🌻 - Tulipa
🌻 Hey My Flowers 🌻
BEM VINDAS AO ÚLTIMO CAP
DE
NOSSA ESSÊNCIA.
🌻🌻
Não deixem de curtir o Cap
&
Obrigada por ter chego até aqui
🌻🌻
Boa leitura
Tulipa a flor do amor, prosperidade e esperança
"As vezes achamos que chegamos ao fundo do poço, quando na verdade ao cavar, podemos achar água e com ela a esperança. Nada é ruim para sempre! Uma hora a tempestade acaba, assim como a tristeza vai embora. A vida não passa de ciclos e é preciso prosperar e acreditar que conseguirá sobreviver ao máximo delas. Tenha fé em si mesmo."
🌻🌻
- Não precisem se preocupar, nós vamos ficar bem. - e o meu amigo olha para os pais que assentem, ambos aparentemente felizes.
É. Hoje era dia do Yoon partir para Londres e terrivelmente já sentia a sua falta.
- E o Tae? Pelo jeito ele não reagiu bem ao término, não é?
Todos estávamos no aeroporto para vê-lo e nos despedirmos dele, no entanto tanto o Tae quanto o seu irmão ainda não haviam dado sinal de vida. E ainda mais, depois do término após a festa; com certeza contribuiu nisso. O Yoon nos disse que ambos conversaram bastante sobre a obsessão que tinham em querer consertar seus erros estando juntos, sendo que a vida já os havia mudado. E cá estamos dias depois sem o Taehyung.
- Ele vai ficar bem, talvez melhor do que antes.
- Não tem medo dele voltar a se drogar? - o Jimin diz ao se aproximar junto dos outros hyungs. Mas o nosso amigo nega aparentemente bem certo da sua resposta.
- O Woo cuidará dele, tenho certeza.
O Hobi logo o envolveu em seus braços e o meu amigo fez uma cara de quem não estava gostando, mas sabíamos que era fachada.
- Filho... - diz o seu pai chamando atenção. - Se despeça, precisamos embarcar.
O Jimin logo fora em direção aos tios, se despedindo deles, enquanto tanto eu, quanto o Jin e o Nam cobríamos nosso amigo de abraços e chamegos que ele odiava. Juro que é estranho pensar em não tê-lo por perto. Quem seria o nosso polo negativo? A nossa Alex? Eu iria sentir muita falta dele, nunca imaginei que o teria como um dos meus melhores amigos, mas agora dói vê-lo ir, mas ainda há uma parte em mim extremamente contente e orgulhosa em saber que ele irá ser o que quiser junto de sua família.
Quando finalmente o deixamos, ele acenou e tornou a se aproximar dos pais, mas um grito que ecoou o fez parar.
- YOOONGII, ESPERA!
Todos olhamos para o foco da voz e lá vinha um Kim Taehyung correndo em sua direção, acompanhado do Woo. O mesmo assim que se aproximou o suficiente do nosso amigo tornou a envolvê-lo em seus braços e soluços logo se tornaram audíveis.
- E-eu tentei, mas precisava o ver mais uma vez. Você estava certo sobre tudo, só demorou um pouco para que eu percebesse. - ele apertou ainda mais o Yoon e logo se afastou de vez. - Obrigado por tudo e saiba que sempre lhe amarei como meu amigo.
- Eu também Tae e espero voltar...- ele encarou o Woo logo ali perto e sorriu. - e saber que se permitiu viver bem.
O que ele quis dizer com isso?
Espera.
O EunWoo gosta do Tae?
Meu Deus!
O mais novo por fim deu um sorriso cumplice ao nosso amigo, sem que o Tae visse e também logo o abraçou rápido.
- Agora realmente preciso ir... mas sempre virei os ver. Não se livrarão de mim tão fácil assim.
🌻🌻
E algumas semanas passaram desde que o Yoon havia ido, e mesmo que nos comunicávamos todo dia, a cada segundo em nosso grupo. Ainda assim saber que está longe me deixa com saudade.
- Amor?
- Ah... Oi Jiminie... estava distraído.
- Percebi. - diz rindo e se aproximando de mim, o mesmo beija a minha bochecha e volta a me encarar. - Vamos? O seu pai está nos esperando.
