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Fim de uma Provação


Ara, ara, fim do primeiro arco kkskkska
Peço desculpas adiantadas pelos infartos.
Lembrando: comentários intolerantes com a religião do Eijirou serão apagados, ok?
Bom, é aquela coisa, câncer é um negócio sério, então não relaxem.

 Os dedos trêmulos de Mirio passavam pelo pequeno rosto do bebê, em um carinho cheio de significado, tristeza e dor. 

E agora? Por quem ele iria continuar? Por quem ia se levantar e enfrentar todos os dias a falta de Tamaki? 

Durante essas semanas, ele se manteve forte, não sucumbindo à dor e indo todos os dias ficar com o filho, lhe fazendo companhia e lhe protegendo. Por Deus, era tão minúsculo e leve, e tão parecido com Tamaki, com aqueles cabelos azulados escuros, as orelhas pontudas, e o semblante calmo. 

Ao mesmo tempo em que tinha perdido alguém, ele havia ganhado outro alguém, um alguém minúsculo e choroso, mas que mudou a vida dele completamente, trazendo tanto amor com sua chegada.

E agora, iria enterrá-lo, ao lado da sepultura do pai ômega. 

Uma mão pequena e delicada tocou o braço de Mirio, fazendo ele tirar os olhos do filho e encarar Eri, que estava com uma cara tão acabada de chora quanto ele.

Em silêncio, ela abraçou o braço dele, escorando a cabeça nele e chorando, enquanto observava o bebê.

Bakugou e Eijirou estavam logo atrás, com Akihiko no colo de Bakugou e Katsuo agarrado a mão de Eijirou, olhando um pouco para a situação.

Eijirou suspirou, olhando ao longe para o amigo, agarrou mais a mão de Katsuo, e inconscientemente o puxou para mais perto, em um ato de proteção, já que seu coração se desesperava com a possibilidade de também perder uma cria.

[...]

— Você não acha que é bobagem? — Eijirou perguntou, olhando para o loiro, enquanto subiam as escadas do local, e segurava a mão de Katsuo fortemente. 

— Lógico que não, Eiji. — 

Ao longe, um templo apontava na visão deles. Não que Eijirou fosse super Xintoísta, ele acreditava nós Kamis, mas só, nunca foi agarrado às crenças e tradições, tanto que nem compartilhou com os filhos. Mas agora, em pleno desespero de perder Liz, que continuava internada em estado grave, ele pediu para ir a um dos templos para pedir algum tipo de proteção à filha.

Obviamente que Bakugou não se opôs, aceitando tranquilamente ir com ele, até porque, depois do episódio do engasgo ele se questionava sobre seu ateísmo, mas preferia não pensar muito sobre isso. 

— São muitos degraus, papai. — Katsuo resmungou. — Me carrega, pô!— 

Akihiko que estava nos ombros de Bakugou, olhou para o irmão e mostrou a língua. 

— Você é o  mais velho, tá pesado pra receber colo, seu merda. — Akihiko respondeu, e em seguida Bakugou meteu um tapa na boca dele, nada forte que machucasse, apenas um sustinho.

— A boca caralho! A gente tá em um local sagrado, não percebeu não? — Bakugou raiou.

— Você corrige ele falando outro? — Eijirou questionou.

— Eu sou o pai, meu poder é inquestionável aqui. —  Respondeu. 

— Eu ainda não tô no colo. — Katsuo disse.

— Bem vindo a fase "Eu cresci" — Eijirou respondeu brincando com o filho. — Você já tá grandinho pra ir de cavalinho.

— Olha, isso é injusto comigo! Eu sou o mais velho papai, o seu primeiro filho, o pimogeguinito!  — Eijirou riu, e se abaixou, dando espaço pra ele pular nas costas dele. Eijirou era um ômega forte e musculoso, e não era esforço nenhum levar o filho. 

— Tá bom, pimogeguinito. 

Depois de subirem todas as escadarias, eles se aproximaram de um templo vermelho, e seguiram todos os procedimentos padrões, lavaram as mãos, beberam um pouco das águas e foram para o templo. Fazia tempos que Eijirou não pisava em um templo, a última vez foi quando Katsuo nasceu, ele levou o bebê até lá, para pedir proteção e etc, mas foi só, porque depois de ter 3 filhos, um atrás do outros ele nem se lembrava disso.

A sensação era estranha para ele, como estar diante de algo poderoso e grande, e atingiu os dois. Viam pessoas rezando, fazendo promessas e até mesmo levando urnas de cinzas de entes para rezar pela alma e reencarnação deles. 

