Observador (+18)
Hoje tem putaria kk
Ficou beeem diferente do que eu planejei e não gostei tanto assim, mas espero que tenha ficado aceitável.
Boa leitura! ♡
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— Onde vai, bro? — Tetsutetsu questiona assim que vê Kirishima se levantando da cama e indo até a porta do quarto.
— Quero fazer aquilo que sugeri.
— Mas bro... — ficou envergonhado com a ideia que o ruivo havia dado.
Estavam no terceiro ano da U.A., já quase no final dele. Ambos sempre foram amigos muito próximos, chegando a considerarem-se bros um do outro e estavam bem com aquilo.
Eijirou namorava Katsuki, e Tetsu sempre torceu muito para que o casal desse certo, sempre mantendo ocultos os sentimentos mais duvidosos que nutria pela dupla, apenas se contentando em apreciá-los de longe e apoiar seu bro. Contudo, Eijirou acabara de fazer uma proposta qual não gostaria de negar...
— Tá tudo bem, bro — sorriu — Só fica sentado aí que eu vou buscar o Suki. — saiu de seu próprio quarto, fechando a porta e deixando Tetsutetsu com o controle do videogame qual eles jogavam anteriormente para trás.
O platinado suspirou desistente, o que Eijirou planejava com aquilo, afinal?
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Os beijos só ficavam cada vez mais possessivos, Bakugou mordia os lábios de Eijirou com agressividade enquanto era guiado pelo mesmo até seu quarto.
Havia sido pego de surpresa na área comum dos dormitórios pelo ruivo que se demonstrou carente por seu toque e chegou no lugar beijando-o sem pudor algum, ignorando as pessoas ao redor. Kirishima logo começou a puxá-lo para os corredores e foram em direção ao dormitório do ruivo.
Agora Kirishima abria a porta enquanto não descolava sua boca da de Katsuki, fazendo-o manter seu olhar concentrado em seus orbes carmesim. O ruivo olhou disfarçadamente para o platinado que observava a cena com certo espanto, mas não tão surpreso, pois Kirishima já havia alertado anteriormente sobre isso. Tetsu sentia o rubor se espalhando por sua face enquanto via o casal se beijando com avidez. Ficou boquiaberto com a ousadia de Eijirou ao vê-lo, sem pudor algum, levar sua mão até a bunda de Katsuki e aperta-la com vontade sob o tecido. Puta merda, aquilo era excitante demais, tanto que já sentia o formigamento no meio de suas pernas.
— Ei, Suki... — o ruivo interrompeu o ósculo, recebendo resmungos do loiro — Eu queria tentar algo novo, sabe? — questionou, fixando seu olhar cheio de tesão nos orbes escarletes.
— O que cacete? — indagou irritadiço. Queria partir logo para a foda ao invés de ficar de conversa.
— Acho que você vai gostar. — sorriu malicioso, desviando o olhar para o platinado que prosseguia mudo. — Olha pra trás.
Então assim fez, não contendo o susto ao ver outro cara no quarto de seu namorado. E não um qualquer, conhecia muito bem aquele filho da puta gostoso do caralho, embora não fosse admitir o que achava dele porque não queria que Eijirou ficasse triste... e também porque era cu doce o suficiente para não querer admitir tal atração.
Mas, seu principal pensamento era:
— Por que caralhos ele tá aqui? — gritou, sentindo a queimação em sua face se intensificar.
— É um convidado. — riu quando Katsuki arqueou a sobrancelha ainda mais confuso. — Quero testar algo novo, o que acha?
— Você quer que a porra do seu amigo nos assista transar?
— Não. — balançou a cabeça negativamente e aproximou-se um pouco mais, olhando no vermelho profundo das írises de Bakugou, que lhe fitava com indignação — Quero assistir ele te fodendo.
As palavras entalaram na garganta de Katsuki. Não sabia o que dizer sobre aquilo e a ideia ficou martelando em sua mente. Seu namorado queria vê-lo sendo fodido por outro? Puta merda, aquilo soava estranho demais, mas por algum motivo estúpido parecia uma ideia tão... excitante.
Tetsutetsu se remexeu, incomodado com a encarada. Eijirou havia proposto aquilo minutos atrás e ele disse que não se importaria muito contanto que todos concordassem, afinal, faria de tudo por seu bro. Também faria tudo pelos dois caras que nutre uma paixão em segredo
O nervosismo ficou evidente em seu semblante quando Bakugou lhe encarou novamente com um olhar afiado, indignado com aquela proposta. Provavelmente seria rejeitado, não tinha como aquele loiro explosivo aceitar algo assim.
