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𓏲 . NOSE PIERCINGS . .៹♡
CAPÍTULO VINTE
─── VOCÊ NUNCA SOUBE O QUANTO EU REALMENTE GOSTE DE VOCÊ
— BRYCEEEE. — Jody chamou da cozinha. — Quer assistir The Price Is Right comigo?
— Sim, em um minuto! — ele exclamou, olhando para o telefone de forma estranha.
— O que há de errado com o seu tom? — ela perguntou, olhando ao vê-lo saindo de seu quarto. — O que há de errado com o seu rosto?
— Sam. — ele disse em resposta, abrindo a porta do apartamento para vê-la parada ali. — Samantha, o que posso fazer por você?
— Oi, docinho! — Jody chamou do sofá com um aceno.
— Oi. — ela sorriu, olhando para Bryce. — Posso pegar você emprestado por apenas, tipo, um segundo?
— Ok, mas meu tempo é muito limitado. Eu deveria estar assistindo The Price Is Right. — ele disse, saindo dos apartamentos e fechando a porta. — Veio devolver nosso hooligan?
— Ainda não. — ela caminhou em direção ao carro, inclinando-se para o lado e pegando um envelope. — Isto é para você.
— O quê? Estou recebendo correspondência para sua casa agora? — ele franziu as sobrancelhas, pegando o envelope e virando-o para mostrar o símbolo de Marte que ele ensinou a ela a pintar com spray. — Uh, oh. Alguém nos entregou por pichação?
— Apenas abra. — ela disse em aborrecimento, inclinando-se em seu carro com um sorriso.
Bryce rasgou o envelope com o dedo mindinho, tirando um cartão vermelho e abrindo-o.
O baile será maravilhoso se você for comigo?
Bryce tentou segurar um sorriso, olhando para ela com as sobrancelhas erguidas. — Você escreveu incrível errado.
— Te odeio. — ela balançou a cabeça, aceitando o abraço enquanto Bryce lhe dava uma pequena volta no estacionamento dos apartamentos Reseda.
★
— Você acha que Demetri e Eli vão dançar juntos? — Bryce se inclinou na mesa de ponche com Sam enquanto eles se viravam para os dois garotos que estavam a poucos metros de distância.
— Eu acho. — Sam pensou nisso enquanto passava a xícara para ela. — Você sabe se eles são super oficiais ainda?
— Quero dizer, é meio, tipo, oficial, mas não oficial. — ele explicou com um aceno de cabeça. — Você sabe?
Sam cantarolou. — Bem ciente.
— Você quer dançar? — ele ofereceu a ela com um olhar questionável. — Eu fiz meu pai me ensinar, muito estranho. Você deveria ser grata.
Sam sorriu, pegando sua mão. — Extremamente grata.
Ele deu a ela um giro enquanto conduzia em direção à pista de dança brilhante, um puxão em seu braço quando chegaram ao meio. Sam sorriu quando ela colocou os braços em volta dos ombros dele. — Quão bom eu sou para um iniciante?
— Egh, sete em dez. — ela deu de ombros com um sorriso.
— Sete? — Bryce ficou boquiaberto, incrédulo. — Eu esperava, pelo menos, um oito.
— Sete vírgula cinco? — ela ofereceu, ganhando outra rodada, inesperada. — Talvez um oito.
— Eu vou levar. — ele abriu um sorriso, puxando-a assim que seus olhos viram Robby e Tory entrando juntos no ginásio. Sam não esperava por isso, olhando na direção deles. — Eu não sabia que isso era uma coisa agora.
— Nem eu. — ela parecia estranha. — Eu nem sabia que ele tinha permissão para vir aqui depois do que aconteceu.
— Apenas finja que você nem percebe que eles estão lá. Isso é tudo que eles querem, sabe? Para obter uma reação de você. — Bryce falou enquanto Sam olhava para ele. — É muito fácil conseguir um também.
— Realmente? — ela franziu as sobrancelhas.
Bryce deu uma pequena bufada com um aceno de cabeça. — Sim, você tem emoções muito altas sobre tudo.
— Imagine senti-los. — ela disse em retorno quando a música lenta terminou. — Meus pés doem.
— Johnny é o culpado. — ele a levou para fora da pista de dança e em direção ao corredor. — Acho legal você estar treinando com ele ao lado.
— Sim, meu pai iria enlouquecer. — Sam riu levemente enquanto caminhavam de volta para seu carro. — Talvez Eli e Demetri aceitem nosso conselho?
— Esperançosamente. — Bryce abriu a porta. — Até que seus pés parem de doer.
Sam entrou no banco do passageiro enquanto Bryce ligava o carro. A música fraca de Back to the Old House, o remake de 2011, tocou fracamente enquanto o estéreo iluminava o carro escuro com um tom de verde sálvia. Uma nova cor que ele conseguiu depois de gostar do tom de tinta spray que comprou. Sam se virou em seu assento para olhar para ele. — Você acha que o baile é uma daquelas noites que as pessoas realmente se lembram para sempre?
— Acho que as pessoas só querem fingir que foi a melhor noite de suas vidas. — Bryce disse honestamente quando encontrou seus olhos. — É, tipo, eles querem tanto que suas vidas tenham algo interessante que aconteceu pelo menos uma vez que eles fingem que dançar em uma academia quente com um monte de professores observando seus movimentos é a melhor noite de todas.
— Talvez seja por isso que todos se lembrem disso para sempre. — Sam brincou com uma risada fraca.
— Você provavelmente está certa. — Bryce concordou, piscando.
E você nunca soube, o quanto eu realmente gostava de você.
— Eu ouvi que haverá uma festa depois. — ele apontou com um meio sorriso. — Talvez possamos jogar cerveja pong novamente.
— Essa foi a primeira noite que eu realmente não te desprezei. — Sam abriu um sorriso, seu dedo mindinho tocou o dele. — Mesmo que seja um pouco confuso.
— Só um pouco. — Bryce zombou dela com um sorriso, balançando a cabeça. — Bem, estou feliz por ter decidido ir naquela noite.
— Estou feliz que você fez também. — Sam cantarolou, olhando para ele enquanto Bryce ergueu as sobrancelhas para o jeito que ela estava olhando para ele. — Por que você está olhando...
Ela foi cortada por ele se inclinando e segurando seu rosto em um beijo. Sam estava planejando dar o primeiro passo, pega de surpresa quando ele fez. Mas, ainda assim, o beijou de volta com tanta paixão quanto ela planejava fazer antes.
★
— Jesus, você tem praticado? — Bryce perguntou incrédulo quando Sam colocou uma bola no copo novamente, fazendo-o beber. — Você está brincando.
— Talvez você não seja tão bom quanto pensava que era. — ela apontou com um rosto franzido e um aceno de cabeça. — Quero dizer, eu estou tentando.
— Oh sim? — ele cantarolou. — É por isso que você parece estar se concentrando muito?
— Eu só preciso de uma bebida. — ela acenou para ele, acenando para os muitos copos vazios que ele tinha. — Considerando que ainda não bebi um. Vamos fazer outro jogo.
Bryce exalou, assentindo. — Ok, você tem que dirigir embora.
Sam sorriu. — Ok.
Enquanto ela se afastava, Bryce entrou por meio segundo para ver se conseguia encontrar Eli e perguntar se ele e Demetri dançavam. Ela subiu as escadas, imaginando que nenhum deles ficaria satisfeito sentado na sala lotada. — Eli?
— Bryce. — mas não era Demetri, e também não era Eli. — Não pensei que você poderia colocar as bebidas para baixo.
Bryce olhou para Robby, o primeiro momento a sós que tiveram desde o que aconteceu com seu irmão. — Por que você está à espreita? Procurando por outra pessoa para atacar e agredir?
— Apenas o banheiro, na verdade. — ele cantarolou enquanto estava na frente dele. — Hawk estava certo, ele virou as costas para nós.
— Sim, porque vocês são loucos. — ele disse em resposta com um olhar de descrença.
— Ele era do mesmo jeito não muito tempo atrás. — Robby deu de ombros enquanto dava a Bryce um pequeno sorriso. — Mas, não posso culpar totalmente o Cobra Kai. Ele aprendeu tudo isso com você, não foi?
Bryce ergueu a cabeça um pouco mais alto, levado de volta pela confiança de Robby. — Talvez você seja tão louco quanto pensa que Cobra Kai é.
Bryce esperando Robby passar por ele. Em sua mente, ele jurou mantê-lo sob controle até All Valley. Para vencê-lo então, para vingar seu irmão. Mas, eles não estavam sozinhos desde que aconteceu também. — Eu acho que você está certo.
Robby se virou novamente, colocando um pé no peito enquanto cambaleava para trás. Bryce balançou para ele, Robby bloqueando-o enquanto tentava chutar na direção de Bryce, bloqueando-o também. Suas mãos travaram em torno do braço de Robby, puxando-o para mais perto. — Sr. LaRusso te ensinou isso?
— Não, seu pai fez. — Bryce o encarou, dando uma cabeçada nele com força quando Robby deu um tropeço. Antes que ele pudesse se recuperar, Bryce chutou Robby no peito enquanto ele descia as escadas, batendo no chão da cozinha com um gemido.
Bryce exalou, ajustando seu smoking enquanto descia os degraus para encontrá-lo na parte inferior. — Deveria ter previsto isso.
Quando ele voltou para fora, ele foi recebido com uma Sam encharcada. — Woah, senhora. O que aconteceu?
— Luta. — ela exalou, acenando para o nariz sangrando dele. — Você?
— Luta. — ele concordou, olhando para a porta. — Quer sair para minha casa com Picasso?
Sam sorriu levemente, pegando sua mão enquanto saíam de casa.
★
— Oh meu Deus. — Sam falou em pânico enquanto eles paravam nos apartamentos, as luzes piscantes da ambulância atingindo seus olhos. — O que ha...
— Mamãe! — Bryce gritou enquanto saía do carro, vendo-os empurrando-a para fora.
— Bryce! — ela chamou alto. — Diga a esses idiotas para me deixarem ir!
Ele olhou boquiaberto para suas mãos sangrentas, cortes até os cotovelos. — O que diabos aconteceu?
— Ela quebrou o vidro tentando entrar em um carro de seus vizinhos. — o paramédico falou.
— Era meu carro! — ela gritou enquanto eles a levavam para a ambulância. — Oh, Bryce! Não deixe que eles me levem!
Bryce olhou para Sam. — Eu sinto muito.
— Não sinta. Vá. — ela balançou a cabeça rapidamente quando ele entrou na ambulância.
— Era meu carro! — Jody gritou quando Bryce agarrou sua mão sangrenta.
— Mãe. Mamãe. Olhe, pare. — ele parou seu estado maníaco com uma mão em seu rosto. — Você não tem um carro.
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