Eijirou respirou profundamente, sentindo a sensação que a anos não sentia. E naquele momento, observando todas aquelas pessoas, uma lembrança o atingiu.

" — Força. — A enfermeira dizia, enquanto observava a entrada do ruivo. 

 14 horas em trabalho de parto para trazer a caçula ao mundo. Inicialmente, era para ela nascer em uma cesariana, mas um dia antes, os médicos mudaram, dizendo que que ela se encaixou na posição certa, e que não era necessário.  E agora lá estava Eijirou, 10 centímetros e uma bebê que se recusava a passar. 

— Vamos ter que cortar mais pra ter passagem. — O médico disse. Bakugou que até o momento estava ao lado do ômega , segurando a mão dele e limpando o suor da testa olhou para o médico. 

— Vão cortar mais? — Perguntou assustado. 

— É isso ou usar o force… — O médico disse, pegando o bisturi. 

— Ah… não vão. — Eijirou se jogou para trás, se encostando na cabeceira da maca, enquanto o peito descia e subia rapidamente a procura de ar, ofegante pelo esforço requisitado pelo seu corpo. — Vão… usar force na minha bebê, e… eu consigo.. AAAAAAAAAAAAH — Gritou, se inclinando para frente novamente, fazendo mais força enquanto até às veias do pescoço começavam a pulsar.  — AAAAAAAAH, EU CO-CONSIGO 

Bakugou segurou a mão dele mais forte, sentindo o ruivo apertar com tanta força que parecia que ele estava com a individualidade ativada. 

Novamente, caiu para trás, respirando ofegante. Seus hormônios estavam no ápice, estava assustado, com medo, com ódio,  triste por não estar conseguindo fazer força o suficiente e com uma enorme vontade matar Bakugou por ele ter o engravidado novamente. 

— AAAAAAAAA, JÁ PASSARAM 15 SEGUNDOS? — Gritou, novamente fazendo força. 

Porque ela não saia? Ele estava a ponto de desmaiar de dor, e mesmo assim estava fazendo toda a força que conseguia para ela poder sair, ele estava tentando… 

— Bebêzinha… po-por favor… — Pediu chorando. 

— Ainda não passa, vamos usar o force. —

— NÃO VÃO NÃO! — Ele raiou, sua consciência podia estar distante por causa de toda dor  e dificuldade das últimas horas, mas ele não deixaria colocarem um force na filha dele. Era um aparelho para puxar o bebê pela cabeça. Eijirou pesquisou sobre aquilo, muitos bebês morriam ou saiam machucados desses processo, e isso não aconteceria com a bebê dele.

Ele era um ômega, seu corpo era feito para colocar uma vida no mundo, e ele não deixaria ninguém arrancar ela de última hora daquele modo, se ela morrer antes mesmo de nascer ele jamais se perdoaria. 

Era melhor continuar insistindo e correr o risco de ir para uma cesariana e morrer lá deixando a filha viva, do que arriscar que torcessem o pescocinho dela com aquilo.

— Eiji… — Bakugou passou o pano pela testa dele, limpando o suor. — É de silicone, não vai machucar ela. 

— Não suki! E-eu… AAAAAAAAAAAH— Bakugou apertou a mão dele, olhando para o estado dele completamente preocupado e angustiado. A bebê estava presa, não tinha como passar, uma cesárea de última hora colocaria Eijirou em risco, e ele não deixava usarem o force.  — E-eu so-sou o pai o-omega dela, eu-eu… — Engoliu o seco. — Eu tenho que conseguir colocar os meus filhotes no mundo… eu… AAAAAAAAAAAAAAAAAH

— Eiji…

— Me deixa! — Pronunciou bravo, novamente tombando para trás, esperando a próxima contração. — Eu consigo colocar ela no mundo! 

— Eiji… mas calma, é de silicone, não vai machucar nem você nem ela. — tentou convencer ele. Eijirou virou o rosto para o alfa, o olhando feio.

— EU JÁ DISSE NÃO, NÃO VÃO AAAAAAAAAAH — E novamente, ele fez força, enquanto gritava e chorava, sentindo que todas suas células iam se partir ao meio pela dor água, até se romperem e ele morrer.

Ele ia ter ela, ele não ia desistir, se ela entrou ia ter que sair.  Não importava a dor, não importava o cansaço, não importava o esforço, não importava o suor, não importava nada naquele momento, a única coisa importante agora, ela empurrar ela de uma vez para não usarem aquilo nela, e correrem o risco de machucá-la.

Determinado, ele fez toda a força que podia, sentindo que ia cair morto de tanto esforço depois daquilo tudo. Gritou, sentindo as cordas das gargantas arranharem e ameaçarem romper pela força de agonia do grito. Seu coração ia partir ao meio de tanto esforço, assim como seu corpo. 