Assinto entrando no seu carro transformes e rapidamente ele arranca com o mesmo. Pensar em voltar a Busan depois da última vez, confesso que me deixa um tanto nervoso. Afinal, foi lá que descobri ser meio irmão do meu namorado e de maneira síncrona meu pai começou a agir de maneira estranha conosco. Realmente espero que dê tudo certo, acho que não aguentaria saber mais alguma notícia impactante sem pirar ainda mais do que naquela vez.
O Jimin ao meu lado estava animado, enquanto cantava junto da rádio e poxa, ele é tão perfeito que nem mesmo sabendo da nossa ligação sanguínea, cogitei em o deixar. Eu o amo e nada mudará isso. Por alguns segundos me perco lhe encarando e o mesmo sorri ladino ao perceber.
- Se continuar me encarando assim Kook, terei que parar o carro e lhe foder.
Como ele conseguia ser tão direto sempre?
Sinto as minhas bochechas queimarem, porque ora, não seria uma má ideia ter uma rapidinha no carro e volto a lhe encarar enquanto o mesmo tenta manter a sua atenção na estrada. Ainda era cedo e o tráfego estava tranquilo, o que facilitava o Jimin de vez em quando me encarar.
- Ok, já deu.
O carro saiu de maneira brusca da pista e logo estava a frear em meio aos matos.
- Ji...
- Achou mesmo que eu não pararia?
Realmente eu não achei que faria isso.
- Vem Kook... - e o mesmo mordeu os lábios ao que apertou o próprio membro sobre a calça. - Eu te quero amor.
Ainda era desconcertante ouvir o Jimin expressar tanto desejo assim por mim, ainda que eu também sentisse o mesmo por si. O seu olhar me incentivava e não dava para negar o quanto assim como ele, queria o sentir. Rapidamente soltei o cinto e tentei ainda que de maneira nada discreta, mudar de lugar e sentar sobre as suas coxas fartas. O seu membro já estava despertando e assim que atritei nossos corpos, o mesmo gemeu.
- É só uma rapidinha amor, não é pra me tirar toda a sanidade. - diz sobre os meus lábios.
- Então precisamos andar logo com isso.
O mesmo assentiu e logo me voluntariei para descer o zíper da sua calça, não demorando muito para a minha mão adentrar a sua cueca e tirar o seu pau do aperto.
- Aghr... Jk, como pode me deixar tão louco só por tocar nele?
As suas mãos agarram minhas nádegas e as apertaram firmes, diferente dele, eu estava de calça moletom, o que facilitou do loiro conseguir tirá-la.
- E se alguém ver? - esboço preocupado, mas não verdadeiramente ligando para isso.
- Sabe que eu ficaria com ainda mais tesão né?
- Você não presta Jimin... - e rio de sua cara safada.
- Realmente eu não presto. - e um selar me é dado. - Vai amor, quica no meu pau...
- É para já!
🌻🌻
O dia depois de uma transa dentro do carro, se tornou ainda mais radiante e acho até que estou vendo unicórnios. O Jimin cantava de maneira ilustre, com um sorriso nos lábios e os óculos escuros prestando atenção nas ruas de Busan. Mesmo que tudo fosse aparentemente conhecido pela a minha pessoa, ainda assim, um frio estava a percorrer a minha espinha e sem que quisesse, flashs do acontecimento anterior quando estive aqui, de certo modo me incomodavam e deixava uma insegurança pairando sobre mim.
- Será que algo vai acontecer de novo? Sei lá, quando estivemos aqui pela a primeira meu pai sumiu e da outra vez, descobri que você é meu meio irmão...
- Eu entendo a sua preocupação meu amor, mas nada de ruim vai acontecer, tá bom?
Assinto ainda incerto e logo o carro é freado em frente a minha casa, onde já posso ver a figura sorridente do meu pai, que de certo modo acalentou o meu coração. Ah que saudades dele. Saio o mais rápido que posso e corro em sua direção, logo tendo os seus braços envolvendo o meu corpo.
E não demorou para o Senhor Ney se pronunciar.
- Hmm... cheiro de sexo. - diz fungando em mim.
- QUÊ? - e me afasto, vendo o Jimin rindo ao meu lado.
- E aí sogrão? - o loiro cumprimentou o meu pai, que também o puxou para um abraço, fungando em si e logo esboçou.
