Desobediência (+18)
A aqui estamos com mais uma oneshot! Felizmente o capítulo tem 5k. É mais um “Porn without Plot”, eu diria.
Esse capítulo já tá escrito desde Novembro do ano passado mas só agora tive coragem de postar kk. Também foi antes do nome de herói do Katsuki ser revelado, então não estranhem caso verem um “Ground Zero” aí.
Por fim, quero avisar que essa one irá conter Spanking (não tão pesado) com Testu e Bakugou submissos e um Eijirou dominante rs. Caso isso não se sinta confortável com o conteúdo, por favor, não leia!
Já enrolei demais, então vamos à one.
Boa leitura ! ^^
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A porta do apartamento é aberta rapidamente e ambos heróis se esgueiram para dentro, apressados. Katsuki é quem arranca as chaves da mão de Tetsutetsu, trancando a porta o mais rápido possível, mas garantindo que estaria devidamente trancada, deixando explícito sua desconfiança em deixar aquela tarefa simples para o rapaz. O prateado se vê ainda mais indignado do que já estava com a atitude do namorado, cruzando os braços e murmurando xingamentos de descontentamento enquanto se direcionava ao corredor do apartamento; iria para o banheiro o mais rápido possível, já que não estava afim de lidar mais com o loiro naquele momento. Já estava na metade do caminho quando é ultrapassado de maneira bruta pelo loiro, que apenas o empurra com seu corpo, tentando ser extremamente insensível e incômodo.
Isso alimenta um pouco do rancor de Tetsu e ele decide se manifestar:
— Vai ficar agindo que nem uma criança mesmo, Kat? De graça?
Os questionamentos são prontamente ignorados pelo mais velho, que apenas dá de ombros e adentra o quarto com impaciência, sentindo um frio percorrer a espinha ao deparar-se com alguém que o esperava por lá.
— Ei, eu estou falando com você! — o platinado diz novamente, entrando no cômodo e imediatamente ficando em silêncio ao ver Eijirou sentado na cama com seus braços cruzados e uma expressão nada boa em sua face. Engoliu em seco, sentindo-se mais tenso por saber o que ocorreria a partir dali.
— Vocês realmente brigaram de novo? — seu cenho estava franzido, demonstrando toda sua irritação. Sua voz é grave, autoritária, e certamente deliciosa, o que levava Tetsu e Katsuki a questionarem-se se o que estava por vir poderia ser tão ruim assim. — O que eu disse sobre brigas?!
— Que seríamos punidos caso brigássemos de novo... — o jovem de fios platinado explica com sua voz um pouco mais baixa, carregada com a vergonha de ter falhado, mas buscando esclarecer o que aconteceu: — Mas não é minha culpa, o Kat não me ouve e não me explica o porquê de estar irritado!
Diz isso, apontando o dedo em direção ao loiro de forma acusatória, vendo-o apenas rosnar em resposta e abrir a porta do banheiro com certa força e fechando-se lá dentro, não dando a mínima para as palavras de Kirishima; não iria levar aquela merda a sério.
— Espera! — Tetsu mal tem tempo de reagir antes da porta ser fechada na sua cara, sendo deixado sozinho com o outro namorado. Agora ele era seria o foco...
— Não se preocupe com ele agora.
Virou-se novamente para o ruivo e viu-o mexer em algumas caixas dentro do guarda-roupa, tirando de lá um item qual o platinado já esperava. Engoliu em seco mais uma vez, mas algo dentro de si ansiava por aquilo, e só bastaram mais algumas palavras de Eijirou para que estivesse totalmente entregue:
— Seja um bom garoto e venha receber sua punição, Tetsu.
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O som estalado de tapas é ouvido por Katsuki assim que ele termina seu banho, saindo do banheiro totalmente desnudo por ter se esquecido de pegar roupas limpas. Uma toalha jaz sob sua cintura escondendo sua intimidade, embora não fosse necessário, já que ele não tinha vergonha alguma de estar nu em frente aos seus namorados, mas o fato de estar irritado e negligente quanto ao que Kirishima pretendia o fez tomar aquela atitude. Provocar Eijirou... era tentador.
Seu olhar pousa sob a cama e ele vê Tetsutetsu de quatro no meio dela. Ele está de bruços e sua bunda está empinada em direção ao ruivo que prosseguia deixando marcas em suas nádegas enquanto apreciava o vibrador sendo sugado pela entrada do prateado, levando-o a deixar diversos gemidos escaparem sem pudor algum, reverberando pelo quarto inteiro – que graças a Deus era à prova de som – e fazendo o pau de Katsuki dar sinais de vida.
Mas ele não se entregaria àquela tentação tão facilmente, portanto respirou fundo e desviou o olhar da cena – com certa dificuldade –, indo em direção ao guarda-roupa pegar algo confortável para vestir; não pretendia fazer as coisas como Kirishima queria. Ele sente o olhar do ruivo queimando suas costas, mas trata de ignorá-lo com toda sua força.
No entanto, foi impossível ignorar quando sentiu os braços bem-trabalhados rodeando sua cintura e a respiração quente em seu pescoço. Seu corpo inteiro paralisou ao ouvir a voz cheia de tesão:
— O que está fazendo, Suki? Esqueceu da sua punição, hm? — Bakugou sente chupões sendo despejados pela sua nuca, mas segura qualquer som vergonhoso que ouse sair. — O Tetsu está sendo um bom garoto, o que acha de ser um também?
— Punição o cacete, eu não vou me submeter nem fodendo... ah. — ele sente uma mão deslizar até seu pau e apertá-lo em sinal de provocação, deixando um maldito gemido escapar e sentindo sua face queimar imediatamente. Ele não se submeteria tão fácil assim e Eijirou tinha plena consciência desse lado desafiador de Katsuki.
— Não grite comigo, Suki! Até quando vai continuar sendo rebelde assim?
— Tsc, eu não... — suas palavras se perdem ao sentir a masturbação em seu membro, tendo de morder seus lábios para não deixar os gemidos escaparem. Logo ele também sente o tecido da toalha escorregando de seu corpo, junto à mão de Kirishima que virou sua face para o lado, tomando seus lábios em um beijo ávido e apressado. A partir daí, suas resistências foram abaladas e ele deixou que o ruivo tomasse o controle. — Desgraçado... — grunhiu entre o ósculo, sentindo os dentes pontiagudos ferindo seus lábios e tomando-o de forma cada vez mais possessiva.
— Isso mesmo... — o ruivo sussurra à medida que Katsuki se entrega ao ósculo e busca por mais contato – sem contar o fato de sentir a ereção alheia –, um sorriso de satisfação perdurando em sua face pelos indícios de submissão do namorado. — Continue sendo um bom garoto. — outro sussurro é direcionado ao loiro, que sente seu corpo inteiro se arrepiar com aquilo.
Merda, já estava cedendo...
Não. Não seria tão fácil assim.
Ele quebra o beijo repentinamente, rosnando com certa arrogância para o amado e indicando que ele não seria um bom garoto porra nenhuma! Eijirou bufa frustrado com tal ato e segura firmemente a cintura do loiro.
— Não vou entrar nesse joguinho, cabelo de merda... vai se foder. — ele esbanja sua expressão de orgulho inabalável, cruzando os braços e buscando controlar-se lá embaixo com pensamentos broxantes – embora não tivesse muito efeito –, tentando parecer imponente.
Mas ele não era o dominante ali, e Eijirou pretendia colocá-lo em seu devido lugar.
A seriedade recai sobre sua face e não há mais nenhum sorriso safado ou indícios que de sussurraria mais palavras doces. Ele estava levemente irritado com a desobediência de Katsuki, do loiro ser tão negligente quando estava explícito o quanto ele almejava por sua punição. Pretendia pegar leve, assim como estava fazendo com Tetsu – sim, aquilo era pegar leve –, mas agora Bakugou conseguiu o que queria.
O loiro arqueia as sobrancelhas e engole em seco ao ver aquela expressão no ruivo; sabia exatamente o que ela significava, tinha consciência de que não iria conseguir sustentar aquela rebeldia por muito tempo. Ele sente uma das mãos de Kirishima firmar-se em seu pulso, puxando-o de imediato para a cama. Certamente não houve delicadeza nenhuma quando foi jogado contra o colchão. Bakugou olha pra cima brevemente, vendo Tetsu o encarando em uma nova posição qual provavelmente foi a mando de Kirishima; sentado e recostado contra a cabeceira da cama, tendo de sentir o vibrador bem fundo em seu ser, segurando-se para não gozar.
O loiro explosivo se levanta, mas ao sentar na cama dá de cara com o namorado sustentando aquela mesma expressão rígida, agora com um novo item na mão; um colar alaranjado que reconhecia muito o bem. Nele, estava gravado o nome "Blasty".
— Nem fodendo...
— Calado. — o ruivo dita. — Não ouse continuar sendo rebelde, Suki.
E Katsuki só pode ansiar pelo que Eijirou pretendia fazer com ele agora. Ele ainda não cede completamente, mas deixa que o namorado coloque o colar em seu pescoço, tentando parecer desafiador, mas falhando completamente.
— Suas roupas vão atrapalhar... — comenta, agora deixando um sorriso malicioso aparecer em seus lábios com a ordem seguinte: — Tetsu, tire elas para mim.
Katsuki abre a boca para se manifestar, mas o platinado atrás de si é mais rápido e já avança por trás do loiro e retira suas roupas ansiosamente, mas sem tentar manter contato visual por ainda estar irritado com Bakugou. Há resmungos vindos do explosivo, no entanto, ele não demonstra quase nenhum resistência, apenas mantendo-se em silêncio enquanto era despido, sem ao menos olhar para trás por também nutrir certo ranço de Tetsu.
E é claro, isso não passa despercebido por Kirishima. O ruivo se atenta ao quão ambos adultos estão em silêncio, apenas evitando um ao outro. Sua mente já trabalha em maneiras de arrancar a verdade, de deixá-los vulneráveis o suficientes para que pudessem resolver o problema. Ambos eram teimosos – principalmente Katsuki –, portanto, ser o dominante ali era necessário e ele contemplaria seu papel com vigor, faria-os implorarem por mais.
Quando a ordem que dera foi executada com perfeição, Kirishima se aproxima da figura loira e leva uma mão ao seu queixo, erguendo-o para fazer questão de que Katsuki iria entendê-lo.
— Eu não sei o que aconteceu para vocês brigarem, mas sei que ambos estão magoados e isso vai se resolver aqui e agora. — dita de modo autoritário, vendo Katsuki ficar mais emburrado com aquela imposição que julgava inútil. — De qualquer forma, vocês amam quando eu puno vocês, então qual o sentido de resistir, Blasty? — a voz entoada é cheia de tesão, principalmente ao chegar no apelido que Katsuki tanto gosta, fazendo o sangue subir em sua face, tornando-a vermelha de tanta vergonha, sem contar o fato de seu pau ter latejado como nunca.
Kirishima desce o olhar, apreciando cada detalhe que sua visão proporciona, tocando desde os mamilos róseos do loiro, seu abdômen até chegar em sua virilha, tocando em seus pentelhos e sorrindo malicioso ao ver aquele membro completamente duro, despejando pré-gozo de tanta excitação. Ele lambe os lábios, mas se impede de realizar qualquer ato que vá favorecer o loiro no momento, se levantando da cama e fuçando a caixa em que guardava seus brinquedos. Ele escolhe um que julga ser bom para o que pretendia e retorna para cama, sentando de frente para o loiro que não ousou mexer um músculo dali, parecendo manter sua guarda alta enquanto ainda ponderava render-se ou não.
Tetsu permanece ao lado de Bakugou, sem dizer qualquer coisa, tentando conter os gemidos que quase escapam por seus lábios graças ao vibrador que permanecia dentro dele, sentindo-se completamente exposto – embora aquela não fosse a primeira vez, a sensação era sempre a mesma, e ele amava – e ainda guardando certo rancor das atitudes infantis que Katsuki vinha tendo com ele sem um motivo aparente, pensando sobre as palavras de Eijirou sobre descobrir aquilo.
E, bem, não duvidava de Kirishima para resolver aquele problema, ele sempre soube como destruir aquele orgulho estúpido que o loiro possuía, deixando-o vulnerável para se abrir e deixar o que realmente pensa ser exposto, mas mesmo sabendo de tudo isso, estava com raiva de Bakugou.
Kirishima aproxima seus lábios dos de Katsuki e começa a beijá-lo, vendo que o loiro começava a aprofundar o ósculo apenas para interrompê-lo e sorrir faceiro com o olhar de expectativa, posteriormente, decepção direcionado a si.
— Você tem que ser um bom garoto antes, tá? Apenas bons garotos recebem beijos, Blasty.
Eijirou viu um biquinho formar-se nos lábios alheios, o loiro ficou com uma expressão emburrada, fazendo questão de demonstrar sua inconformidade com aquelas merdas de "bom garoto". Ele era um bom garoto sim! Só estava sendo mal interpretado.
— Agora vem cá, Blasty. — o ruivo o chama, indicando que ele deveria sentar em seu colo, como um bom garoto faria. — Prove que é um bom garoto.
E Katsuki não tem escolha a não ser pisar em seu orgulho e se aproximar, sentando no colo alheio e sentindo as mãos grossas que tanto amava apalparem todo seu corpo com tanto desejo. Droga, aquilo só fazia seu pau pulsar mais ainda.
Logo, ele sente as mãos de Eijirou pousando sobre a parte inferior de suas coxas, erguendo-as para cima, na intenção de fazer algo mais humilhante com Katsuki: expor sua entrada rosada aos olhos do platinado, vendo-o resistir em um primeiro momento, mas depois apenas virar a face para o lado e tentar ignorar o quão humilhado se sentia... e o quão estranhamente bom era se sentir assim.
— Fique assim para mim, você consegue, certo? — Eijirou sussurra com aquela voz cheia de tesão no lóbulo direito de Bakugou — Isso vai ser muito interessante... — diz, enquanto deixa que Katsuki continue seu trabalho. Eijirou pega o lubrificante que deixou ao seu lado na cama e o despeja em sua outra mão, logo em seguida, no cu de Bakugou.
Não demora muito para que Katsuki sinta sua entrada sendo invadida pelo dedo do ruivo, arqueando as costas pelo susto – mesmo que já esperasse por isso – e já começando a conter qualquer som que tentasse escapar por sua boca. O dígito do ruivo começa devagar, mas logo vai mais fundo e sua velocidade aumenta. Logo, um segundo dedo foi metido lá dentro de modo repetindo, fazendo com que o rapaz explosivo não fosse capaz de conter o gemido:
— AH — ele grita e logo depois se condena mentalmente por ceder àquela merda, por sentir seu pau latejando como nunca. Ele pretendia não deixar que o mesmo deslize acontecesse, mas sua mente já está nublada o suficiente para deixar-se levar por apenas algumas palavras proferidas pelo ruivo.
— Não se contenha, geme mais para mim Katsuki, deixe-me ouvir sua linda voz... — o ruivo declara em seu ouvido e aumenta a velocidade no interior do loiro, vendo-o soltar mais gemidos deliciosos, repletos de luxúria. Ah, como ele amava aquele som.
— aah, E-ei-ji, eu vo-ah goz-aah — ele tenta dizer entre os gemidos e Kirishima compreende na hora o que suas palavras significam, sorrindo malicioso e fazendo questão de retirar os dois dígitos lambuzados de lubrificante da entrada que estava quase os sugando para dentro.
Bakugou grunhe em inconformidade com aquela ação e iria questioná-lo pela frustração enorme que o fez passar, mas o ruivo é maia rápido em estabelecer o que vai acontecer agora.
— Tetsu, amor, o que acha de colocar o Blasty em seu devido lugar, hm? — ele questiona, vendo Tetsutetsu sair de um transe mental que fora pego com a visão magnífica de Katsuki se derretendo nos dedos de Kirishima. — Fode ele, goze dentro dele, mostre a ele que ele não manda aqui.
O platinado sente seu pau endurecendo mais ainda com aquela frase repleta de malícia. Ele estava absorto naquela cena magnífica que lhe fora proporcionada, não conseguindo esconder o tesão que sentia quanto aos gemidos de Katsuki que reverberam pelo quarto, esquecendo-se momentaneamente de seu rancor constante. Aquele pedido... ele o atenderia com todo prazer.
Bakugou está completamente indignado com aquela ordem estúpida, ainda mais quando ele não esqueceu o rancor que guardava de Tetsutetsu anteriormente, mas logo ele é jogado nos braços do platinado sem mais nem menos. Ele é obrigado a encarar aquelas irises cinzentas e cheias de tesão, almejando-o por inteiro.
Sequer percebe o momento em que o platinado o põe debaixo de si, prensando-o contra a cama com certa possessividade e o encarando de cima à baixo, como se quisesse intimidá-lo. Suas respirações estão descompassadas e a tensão sexual está mais que explícita, ainda mais quando Katsuki se vê incapaz de resistir àquele idiota em um momento assim. A ereção pulsante entra em contato com a de Katsuki, a fricção contra seu pau fazendo-o delirar e almejar aquele membro enorme dentro dele.
— Opa, que tal uma posição mais constrangedora, Blasty? — Eijirou se intromete, falando com sua voz embargada enquanto se aproxima do ouvido de Tetsu para dar uma ordem escondida.
Bakugou fica confuso com aquela interrupção estúpida, deixando um rosnado escapar por seus lábios ao ver Eijirou ditando algo secreto no ouvido do prateado, mas sentindo seu coração acelerar mais ainda ao virar foco das orbes cinzentas novamente, mas desta vez o rapaz sustenta um sorriso sádico em sua face. Seus movimentos são igualmente rápidos aos que ele executou anteriormente e em questão de segundos ele vira Katsuki novamente, de barriga para baixo, deixando aquelas belas e fartas nádegas expostas. Quando o loiro ergueu a cabeça para ter um norte melhor do que acabou de acontecer, e talvez protestar ao seu modo pela forma abrupta em que fora virado, ele sente uma mão pressionando sua cabeça do travesseiro macio, uma ordem silenciosa para que ele permanecesse de cabeça baixa.
— Pode tratá-lo como bem quiser, Tetsu, eu deixo. — Eijirou dita, sua voz soando perto o suficiente para Katsuki saber de quem é a mão que o faz se submeter. — E você, Blasty, fique quietinho aí, viu?
Isso enfurece Bakugou, pois seu orgulho está sendo completamente dilacerado com aquela posição; mas ele era incapaz de resistir, ou melhor, ele não queria. Seus desejos ocultos já estavam começando a se sobreporem, controlá-lo e ele estava pouco se fodendo para isso. Talvez fosse até melhor deixar aquele idiota fode-lo até o talo como bem entendesse de uma vez.
Não teve tempo para formar uma linha de raciocínio concreta, pois logo ele sentiu as mãos do platinado firmes em sua bunda e o aquele pau colossal invadindo sua entrada, quase rasgando-o, mas adentrando com facilidade pelo fato de já estar afrouxada. Ele segura o gemido recheado de prazer que estava para escapar de sua boca e pressiona seus dedos contra os lençóis da cama, obedecendo a imposição de Eijirou e não levantando a cabeça.
Aos poucos, seu interior é preenchido, comportando aquele caralho delicioso que Tetsutetsu possuía, como se ele fosse feito para aquilo. Ele abafa os sons vergonhosos no travesseiro, pressionando sua face mais ainda, já sentindo o membro começar a sair de si, apenas para ser empurrado com mais brutalidade e acertar sua próstata com uma precisão incomum – o platinado conhecia seu corpo muito bem –, o que arrancou-lhe diversos suspiros e fez lágrimas rolarem para fora de seus orbes.