— Tá saindo.  — A médica que estava na boca do gol, pronunciou, se preparando para pegar a criança.

— Tá vindo Eiji… ela tá vindo. — Bakugou disse sorrindo, olhando para o ruivo, todo emocionado e bobo, enquanto o ômega continuava a sentir que estava morrendo de dor, sentindo até o ar lhe faltar nos pulmões. 

Não era uma dor que ficava no em sua entrada, ela subia, passava pelo seu estômago, pelos músculos e até no seu coração, fazendo literalmente cada parte de si doer em agonia, como se estivesse sendo esmurrado por dentro.

— AAAAAAA, EU SE-SEI — Ele se engasgou, pelos espasmos da dor. — E-EU QUE TO TRA… AAAAAAAAAA, TRAZENDO ELA! — 

— Isso, isso, muito bem. — A médica disse calma.

Mas uma vez, ele caiu para trás, tentando recuperar o fôlego enquanto suava, se recuperando.

— Mais uma senhor Eijirou, — A médica disse. — É a última, ela tá quase saindo. 

— T-ta.. — Respirou fundo. — AAAAAAAAAAAAAAH — Se inclinou, sentindo todo o seu corpo tremer em dor, mas ele engoliu o seco, usando o resto de sanidade para fazer força, era a última, ele precisava colocar ela no mundo.

— NHAAAAAAAAAAAA — O choro ecoou, logo depois do ruivo cair deitado na cama de hospital novamente. Nem um segundo depois a criança foi colocada sobre o peito dele. 

Assim que sentiu o corpo miúdo, e o choro próximo, ele abraçou a criança, que ainda estava toda coberta de sangue, com a pele vermelha e manchada, a cabeça pontuda pela passagem apertada, o rosto amarrotado e enrugado, retorcido em desagrado, as mãozinhas pequenas se abrindo  e fechando, conforme ela abria os braços.

Tão linda… tão perfeita, tão única… 

Eijirou a olhou, enquanto sentia uma enfermeira colocar uma mantinha sobre ela. Com a mão segurando ela, ele acariciou a cabeça dela, com os dedos trêmulos pela emoção. Os olhos tinham a visão embaçada pelo choro emocionado. Novamente, ele era arrebatado pelo sentimento incondicional de amor paterno.

Ela chegou, a menina deles, a criança que ele aguardava ansiosamente à 9 meses, mais uma criança que enchia seu coração de amor e carinho. 

— Eu sei… — Disse terno, aproximando o rosto da cabeça da criança, fareijando a crianças enquanto a abraçava, a mantendo mais encolhidinha e protegida. — Eu sei amor, você saiu pra um mundo muito grande… mi-minha princesa. — Chorando, ele beijou ela, sentindo pela terceira vez, a sensação de pegar a cria no colo, de se sentir completamente soterrado sob uma onda intensa de amor, de segurar sobre seus braços uma vida tão pequena e inocente, mas tão grande e significante em sua vida. — Eu tô aqui… — Murmurou para ela, terno, a apertando um pouquinho mais no abraço, ouvindo ela parar de chorar, enquanto sentia os feromônios do pai ômega sobre si, tão carregados de amor e carinho que a confortaram.

Dor? Nossa, ele nem se lembrava mais de como era a dor, ou a sensação, isso era tão irrelevante quando se está segurando uma vida em seus braços. 

Uma mão tocou a criança, também de modo trêmulo e delicado, em um carinho gostoso para a criança.  Era Bakugou, que não estava se aguentando e chorando como uma criança, olhando encantado para a criança que se esfregava no colo do pai ômega, começando a se sentir acolhida. 

Oh, tão pequena e indefesa, acabou de sair da proteção de um útero quentinho e seguro para um mundo tão grande e vasto. 

Eijirou molhou o alfa, sorrindo emocionado para ele, enquanto acariciava a criança sobre si.

— E-eu disse que conseguia sozinho… — Murmurou, vendo Bakugou rir feliz em meio ao choro, pousando a mão sobre a cabeça da criança, se aproximando de Eijirou,  e dando um selinho nele, de modo carinhoso e terno, enquanto passava a mão pela recém nascida, fazendo carinho nela. 

A bebê murmurou, se sentindo um pouco mais confortável por estar coberta, impedindo o frio de chegar até sua pele sensível, sentindo os braços do pai ômega a abraçarem e a deixarem contida e protegida, além dos feromônios que lhe eram familiares. 