— Você tá zoando? — rosnou para o namorado que manteve-se calado enquanto analisava a situação.
— Não tô, Suki. — aproximou-se mais, colocando a boca perto de seu ouvido e sussurrando — Eu sempre quis te ver sendo fodido igual uma puta por outro cara. O que acha de fazer isso por mim, hm?
Cacete. Como recusar alguma coisa quando ele sussurrava de uma forma tão mansa? A ideia não era ruim, poderia soar meio errado, mas aparentemente ninguém ali tinha algo contra. Só seria duplamente humilhante... e lá no fundo, adorava ser humilhado.
Engoliu em seco, olhando uma última vez para o platinado que parecia ter um pouco de expectativa no olhar e voltou seus olhos para Eijirou, acenando hesitante. Com isto, o ruivo sorriu, contente por tê-lo convencido e logo entrelaçou seus dedos aos de Bakugou, puxando-o até a cama, onde o platinado estava.
— Acho que já conhece o Tetsu, né? — apresentou-o. Os dois ficaram silenciosos se encarando. — Não precisa pegar leve com ele, beleza bro? — disse ao platinado.
— Claro, bro. — respondeu, tentando transmitir alguma confiança enquanto analisava Katsuki com o olhar. Ele era esbelto, o uniforme da U.A. marcava seus músculos muito bem, sem contar que já havia o visto sem camisa. Ele era um puta de um gostoso.
— Vamos começar. — avisou, sentando na cama, começando a desabotoar sua calça.
Tetsutetsu engoliu em seco, ainda um pouco nervoso, se movendo até o meio da cama e esperando pela vinda de Katsuki, que deu um passo à frente, subindo na cama e ficando em frente a ele.
Orbes cinzentos fixaram-se às írises vermelhas. Não tinham ideia de como dar início àquilo, mas ambos desejavam satisfazer Eijirou e inconscientemente almejavam um ao outro também. Katsuki suspirou, desviando seu olhar daqueles orbes recheados de ansiedade e tesão. O nervosismo do platinado era evidente, mas não deixaria que aquilo o afetasse. Começou a arrancar suas vestes e jogá-las em qualquer canto do quarto, ficando completamente nu, sentindo sua pele queimar de vergonha pela exposição.
Vendo aquela cena divina de Bakugou se despindo, o platinado tomou coragem e fez o mesmo, tirando todas suas roupas, deixando o pau já desperto à mostra. Puta merda, o caralho era gigante. Sua excitação latejava, pedindo por alívio e Katsuki adoraria alivia-lo.
— Olha, sem pressão, mas eu vou broxar se vocês não começarem logo...— Eijirou falou, já subindo e descendo a mão no pau, apenas esperando pelo início. — Mas, como eu disse, sem pressão, viu?!
Ouvindo o aviso do ruivo, Tetsutetsu soltou um riso, mas respirou fundo e levou suas digitais à face do loiro, segurando com certa possessividade e colando seus lábios contra aquela boquinha deliciosa de Katsuki. Pediu passagem com a língua, que foi rapidamente concedida pelo loiro, que já levou suas mãos até as costas largas de Tetsu, cravando suas unhas na carne e arrancando suspiros dolorosos do maior.
Os beijos continuaram cada vez mais afoitos e agressivos, e apenas quando o ar se fez necessário o platinado se deu conta de que o loiro já se estava em colo, roçando sua entrada contra seu caralho. Porra, Bakugou estava faminto. Desde o segundo em que bateu os olhos naquele monumento, decidiu que hoje seria o dia que sentaria nele até perder o fôlego. Agradecia mentalmente por Kirishima ser tão genial e propor aquela ideia, pois certamente não aproveitaria aquilo sem consenso do ruivo.
E falando nele, olhou brevemente para trás, vendo Eijirou fitando-os sedento. Fazia uma movimentação lenta em seu pau, apenas esperando a melhor parte daquilo tudo chegar para acelerar a punheta e finalmente gozar com a visão que vinha sonhando. Katsuki sendo fodido por Tetsu. Sim, pelo platinado especificamente, era sempre ele.
