Pego no flagra (+18)
Bom... essa ideia veio de repente e me deu muita vontade de fazer, já que vejo pouco o Tetsu sendo bottom, então aqui estamos...
São 6k de palavras, não sei se alguém vai ter paciência para ler, mas vou postar e foda-se.
Nem era para estar saindo no dia dos namorados, mas agora já era, então feliz dia dos namorados pra quem tem kk
Enfim, boa leitura. 😔
*********
Era outro dia comum onde, após uma manhã cansativa de trabalho árduo como herói, Katsuki retornava para o apartamento que dividia com seus dois namorados estúpidos. Na realidade, ele fora dispensado minutos mais cedo por ter arranjado confusão com Midoriya após uma luta. Bufou irritadiço, pisando com brutalidade no tapete em frente ao apartamento, resmungando e soltando alguns palavrões enquanto mexia no bolso em busca da chave.
— Hã? Suki? — ouviu uma voz que conhecia muito bem atrás de si, se virando com as sobrancelhas arqueadas, surpreso pela presença do ruivo que deveria estar no trabalho — Que coincidência. — sorriu, se aproximando do namorado e deixando um beijo em seus lábios, como de costume.
— O que faz aqui, cabelo de merda? — perguntou, ainda inconformado com a presença do outro, mas não deixando de apreciar o gesto carinhoso, retribuindo-o com devoção.
— Eu andei trabalhando tanto nos últimos dias que me dispensaram mais cedo. — explicou, relembrando quando Fatgum veio lhe informar sobre a folga, elogiando o trabalho intensivo de Kirishima durante os últimos dia e alegando que este merecia um bom descanso — Vim direto para casa fazer companhia ao Tetsu. — afirmou, sorrindo ternamente, tendo a imensa vontade de agradar seu namorado, não querendo deixá-lo solitário. Não era um dia onde o platinado trabalhava, o que o levou a ficar em casa.
Katsuki apenas ouviu a explicação do ruivo em silêncio, perdido naquele sorriso lindíssimo e tentador. Poderia passar horas apenas observando Kirishima sorrir que não reclamaria.
— Mas, e você?
— Eu o quê?
— Também foi dispensado mais cedo?
Bakugou engoliu em seco com aquela pergunta. Porra Eijirou, tinha mesmo que lembrar o motivo de todo seu ódio diário? Foi uma situação extremamente humilhante, mas talvez, necessária. Katsuki estava estressado, ele estava assim a semana toda, na realidade. Bastou uma pequena colisão com o esverdeado durante uma batalha que o ódio tomou seu ser. Esse foi o estopim de sua raiva, todavia ele apenas se manifestou depois que a batalha se encerrou, onde inúmeros elogios foram direcionados ao brócolis sorridente, mas para si, só restaram correções sobre seu autocontrole, mesmo que ele tenha agido de forma quase impecável e tenha extravasado seu ódio apenas em vilões.
Foi ali que xingou o herói Deku e o restante da agência, mas principalmente o esverdeado, por pura inveja à forma de tratamento que recebera, apesar de que jamais fosse admitir. Por fim, Endevoar mandou-o para casa, a fim de que ele esfriasse um pouco a cabeça, pois não estava apto a lidar com novas batalhas ou resgates naquele estado de puro fervor.
— Não importa. — desviou seu olhar do ruivo com certo ódio por relembrar tudo, vendo a porta novamente e se lembrando que deveria abri-la logo, levando ao bolso e pegando a chave.
— Sério, Suki? — questionou retórico — Me diz o que houve, por favor. Não vou te julgar, amor. — apelou para aquele apelido meloso que Bakugou dizia não suportar, mas lá no fundo amava. Seus orbes tornaram-se pidões e o erro de Bakugou fora encará-los naquele exato momento. Sentiu seu coração falhar uma batida, será que Eijirou tinha noção do que aquele olhar fazia com ele? Provavelmente sim, pois estava o usando em uma situação importuna como aquela.
— Porra. — praguejou — Tá, o foguento me liberou mais cedo porque eu arrumei confusão com o Deku.
— De novo, Katsuki? — chamou-o pelo nome, dando indícios de sua indignação.
— Você disse que não iria me julgar. — falou um pouco magoado, enfim tendo a chave em mãos e abrindo a porta do apartamento.
— Desculpa. — colocou a mão na boca, arrependido pela fala anterior, seguindo o loiro que adentrava o lugar — É que já fazia um tempo que não brigavam.
— Não foi exatamente por ele. — admitiu — Foi mais porque estavam elogiando ele enquanto falavam merda de mim.
— Inveja? — levou uma mão ao ombro do loiro, fazendo-o olhar para trás enraivecido. — Tá bem, desculpa.
— Não tá tão errado assim... — sussurrou, andando pela sala e indo direto para o quarto enquanto era seguido por Kirishima, que começou a tagarelar, perguntando se ele precisava conversar ou algo do tipo. Isso se estendeu até o momento onde a boa audição de Katsuki captou sons estranhos vindos do quarto do trisal.
— Cala boca.
— Poxa, Suki...
— Não é isso, tô ouvindo alguma coisa...
— Quê? — disse, enfim se calando para ouvir os sons que o loiro citou. E realmente ouviu. Pareciam... gemidos. — Falando nisso, onde tá o Tetsu?
— Provavelmente no quarto, que é de onde esses sons vêm. — rosnou com certo ódio. Se seu namorado estava gemendo, aquilo poderia significar que agora ambos rapazes possuíam belos pares de chifres invisíveis na cabeça.
— Você acha que...? — deixou a pergunta no ar, tendendo a acreditar no seu lado pessimista que sempre tratava de trazer paranoias bizarras. — Não pode ser. — sua respiração começou a falhar e as lágrimas já brotavam de seus olhos.
— Não chora, porra — levou as digitais até embaixo dos olhos rubis, secando as lágrimas com delicadeza. Partia seu coração ver um de seus amados chorando. — Vamos confirmar. Se ele estiver mesmo fazendo uma merda dessas eu vou explodir ele até a morte. — afirmou, convicto, dominado pelo ódio de sequer pensar naquela possibilidade. Claro que era apenas um blefe para disfarçar a imensa mágoa que, aos poucos, tomava seu ser com o pensamento de que aquela era a realidade. Jamais seria capaz de machucar o platinado caso o visse fodendo com outra pessoa, não no momento pelo menos, pois ficaria estático com a tristeza pela traição e se seguraria ao máximo para não atacar. Bakugou odeia demais machucar aqueles que ama.
Eijirou apenas ficou mais tenso, não sabendo exatamente como se sentir caso aquela probabilidade fosse real, só sabia que a tristeza já lhe atingia em níveis absurdos pelo breve palpite.
Após isto, continuaram a prestar atenção nos gemidos roucos e necessitados que eram ouvidos do corredor, dando passos silenciosos até o cômodo. Perceberam que a porta estava meio aberta, mas não possibilitava uma visão abrangente da cama, qual provavelmente o ato estava sendo realizado. Katsuki foi quem adquiriu coragem o suficiente para não fraquejar, vagarosamente abrindo a porta para que ela não fizesse nenhum barulho e se aproximando aos poucos para ter a resposta às suas perguntas.
Mas Bakugou, com certeza, não esperava pela cena que seus orbes captaram. Ficou boquiaberto assim que seu olhar pousou no platinado deitado de barriga para baixo, de costas para a porta, com a bunda empinada enquanto uma mão segurava um vibrador vermelho dentro de sua entrada, fazendo-o soltar gemidos ininterruptos que reverberavam pelo cômodo.
Eijirou, que teve sua visão bloqueada pelo corpo de Katsuki, tratou de se mover até o lado do loiro para visualizar o que ele via, ficando igualmente boquiaberto e espantado com a cena que se desenrolava quase à sua frente.
Tetsutetsu pareceu não notar a presença dos dois indivíduos na porta do quarto, prosseguindo com os gemidos cada vez menos contidos – não que estivessem no início – arqueando as costas, vez ou outra e empinando cada vez mais a bunda, rebolando no vibrador, que certamente trazia espasmos à cada partezinha de seu corpo. Ele parecia realmente adorar aquela sensação de ser penetrado e isso não passou despercebido por seus namorados, que estavam vidrados no desenrolar dessa cena sexy para um caralho, já com água na boca. Aos poucos, o volume ficava mais evidente em suas calças, e a vontade de arrancar aquele vibrador do cu de Tetsu para logo depois afundarem os caralhos nele só aumentava. Era tentador.
— Ele não disse que jamais seria passivo? — Eijirou, após adquirir um pouco mais de racionalidade, questionou ao loiro em um sussurro.
— Não sei porra, mas ele tá gostoso pra caralho assim. — admitiu, mordendo o lábio inferior para conter um pouco da vontade que tinha de simplesmente interromper aquilo e arregaça-lo de vez.
— Sou incapaz de discordar. — riu anasalado, tentando diminuir a tensão sexual para evitar simplesmente perder o controle — Nunca pensei que veria o Tetsu assim, mas puta merda...
— Por que caralhos esse merda se recusa ser fodido por nós? A porra do vibrador é melhor que a gente, é isso?! — rosnou, acabando por elevar a voz, fazendo-a ser bem audível de longe.
— Suki, não grita! — sussurrou temeroso de que o prateado tivesse ouvido, alternando o olhar entre Bakugou, que levou a mão à boca imediatamente e Tetsutetsu, que por motivos desconhecidos, prosseguia gemendo sem pudor. — Ué, ele não ouve? — questionou, estreitando os olhos e percebendo o fio dos fones pretos que provavelmente estavam encobertos pela cabeleira cinzenta.
— Ele tá de fone enquanto se masturba? Puta que pariu. — Bakugou disse, indicando que também havia percebido o objeto, resmungando incrédulo — Que porra ele tá ouvindo?
— Não tenho ideia, mas parecer excitar ele. — afirmou, a forma como Tetsutetsu rebolava naquele objetivo denotava que realmente estava amando aquilo.
Antes que Katsuki pudesse se pronunciar novamente, um barulho extremamente irritante que conheciam muito bem tocou no local.
Era o barulho do alarme.
Vindo do celular de Tetsu.
Assim que o som enjoativo tocou, puderam ver o platinado parar as movimentações com o vibrador – que também havia parado de vibrar, pois fora desligado pelo controle que o rapaz possuía na mão livre – e bufar frustrado pela interrupção. Ele retirou o objeto de sua entrada, trazendo a visão de seu cu aberto e melado de lubrificante aos seus namorados, que observaram sem pudor. Se sentou na cama, tirando os fones e os colocou na estante ao lado da cama, desligando o alarme do celular com certo ódio.
Encarou o vibrador vermelho em suas mãos, suspirando e encarando o objeto.
— Porra, nem deu pra gozar hoje — praguejou, parecendo realmente triste e levando as digitais a algo que estava na cama, exatamente no lugar onde estava com a cara enfiada.
Era uma roupa, mas não uma qualquer. Era uma roupa de...
— Essa é minha roupa? — o questionamento veio de Katsuki, que impulsivo como era, gritou indignado com aquilo. Não que julgasse o namorado por ter pego suas roupas, mas aquilo era estranho, ainda mais quando o platinado parecia estar escondendo aquela situação de si e de Eijirou. Se condenou mentalmente ao ver que havia praticamente entregado, não só sua presença, como a do ruivo ali.
Ao ouvir a voz rouca, os pelos do corpo de Tetsu arrepiaram-se. O desespero tomou seu ser em questão de segundos e seu coração já se remexia dentro do peito pela ansiedade que o medo gerava. Lentamente virou seu pescoço para trás, visualizando um loiro o observando espantado, com um ruivo logo ao lado, quase da mesma forma, mas este olhava mais para Katsuki com uma expressão de indignação – por ter revelado sua presença no quarto.
A face, já um pouco ruborizada pela situação anterior qual Tetsutetsu estava, apenas ficou mais vermelha. Suas sobrancelhas estavam arqueadas e seu peito subia e descia com a ansiedade absurda que tomava seu ser.
— C-chegaram cedo... — coçou a nuca nervosamente, desviando da pergunta e tentando aliviar a tensão do ambiente. Forçava um enorme sorriso com seus dentes pontiagudos para apaziguar a situação.
Ainda calado, Bakugou começou a andar na direção do platinado. Aquele desvio de assunto lhe deixou puto o suficiente a ponto de ser incapaz de se expressar. Viu Tetsutetsu se encolher a cada passo que dava em sua direção, até que enfim chegou à sua frente e arrancou a camiseta de sua mão, confirmando sua suspeita sobre o tecido ser seu. Aproximou-o das narinas por curiosidades, percebendo ainda ter um cheiro natural seu...
— Puta merda, você pegou isso do cesto de roupas sujas? — questionou indignado, abaixando o olhar para o rapaz que lhe fitava com grande temor.
— Sinto muito, Kat. — desculpou-se baixinho, ainda assimilando a situação.
— Sente muito o caralho — rosnou, diminuindo a agressividade na voz — Explica a porra do motivo de você estar usando um vibrador no cu ao invés de pedir para nós te fodermos. — sentou ao lado do platinado na cama, olhando de relance para Eijirou, que mantinha-se estático na porta e fazendo um sinal com a mão para que ele se aproximasse.
— Droga, que vergonhoso. — admitiu assim que o ruivo sentou ao seu outro lado, totalmente envergonhado com a situação.
— Para de enrolar, idiota.
Tetsutetsu respirou fundo, enfim tomando coragem para contar suas motivações por trás do que fizera. Sabia que Eijirou insistiria, e que Katsuki lhe ignoraria até contar a verdade caso não o fizesse.
— Fiquei com medo de que fossem se decepcionar comigo caso eu sugerisse ser passivo.
— Decepcionar? Como, porra? — indagou, indignado com aquela explicação meia-boca.
— Vocês sempre brincam falando o quão eu não pareço...
— Mas não quer dizer que você não pode ser, cacete. — rosnou — Não acredito que você é tão burro, ferroso de merda.
— Foi mal, Kat — soltou um riso sem graça, passando as unhas novamente pela nuca, coçando nervoso para dispersar a ansiedade que lhe corroía. — Realmente não quis irrita-los — se levantou, cabisbaixo, e pegou sua cueca boxer que estava jogada no chão, vestindo-a, ainda de pau duro. — e foi mal pela roupa também, não devia ter pego sem permissão. — sorriu, um sorriso forçado que revirou o estômago de Katsuki.
Quando estava prestes a pegar a última peça de roupa – sua calça – que havia tirado, para vesti-la novamente como se nada tivesse acontecido, sentiu uma mão envolver seu pulso, fazendo-o se levantar e dar de cara com o rapaz de madeixas louras lhe encarando perplexo.
— Agora cê vai ter o que queria — afirmou, inconformado com o recuo do platinado, deslizando sua mão pelo braço musculoso até chegar à nuca, puxando Tetsutetsu para mais perto e fazendo com que seus lábios se tocassem. Não tardou a aprofundar o contato, entrelaçando sua língua a do outro com certa avidez. — O que acha? — ainda perguntou apenas para se certificar de que seus desejos eram mútuos, recebendo um leve menear de cabeça do platinado que ainda estava chocado com a aceitação. — Então chupa meu cacete.
Um sorriso desafiador escapou pelos lábios de Bakugou ao pronunciar esta frase, e logo o loiro começou a andar para trás, sentando na cama devagar e abrindo as pernas para deixar a ereção que estava marcada em sua calça mais evidente. Puta que pariu, Tetsu jamais gostaria de perder tal oportunidade. Se aproximou ainda raciocinando toda a situação, automaticamente se ajoelhando diante do namorado e levando os dedos até o zíper da vestimenta, descendo-o de forma lenta e tortuosa, sentindo sua própria ereção pulsar apenas com aquela visão privilegiada.
O pau de Katsuki também marcava a cueca muito bem, tão bem que Tetsu aproximou seu nariz no tecido já molhado pelo pré-gozo para satisfazer sua vontade de sentir o aroma estranho de perto. Decidiu focar logo no boquete que faria, levando a boca até a borda do boxer e fincando seus dentes pontiagudos do tecido para tirá-lo com a boca. Seus olhos arregalaram quando o pau latejante saiu para fora, implorando para ser aliviado. Acelerou o processo, pegando a cueca com as mãos e retirando rapidamente, jogando em um canto qualquer junto à calça.
Sempre tocou aquele caralho delicioso, mas em outras circunstâncias, onde fodia Katsuki enquanto tratava de masturba-lo, porém agora era diferente – raras vezes lhe fazia um boquete. Ele reuniria toda sua experiência para dar uma mamada excepcional em Bakugou.
E falando no loiro, este estava quase explodindo de tanto tesão. Literalmente, suas mãos faiscavam no lençol e ameaçavam explodir aquela cama, talvez o cômodo inteiro, mas se controlava ao máximo para não fazer uma merda dessas e apenas deixava que o platinado brincasse com sua sanidade, puxando sua cueca com a boca de forma tão sexy.
Eijirou estava ao seu lado na cama. Havia ficado realmente entristecido pelo fato de seu namorado platinado ter ficado ressentido com toda aquela situação, entretanto, Bakugou deu um jeito de reverte-la com sua capacidade de persuasão elevada, ele era simplesmente irresistível e nem o ruivo, nem Tetsu seriam capazes de negar algo àquele loiro gostoso.
Seus orbes rubros estavam fixos na cena do prateado fitando admirado aquele pau delicioso e pulsante. Era questão de tempo até começar a marcar presença na situação, mas por hora, estava satisfeito observando tudo atentamente, apenas deixando que sua ereção ficasse cada vez mais marcada na calça que utilizava. Viu Tetsutetsu começar a deslizar sua língua por toda extensão de Katsuki, massageando as bolas com destreza e mantendo o olhar fixo às írises escarlates que nutriam um desejo absurdo por ele. Foi em questão de segundos que viu-o abocanhar a glande rosada, comportando aos poucos a extensão do caralho em sua boca até o momento em que a boca chegou à base e fora capaz sentir os pentelhos louros de Katsuki roçando contra suas narinas.
Ah, que cena maravilhosa!
Katsuki, obviamente, não tardou em levar suas mãos ásperas aos fios do platinado e puxá-los para trás, fazendo com que a boca de Tetsu deslizasse novamente, em direção contrária, apenas para empurrá-la com tudo em seu caralho novamente.
A sensação de ter sua boca fodida era completamente diferente do que Tetsutetsu imaginou, não pensou que seria algo tão incrível, ao passo que também era agoniante, já que o pau o deixava cada vez mais sufocado – não pretendia parar mesmo assim, não queria estragar o clima –, mas prosseguiu deslizando a língua habilmente pela extensão melada de pré-gozo da melhor forma que sabia, apesar de nunca ter feito um boquete tão agressivo assim. Sentia o pau entrando e saindo de sua garganta, fazendo com que lágrimas prazerosas escapassem por seus olhos. Estava amando tudo aquilo, todavia, em determinado momento o loiro estocou de maneira mais profunda e manteve-o ali, levando-o a engasgar com o caralho e, consequentemente, se desvencilhar da mão que puxava seus fios.
— Mas que porra... — praguejou irritadiço com aquela ação, pois estava quase chegando em seu ápice, mas assim que ouviu o platinado tossindo desesperado se preocupou — Cê tá bem? — levou a mãos que utilizava anteriormente à face do rapaz, que recuou um pouco temeroso. — Calma caralho.
— Respira, Tetsu! — Kirishima, que estava inebriado com a cena deliciosa que se desenrolava à sua frente, voltou a ser racional, se agachando ao lado do namorado em busca de ajuda-lo.
Tetsutetsu tossiu mais um pouco, mas respirou fundo, se acalmando enquanto lembrava do momento em que não suportou mais acomodar o loiro em sua boca, sentindo a agonia retornar ao se corpo.
— Tá tudo bem, não foi nada sério — disse com um sorriso despreocupado, tentando ser impassível diante daquela situação, que certamente lhe incomodou. — Mas eu não tô muito com vontade de voltar a chupar seu pau não, Kat... — admitiu envergonhado, levando os dois rirem um pouco.
— Tá caralho, então deixa eu meter em você logo. Pelo menos seu cu não vai engasgar com a minha rola. — afirmou, fazendo com que outros dois namorados rissem mais ainda — Já pode ir ficando de quatro, ferroso.
Tetsutetsu parou de rir, fitando os orbes rubros que lhe encaravam com pura malícia e engolindo em seco, enfim, começando a subir na cama, ficando costas para Katsuki e Eijirou. Se posicionou como lhe foi pedido, sentindo sua face queimar pela exposição. Não era a primeira vez que estava fodendo, mas era a primeira vez que assumia tal posição, portanto é plausível que ele estivesse tão envergonhado.
Katsuki não tardou em se aproximar, levando suas digitais à boxer que o platinado havia colocado de última hora, retirando vagarosamente e apreciando a visão daquelas belas nádegas fartas que o outro possuía. Levou suas digitais à entrada bem exposta, metendo um dedo e se certificando de que o vibrador havia feito um bom trabalho em a alargar, retirando-o logo em seguida e deslizando sua mão pela cintura do prateado até seu peitoral. Inclinou-se sob ele, encaixando seu pau que permanecia latejante na entrada. Eijirou se esgueirou até a frente de Tetsu, levando suas digitais ao queixo do rapaz platinado, fazendo com que olhasse para si.
— É vergonhoso ficar nessa posição, né? — sorriu para o namorado, alisando sua face carinhosamente — E você sempre pede para ficarmos assim. Agora é sua vez. — sussurrou perto de seu lóbulo, fazendo o prateado arregalar os olhos com a alerta.
Logo, levou suas mãos à barra da camiseta de Tetsu, retirando-a com impaciência e jogando em um canto qualquer da cama.
E, antes mesmo que o prateado pudesse revidar qualquer palavra dita pelo ruivo, sentiu seu interior ser lentamente rasgado pelo pau de Katsuki. Tetsu perdeu o fôlego por curtos segundos, mordendo os lábios para não deixar que nenhum som indevido escapasse, embora não fosse a primeira vez que seus parceiros os ouviam. O problema era que tudo aquilo era intenso demais, ter um caralho pulsante era diferente de ter um vibrador no cu.
Era muito diferente.
Consequentemente, trazia arrepios a todo seu corpo. No início uma dor aguda fora sentida, mas por já ter sua entrada devidamente lubrificada e aberta antes, não demorou para que os leves espasmos atingissem o platinado. Seu interior se contraia cada vez mais em volta do caralho de Bakugou, engolindo-o com necessidade. Era incrível. Uma sensação surreal de tão gostosa.
Katsuki ficou um tempo parado apenas para se certificar de que o platinado havia se acostumado com seu tamanho. Entretanto, assim que teve sua confirmação, começou a se mover lentamente, aumentando a velocidade das estocadas em questão de segundos. Metia sem ritmo algum, de maneira bruta e agressiva.
Adorava ser daquela forma na cama.
Apesar de no início ter cogitado pegar leve com o platinado por ser sua primeira vez, os gemidos que Tetsutetsu acabou deixando escapar já eram suficientes para incentiva-lo a prosseguir metendo agressivamente.
Kirishima, por enquanto, apenas observava as expressões faciais belíssimas que o prateado produzia a cada estocada profunda, amando cada vez mais vê-lo daquela forma, tão sensível, soltando sons tão magníficos e excitantes...
Se aproximou um pouco, segurando os braços musculosos e fazendo com que se envolvessem ao seu redor, apoiando-o em seu corpo e, aos poucos, fazendo-o se sentar sob o caralho do loiro enquanto o próprio não dava nenhum desconto, prosseguindo com as estocadas que já atingiam a próstata de Tetsu, levando-o a soltar gemidos mais audíveis e necessitados.
— O Suki é um monstro fodendo... — Eijirou comentou com o platinado, despejando carícias e chupões por toda sua nuca — Tá gostando, Tetsu? — perguntou e pôde ouvir uma espécie de "sim" entre os gemidos que reverberavam pelo cômodo. — Eu sempre quis te ver assim...
— Para de conversa fiada aí, cabelo de merda — Katsuki rosnou, fazendo Kirishima soltar um leve riso antes de começar a focar seu olhar nos orbes escarletes cheios de tesão. O sorriso que Bakugou sustentava na face também era sensacional, parecia tão confiante enquanto metia no platinado, mas algo ainda lhe incomodava. — Porra, cê gosta disso mesmo, ferroso? — perguntou, diminuindo um pouco a velocidade das estocadas. No fundo, Bakugou estava preocupado com o fato de estar sendo bruto demais. — Quer que eu vá devagar?
— N-não — negou prontamente, virando o pescoço em direção ao loiro e lhe fitando desejoso. Seus orbes cinzentos imploravam para que Bakugou prosseguisse e o próprio assim o fez, sorrindo convencido e aumentando o ritmo novamente.
Tetsutetsu perdeu o ar por um momento ao sentir o loiro ir tão fundo, sendo incapaz de conter os gemidos seguintes por contas das altas ondas de prazer que atingiam seu corpo. E para piorar – ou melhorar – começou a sentir algo molhado rodear seus mamilos, forçando-se a abrir os olhos para ver o ruivo envolver a boca em seu mamilo e suga-lo com intensidade, fazendo-o arfar desesperado e levar as digitais aos fios ruivos, os puxando contra seu peito para que o contato se aprofundasse. Sentir os lábios quentes e úmidos sugando aquela parte tão sensível do seu corpo era fantástico, alucinante.
— Ah... Eiji... — chamou pelo nome do ruivo, vendo-o apenas levantar o olhar carregado de tesão e chupar mais forte, chegando a roçar seus dentes na área.
— Porra... — Katsuki grunhiu, se inclinando e colando o peitoral nas costas do platinado — E eu? Não vai chamar meu nome? — sussurrou no ouvido de Tetsutetsu, mordendo-o levemente para provocá-lo. — Me chama também, putinha desgraçada... — apelou para falas mais obscenas, sentindo o interior do prateado contrair-se ao redor de seu pau.
— Kat-ah... — chamou-o necessitado, sentindo-se incentivado pela obscenidade e arfando mais descontrolado. — Vai mais ah rápido... — como adição, implorou, sentindo os dentes pontiagudos circulando seu outro mamilo enquanto uma das mãos do ruivo distribuía leves arranhões por seu abdômen. Bakugou, satisfeito pela súplica, aumentou a velocidade de suas estocadas, fazendo com que Tetsu também rebolasse sobre seu membro, o que o levou ao ápice em minutos. O loiro despejou tudo dentro do platinado, inundando-o com sua porra, soltando um longo gemido enquanto o orgasmo lhe arrebatava.
— Puta merda. — falou, resfolegando necessitado, se retirando de dentro do namorado e deitando ao lado de ambos ruivo e platinado, que também pararam o contato repentinamente. — Isso foi demais.
Kirishima havia cessado os chupões, recebendo resmungos do maior pela interrupção, mas não ignorou Katsuki.
— Você foi muito másculo, Kat. — sorriu para o loiro, feliz pelo namorado ter aceitado a ideia sem relutância alguma e, ainda por cima, fode-lo tão bem. — Mas por que parou, Eiji? — voltou sua atenção ao ruivo.
— Porque agora é minha vez de te arregaçar — revelou, sorrindo de modo safado para o platinado, envolvendo os braços ao redor de seu corpo e o aproximando mais de si. Tetsutetsu apenas engoliu em seco, adorando a ideia de mais uma vez ser preenchido por um pau delicioso, percebendo que o ruivo estava começando a se mover até a beirada da cama com ele no colo.
— Eiji, para onde a gente vai, bro? — questionou, recebendo como resposta uma riso e uma bela encarada.
— Vamos fazer isso de uma forma mais ousada, sacou, bro?
— Vocês realmente tão se chamando assim quando estão prestes a foder? — Katsuki questionou indignado, ainda deitado na cama apenas observando o desenrolar da situação.
— Desculpa, é costume. — o ruivo sorriu envergonhado, se levantando com certa dificuldade da cama e suspendendo o platinado no ar e começando a se locomover com ele em seus braços até a parede.
— Vai me foder na parede? — perguntou e viu Katsuki bufar, falando que aquilo era óbvio, mas manteve o olhar fixo em Kirishima.
— Não gosta? Olha, podemos ir pra cama caso se sinta mais confortável. — Eijirou indagou, temeroso de que tenha feito a escolha errada e assustado Tetsu com a ideia, ainda mais por ser sua segunda vez.
— Não é isso. É que nunca estive... desse lado, sabe, não sei como agir, cara...
— Sem problemas, vou me responsabilizar por tudo, ok? Pode ficar calmo. — eram receios tão inocentes que Kirishima queria agradecê-lo imensamente por confiar suficiente nele a ponto de mostrar um lado tão tímido durante a transa. Levou seus lábios aos do platinado, beijando-o ternamente a fim de trazer mais calmaria ao seu coração.
Katsuki observou tudo, sentindo certo arrependimento por não ter sido tão carinhoso assim com Tetsutetsu, mas não havia nada que pudesse fazer por hora, então apenas prosseguiu a observar a cena.
— Quer que eu te foda que nem o Suki ou posso ir com mais calma? — colou suas testas, fixando o olhar no do outro, certificando-se de que revelaria seus verdadeiros desejos.
— Como achar melhor.
— Não, é como você achar melhor. — pressionou mais ainda o platinado contra a parede, sentindo as pernas firmarem-se em volta de sua cintura. — Pode não ser sua primeira vez, porque o Suki já tomou ela, mas quero que se sinta bem novamente. — selou seus lábios uma última vez antes de ouvir a resposta do namorado.
— B-beleza... — tentou transmitir tranquilidade em sua fala, sentindo-se aquecido por dentro com todo aquele carinho que lhe era direcionado. Suspirou, olhando para o lado, percebendo um Katsuki que mantinha os orbes escarletes fixos nos dois, logo voltando o olhar para Eijirou e, enfim, fazendo seu pedido — Quero que me foda igual o Kat, me faça sua putinha...
Com um pedido tão manhoso e necessitado assim, a ereção de Kirishima pulsou dentro da calça, marcando ainda mais o tecido. Até então jamais havia imaginado Tetsu tão submisso, mas não negava estar adorando todo aquele palavreado jogado aos ares, aquele pedido despudorado e seus orbes intensos dedicados a si, implorando para sacia-lo.
Com certa dificuldade, Eijirou prendeu Tetsu com seu corpo contra a parede, deslizando uma mão até o zíper da calça e o descendo apressadamente, sentindo a ereção marcando sua cueca e não tardando a abaixa-la para liberar seu membro que latejava com tanto tesão. Levou novamente suas mãos por debaixo das coxas do platinado, segurando com força e o erguendo um pouco mais para cima, movendo seu quadril para frente a fim de encaixar seu pau na entrada do maior, esfregando-o sem intenção de penetrar, apenas ouvidos os baixos arfares sôfregos que Tetsu soltava com a tortura. Sentiu quando o platinado começou a rebolar sob a cabeça de seu caralho, tentando ter mais contato e enfim se satisfazer, todavia Eijirou impediu.
— Não tão rápido, bro. — falou, segurando as coxas com mais firmeza — O que acha de implorar? — disse perto de seu ouvido, levando-o a lembrar das vezes que o próprio sempre fazia com que Eijirou e Katsuki implorassem para serem fodidos. — Justo, não?
Arrepios percorreram o corpo de Tetsu ao ouvir aquelas palavras sendo docemente sussurradas em seu ouvido. Seu pau pulsou ainda mais, não havia gozado até o momento, pois se segurava muito. Não achava muito másculo gozar tão rápido assim, apesar de não ver como um real problema e adorar fingir-se de incomodado quando Bakugou o fazia apenas para mexer mais com seu orgulho e atormenta-lo um pouco. Era ótimo vê-lo tão envergonhado, assim como Eijirou, entretanto não seria hoje que teria tal prazer. Seria ele a ser judiado e humilhado, e isso, por motivos que desconhecia, parecia tão excitante quanto o contrário.
— Tá bem... — resmungou, não sabendo exatamente como iniciar sua súplica, tendendo mais a soltar palavras ensaiadas para, talvez, soar convincente ao rapaz de orbes rubros — Me fode, por favor... — disse um pouco relutante, apesar de almejar aquilo. Sentiu unhas cravando em suas coxas, fazendo-o grunhir dolorosamente baixinho e procurar a face alheia a fim de checar se havia funcionado.
— Fala direito, Tetsu — Eijirou ordenou — Prefere que eu te chame assim? — o platinado acenou freneticamente. Adorava ser chamado por seu nome durante o ato, e desta vez não seria diferente — Para de fingir e implore de verdade. — ditou, mordendo seu lóbulo com um pouco mais de agressividade, adentrando minimamente a cavidade para provoca-lo mais ainda.
Tetsutetsu sentiu aquele cacete entrar, saindo e repetindo o mesmo movimento sutil, mas nunca o adentrando por inteiro. Era uma enorme tortura. Isto perdurou até que finalmente cedesse à humilhação e começasse a gritar, implorando com toda sua sinceridade que fosse penetrado de vez.
— Eiji, eu quero muito que você me foda, é sério cara, eu preciso... muito — arfou desesperado quando o caralho começou a deslizar para dentro — Isso, isso, isso... por favor, por favor, eu preciso que me foda até que eu não consiga andar mais, por favor cara, eu tô implorando-AH
Satisfeito com toda aquela humilhação constante, Kirishima tratou de interrompê-lo, deslizando seu pau pelo cu do platinado e lhe arrancando um gemido de susto pela invasão. Não demorou muito até que entrasse tudo, pois aquele interior já estava espaçoso o suficiente para acomoda-lo, então também nem perdeu tempo e já começou a inclinar seu quadril para frente, metendo com tudo que podia. Começou lento, mas fora em uma velocidade sobrenatural que as estocadas se tornaram rápidas e precisas, não tardando a atingir a próstata e fazer o prateado liberar sons mais exagerados por sua boca.
— Ah, você está sendo um garoto tão bom, Tetsu — arfou em seu ouvido, estimulando-o — Abre as pernas, amor, como a puta comportada que você é.
E com esse gracejo tão libidinoso, Tetsu tratou de abrir um pouco mais as pernas, sentindo as mãos grossas de Eijirou se moverem conforma as abria. Assim, que chegou ao limite, sentiu Kirishima meter mais fundo, forte e firme dentro de si e simplesmente amou isso. Puta que pariu, se soubesse que ser passivo era tão excelente assim não ficaria só nos vibradores, teria implorado aos seus namorados de uma vez para lhe saciarem o mais rápido possível. Os sons dos corpos se chocando era outra melodia excepcional que reverberava por todo quarto, sem contar os gemidos manhosos e cada vez mais altos que Tetsutetsu soltava, principalmente no ouvido do ruivo, a fim de incentivá-lo a ir cada vez mais fundo, explorá-lo cada vez mais.
Por segundos, seus olhos desviaram-se para cama. Se lembrara da sensação igualmente deliciosa de ser arregaçado pelo loiro estressadinho e teve o privilégio imenso de vê-lo batendo uma enquanto estava com os orbes fixos aos seus. Estava olhando para si, estava o almejando. Puta merda. A sensação de ser desejado era inebriante, não gostaria de parar de sentir daquela forma nunca mais.
Kirishima sussurrava safadezas cada vez mais despudoradas em seu ouvido, e aquilo apenas fazia com que seu desejo pelo pau do avermelhado aumentasse. Não demorou muito menos para que o orgasmo lhe arrebatasse com tudo, relaxando cada parte de sua musculatura, apesar de que não teria descanso ainda, dada energia que o ruivo dispunha em lhe estocar cada vez mais fundo. Vez ou outra, seus gemidos eram tampados pela boca deliciosa de Eijirou, que lhe beijava com um misto de paixão e avidez, dominando cada pedacinho, mordendo seu lábio inferior e fazendo-o sentir aquele gosto ferroso de sangue entre os beijos molhados.
Logo, não demorou tanto assim para que Eijirou também chegasse ao seu ápice, soltando um longo gemido arrastado que reverberou pelo quarto, e em seguida mordendo a clavícula do platinado com certa possessividade conforme preenchia o interior apertado com sua porra. E cacete, a sensação de ser preenchido pela segunda vez naquela tarde era maravilhosa. As mãos de Kirishima mantiveram-se firmes por debaixo de suas coxas, ambos recuperavam o fôlego – principalmente Eijirou, que além do fôlego buscava manter-se firme para carregar o platinado até o banheiro.
— Vocês dois gozaram dentro. — Tetsu afirmou, sua voz soava cansada e seu rosto estava encaixado na curvatura do pescoço de Eijirou.
— Não se preocupe, vou te ajudar a tirar isso cara — Kirishima é quem responde com um pequeno sorriso em seus lábios, começando a rumar em direção ao banheiro com o platinado em seus braços. Cacete, Eijirou tinha uma força inacreditável de tão absurda.
Katsuki apenas observou, já tendo chegado ao seu ápice pela segunda vez, satisfeito por ter fodido seu namorado e ter presenciado aquele show delicioso feito por seus dois amores. Só não se conformava com o fato de não ter dado tanto carinho quanto queria, tendo partido para a brutalidade sem pensar demais e esquecido totalmente de carícias ou chupões. Vestiu roupas limpas e voltou à cama, sentando-se encostado na cabeceira enquanto esperava pelos outros dois saírem do banho. Assim que viu ambos heróis másculos saindo do banheiro da suíte, não deixou de contemplar a visão magnífica que lhe era favorecida. Tetsutetsu se apoiava sutilmente no ruivo, que o levou até a cama, onde vestiram as roupas que Katsuki atenciosamente separou para ambos, sabendo exatamente quais eram suas preferências.
O prateado deitou-se na cama, respirando fundo e absorvendo tudo que ocorreu ali. Foi tão intenso, tão selvagem, tão quente...
Seus dois namorados eram extremamente másculos e lhe aquecia o fato de terem dedicado aquela tarde a fode-lo.
De repente, foi disperso de seus pensamentos quando percebeu uma proximidade, reconhecendo a presença do loiro quase de imediato e levando seu olhar aos orbes escarletes, que estavam fixos aos seus novamente. Nem pôde falar algo e já sentiu Bakugou tomar seus lábios em um ósculo recheado de paixão, que foi finalizado rapidamente, seguidos de diversas carícias deixadas sob sua nuca, causando-lhe arrepios deliciosos. Era apenas um gesto de carinho, nada além.
— Ei, Kat. O que é isso do nada? — questionou um pouco confuso, apesar de jamais ter se incomodado com os beijos.
— Só tô sendo carinhoso porra, não posso?
— Claro que pode! — afirmou convicto, levando a mão até a face de Bakugou e acariciando sua bochecha levemente — Eu amo quando faz isso. É másculo pra caramba, viu?
O rapaz loiro riu com tal elogio desconexo, sendo interrompido apenas pelos braços grandes que rodearam seu corpo por trás.
— E eu, Suki? Também quero carinho. — Eijirou pediu manhoso, os fios desgrenhados e molhados pendendo sob as madeixas louras espetadas.
— Tsc, ciumento — revirou os olhos, virando o pescoço e prensando sua boca contra a de Kirishima, tomando-a em um ósculo cheio de calmaria, para então Katsuki separar-se sem fazer mais nada.
— Ei, e os beijos no pescoço? — apontou para o local, fazendo sua melhor cara de cachorrinho abandonado.
— Já zerou minha cota de gentileza por hoje — rosnou, vendo-o abrir a boca para reclamar e interrompendo-o com outro beijo que não perdurou por muito tempo, pois o loiro levantou da cama, se espreguiçando e sorrindo sacana para os dois, dizendo: — Vou ir fazer a janta pra vocês, estúpidos.
— Quer ajuda, Kat?
— Cê tá todo fodido e ainda quer ajudar, ferroso? — questionou retórico, subindo em cima da cama uma última vez para sussurrar em seu ouvido — Deixe-me ser generoso com vocês, idiotas. — e se levantou novamente, indo até a porta do cômodo, mas não sem antes de perguntar algo — Acho que nunca foi tão bom ser flagrado se masturbando, né?
— Pois é. — ficou envergonhado por um momento, mas logo dedicou-lhe um sorriso com seus dentes pontiagudos, confirmando que havia amado cada coisinha que ocorreu naquele dia de "folga".
— Agora vê se não fode ele até a comida ficar pronta, cabelo de merda. — brincou com a forma que Eijirou se segurava para não avançar no platinado. Tudo bem que foderam há pouco e saciaram-se com tal, mas ao pousar os orbes sob seus namorados másculos ao extremo apenas em roupas casuais que, ainda sim, marcavam suas musculaturas, sentiu a vontade de arregaça-los – ou talvez ser arregaçado – volver ao seu ser. E, óbvio, não passou despercebido por Katsuki.
— Pode deixar, Suki — riu anasalado com aquele pedido implicante. Estava acostumado a se segurar, pois seus amados eram sempre irresistíveis demais. — Mas quer dizer que depois da janta a gente pode foder de novo?
— Toma no cu, idiota. — revirou os olhos e saiu do cômodo, quase confirmando que talvez fossem esgotar suas energias naquele ato carnal tão delicioso mais algumas vezes.
Tetsutetsu riu com a ousadia do ruivo, deixando beijos inocentes por suas madeixas e ficou lhe observando sorridente, conversando sobre coisas bobas e rindo da explicação sobre eles terem chegado mais cedo do trabalho enquanto esperavam pelo aviso de Katsuki sobre o jantar estar pronto.
Katsuki tinha razão. Ser pego no flagra não foi tão ruim, afinal.
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Esse lemon não foi lá essas coisas, mas é melhor postar do que ficar passando vontade, né?
Bom, obrigado se você conseguiu ler até aqui. ❤️
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