Afundar
Mais uma segunda, mais um capítulo pra matar vcs do coração heheh
╮(. ❛ ᴗ ❛.)╭
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Mina desviou de um soco que vinha em sua direção. Assim que saíram da festa de batizado foram atacadas por vilões, na verdade a liga de vilões. Não sabia o que eles queriam ou porque estavam ali.
-Você vai abrir a poha da boca pra gente. - Ouviu Toga dizer enquanto tentava cortar Uraraka. - Onde tá guardado as economias do Ground Zero? Em? Em?
-Como caralhos ela vai saber?- Mina questionou não percebendo o momento em que o suco de Dabi a atingiu. Os vilões tinham interditado uma rua e feito reféns, e algumas bombas estavam explodindo. Ninguém entendeu ao certo o que eles queriam
Porém, eles queriam nada mais nada menos do que o dinheiro que viram Ground Zero colocando em uma poupança. Obviamente sabiam a identidade do loiro, não sabiam onde ele morava nem onde os filhos estudavam, o que dificultava um sequestro. Então, deveriam chamar a atenção e depois ir atrás. Estavam planejando algo grande, e grana era o que necessitavam. E consideramos que, o dinheiro não parecia ser pouco. E realmente não era, Katsuki estava pegando o dinheiro de uma viagem, e até mesmo de seu seguro de vida para juntar e pagar um hospital suíço para Liz ou de outro país caso ela ficasse entre a vida e a morte.
Por isso ele estava depositando tanto dinheiro, estava deixando tudo preparado caso precisassem de um tratamento no exterior, o que provavelmente não seria necessário, já que os hospitais do Japão são um dos melhores, mas mesmo assim ele preferiu garantir, e tirar dinheiro de várias coisas, vendendo até mesmo coisa pessoais de outro que tinha, como medalhas de ouro que ele tinha e sua coleção de tênis de marca.
Antes que Dabi pudesse atacar Mina mais uma vez, uma mão o segurou. Ele se virou vendo Shigaraki.
-Isso é perda de tempo, achamos eles.- Disse puxando Dabi.
[......]
O carro bateu na água com força, fazendo os três que estavam sem cinto irem até o teto. Akihiko não sentiu nada por estar completamente abraçado em torno Eijirou. Esse que como estava endurecido não sentiu nada também. O ruivo na mesma para olhou pro filho averiguando se ele estava bem.
Bakugou não teve a mesma sorte, estava completamente desprotegido e a cabeça bateu com força no teto, fazendo o sangue sair entre a água do mar.
O carro começou a afundar na água, com a parte do motorista afundando primeiro, obrigando assim Bakugou a se apressar em puxar o oxigênio, mesmos eu estivesse sonso e sem forças pela cabeça.
Eijirou de desendureceu e agarrou o filho contra si. Esse que estava desesperado observando tudo. E fechou os olhos desesperado assim que a água chegou até ele. As mãozinhas se agarram a Eijirou em um completo desespero e medo. O ruivo segurou bem o filho, e com os olhos abertos começou a chutar a porta do carro, tentando abrir ela, o que não ocorreu.
Não daria pra passar com o filho pela janela, e o sal do mar já estava fazendo seus olhos arderem intensamente e conforme o carro ia afundando mais e mais, tornando a luz solar cada vez mais distante, fazendo o ruivo se desesperar mais.
Eijirou soltou o filho e rapidamente nadou para fora do carro através da janela aberta. E assim que saiu pegou o braço do filho e o puxou. Esse que estava desesperado se debatendo a procura do pai. E se agarrou a ele com todas suas forças assim que o sentiu. Akihiko tentava abrir os olhos de vez em quando, mas o sal do mar não o permitia.
Eijirou olhou e viu Bakugou tentando sair pela janela, de um jeito meio molenga e desorientado. Viu também o sangue na cabeça dele. Mas mesmo assim começou a nadar rumo a superfície com o filho enquanto o carro afundava mais com o loiro lá dentro.
-Aaa! - Akihiko Exclamou puxando o ar assim que chegaram a superfície. Eijirou olhou em volta vendo uma pedra e rapidamente nadou até lá. Tinha que voltar pra buscar Katsuki. - CADÊ O PAPA?- Akihiko
perguntou chorando. Eijirou tratou de o colocar na pedra.
-Não saia daqui mesmo que eu demore. Eu vou buscar seu pai. - Disse antes de mergulhar novamente e nadar o mais rápido possível.
Dentro do mar Katsuki tentava sair. Mas sua mente estava confusa e embaralhada, sua cabeça doía como o inferno e os movimentos iam acabando aos poucos. Seu pé estava preso dentro do carro. Ele olhava ao longe para a luz do sol que ficava cada vez mais distante. Tentou uma última vez retirar o pé e nadar mas nada.
Akihiko olhou desesperado para o mar tentando achar os pais. Faziam só 15 segundo mas para ele parecia uma eternidade. Estava tremendo e chorando de medo, supondo que que alguma baleia tinha engolido os dois. Se encolheu chorando e tremendo. Se ele não tivesse concordando com Katsuo os pais não estariam mortos agora.
