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CAPÍTULO TRÊS
── PARECE QUE EU QUERO SER ASSASSINADA OU VENDIDA?
— VOCÊ ESTÁ FICANDO bom em seus blocos. — Daniel falou com Bryce na manhã seguinte enquanto praticavam, Bryce se graduando no trabalho de jardinagem para realmente entender o significado por trás disso. — Apenas lembre-se de pintar a cerca, o atacante nem sempre virá apenas de lado.
— Ouvi dizer que você recuperou o metal da honra. — Bryce disse, praticando seus chutes na frente de Daniel. — Isso é emocionante.
— Isso é. — Daniel assentiu, quase rindo de sua habilidade de conversa fiada. — Você acha que estará pronto para praticar com o resto dos alunos amanhã?
— Não acho que eles gostariam muito disso. — Bryce disse honestamente, balançando o punho para mostrar como ele bloquearia os socos de alguém. — Eu gosto de ser apenas nós dois. Você não me odeia como o resto deles. Ou, você é apenas bom em esconder isso.
— Ei, você tem que ganhar a confiança deles da mesma forma que conquistou a minha. — Daniel o encorajou com um aceno de cabeça. — Vai levar tempo.
— Eu sei. — Bryce respirou fundo, ligeiramente curvado. — Então, quando eu vou aprender a meditar?
Daniel ergueu as sobrancelhas. — Qual é aquele Cobra Kai que você estava falando?
— Meu irmão idiota. — ele disse em resposta com um encolher de ombros. — O peguei desprevenido com um chute direto no estômago.
— Regra número um. Você não ataca primeiro. — Daniel balançou a cabeça enquanto olhava para Bryce. — O karatê ensina você a se defender, não a brigar.
— Sim, mas, você não disse que nem sempre podemos evitá-lo? — Bryce se mexeu em um de seus pés, inclinando a cabeça para estalar o pescoço. — Ele estava falando merda.
— Você nem sempre pode evitá-lo, mas não significa que você tenha que começar. — Daniel acenou com a cabeça, explicando honestamente. — Você estava no All Valley, não estava?
Bryce assentiu com a cabeça. Daniel respirou fundo. — Você viu como Cobra Kai lutou. Foi violento e ofensivo. Você coloca isso em seu cérebro e tudo que você pensa em fazer é lutar por tudo em sua vida.
— De que outra forma eu vou ter sucesso se eu nunca lutar por isso? — Bryce perguntou honestamente, torcendo a pulseira em seu pulso.
Daniel olhou com curiosidade. — Você sente que tem que lutar por tudo?
Bryce deu de ombros. — Sinto que preciso lutar para proteger minha mãe.
— Alguém a machucou? — Daniel franziu as sobrancelhas em questionamento.
— O meu pai. — Bryce assentiu com a cabeça. — Você sabe, trair sua esposa, diz que vai deixá-la, engravida as duas ao mesmo tempo, então a trata como lixo por algum motivo.
Daniel recompôs um pouco sua vida familiar. — Então, você e Eli, você tem o mesmo pai?
— E passamos todos os outros fins de semana juntos. — Bryce inalou, apontando para seu rosto. — Compartilhamos um pool genético muito semelhante.
— Não é da minha conta. — o homem LaRusso balançou a cabeça. — Mas você tem que entender que o mundo não está completamente contra você. Sim, há pessoas que você vai querer proteger na vida. E eu encorajei você a fazer isso, sempre. Mas, você não pode construir 'pegue essa raiva e comece uma briga com qualquer um'. Você não chegará a lugar algum, exceto no hospital ou na prisão, e eu sei que você não quer isso.
Bryce olhou para baixo com um suspiro. — Eu fui realmente uma merda para um monte de gente.
— Eu sei. — Daniel exalou, olhando para Bryce. — Tudo o que você pode fazer é seguir em frente. Mas você tem que querer.
— Eu quero. — Bryce concordou com ele. — Eu fico tão bravo, Sr. LaRusso.
— Por que você fica bravo? — encorajou-o a sentar-se nos degraus. — Explique-me.
— Então, vamos dizer que há um calouro no corredor. — Bryce explicou enquanto Daniel o ouvia. — Ele está sorrindo e conversando com seus amigos, e eu fico tão bravo e o enfio em seu armário.
Daniel franziu as sobrancelhas. — Ok.
— E então, ok, então, eu cheguei ao shopping, certo? Eu gosto muito de ir ao Bath and Body Works. — Bryce explicou com um gesto de mão. — E há essa pequena família, e eles estão tão felizes. E a próxima coisa que eu sei, eu empurro a torre de loção A Thousand Wishes neles.
Daniel exalou, assentindo. — Eu não acho que você está com raiva, Bryce.
— Eu definitivamente estou. — o adolescente teve que corrigi-lo.
— Eu acho que sua raiva se forma devido ao ciúme. — o homem mais velho explicou a ele com um aceno de cabeça. — Você me disse que seus pais não estão juntos. Se você tivesse visto uma dessas pessoas sozinho, você não teria deixado cair todas aquelas loções, teria?
Bryce deu de ombros. — Acho que não.