- Com certeza é cheiro de sexo.
O Jimin riu alto e eu só queria enfiar a minha cabeça num buraco e ficar lá para sempre.
Jeon Ney era com certeza sem filtro.
- Foi gostoso... - e o Jimin suspirou sonhador. - Ah... como foi gostoso.
- Detalhes?
- Quueê? - pronuncio histérico. - Não, não... isso é muito para o meu psicológico. - Seguro o seu braço e saio puxando para dentro do quintal, bem longe de Park Jimin e a sua língua de fofoqueira.
- Já te disseram que você é chato Jungkook? - resmungou Ney, parecendo uma criança birrenta.
- Eu sempre o falo isso sogrinho.
Meu Deus! Esses dois me odeiam, só pode.
Vencido de tentar manter a minha integridade, decido por fim ir a procura da minha velha, esta que eu sabia que também estava a nos esperar.
- Wow que cheiro bom vó? - Sorrio ao vê-la no fogão e sem ligar, a abraço por trás.
- Digo o mesmo de você querido. - e ela beijou a minha bochecha. - Cheirinho de sexo...
- Quuê? Ahh... você também? Meu deus... desisto dessa família, vou tomar banho.
Os risos ecoaram enquanto me retirava do local, sentindo as minhas orelhas arderem de tanta vergonha que estava a sentir e simplesmente me ponho a entrar no quarto o mais rápido possível.
- Eu ainda vou morrer de vergonha nessa família.
🌻🌻
Assim que saí do quarto, claro, uns bons minutos depois. Vi uma cena a qual quero poder guardá-la eternamente: O meu pai, minha avó e o Jimin, sentados no sofá enquanto riam de algo; que suponho ser eu. Mas ainda assim era algo fascinante de se ver e poder recordar.
- Jiminie, se quiser pode tomar banho... - chego já pronunciando e todos se voltam para a minha pessoa. - Ué... já tomou?
E o mesmo assentiu, tendo os cabelos molhados.
- Você se trancou naquele quarto por tanto tempo, que o pobre acabou tomando banho aqui mesmo. - meu pai diz esfregando na minha cara.
Eu nem fiquei tanto tempo assim, tenho consciência disso. No entanto, óbvio que não iria rebater pois eu sei muito bem que eles estão contra a minha pessoa. Sem refutar a palavra do mais velho, me pus a sentar ao lado do meu namorado, sentindo a nossa fragrância exalar de si e me deixando mais confortável.
Era mágico a reação que o meu corpo tinha a esse cheiro.
Tendo isso em mente, deitei minha cabeça em seu ombro e por ali fiquei, sem entender o que diziam, porém, aproveitando da sensação de ter a minha família reunida. E eu não sei em qual momento da conversa eu apaguei, mas sei que acordei já no meu quarto, com meu edredom quase me tapando por inteiro e o Jimin ao meu lado, também dormindo.
Um anjinho, mas só dormindo mesmo.
A minha mão inquieta logo se ateve a mexer em seus cabelos sedosos e com isso, tornei a juntar o meu corpo mais com o seu, até poder sentir a sua respiração mesclar com a minha. Era magnífico poder ver a obra de arte que era o meu namorado e saber mais que nunca, o quanto o meu coração batia forte por ele.
- Vai ficar me olhando assim ou vai me beijar logo? - o ouço dizer, me levando até mesmo assustar.
Ahh, como Park Jimin era astuto.
- Com certeza irei te beijar.
Num ato rápido, puxei o seu corpo menor para cima do meu e encaixei a minha boca na sua, aproveitando de todo o clima amoroso que pairava sobre nós. Assim que nossas bocas se descolaram, tendo um fio de saliva a acompanhar este rompimento, o Jimin me encarou e meus olhos se estatizaram nos seus por inúmeros segundos.
- Eu te amo... - sussurrou. - ...muito... - e ele selou nossos lábios. - ...muito!
E como era natural de qualquer ato seu, o meu sorriso logo se abriu e me senti ainda mais coisado por ele.
- Idem. - o respondo.