Depois do selinho, Bakugou aproximou seu rosto do dela, a farejando e dando um beijinho na testa. A enfermeira tinha limpado ela parcialmente enquanto os dois se olhavam e davam os selinhos, então o rosto dela não tinha mais sangue, assim como os bracinhos e as costas. 

— Bem vinda princesa… — Ele disse baixinho, de modo terno e emocionado, enquanto seu nariz encostava no pequeno e achatado dela, em um gesto de carinho e ternura, que fez ela abrir um pouco os olhinhos que ainda se mantinham fechados.

Eijirou soltou um sorriso em meio ao choro, levando a mão aos cabelos do alfa e acariciando, enquanto o alfa continuava a esfregar seu nariz no rostinho dela e a dizer palavras doces e carinhosas para a criança, dando a ela as boas vindas ao mundo e falando o quanto a amava e como iria protegê-la de tudo. Bakugou estava transbordando de amor, assim como nas duas últimas vezes.

Não dá pra explicar, cada filho é cada filho, cada parto é cada parto. No de Katsuo, Bakugou se via mais ansioso e temeroso, por ser o primeiro bebê. Assim que o bebê nasceu, o alfa mal deixou o bebê ficar com Eijirou, já todo empolgado o pegando no colo, para protegê-lo e fareja-lo, ansioso por conhecer o filhote, sentindo que iria explodir de amor. Ele pegou o bebê, o abraçou, rosnou para os enfermeiros que se aproximaram, e andou quase em câmera lenta por ter medo de deixar o bebê cair.

No de Akihiko, que foi a única gravidez planejada, ele não estava lá, porém se manteve mais calmo depois que chegou e viu que ambos estavam bem. A sensação de amor foi a mesma do primeiro filho, intensa e calorosa, a diferença, foi que ao invés de ter a sensação que estava colocando uma vida no mundo para começar a formar uma família com  Eijirou, agora estava trazendo uma vida ao mundo para ser o caçula de uma família, e completá-la. 

E agora, segurando a caçula em seus braços, enquanto os médicos literalmente costuravam Eijirou, ele sentia a sensação de novamente ter trago uma vida ao mundo, não para começar uma família, não para terminá-la, mas de ter trago uma vida ao mundo para amalá. Katsuki foi o primeiro, o deixando ansioso, Akihiko o segundo que veio para completar e terminar a família, e agora veio a menina que apenas veio sem querer para trazer ainda mais amor para eles. 

— Você saiu rasgando o seu papai todo, né? — Ele disse para ela, enquanto a segurava de frente ao rosto. Como era o terceiro bebê, ele não estava apavorado, estava calmo e sereno, confiante do modo em que segurava ela. 

Eijirou o olhou da maca, rindo um pouco. Estava com anestesia na parte de baixo, para os médicos costurarem tudo o que tinham cortado para deixar a menina sair. Bakugou estava de pé, balançando ela suavemente.

— Senhor Bakugou… — A enfermeira de aproximou. — Precisamos terminar de limpar ela e fazer os primeiros exames para ver se está tudo bem. — A enfermeira sorriu, carinhosa e atenciosa. 

— Suki… não sai do lado dela. — Eijirou disse, já que ele ainda ficaria ali sendo costurado e o loiro iria junto com a recém nascida para os exames serem feitos. 

— Eu não vou. — ele se abaixou, beijando a testa, já limpa, de Kirishima, enquanto o ruivo aproveitou para tocar delicadamente a cabeça da bebê, acariciando. "

A agonia daquelas horas em trabalho de parto não pareciam nada, visto da agonia que ele sentia enquanto pedia a algum kami que protegesse a filha da morte que a assolava. Não queria pensar que os mesmos dedos que um dia a receberam e a deram as boas vindas ao mundo iriam se despedir dela em algum momento.

Katsuo e Akihiko estavam com Bakugou, um de cada lado, segurando a mão do pai.

— Papa, tem parquinho ali, quero brincar

 — Akihiko apontou, ele sabia que o pai estava ali para rezar pra irmã, mas estava chato ficar esperando, e tinha um parquinho ali, porque não ir brincar? 

— Pode sim, vamos lá. — Bakugou disse, crianças não entendem algumas situações, então era melhor apenas permitir. 

— Quero ficar com o papai. — Katsuo disse. — Vai atrapalhar ele se eu ficar lá? — Ele perguntou. Bakugou sorriu e afagou os cabelos dele. 

— Ele vai gostar de ter você lá. — Ele disse, e a criança foi até o pai ômega. 

Katsuo viu as outras pessoas com urnas, ele sabia que aquilo era pô de gente que morreu, e se arrepiava com isso. Ele se aproximou do pai que estava ajoelhado perante uma imagem de Amaterasu, a Deusa que originou tudo. 

