Pedido não esperado e a Carta
POV SANA
Hoje eu e a Momo tínhamos que conversar com a Dahyun pra descobrir se por um acaso ela aceitaria ter uma marca de nós duas em seu pescoço, ser totalmente e completamente nossa de corpo e alma.
- Dahyun! - Tento gritar ela mas provavelmente ela deve estar dormindo, como eu previa assim que chego no quarto ela estava com o rosto meio amassado, esfregando os olhos preguiçosamente enquanto me olha com um de seus olhos fechados.
- Bebê? - A chamo baixo, sorrindo ao ver sua carinha de sono, ela me responde com um resmungo distante. - Cadê a Momo? - Pergunto estendendo meus braços em sua direção, em um pedido mudo pra que ela venha me dar um abraço, que ela parece entender porque vem até mim enroscando seus braços ao redor da minha cintura, escondendo o rosto na curva do meu pescoço.
- Dormindo? - Ela fala com um leve tom de sarcasmo.
Com quem essa garota anda aprendendo essas coisas hein? Céus o que fizeram com o Neném tímido que chegou aqui em casa?
- Menina... onde você anda aprendendo essas coisas hein? Tu me respeita senão eu vou te dar umas palmadas nessa sua bunda linda pra parar com esse sarcasmo - Mordo sua orelha sem muita força a ouvindo rir, se contorcendo nos meus braços tentando escapar.
- Você quem me ensinou a ser debochada assim, mulher - Ela sorri pra mim, e seu sorriso é como o Sol que me aquece de dentro pra fora.
°°°
POV MOMO
Escuto Dahyun me gritar e começo a rir do jeito fofo como ela fazia as coisas ,depois de alguns minutos vejo ela entrar no quarto descabelada de tanto gritar e assim descemos nós duas,eu tava com o rosto meio amassado e com um bico chateado, poxa poderiam ter me acordado com beijos mas gritos... me acordaram no pior momento possível.
- O que que foi...cacete ??? - Pergunto me sentando no sofá, jogando as pernas pro ar e as apoiando na mesinha de centro, recebendo um olhar reprovador da Minatozaki.. tiro os pés rápido senão é provável dela me matar só com um olhar.
- Senta ai,Nós precisamos conversar sobre... aquele assunto - Olho pra ela pegando minha mão, e coloca encima da sua perna, ela da ênfase na palavra "aquele" fazendo uma lâmpada se acender no meu cérebro.
Merda quase me esqueci.
- Eu já tô sentado tá vendo não minha querido? -;respondi fazendo uma careta pra descontrair o clima pesado que estava ficando mas acabei deixando um pouco do meu mau humor transparecer.
- Eita que ela tá revoltado ela - Sana aponta pra mim e eu lhe mostra o dedo do meio em resposta.
- Quer o que? Você me acordou caramba, aos berros seus desumildes sem coração - Respondo um pouco irritada.
- O que você queria dizer Sannie? - Dahyun pergunta olhando para nós duas.
- Ah....eu - A repreendi com o olhar assim que deu pra perceber que ela não ia colocar um “Nós” nessa frase, ela se ajoelha e me puxa junto com ela mas meu joelho da um estralo tão grande que eu acho que quebrou - No caso nós...queríamos saber se você Kim Dahyun, quer ser marcada por nós duas?? - Sana pergunta meio envergonhada e com medo da possível resposta aquela pergunta arriscada.
- I-isso é sério? - Pergunta ela meio assustada e envergonhada, vendo nós duas acentirmos devagar com a cabeça em uma espera torturante pela resposta que veio em seguida - Claro que eu aceito! meu Deus!
Dahyun começa a lacrimejar e suas mãos tremem assim como seu coração se enche de alegria.
- Aceita mesmo? - Foi a minha vez de perguntar desacreditada naquilo que estava rolando agora.
- SIM - A ômega levanta com agilidade e se joga encima de mim e de Sana, fazendo nós três cairmos na risada, e no chão também. Tudo estava bem até que a MALDITA campainha resolveu tocar, MALDITO SEJA O CORREIO QUE APARECE DO NADA PRA ATRAPALHA O MEU MOMENTO FELIZ.
- Momo, vai atender lá a porta pra mim - Sana pede enquanto ajuda Dahyun a se levantar do chão me deixando lá jogado como uma banana solta do cacho.
- Não quero - Faço careta emburrada e cruzo os braços fazendo birra pra não ir, afinal porque eu que tinha que ir atender a maldita porta?
- Vai por favor - Dahyun fala fazendo manha, ela sabe o poder que tem sobre todos nós, pra ver se eu me levanto pra abrir a porta acabo cedendo e vou abrir a porta.
Levanto emburrada, amaldiçoado até a decima geração da minha família, e vou indo atender a companhia quando eu abri a porta não tinha ninguém mas tinha uma carta no chão e o destinatário da carta era para...? Dahyun? Como assim? Agora tô curiosa ,minha alma de maria fifi está ativada com maestria.