O final de semana diferente dos outros que passamos em Busan, havia sido extremamente mágico. Descobri ainda mais, o quanto sou apaixonado por essas pessoinhas. A minha vó nos entupia de comida e sempre após, num ato de afeto, nos deferia um selar na testa; como se fossemos ainda duas crianças. O meu pai ensinou um pouco ao genro de como colher flores e acabei por perder um Jimin para uma imensidão de girassóis dos nossos campos.
- Agora eu consigo entender o motivo de ser apaixonado por flores. - me confessou, enquanto caminhávamos em meio aos girassóis; num dia lindo e quente ao que tínhamos nossas mãos entrelaçadas e ambos sorrisos no rosto. - É tudo muito lindo e ...
- Mágico, né?
- Sim. Mágico!
A imensidão amarelada se balançava de acordo com o vento e como dois bobos, ficamos a observar. As nossas mãos, se apertaram ainda mais e naquele silêncio confortável soube que compartilhávamos do mesmo pensamento.
Estávamos no céu.
- Vamos? - o questiono enfim, vendo-o ainda petrificado com as nossas plantações.
- Precisamos mesmo?
E eu assinto.
- Sim amor, senão chegaremos bem tarde.
Assim que tornei a puxá-lo para longe das flores, percebi que o mesmo ficou um tanto cabisbaixo. Nos despedimos do meu pai e da minha avó, que nos encheram de comida para levar de volta a Seul e seguimos até o carro do Jimin. Me ofereci por fim para voltar dirigindo e o mesmo não questionou, aceitando de bom grado.
E não só o seu, mas o meu coração também apertou quando vi pelo o retrovisor a imagem do meu pai e da minha avó ficando cada vez menor.
Mas infelizmente a minha vida não era mais aqui.
- Não sente falta dessa vida Jungkook?
E por incrível que pareça a minha resposta foi negativa.
- Não me vejo mais morando aqui, se é o que quer saber.
Vi o mesmo suspirar, aparentemente mais aliviado e o encarei rapidamente.
- O que foi Jimin?
- Nada... é só que a sua família é tão boa conosco, que eu me questionei isso.
Observei a face um tanto cabisbaixa do meu namorado e logo entendi o ponto.
- Eu não vou embora de Seul... lá agora é o meu lugar. Claro que sinto falta daqui, mas não desse jeito que pensa Jimin. Agora eu sei o que é ter a minha própria vida e não abandonarei isso. E eu tenho você...
- E eu você.
🌻🌻
Desde que pus os pés em Seul, o meu objetivo era poder abrir a floricultura que tanto a minha mãe queria ter aqui. No entanto, não foi nada fácil. Houve muito percursos, muitas pedras e dificuldades... mas nada que pudesse me desanimar de sonhar com esse dia e mesmo que tenha se passado mais um mês.
Ele finalmente chegou.
Torno a carregar mais uma caixa, enquanto vejo o meu pai com um avental no corpo e uma bandeja em mãos.
- Quem quer suco? - pronunciou do seu jeito único de ser e todos logo gritaram eufóricos para receberem.
Eu tinha os melhores amigos, com certeza.
Estávamos trabalhando a todo vapor para a tão esperada inauguração e para que isso ocorresse, os hyungs vieram para ajudar. E até mesmo o Yoon havia dado um jeito de vir. O Jin e o Nam, estavam ajeitando o balcão, já o Hobi junto do meu amigo mais que estrangeiro Min Yoongi, estavam a juntar as flores de plásticos. Enquanto, o Tae e o Woo enchiam a floricultura de balões.
- Acho que essa é a última. - pronuncio ao meu namorado que arrumava alguns buquês.
- Então é isso?
E eu sorrio assentindo.
- Sim... agora está tudo certo para abrirmos.
O meu coração acelerou ainda mais e senti as minhas mãos suarem levemente. Assim que o meu pai acompanhado da minha avó caminharam até a nossa direção, já tendo consciência de que tudo estava pronto, eu sorri ainda mais; deixando até mesmo uma lágrima de felicidade escapar. O meu velho logo me abraçou e nesse meio tempo os meus olhos encontraram os do Jimin, que também sorria e me incentivava. Ney pôs a mão na maçaneta da porta de vidro e com o meu aval positivo, ele a empurrou.
Agora era real.
A floricultura da Nari, estava finalmente aberta.
🌻🌻🌻🌻🌻
OBRIGADA POR TER ACOMPANHADO NOSSA ESSÊNCIA.
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