Estava tão assustado, estava com frio, com a cabecinha doendo pelo susto, olhos ardendo pelo sal do mar, e pulmão doendo e ardendo, tanto pela falta de ar naqueles momentos como pela água que entrou.
Dentro do mar Katsuki sentiu o leve toque de uma mão na sua o puxando para cima. Abriu o os olhos vendo o borrão que era Eijirou. O peito estava ardendo, pedindo pro oxigênio, a cabeça doía como o inferno e o resto do corpo parecia mole.
A o mão puxou, sem sucesso. O pé estava agarrado ao banco, não tinha como. Dessa vez Eijirou segurou mais firmemente o braço do marido e o puxou com força, novamente sem resultado. Estava ficando angustiado já. Tinha que salvar o loiro daquela situação. Puxou, puxou, puxou e puxou, mas nada. Nadou mais pra perto tentando puxar o loiro pelo troco. Seu pulmão estava doendo precisando de ar já.
O loiro então sentiu que não tinha mais forças pra continuar acordado, a dor na cabeça o impedia de se mover, e o pulmão estava sem ar já. Então soltou o restante de ar que tinha puxado e desmaiou.
Eijirou o olhou desesperado e o puxou mais uma vez. Nada. Além disso eles continuavam afundar ficar cada vez mais longe da superfície. Se endureceu e com toda força do mundo puxou Katsuki, fazendo assim o pé do loiro quebrar e se soltar do banco. Assim que retirou Bakugou do carro ele se pôs a bater os pés e tentar a todo custo trazer o loiro para a superfície.
Estavam a uns 10 metros de profundidade, o que só tornava a tarefa de carregar um alfa mais pesado do que se difícil e árdua. Mas não desistiu, e segundos depois alcançou a superfície respirando fundo o oxigênio que chegou até suas narinas.
Olhou em volta e viu a pedra onde Akihiko estava, tratou de nadar até lá
-KIRISHIMA! BAKUGOU! - Ouviu mina berrar de cima do precipício.
-TIA MINAAAAAAAA- Akihiko gritou desesperado. A rosada o olhou pra baixo se desesperando ao ver Eijirou nadar trazendo Katsuki que sangrava.
-KIRI! AGUENTA AÍ! JÁ ESTAMOS INDO! - Gritou e saiu correndo indo chamar ajuda.
Eijirou então carregou Katsuki na maior dificuldade do mundo até a rocha, empurrando ele para cima da rocha. Akihiko tratou de apressar se ajudar a botar o pai ali.
[...]
Os olhos vermelhos se abriram com certa dificuldade. Tudo parecia turvo e estranho para o loiro. Sentiu uma pontada na cabeça, doendo mais que tudo. Soltou um palavrão baixinho pela dor.
-PAPA!- As três crianças gritaram indo se aproximar dele, sendo barradas pelo ruivo.
- Esperem, não podem pular em cima dele ainda, ele tá dodói. - Disse com a voz meiga que fez as crianças concordarem. Akihiko já estava com os pontos no queixo e fisicamente bem. O problema agora era o psicológico dele que estava sentindo medo de qualquer poça de água. Além de não estar desgrudando dos pais e chorando na hora de dormir.
Liz estava com o cabelo raspado já e usando a bandana rosa que cobria a carequinha. Continuava a mesma princesa linda de sempre, mesmo que estivesse recebendo olhares por isso.
E por fim Katsuo estava mais manhoso que o normal, se culpando por toda a situação. Eijirou conversou e disse que estava tudo bem, que todos estavam bem que o pai alfa não corria nenhum risco, mas ainda sim o pequeno continuou triste.
-On..onde ca-caralho..eu tô?- Bakugou questionou. Eijirou o olhou e se sentou na beirada da cama passando a mão delicadamente pelo rosto dele.
-Você é bem doido sabia? Eu quase morri do coração. - Disse em tom emocionado...O céus! Estava tão feliz de Katsuki estar vivo! Tinha ficado com tanto medo de não dar mais tempo de o salvar. Aquele idiota quase encheu o pulmão de água.
Eijirou não segurou as lágrimas enquanto acariciava o rosto alheio, chorando como uma criança quando recebe um presente.
-Cadê..o-o..Aki? E-le tá bem? Vo..você tá bem..ca-cabelo de merda?-
-A gente tá bem sim..graças a você seu cabeça dura..- Riu enquanto chorava. Bakugou o olhou aliviado e sorriu para o ômega. Levantou o braço e levou a mão até o rosto do outro, acariciando o rosto do ômega do mesmo modo que estava sendo acariciado. Eijirou fechou os olhos apreciando o carinho e ronronando satisfeito.
-Desculpa te assustar Eiji..- Pediu com a voz repleta de carinho. Não se importavam de demonstrar isso na frente dos filhos, na verdade era até bom eles verem como um relacionamento saudável funciona.
