando a sobrancelha.
- Não é isso- diz sem jeito- você me pegou de jeito.
Solto um sorriso de canto e fico olhando pra ele.
Burra! Eu me empolguei e pedi.
Eu deveria ganhar o prêmio de burra.
- Heidi!- escuto a voz da Bella.
Aceno na sua direção e se senta do meu lado.
Surge Wakasa e Akashi. Vem na nossa direção e pedem algo.
- Estou faminta- diz Bella.
- Precisa fazer compras- diz Wakasa- você esqueceu.
- Verdade- o olha- irei fazer. Minha prima estuda junto com sua irmã.
- Quem?- falo.
- a Karla- diz- ela é brasileira.
- eu também- falo.
Todos olham pra mim e tomo meu café.
- Não era Francesa?- diz Wakasa.
- Nunca contei?- digo olhando pro Shinichiro.
O mesmo nega com a cabeça.
Está explicado, porque não quer namorar comigo, eu não contei sobre minha vida.
- Eu nasci no Brasil- digo- no estado do Rio de Janeiro. Sou carioca, meu pai de sangue foi morto pela máfia da comunidade.
Todos prestavam atenção em mim.
- fui criada pela minha mãe, que era prostituta. Para conseguir colocar comida na mesa. Nós passava fome, e não estudava, vendia coisas na rua para conseguir ter algo.
- nossa- fala Wakasa surpreso.
- Teve um dia que não aguentei e roubei o Ismar. Ele mandou os seguranças vim na minha direção e descobriu meu caso. Minha mãe estava de nove meses da Suyane.
- Vocês não são filhas do mesmo pai?- diz Bella.
- não- falo- só da mesma mãe.
- Quando sua irmã nasceu?- diz Akashi.
- Quando ela nasceu, nossa mãe morreu na hora. Teve uma hemorragia- explico- Ismar nós adotou. E teve que nós levar pra França. Estava com nove anos.
- Cacete!- diz Wakasa- sua infância não foi fácil. Não sente saudades da sua mãe?.
- Eu não me dava bem com ela. Eu não tinha preconceito dela se prostituir, afinal, era o único jeito que ela achava que dava.
- mas.....- diz Bella.
- Ela bebia muito- digo- e me espancava.
- Como? - diz Akashi.
- Ela me pegava de cinto e de madeira - falo- era foda. Eu era tão feia, dava dó.
- agora está uma delícia- diz Bella.
Wakasa a belisca e Bella se ajeita na cadeira.
- Mas, o Ismar nós adotou. Fui morar na França. Comecei a estudar e ele conheceu o Linz.
- Ele não era casado?- diz Akashi.
- não- falo- era solteiro. Eu achei um pouco estranho de vê com um homem. Afinal, eu era criança e achava que tinha que ser mulher e homem. Só que depois, catei o foda-se. Os dois me deram tudo e são meus pais.
- A Suyane nasceu, conhecendo a vida boa- fala Wakasa.
- Sim!- digo- por isso, que é folgada.
- eu não acho- fala Shinichiro- acho ela verdadeira. Afinal, ela não agrada ninguém e não força simpatia. gosta dela ou não. Simples assim.
- você tem razão- digo.
- Eu vou pegar mais café- fala Akashi levantando.
Ele acaba esbarrando em alguém e a mulher se desculpa.
- sinto muito - diz.
- não se preocupe- a encara.
Akashi trava na hora e arregala os olhos.
A mulher na sua frente tem o cabelo comprido, que vai até a bunda. Na cor preta, chega ser azulado e seus olhos são cinza.
Provavelmente, deve ter 1,65 de altura e corpo violão. Tem os peitos grandes.
- Thayane?.
- Akashi?.
- uhmmm- sorri de canto Wakasa.
- Quanto tempo- sorri a garota.
- Verdade- fala com às bochechas vermelhas.
- Quem é?- chama atenção Bella.
- Thayane Matsuno- mostra um sorriso gentil- eu voltei esses dias da França.
- Você é filha da doutora Matsuno?- digo a olhando- meu pai Linz fechou patrocinou com sua família.
- Deve ser a filha mais velha- me olha - dos juízes Schiller.
- isso mesmo- aperto sua mão.
- Vai pedi mais café?- fala Thayane.
- S- Sim- fala Akashi- quer também?.
- Eu ia pedi- diz.
- eu pesso- fala pegando sua xícara- pode sentar.
- Obrigada- fala sem jeito.
Akashi vai pedi o café e ela estava com uma regata e calça jeans. Com jordan no pé.
- Está fazendo o que?- puxa assunto.
- engenharia mecânica- digo- e você?.
- atuando como advogada- sorri- passei mês passado na prova para pegar o certificado.
Thayane coloca o cabelo pra trás e estava olhando para Bella. A mesma sorria de canto e mordo os lábios inferiores.
- Se comporta- rosna Wakasa no ouvido da Bella.
Ela sorri de canto e conseguiu deixar o Wakasa com ciúmes.
Akashi volta e entrega o café pra Thayane.
- Muito obrigado- sorri - ainda está com esse negócio de gangue?.
- Sim- diz- afinal, cresceu. Mas, sou dono de uma loja de peças. Eu vendo bastante, pela Internet.
- tendi- diz.
Ficamos conversando e percebo que tenho que voltar pra casa.
- Vou indo - falo.
- também- diz Thayane- aqui, meu número. Se quiser me encontrar pra colocar às coisas em dia.
Thayane entrega seu cartão pro Akashi e acaba entregando pra Bella e pra mim.
- Ok- aceno.
Saiu da padaria com o Shinichiro. Ele me entrega o capacete e subo na sua moto.
O caminho foi tranquilo e não demora muito. Chego em casa.
Tiro o capacete e desço da moto. Entrego pra ele e me puxa pela mão.
- Que foi?- falo encarando seus olhos pretos.
- Quer mesmo namorar comigo?.
- Sim!- digo sorrindo.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro