capítulo 12
Acordei com o papai Linz me olhando. Mostro um sorriso simples e ele toca na minha testa.
- você está com febre - diz- vou te levar no médico.
- eu não quero.
- eu não estou pedindo - diz sério.
Ele me pega nos braços e apoio minha cabeça no seu ombro.
- o que foi?- escuto Heidi.
Olho em volta e vejo a figura do Mikey sentado no sofá.
- o que ele está fazendo aqui?- digo apontando tossindo.
- Ele veio entregar sua jaqueta- diz Draken.
- faz tempo- falo- pode indo embora, você não é bem-vindo aqui.
- SUYANE!- chama minha atenção Papai Ismar- que comportamento é esse?.
- São fatos!- digo tossindo.
- Está melhor- diz Draken- já está xingando.
- Sim- falo irritada- melhorei.
- Cala a boca menina- diz papai Linz me levando pro carro.
- EU VOU ME LEMBRAR DISSO DRAKEN! VOCÊ FEZ SUA ESCOLHA! SE PREPARA DAQUI PRA FRENTE!.
- Já deu Suyane!- fecha a porta do carro.
Ele me leva pro hospital e pegamos fila. Fico prestando atenção em tudo e percebo que tinha uma médica cuidando de um bebê.
Ela sorria e estava com manchas de sono embaixo dos olhos. Como ela conseguia sorrir?.
Eu já teria ficado louca.
Sou atendida por um médico e me manda pra internação. Fico sendo avaliada, com o papai fora do quarto.
- Você está com manchas no pulmão,
catarro no peito e estava preste a ter uma parada cardíaca. Anda estressada?.
- Sim!- rosno- o cretino no Mikey me irrita tanto, que sou capaz de matar ele.
- É melhor ficar longe.
- Como?- digo confusa.
- Pelo seus laudo médico- diz- você tem a saúde fraca. Querendo ou não, pra uma criança, isso é bastante perigoso. E o estresse é causado por bastante causas, não importa como. Se ele te irrita tanto, é melhor ficar longe por um tempo.
Engolo em seco e fico quieta. Eu podia está nervosa com ele ou irritada, só que não queria que chegasse a esse ponto.
Eu sou tão chata assim?.
O médico conversa com meu pai e fico sentada com os tubos na veia.
- O que está acontecendo?- diz preocupado- isso passou do controle.
Eu conto tudo que aconteceu e papai suspira fundo.
- Você gosta dele- afirma.
- não gosto!- digo o olhando.
- gosta, mas, ainda não percebeu- fala baixo.
- Como pode ter certeza?.
- A forma como você trata ele - diz - é rude, mas, pelo motivo de sentir ciúmes ou assustada com que sente.
- Você está doido- digo emburrada.
- Mas, o Mikey vai continuar visitando nossa casa. Afinal, Draken o considera como irmão.
- Eu que sou a irmã dele - falo.
- Só que o Mikey, está com o Draken desde sempre. Não tem como, eu impedir seu irmão de ficar com o Mikey.
- O Draken me paga!- digo chateada.
Fico no hospital até tomar todos os antibiótico.
São duas da manhã, quando chego em casa. Os efeitos estavam passando e lembro que tenho escola.
Eu dormir no carro todinho.
Estava silêncio em casa e me jogo no sofá.
- Aí!- digo passando a mão na testa.
Uma figura loira levanta o tronco, e arregalo os olhos.
Fico encarando seu rosto e meu coração queima.
- Sai de cima de mim!- diz me olhando
- O que você está fazendo aqui?!- falo séria.
- dormir - fala meio óbvio- sai de cima se mim.
Olho confusa pra ele e percebo que estou sentada no seu colo. Arregalo os olhos e sinto minhas bochechas queimar.
- SEU TARADO!- falo indo pro quarto.
- Você que pulou em cima de mim!.
- Tarado!- digo fechando a porta do quarto.
Resolvo tirar um cochilo e não demora muito, meu despertador toca. Vou pro banho quente, ajeito meu cabelo e visto o uniforme.
Vou pra cozinha e me faço meu lanche.
- Vai pra escola mesmo?- diz papai Ismar.
- Sim- digo- eu dormir bastante.
Espirro e coloco uma máscara no rosto.
- Sua roupa secou- diz Heidi.
- obrigado- escuto a voz do Mikey.
- Draken, preciso conversar contigo- fala Papai Linz - vem cá.
- Ok- fala Draken.
Vou fazer o café e Heidi conversava com o Mikey.
Draken volta e fica me olhando. Finjo que não é comigo.
- Cadê o lanche do Draken?- fala papai Ismar.
- Ele tem duas mãos e faz - digo- ou mete pro Mikey fazer. É o irmão dele!.
Papai Linz suspira derrotado e organizo minhas coisas.
Vou pro carro e fico na frente. Minha garganta doia e não consigo parar de tossir.