Katsuki voltou seu olhar ao prateado, que apenas soltava gemidos baixos com a provocação do loiro enquanto mantinha as mãos em suas coxas, como se estivesse segurando-se para não avançar em Katsuki sem preparação alguma. Sem querer apertou as coxas, tentando encaixar seu cacete naquele cu delicioso, sendo repreendido.
— Ei, vai com calma caralho. — resmungou, fazendo com que o platinado parasse e prestasse atenção em suas palavras — Lubrificante né porra.
E então Tetsu ficou ansioso, buscando o objeto com o olhar e encontrando-o na estante ao lado da cama. Se movimentou rapidamente até lá, pegando o lubrificante e fazendo menção de pegar a camisinha também.
— Sem camisinha. — Katsuki alertou olhando fixamente no outro que ficou indignado por sua escolha, mas mesmo assim não pegou o preservativo e logo retornaram àquela mesma posição. Bakugou no colo de Tetsu, que abriu o lubrificante apressado e despejou uma grande quantia nos dedos.
Adentrou um dedo, ouvindo o loiro morder o lábio, segurando o gemido. Segundos se passaram e viu que já havia espaço o suficiente para adentrar um segundo, então assim o fez. O loiro soltou um baixo arfar com as digitais se remexendo em seu interior, mas ainda pretendia se segurar. Kirishima via tudo com certa impaciência e ansiedade. Queria ter a oportunidade de ver seu namorado sendo arregaçado pelo pau de Tetsu.
Puta merda, ele queria muito aquilo.
— Mete logo, cacete — Katsuki rosnou impaciente, segurando o pulso do prateado e fazendo com que os dedos finalmente saíssem de si. Estava faminto por aquele caralho.
Tetsutetsu deixou o loiro fazer o que quisesse, inclusive guiar seu pau até a entrada que se contraía de tanta de excitação. Assim que entrou em contato com aquele lugar molhado pelo lubrificante, sentiu seu cacete ser engolido.
O loiro sentou de uma vez.
Um arfar escapou por seus lábios ao ser engolido com tanta voracidade e também foi capaz de ouvir um gemido delicioso sair da boca de Bakugou. Era agora que acabaria com ele. Suas mãos deslizaram até as nádegas redondas e apertaram sua carne com vontade enquanto começava a se movimentar para cima.
Colou seu peitoral ao de Katsuki e levou sua boca até o lóbulo esquerdo, sussurrando uma ordem que Bakugou com certeza não falharia em cumprir.
— Rebola pra mim, Bakugou. — o loiro arregalou os olhos com a ousadia repentina do platinado. Era o mesmo cara que estava todo nervosinho e ansioso? Mas que se foda, ele faria aquilo com todo prazer do mundo. Começou a mexer sua bunda, rebolando naquele caralho delicioso, subindo e descendo de um jeito maravilhoso. Já não segurava mais os sons vergonhosos que saíam de sua boca e o platinado também não, arfando mais alto a cada sentada gostosa daquele rapaz explosivo.
Eijirou observava tudo com o pau na mão, já tendo aumentado a frequência da masturbação, totalmente viciado na cena de seu namorado sentando em seu melhor amigo.
Katsuki olhou para trás, buscando deliciar-se com as expressões que Eijirou fazia enquanto batia uma para aquela cena inusitada, apreciando cada detalhe de sua feição que denunciava todo tesão que sentia. Eijirou fazia expressões maravilhosas enquanto se masturbava.
Mas sua apreciação a tais expressões acabou quando sentiu sua face ser virada de modo brusco para frente.
— Olha pra mim. — a voz autoritária do prateado soou de repente e inúmeros arrepios percorreram o corpo de Bakugou. Ah, ele não conseguiria desobedecer. Focou seu olhar nas írises cinzentas que lhe fitavam com puro desejo e começou a se entregar cada vez mais ao outro, perdendo o controle da situação quando o maior começou a deita-lo na cama, prensando-o contra o colchão e metendo o mais fundo que podia, fazendo gemidos menos contidos saírem de Katsuki.
Tetsutetsu prosseguiu em suas investidas e, desacostumado com o corpo do loiro, demorou para encontrar a próstata dele sozinho, mas assim que o fez, começou a estocar com mais frequência no local e fazer Bakugou arfar cada vez mais necessitado, quase implorando para ser arregaçado.
Suas pernas já estavam entrelaçadas em volta da cintura do platinado, fazendo com que o contato se aprofundasse, e seus braços certamente não ficaram de fora, rodeando as costas nuas de Tetsu e o puxando com certa necessidade.