— E se você não visse o calouro conversando com os amigos, você não o teria enfiado no armário. — Daniel continuou a explicar, balançando a cabeça. — Parece que você quer infligir humilhação ou dor nas pessoas que te lembram a dor que você está sentindo.
Bryce deu de ombros. — Eu não estou com dor. É o que for.
— Não é o que quer que seja. Se sua vida doméstica está afetando você, não é o que quer que seja. — Daniel disse severamente, Bryce não iria olhar para ele. — Mas você precisa encontrar uma maneira de expressar seus pensamentos e sentimentos sem causar destruição e ódio.
Bryce pegou em seus dedos, olhando para ele. — Sim.
Daniel assentiu. Uma palavra dizia um milhão de coisas, dando tapinhas em suas costas. — Sim.
★
Sam estava no telefone com Moon quando ela ouviu as pedras em sua janela. Ela se aproximou, olhando para Bryce. Ela rapidamente deu a desculpa de que seu pai estava ligando para ela, desligando na cara de Moon enquanto ela abria a janela. — O que você quer?
— Para fazer as pazes. — Bryce olhou para ela com um encolher de ombros. — Você quer ir a algum lugar?
— Parece que eu quero ser assassinada ou vendida? — ela ficou boquiaberta.
— Eu nunca venderia você. — Bryce deu um olhar ofendido. — Possivelmente assassinato.
Sam revirou os olhos, balançando a cabeça. — Você realmente acha que pode consertar tudo em uma noite?
— Não, mas eu tenho que começar em algum lugar. — Bryce encolheu os ombros, olhando para seu carro. Era um brilhante e preto, perto do chão, parecia que ele tomou uma quantidade desnecessária de cuidados com isso. — Eu vou te dar dez minutos. Você pode vir se você quiser. Ou, você sabe, você pode ficar enfiada em seu quarto fazendo o que as garotas fazem nas noites de sexta.
Sam revirou os olhos ligeiramente, sem perder o sorriso provocador que ele abriu antes de entrar em seu carro.
Sam o segurou em sua palavra de dez minutos, não saindo até a marca de nove minutos. Bryce se inclinou, abrindo a porta para ela com um sorriso arrogante. — Samantha LaRusso.
— Você tenta qualquer coisa e eu vou me certificar de você bater este carro. — ela deu um olhar severo, entrando. Cheirava a colônia e maçãs verdes, como ele. — O que você quer?
— Apenas aproveite o passeio. — ele deu um pequeno sorriso para ela, colocando o carro fora do estacionamento e dirigindo pela rua do bairro. Bryce dirigia com uma mão, a outra apoiada no console. Sam notou seu pulso, o bracelete fino ao redor dele. Ela tentou fazer parecer que não estava olhando para ele, olhando pelas janelas escuras. — Você quer comer alguma coisa?
— Não. — ela disse de volta, olhando ao redor quando ele virou à direita. — Aonde vamos mesmo?
— Não sei. — Bryce disse em troca. — Então, você se lembra quando eu sempre fazia você fazer minha lição de casa?
Sam zombou. — Sério? Eu me lembro?
Bryce cantarolou. — Eu só, você sabe, sinto muito por isso. Você é muito inteligente, cara.
— Então está tudo bem em me fazer fazer sua lição de casa? — ela olhou incrédula. — Só para desculpar sua ação?
— Não. — Bryce disse defensivamente. — Eu estava tentando elogiar você.
— Sim, bem, não funcionou. — seus olhos azuis reviraram, olhando para trás pela janela enquanto eles dirigiam pela estrada escura.
— Ok, e se eu disser que nunca vou fazer você fazer o meu trabalho novamente? — ele perguntou a ela com curiosidade, não sabendo realmente como lidar com qualquer 'conquista de confiança' como Daniel havia dito. — Talvez prestar atenção me faria algum bem.
— Não é só isso. — Sam revirou os olhos em descrença. — Você acha que é melhor do que todo mundo e age como um idiota completo.
Bryce inclinou a cabeça em concordância. — Sim, eu sei.
— E você está orgulhoso disso? — Sam olhou com sobrancelhas franzidas em descrença.
— Não. Não, não mais. — Bryce balançou a cabeça, olhando para ela quando chegaram a um sinal vermelho. — É nisso que estou tentando trabalhar. Melhorar, encontrar maneiras de reagir que não envolvam machucar as pessoas ao meu redor.
Sam deu de ombros. — Não desculpa nada.
— Obviamente. — ele concordou, o que a pegou desprevenida. — Mas eu só queria deixar claro que sinto muito por ser uma pessoa tão ruim para você. Mesmo que você tenha me tirado boas notas.
— Vai surpreendê-lo o quão longe você pode chegar com um pouco de atenção. — Sam zombou um pouco, um meio sorriso jogado em seu caminho.
— Droga, garota. — ele riu dela. — Diga-me como você realmente se sente.
— Apenas... — ela começou, parando quando o carro deu um salto, o braço de Bryce jogado sobre o peito de Sam enquanto alguns adolescentes dançavam pela estrada, não se importando com os carros. — Jesus.
Bryce olhou, o braço ainda sobre o peito dela. Sam olhou para baixo, olhando para seu braço antes de olhar. Bryce recuou e colocou as duas mãos no volante. — Eu vou te levar para casa.
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