°°°
POV DAHYUN
Assim que a Momo entra pela porta , eu olho pras mãos dela e tem uma carta,vou correndo até ela, pra saber pra quem é e o que está escrito na carta.
- Momo, pra quem é essa carta? Deixa eu ver - Ela me olha um pouco perdido sem saber o que fazer.
Ela olha pra carta depois olha pra mim, depois olha pra carta de novo e me estende a carta sem falar mais nada olho pra ela confusa... porque ela está me dando essa carta?
Pego a carta da mão dela e a abro devagar, sempre procurando seu olhar de aprovação, vendo que não tinha o remetente, tinha apenas o meu endereço, a letra da carta era bonita e começo a ler a carta.
“Se você está lendo essa carta, fique sabendo que eu te odeio sua Puta de merda, você está roubando o que é meu, mas eu vou pegar de volta o que é meu, nem que pra isso eu tenha que fazer o que fiz com os outros antes de você, tome cuidado com suas lindas alfas ômega, Sana não é o anjo que aparenta ser, e eu vou tirar ela de perto de você somente eu consigo lhe entender e ela vai voltar a ser minha, só minha.
Quando você menos esperar...eu vou te matar sua ômega de merda,ela é minha, saia de perto dela sua vadiazinha mal comida, eu sinto nojo de vocês suas nojentas, eu vou me vingar, me aguarde sua Putinha,ela nunca vai te amar saiba disso, Ela apenas ME ama,Nunca vai te amar como me amou"
Eu sou queria sair dali, alguém me tire daqui, Momo estava me olhando com um olhar assustada mas não consigo escutar sua voz, posso perceber que ela está gritando meu nome mas o som da sua voz parece tão distante. Sinto meus olhos ficarem pesados, minha cabeça dói muito acabo caindo e vendo o mundo a minha frente se distorcer e escurecer diante dos meus olhos, me entrego a dor da queda e da pressão na minha cabeça e me deixo ir pra o escuro.
°°°
Tento abrir meus olhos mais eles não me obedecem, escuto vozes ao meu redor mas não consigo identificar de quem sejam essas vozes abro os olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade a primeira coisa que eu vejo é o teto branco ... Mas o teto do meu quarto é azul...ONDE QUE EU TÔ??? Me sento rapidamente na cama, a pontada na minha cabeça me faz levar a mão ao local apertando pra aliviar um pouco a dor, olho pra os lados atordoada e acabo percebendo que estou em uma cama de hospital, as vozes que antes pareciam distantes agora parecem muito perto dessa vez eu consegui identificar que é a Momo, me desespero pra tentar levantar e ela abraçar mas ela abre a porta antes que eu consiga tirar o lençol fino muito branco de cima de mim.
- Minha pequena, o que está fazendo sentada? Deitada agora, você precisa descansar - Ela senta ao meu lado naquela cama, fazendo o espaço ficar muito pequeno entre nós , estendo os braços e me jogo encima dela a abraçando com força.
- O que aconteceu Moguri? Porque eu tô aqui? Eu quero ir pra casa...me leva pra casa - choramingo manhosa sem saber o porquê mas hospitais me trazem uma sensação horrível me fazem querer sair correndo na primeira oportunidade.
- A gente vai pra casa já já, meu amor, só estou esperando o médico assinar sua alta - Ela beija minha testa, me apertando em seus braços.
- Tá bom, então, eu quero beijo - Faço bico e a mesma morde meu biquinho com pouca força e me dá um selinho rápido. - Eu quero um beijo de verdade Moguri - puxo ela pela gola da blusa fazendo nossas bocas se juntarem, eu preciso sentir ela por perto, sentir seu calor. - Cadê o Sana? - Assim que pergunto isso, Momo parece ficar mais nervosa tentando pensar em como me explicar tudo.
- Ela estava aqui até agora neném... mas como ela parecia a mais cansada entre nós, eu mandei ela voltar pra casa e descansar um pouco e voltar só mais tarde hum? - Ela beija meu cabelo, se deitando do meu lado,me puxando pra ficar em seu peito, me arrumo melhor encima dele e agora sim posso suspirar tranquilo por saber que eu não estou sozinha.
°°°
POV SANA
Depois que levamos o Dahyun pro hospital, eu fiquei tão nervosa que a Momo me mandou ir embora, eu queria saber oque tinha escrito naquela maldita carta para ter deixado Dahyun tão mal daquele jeito .
Pego a carta que estava jogada no chão e começo a ler baixinho depois de ler a carta toda a amasso e arremesso na parede com raiva.
Quem essa vagabunda pensa que é pra ameaçar a MINHA ÔMEGA? Se ela encostar um só dedo nela, eu vou arrancar todos os dedos da mão dela, isso eu juro.
°°°
POV AUTORA
Mas o que nenhuma das alfas perceberam que em nenhum momento estavam realmente sozinhas, sempre teria alguém as observando e nesse exato momento estava sentada na frente da casa do Trisal uma mulher encapuzada sorrindo loucamente ao pensar que logo logo teria seu verdadeiro amor tirado de si ,novamente para ela.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro