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CAPÍTULO DEZENOVE
─── MAYBERRY

SAM ESFREGOU OS olhos quando saiu da cama na manhã seguinte, a ressaca não era terrível, mas também não era necessariamente livre de dor. Ela esperava que Bryce estivesse com ela, levantando-se com um bufo. Picasso também não estava aqui, fazendo-a andar pelo corredor. — Bryce?

Nada.

Ela desceu as escadas, encontrando a casa silenciosa. — Ele me deixou?

Ela chegou ao degrau inferior. — Bryce?

— Ele já estará de volta. — uma nova voz soou quando ela olhou rapidamente, vendo um homem na cozinha. — Você é?

Sam levou um segundo para perceber que já o tinha visto antes, em fotos do telefone de Bryce. O pai de Eli e Bryce. Seus olhos se arregalaram, seus cachos desgrenhados e maquiagem borrada, o estado meio adormecido se tornando percebido. Sam abriu a boca hesitante. — Eu sou Sam.

— Bem, Sam... — ele estendeu um copo de suco de laranja. — Parece que você precisa de um pontapé inicial matinal.

— Literalmente não é nada engraçado. — Sam olhou para Bryce incrédula, enquanto ele continuava a rir. — Quantos membros da família eu tenho que encontrar parecendo uma bagunça?

— Deixe uma impressão memorável. — ele deu de ombros com um pequeno sorriso na direção dela. — Além disso, eles são todos tão embaraçosos, isso não foi nada.

— Ainda. — ela apontou, caminhando em direção à fila de barcos perto do cais. — Qual deles estamos indo?

— Qual deles você quer continuar? — ele encolheu os ombros.

Sam ficou boquiaberto. — Eles são todos seus avós?

— Todos os quatro. — ele acenou com a cabeça. — Um para nós, um de Demetri e Eli, um para Karter e suas mães, depois meus avós, meu pai e minha madrasta.

— Como sua família tem tanto dinheiro? — Sam olhou para os quatro, tentando decidir qual parecia melhor.

— Possui muitas padarias. — ele deu de ombros em resposta. — Depende de você, senhora.

— Vamos fazer isso. — ela apontou para o que se fecha no final. — Como você acha que Picasso vai se sair na água?

— Eu acho que ele vai ficar bem. — Bryce encolheu os ombros, levando os dois em direção ao barco. — Quero dizer, ele estava bem no carro.

Sam esperou que Bryce entrasse no barco para lhe entregar Picasso, deixando-o cair enquanto ele se enroscava no banco. Brice sorriu. — Viu? Ele é o cachorro mais legal do mundo.

— Ah, com certeza. — Sam concordou, pegando a mão de Bryce para entrar no barco. — Então, neste local de produção de vinho, não devemos prová-lo?

— Bem, nós ficamos como... — ele ergueu o indicador e o polegar para mostrar um pequeno espaço. — Muito pouco para provar. Mas, nós temos uma garrafa inteira para levar para casa para 'nossos pais', então vai ficar tudo bem.

— Eu me pergunto o que meu pai está fazendo. — Sam disse honestamente enquanto se sentava no banco. — Ele estava tão bravo quando eu saí.

— Ele age como se eu fosse, propositalmente, colocar você em perigo ou algo assim. Quero dizer, eu a conheço há quase um ano e não fiz nada uma vez. — Bryce disse enquanto ligava o barco, puxando dois pares de óculos de sol, entregando-lhe um. — E, nós nos unimos, por que ele de repente não gosta de mim?

— Ele gosta de você, ele só acha que você é a razão pela qual eu tenho o direito de ser minha própria pessoa. — Sam revirou os olhos enquanto eles flutuavam na água. — Ele não entende.

— Ele está agindo como se você tivesse saído e roubado um centro de caridade ou roubado drogas dos hospitais. — Bryce deu um pequeno chute no barco quando a velocidade aumentou. — Mas, a boa notícia é que ainda temos tudo de hoje e tudo de amanhã antes de recebermos uma palestra.

— Isso é uma notícia muito boa. — Sam sorriu enquanto estendia a mão enquanto a água espirrava em sua mão. — Há quanto tempo seus avós moram aqui?

— Minha vida inteira. — ele disse, dirigindo quando viu Eli e Demetri logo atrás deles. — Pop trouxe Lolly aqui para a lua de mel em 74'. Ele tinha um barquinho e eles flutuaram pelo canal, apenas olhando para toda a casa. anos depois, o negócio está indo bem, e ele compra para ela.

— Isso é tão querido. — Sam se emocionou enquanto sorria. — Quando eles pegaram seu pai e suas tias?

— 78'. — ele disse em troca. — Só planejou para um, depois ganhou trigêmeos.

— Eu gosto daqui. — Sam olhou ao redor. — O Sr. Miyagi costumava levar eu e meu pai para pescar, isso me lembra aqueles tempos.

— Parece um cara legal, pelo que eu ouvi. — Bryce disse em troca, lançando-lhe um pequeno sorriso. — Eu gostaria de conhecê-lo.

— Você teria gostado muito dele. — Sam acenou com a cabeça, acariciando a cabeça de Picasso. — Eu amo The Valley, mas algo sobre estar longe de todos, ter o lago inteiro, seus vizinhos a quilômetros de você, é simplesmente reconfortante.

— Eu costumava vir muito aqui quando era mais jovem, bem, minha mãe e eu. Foi bom. Tipo, um pedaço do mundo que é só para você. — ele explicou com um aceno de cabeça, olhando de lado uma rota que ele estava hesitante em dirigir.