— Chame meu nome, Bakugou! — o platinado ordena, estocando firme e fazendo o loiro ficar sem ar por alguns segundos com a tremenda onda de prazer que recebeu — Ou eu não vou gozar dentro. — ameaçou e viu a expressão de Katsuki mudar por um instante, mas logo ser dominada pelo prazer novamente.
Juntando toda coragem que tinha, Bakugou começou a gritar entre os gemidos o nome de Tetsu, de forma necessitada, assim como o outro almejava.
— Tetsu-ah-tetsu... — falou, sendo interrompido pelos arfares, mas conseguindo chamá-lo pelo nome — Tetsu!
Satisfeito com a ordem cumprida, o prateado começou a recompensar Katsuki, investindo de forma mais ritmada e gostosa, onde o loiro mal poderia reagir direito, pois quase se afogava em seus próprios gemidos.
Kirishima continuou a observar tudo com água na boca, estava quase chegando ao seu ápice com a forma qual a cena se desenrolava. Porra, Bakugou estava chamando o nome de Tetsu na cama e isso soava bom pra caralho em seus ouvidos. Estava adorando assistir tudo aquilo e tinha absoluta certeza de que Bakugou estava amando ser observado naquele estado deplorável.
As investidas continuaram cada vez mais fortes dentro do interior quente do loiro, que engolia e apertava o pau do platinado de uma forma excelente. A melodia composta pelos sons vergonhosos, e pelo barulho do choque de corpos apenas contribuía para a cena ser ainda melhor do que já era. Tetsutetsu nunca se sentiu tão bem fodendo alguém quanto estava se sentindo agora e aquilo era um sentimento tão bom que orgasmo tão tardou a lhe atingir. Soltou um gemido longo e arrastado enquanto apertava os lençóis ao lado do loiro e sentia as unhas cravarem como nunca em sua carne, o que provavelmente deixaria marcas. Viu a boca de Bakugou aberta em um gemido mudo enquanto as lágrimas prazerosas escapavam por seus orbes e deixavam tudo ainda melhor. A sensação de ser preenchido com porra era sempre incrível e não negaria isso.
Ainda não havia chegado em seu ápice, mas isto logo foi resolvido ao sentir sua boa ser invadida por outro pau. Puta merda... era Kirishima? O ruivo fez questão de interromper apenas naquele momento para despejar todo seu líquido na boca de Katsuki, naquela boca rosada deliciosa que amaria foder em outros momentos. Apenas com o pequeno estímulo, o orgasmo atingiu Bakugou, fazendo-o soltar um gemido esganiçado para depois relaxar todo seu corpo enquanto engolia o líquido pegajoso.
Tetsu estava em cima de si, ainda com o pau dentro do seu cu, recuperando fôlego enquanto não pensava muito, o que acabou levando-o a sussurrar algo sem pensar.
— Porra... eu te amo — sussurrou baixinho perto do ouvido do loiro, e apenas notou a merda que havia feito quando viu o loiro lhe observando com certa surpresa. Puta merda, havia acabado de se declarar por acidente. Não podia deixar seus sentimentos evidentes assim, estragaria tudo.
Começou a se levantar, saindo com cuidado de dentro de Katsuki e se sentando na cama, procurando por suas roupas para ir embora de uma vez. Foi apenas um favor que fez ao seu amigo, afinal.
Eijirou que ainda estava imerso nas cenas anteriores viu o platinado desesperado, ficando inconformado com seu desespero e se aproximando vagarosamente, levando as digitais ao seu ombro para chamar-lhe a atenção.
— Ei, bro. O que foi? — indagou, a preocupação estava estampada em sua face. O platinado pareceu tão bem enquanto fodia o loiro e agora estava indo embora de forma tão repentina que era estranho.
— Ah, é que... — tentou encontrar alguma desculpa plausível, porém não foi capaz de pensar em nada justificável, então decidiu falar a verdade de uma vez — Eu gostei muito, mas não quero fazer isso sem compromisso nenhum cara, então vou ir embora logo.
— Como assim?
— Eu gosto de vocês, é isso. Não vou conseguir foder o Bakugou na sua frente de novo sem esconder os sentimentos que tenho por vocês.
Kirishima ficou boquiaberto. Não conteve a surpresa em sua expressão por alguns segundos, mas logo um sorriso se formou em seus lábios e deixou um riso escapar. Voltou seus orbes às írises cinzentas com ternura e se aproximou um pouco mais.
— Você não precisa esconder, Tetsu. — o ruivo disse e o outro franziu o cenho inconformado, não compreendendo o que Eijirou queria propor com aquilo.
— Não fique brincando comigo assim, bro — diz e quando foi se levantar da cama, emburrado pelo pensamento de que Eijirou gostaria que ele prosseguisse ali apenas para fins sexuais, foi impedido pela mão áspera segurando seu braço com certa força. Olhou para Kirishima e este lhe encarava com certa determinação.
— Eu falei sério. — puxou o mais alto de volta para cama, fazendo seus corpos se aproximarem. Tetsu sentiu os braços musculosos em volta de seu corpo e seus pensamentos bagunçaram ao ponto de fazê-lo ficar sem reação. — Ei, Suki. Podemos ficar com ele? — sorriu com os dentes pontiagudos para o loiro que prosseguia deitado na cama, apenas observando a cena, ainda atordoado por ter ouvido tais palavras saindo da boca do platinado.
— O que ele é? Um cachorro? — zombou da forma que a pergunta foi executada, se levantando e sentando na cama com certa dificuldade para fitar melhor os obres cinzentos que o olhavam de cima a baixo. — Tsc. Tanto faz. — virou a cara com as encaradas nada discretas, apesar de não desgostar delas, nem da forma doce e sussurrada que o platinado se declarou. Merda.
— Quê? — Tetsu indagou, confuso com aquele diálogo. O que Eijirou quis dizer? — Ei, eu não sou um animal, bro. — cruzou os braços.
— Foi brincadeira. — coçou a nuca envergonhado e começou a puxar o platinado, e o loiro para deitarem-se junto a ele. Tetsu prosseguiu confuso com toda essa situação, mas deixou-se levar pelo ruivo e deitou ao lado do casal. Seus ombros tensionaram com aquela proximidade perigosa. Tudo bem, havia acabado de foder o loiro sem dó alguma, mas a forma que eles estavam próximos agora era diferente. Eijirou aproximou seus lábios de sua nuca e começou a despejar carícias que causavam arrepios em sua pele. Arrepios bons. — Acho que você entendeu o que eu quis dizer, né? — deixou um beijo demorado e voltou seu olhar ao platinado, que já sentia-se aquecido pelo carinho que recebera.
— Se ele não fosse burro igual a você teria entendido. — Bakugou retrucou, sorrindo quando o ruivo lhe encarou ofendido — Agora vou ter que suportar dois namorados estúpidos? Qual a vantagem nisso?
— Dois? — Tetsu piscou os olhos em confusão.
— Se você quiser. — Eijirou lhe assegurou, deixando um sorriso escapar por seus lábios para confortar o platinado. — Você gosta da gente e também gostamos de você, não é, Suki? — perguntou ao loiro, que sentiu sua face começar a esquentar na hora, se encolhendo atrás de Kirishima, envergonhado o suficiente para assumir seus sentimentos. — Ele é cu doce assim mesmo. — explicou.
— Cala boca, seu merda — Katsuki rosnou, direcionando um olhar severo ao ruivo. — Tá bem caralho, eu gosto desse ferroso de merda.
— Que favoritismo é esse? Você demorou um ano pra dizer que me amava, Suki! — choramingou fingindo estar ofendido, mas na realidade ficou feliz com a admissão rápida do loiro.
— Foda-se. — murmurou — Você sabe que não muda o que eu sinto.
Eijirou riu com os murmúrios, mas logo voltou sua face séria para saber a resposta de Tetsu.
— Então... você quer?
— Quero... — disse, descrente de que aquilo realmente estava acontecendo, mas logo sorriu de tão feliz que estava com a situação, passando os braços largos em volta de Eijirou e o abraçando apertado, encaixando o rosto na curvatura de seu pescoço, podendo ver as feições impassíveis de Katsuki. Logo seus lábios formaram um sorriso malicioso e uma proposta inesperada saiu de sua boca.
— O que acha de foder o cabelo de merda na minha frente? — sorriu um pouco vingativo e viu os orbes cinzentos brilharem com a ideia.
— É pra já! — e então começou a subir em cima do ruivo, que havia ouvido a ideia e já ansiava para torna-la real.
A noite seria longa, mas agora Tetsu não precisava mais manter seus sentimentos ocultos.
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