Em silêncio, Katsuki se ajoelhou ao lado de Eijirou, e com todo o respeito do mundo ele olhou a estátua de uns 50 metros e segurou a mão do pai ômega, delicadamente. 

Eijirou o olhou, percebendo só agora a presença dele. Segurou de novo a mão da criança, sem parar o que estava fazendo. 

[...]

— Papai… — As duas crianças apareceram na porta do banheiro do quarto do casal Kiribaku.  Eijirou estava escovando os dentes, e olhou para os dois através do espelho. 

— A gente quer dormi com você. — Katsuo disse. 

Bakugou estava no hospital, com a filha e o ruivo ficou em casa com os filhos. Bakugou ligou alguns momentos antes para Eijirou, dizendo que Liz tinha tido uma leve melhora, mas que infelizmente ainda estava no pós cirúrgico, em estado sensível. 

Ele cuspiu a pasta de dente. 

— Claro que podem. — Ele disse, vendo as crianças correrem e pularem na cama dele e de Katsuki.

O coração se apertou, era o dia de conversar seriamente com eles. Adiaram essa conversa o máximo que puderam, até porque Liz não estava entre a vida e a morte antes, mas agora o risco era real, e ele precisava conversar sobre isso com os dois.

Eles precisavam estar prontos para qualquer coisa. 

Terminou de escovar os dentes, e  caminhou para a cama. 

— Meninos, sentem na cama, quero conversar com vocês. — Ele disse, e ambos obedeceram, parando de estapear um ao outro e se comportaram. 

Eijirou se aproximou e se sentou, escorando as costas na cabeceira da cama. As duas crianças foram cada uma para um lado, se escorando no pai ômega. 

— A gente tem que conversar sobre a irmã de vocês… —  Pronunciou, abraçando cada um de um lado. 

— Ela vai voltar pra casa hoje? — Akihiko perguntou animado, com os olhinhos brilhando. Eijirou sentiu uma facada em seu peito, pois ia ter que jogar um balde de água nos dois.

— Não… e talvez a irmã de vocês não volte nunca pra casa. — 

— Ela não pode morar no hospital papai! — Katsuo disse. — Ela tem que morar com a gente, papai! 

Eijirou respirou fundo, ia ter que ser mais direto, e acabar com aquilo logo. Mas droga, não queria ter que ensinar a eles tão cedo a realidade da situação, mas era necessário preparar eles para qualquer coisa.

— A Liz… ela tá muito dodói como vocês sabem. — A voz falhou, e choro começou.

— Papai… — Akihiko disse, olhando preocupado para o ruivo. — Não chora, a Liz vai meiora. —  Ele disse preocupado. 

— Então… — Enxugou as lágrimas. — pode ser, que a Liz não… melhore. — Os dois o olharam, assustados. — O-o bebê do tio Mirio não melhorou e…

— A-a Liz vai morrer? — Katsuo perguntou magoado.

Eijirou respirou fundo novamente, tentando engolir a própria dor para consolar os dois.

— Ta-talvez… mas olha, isso não é tão ruim, a Liz tá passando m-muito mal… ela tá sofrendo, e-e se ela morrer… ela só vai virar estrelinha, e vai ficar num lugar bonito…

— Mas ela vai ficar longe da gente! — Katsuo protestou choroso. — Não papai, eu não deixo! O papa mentiu pra mim, ele disse que a Liz era Bakugou e ia melhorar! —  Raiou, enquanto saia correndo da cama,

— Kats… — Eijirou disse, vendo o filho se afastar correndo. Aí se levantar para ir atrás do filho, mas Akihiko o agarrou chorando, escondendo o rosto na barriga dele.  — Calma Aki. — Disse abraçando o moreno, e o pegando no colo, abracdno a criança.

— Tá-ta mentindo, não tá? — Ele perguntou.

Eijirou acariciou as costas dele, se levantando para ir atrás do mais velho.

— Não neném, mas… — 

O celular tocou, ele olhou, pensando que poderia ser Katsuki com alguma informação sobre a filha, e bingo, era o loiro. Preocupado, ele se abaixou e pegou o telefone. Engoliu o seco, antes de atender.

— Suki?

— Eiji… a… a-a Liz. — A voz era chorosa e fez Eijirou parar duro de medo no mesmo instante. — E-ela… melhorou, e-ela tá bem Eiji. 



•••••••••
Eu agr dps de ter dado um susto em vcs:

(Amei usar reações de desenhos, acho que talvez vire algo frequente, olha só)

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