— Por que você parou? — perguntou Sam.

— Minha mãe ficou muito mal bebendo e roubou muito vinho da adega Pops. Alguns datavam de maio até os anos 70 e significavam muito para ele. — Bryce balançou a cabeça, diminuindo a velocidade do barco. — Então, ficou bem claro que ela não era mais bem-vinda aqui. E, eu não sei, eu senti que devia a ela não vir tanto visitar.

Antes que Sam pudesse dizer qualquer coisa, Eli e Demetri chegaram ao lado deles. — Por que você parou?

— Eu vou levar Sam até Mayberry, então vamos encontrar você lá. — Bryce assentiu em sua direção. — Você vai contar ao papai?

— Sim, só não demore muito ou eles não vão nos deixar entrar. — Eli disse enquanto Bryce assentiu, deixando-o ir primeiro. — Aperte o cinto de segurança, Samantha.

— O que é Mayberry? — ela deu um olhar curioso.

Bryce sorriu, mas não respondeu, virando o barco para flutuar por uma rota mais estreita. Sam olhou ao redor, encontrando algumas casas. — Qual é a população daqui?

— Em Clearlake ou apenas nesta área? — ele cantarolou.

— Esta área. — ela disse em troca.

— Eu não tenho certeza de quantas pessoas, mas eu sei que não há mais de trinta casas por quilômetros até você voltar para Clearlake. — ele disse a ela, mantenha o barco lento. — E seus vizinhos estão tão longe que você não percebe que são vizinhos.

— Então, o que há de tão especial sobre Mayberry? — ela deu um olhar questionável, um pequeno sorriso nos lábios. — Onde você vem para despejar todos os corpos?

— Definitivamente. — Bryce concordou. — Quero dizer, seria uma surpresa, mas se você quiser estragar quem morre no final.

— Quero dizer, todos nós meio que vimos isso acontecer. — Sam continuou com um aceno de cabeça. — Você é um rosto de fantasma muito óbvio.

— Sempre há dois embora. — ele apontou. — É definitivamente Demetri.

— Definitivamente. — Sam concordou com uma risada. — Eu... Uau!

— Não é? — Bryce sorriu enquanto ele puxava para o lado da doca. Sam olhou para a casa grande e velha. Era claramente uma vez bonito, ainda sendo verdadeiramente assim, apenas descuidado. As ervas daninhas estavam cobertas de vegetação e o exterior era velho e precisava de grandes obras. Mas, tinha cerca de cinco varandas e degraus rochosos que o levam até à porta. — Vamos.

— Quem vive aqui? — Sam perguntou, Picasso desceu do barco e foi passear. Ele não iria longe, ambos sabiam disso desde que ele conseguia desfrutar de roaming, mas sempre cheirando seu caminho de volta à base.

— Ninguém. — Bryce a ajudou a sair do barco enquanto colocava as chaves no bolso. — Está no mercado há anos, os preços caíram tremendamente.

— Por que ninguém quer comprá-lo? — Sam olhou ao redor enquanto Bryce a conduzia através das altas ervas daninhas e arbustos, empurrando-os para fora do caminho.

— Porque as pessoas que moram aqui têm dinheiro e não querem ter que pagar para reformar tudo quando podem se mudar para uma casa nova e melhor. — ele assentiu, os dois se aproximando da porta dos fundos. — Os proprietários originais pediram para o banco um tempo atrás, o marido foi demitido por fraude fiscal e eles estavam sem dinheiro.

— Há quanto tempo está aqui? — Sam ficou boquiaberto quando Bryce abriu a porta da frente com facilidade.

— Alguns anos, quase cinco, eu acho. — ele disse, os dois entrando. O lugar tinha poeira sobre a poeira original, teias de aranha em todos os cantos. O interior não foi atualizado, não como Lolly and Pops, mas a casa tinha uma beleza sublinhada. A escada era de madeira com uma varanda que circulava no topo, o pé direito alto foi o que mais chamou sua atenção, a sala e a cozinha conectadas.

— É tão bonito. — Sam olhou ao redor. — Eu não entendo por que alguém não quer isso.

— Eu sei. — Bryce concordou com ela. — Com uma limpeza profunda, um pouco de polimento, um novo piso e um interior incrível, poderia facilmente ser tão bom quanto o resto das casas.

— Quanto eles estão pedindo por isso? — Sam olhou cursivamente, correndo o dedo pela escada empoeirada.

— Um pouco mais de 250k, eu acho. — ele cantarolou, agarrando seu pulso para puxá-la. — Venha ver isso.

Ela o seguiu até a porta dos fundos, eles eram como Lolly e Pops, ambos abrindo para revelar um quintal. Tinha uma piscina, que estava quase preta agora, com uma varanda nos fundos que tinha um bar e cozinha, uma casa verde do outro lado da piscina e um único sino de vento. — Ninguém pegou?

— Ficou aqui esse tempo todo. — Bryce balançou a cabeça quando Sam o tocou, o pequeno carrilhão vindo dele. — Seis quartos, quatro banheiros completos, um meio.

— É perfeito. — Sam admitiu enquanto se virava. — Você visitou todo o lugar?

— Sim. — Bryce sorriu para ela. — Quer ver o resto?

— Sim! — Sam deu uma gargalhada, seguindo-o para dentro quando ouviram Picasso correndo pela porta da frente para ficar com eles.

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