Heidi surge e fico mexendo no celular.
- É melhor ficar em casa- diz.
- Notas não tem espera - falo tossindo.
- você teve uma parada cardíaca!- fala alta.
Mikey e Draken entram bem nessa hora no carro.
- Fui violentada e tive quase uma parada cardíaca, na mesma semana. Estou tomando mais remédio, que velho aposentado. Minha saúde está pior e minha solução não é ficar em casa dormindo.
Ela fica quieta e respiro fundo.
- desculpa- digo baixo- não queria ser grossa.
- ficar em casa chorando, não vai adiantar nada - diz - vou deixar vocês na escola.
O caminho ficamos quietos e chegamos na escola. Dou um beijo na sua bochecha e vou pra sala.
- Karla, Mikey e Senju- surge a diretora- comparecer na minha sala agora.
Todos ficam quietos e fico prestando atenção na professora. Passa um tempo, os três voltam e a diretora fecha a porta.
Mikey está com uma expressão péssima.
- A sala vai decidir, se o Mikey será expulso ou não da escola- avisa.
- Como assim?- diz Emma.
- Mikey do que ajudar a Suyane em limpar a sala de aula, estava ao beijos com a Senju no corredor- explica a diretora.
- Tinha que ser delinquente- fala um garoto.
- com certeza, o Mikey influencio a Senju a ficar se pegando no corredor - fala uma menina- você não vale nada, Mikey.
- Bem típinho do Mikey- diz outro garoto.
- Filhos da puta!- rosna Baji.
- foi a Senju que ficou esperando o Mikey- fala Draken.
- Oh Draken! Você é outro também
- SILÊNCIO!- fala a diretora.
A sala fica quieta e nesse instante, todos prestam atenção.
- Se for pra alguém decidir, tem que ser a Suyane- fala a Karla.
- Você que dedurou..- diz Kazutora.
- E vai fazer o que?- fala Karla o encarando - você acha certo, Suyane limpar sozinha a sala, enquanto, seu amigo fica se beijando?.
- A culpa não foi do Mikey!- diz Pah.
- Senju não estava em horário de aula - diz Karla- não tem como ter expulsão. Diferente do Mikey, que fugiu das suas responsabilidades.
- Você não tem prova - diz Baji.
- Aqui- mostra no celular- os dois se beijando, afinal, essa parte do corredor não tem câmera. E a Suyane viu os dois também.
Todos olham pra mim e Mikey passa às mãos no rosto.
- não tem como defender seu amigo- diz Karla- ele vire homem, e assume a responsabilidade.
- Suyane- chama a diretora - o Mikey merecer ser expulso ou não?.
Tinha ter sobrado pra min?.
- Expulsão é muito forte. Se a Senju não for receber, Manjiro também não deve. Afinal, ele não estava beijando a parede.
- ela está certa- fala uma garota.
- Direitos iguais - diz um menino.
- Ele tem que passar uma semana - digo- limpando a sala sozinho, para aprender ter responsabilidades.
- BOA SUYANE!- diz um garoto.
- Hoje eu não limpo a sala!- sorri uma menina.
- Gostei! Melhor castigo!- sorri uma garota.
- Essa semana não limpo!.
- Deixa brilhando a sala Mikey!.
- E eu quero trocar de dupla- falo.
Mikey me olha em choque e todos prestam atenção em mim.
- tem certeza?- diz a professora- você está perto do seu irmão também.
- Ele deixou bem claro, que prefere o Manjiro!- afirmo.
- Eita!- diz uma menina- briga de irmãos.
Draken resmunga baixo e me levanto.
- Já que os bombinhos estam sem vergonha de esconder. Porque não deixamos eles juntos?.
Olho pra Senju e a mesma,força um sorriso sem jeito.
- Temos casal assumido na sala!- diz uma menina- Mikey, resolveu ter juízo na vida.
- Toma conta dela Mikey!- rosna um garoto- a Senju é muito mulher pra tu.
- casal! Casal! Casal! Casal! Casal- a sala começa a grita.
Mikey fica vermelho. Eu faço mínima ideia, se é por raiva ou vergonha.
Me levanto e a Senju faz o mesmo, ela fica no meu lugar.
- Suyane- diz a professora- eu sei, que não quer ficar do lado do Mikey. Irei te colocar com um aluno novo, já que a Senju vai ficar com o Mikey.
- Ele vai vim amanhã- diz a diretora.
- você senta na outra carteira.
- Ela vai continuar no lado do Mikey- diz uma menina.
- Não em dupla. Ela falou que queria trocar de dupla e não sair de perto do seus amigos.
- Faz sentindo - diz um garoto.
- Senju e Mikey, se comportem seus safadinhos- diz a diretora- jovens.
Fico no meu lugar e recebo um regato.
" preciso conversar contigo, me encontra atrás do pátio, antes de ir embora ".
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