-Já pode abraçar ou tá difícil?- Katsuo perguntou fazendo os dois se separarem e olharem pras crianças.
- Um do cada vez..- Eijirou disse enxugando as lágrimas.
-Eu sou o mais velho, sai!- Katsuo disse indo em direção ao pai e o abraçando com cuidado. -Diculpa velhote..- Pediu começando a chorar. - Katisuki levou a mão até a cabeça do menor, a acariciando.
-Não tem porque me pedir desculpas, nada disso é culpa sua, a liga dos vilões que fez isso, não você pirralho. - O menino o olhou fungando o nariz.
-Verdade?-
-Verdade, a única pessoa pra quem você deve desculpas é pro Aki, ele que se machucou. -
-Eu já pedi papai, foi sem querer, eu juro! Eu só não queria que a Liz ficasse careca.- Katsuki o olhou.
-Eiji..me ajuda a sentar?- Pediu e o ômega imediatamente o segurou e o ajudou a se sentar e escorar na cama do hospital. - Vem cá todos três. - Eles obedeceram e se sentaram próximo a ele. Katsuo e Liz se sentaram no colo, tomando cuidado pra não encostar no pé, tinham sido avisados que estava quebrado. E Akihiko se sentou no colo de Eijirou que estava ao lado de Katsuki.
-A gente não queria ter cortado o cabelo da Liz, foram os médicos que mandaram. Vocês sabem que nós jamais fariamos algo de ruim, pra qualquer um dos três.
-Mas papa...- Liz chamou com os olhinhos enxendo de lágrimas. - Nenhuma ota menina da minha escola ficou careca quando ficou dodói...
-Eu sei princesa, é que é um pouquinho pior do que uma gripe. E...você continua sendo uma princesinha de qualquer jeito.-
-Nunca vi nenhuma princesa da Disney careca...- Ela rebateu.
-Mas papa...não entendo. O dodói dela era piolho radioativo? Pa ter que cortar o cabelo?- Katsuo perguntou.
-Não filho.. é que..lembra que a gente tem que ir no médico sempre com ela fazer tratamento? Então, esse tratamento ajuda ela a melhorar, mas faz o cabelo cair, então pra não atrapalhar nem nada tem que raspar, só isso. -
-A gente não vai precisa não né papai?- Akihiko perguntou e o loiro ascenou um não.
-Mas agora vamos parar de falar nisso né? É irrelevante. - Ele disse abraçando o menor em seu colo.
Ficaram alguns momentos com as crianças em volta do loiro, perguntando se ele estava bem mesmo e se não tava machucando. Após a comoção dos três eles dormiram no colo de Katsuki com o loiro fazendo carinho neles.
-O que aconteceu depois que me tirou da água?- Perguntou pro ruivo que estava escorado no ombro dele.
-A mina e Uraraka apareceram, eu te coloquei em uma pedra que tinha lá, um barco tirou a gente logo em seguida e começou a cuidado de você e do Akihiko. Nós trouxeram pro hospital, deram os pontos no Akihiko e o passaram em uma piscicologa especializada em pós trauma. Umas 5 horas depois o Denki e a Jirou trouxeram os dois e agora você acordou.- Explicou.
-Descobriram o que a liga de vilões queria com a gente?-
-Aparentemente iam fazer o Aki de refém pra você entregar o dinheiro que tava guardando na conta bancária, e provavelmente iam tentar matar nós dois depois. - Katsuki respirou fundo.
-Merda, eles sabem o rosto do Aki?-
-Provavelmente não já que só viram que tinha uma criança no carro, mas ainda sim, é melhor nós usarmos disfarces melhores nas ruas. -
-Já imaginou se aqueles putos descobrem a situação da Eliz?- Eijirou suspirou.
-Não vão, vamos esconder eles mais do que já escondemos. - Ele disse escorando os três filhos que dormiam amontoados. Liz com um perna em cima de Akihiko, Akihiko com a cabeça na barriga de Katsuo e Katsuki com a mão na cara do irmão.
Aquelas era as três joias mais preciosas de sua vida. Não poderia se imaginar sem nenhuma delas.
-Biribinha...- A voz de Mina soou entrando no quarto.-Você deu um puta susto na gente. Tu tacou um carro dentro do mar Bakugou!
-Se eu tivesse que parar a droga do carro tinha chances deles conseguirem mirar na cabeça de um de nós três. Usa a cabeça alien dos infernos.
-Heeey! Educação Biribinha! Eu trouxe chocolate pra você, mal agradecido. -
-De qual marca?
-Da tua preferida caralho. - Disse entregando. Bakugou olhou e sorriu.
-Até que você sabe ser menos irritante alien dos infernos.
-Denada. - Ela riu. -Afinal..foi culpa minha isso. Eu deveria ter segurado eles assim que percebi que estavam indo atrás de vocês..mas...eu não consegui, eu fiquei paralisada no chão...como se alguém estivesse me controlando...-
-Acha que...-
-Temos mais um integrante para combater na liga de vilões. -
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