A escuridão quase palpável escondia as faces dos quatro jovens, entretidos com a dança hipnótica que fazia a chama da única vela sobre a mesa.

— A vela já vai acabar e ainda não aconteceu nada. Eu vou embora! — Um deles levantou-se. — Você vem? — perguntou à moça que estava sentada ao seu lado, com as pernas juntas sobre a cadeira.

Ela assentiu.

— Eu também já vou. — Juntou-se a terceira.

— Calma, galera. Vamos esperar — pediu o que ainda permanecia sentado, com os olhos fixos no minúsculo fio de fogo.

— Não posso, já é meia noite. Tenho que ir! — disse a que se levantou por último.

Os três saíram da diminuta casa abandonada e as dobradiças rangeram ao bater da porta.

Um único jovem foi persistente o bastante para continuar até a cera derreter-se por completo. Essa persistência custar-lhe-ia caro. Ele seria o primeiro.

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