— Kat, d-deixe eu ouvir seus gemidos, por favor. — Tetsutetsu se pronuncia pela primeira vez naquela situação e os pelos de Bakugou se arrepiam ao ouvir aquela voz carregada de tesão implorar pelos malditos sons que sua boca produzia. — Eu ainda 'to puto, mas você é tão gostoso, droga. — ele admite, retirando e empurrando seu membro com força novamente, acertando aquele ponto doce uma vez mais e começando a aumentar a velocidade de suas estocadas para tentar fazer o loiro ceder mais rápido. O vibrador dentro dele não contribui muito para que sua fala soe autoritária, mas isso já é o bastante.
Ainda há orgulho suficiente em Katsuki para que ele não ceda imediatamente, mas quando ele sente a velocidade das estocadas aumentarem, ele é incapaz de segurar ou abafar aqueles sons ridículos, principalmente quando o platinado faz questão de puxar seus fios loiros, erguendo sua cabeça e deixando que aqueles sons maravilhosos ecoassem pelo quarto.
As lágrimas volumosas também continuavam a escorrer, recheadas de prazer, fazendo Kirishima – que assistia tudo, extremamente excitado, mas recusando aliviar-se agora – deslumbrar-se com aquela visão deliciosa.
Katsuki logo sente a mão abandonando suas madeixas, sentindo-a sendo colocada ao seu lado na cama enquanto as estocadas ficavam cada vez mais frequentes e fortes, os gemidos de Tetsutetsu ecoando pelo cômodo enquanto ele foca em acertar a próstata do loiro, sentindo seu cu sugando o maldito vibrador que Eijirou colocou nele, o ápice começando a chegar rapidamente.
E em questão de segundos, o loiro explosivo sentiu seu interior ser preenchido por aquela porra quente, ouvindo um gemido longo e arrastado saindo do platinado que logo depois desabou sobre si, parecendo exausto, ainda soltando alguns gemidos baixos pela vibração que persistia em seu interior.
— Puta merda-ah, isso fo-ah-i incrível... — ele tenta deixar o comentário enquanto observa a face do loiro completamente vermelha, a respiração descompassada.
Logo, o incômodo de ter algo vibrando insistentemente dentro dele, mesmo depois do ápice, se vai e o alívio toma seu ser ao ver Eijirou com o vibrador em mãos, sorrindo com certo orgulho para si.
Com dificuldade, Tetsutetsu se levanta, retirando seu membro de dentro de Katsuki, ouvindo um último gemido sair de sua boca pelo movimento, caindo exausto ao seu lado, sabendo que sua punição chegou ao fim.
— Muito bem, Tetsu, você foi perfeito. — Kirishima parabenizou-o, sorrindo e deixando selinho nos lábios do platinado. — E você também, Blasty. — ele diz ao olhar para o loiro, aproximando algo de sua entrada. — Mas não se engane, sua punição ainda não acabou. — e o loiro sentiu algo ser inserido, impedindo que a porra escorresse de seu cu.
Merda. Era um plug anal.
— Você ainda não gozou, não é? — ele pergunta retórico. — É melhor continuar assim, porque se você gozar agora, terão consequências.
Katsuki sente seu corpo estremecer diante das palavras autoritarias, mas ele acata a ordem com orgulho. Não gozaria nem se quisesse, e olha que ele queria muito. Sentir aquela porra em seu interior não contribuia, ainda mais com o plug anal ali, mas ele planejava resistir até o final.
Eijirou logo se põe entre as pernas do loiro, apreciando aquela bunda levemente marcada pelas mãos de Tetsutetsu, mas não o suficiente para que estivesse satisfeito. Não demora muito para que desfira o primeiro tapa, arrancando um gemido assustado de Katsuki e fazendo-o resmungar.
— Porra, pelo menos avis-AH — outro tapa estalado é direcionado à sua nádega esquerda e outro gemido escapa, fazendo Bakugou ficar mais enfurecido, mas manter-se calado pela ordem silenciosa que havia sido imposta.
Tetsutetsu observa a cena com atenção, vendo outro tapa ser direcionado à nádega direita do loiro, fazendo-a ficar com uma coloração levemente vermelha.
E depois outro, outro e outro.
Cada um arrancando um gemido diferente, mas igualmente delicioso de Katsuki, que permanece firme e forte, com lágrimas acumuladas em seus olhos pela dor dos golpes.
Kirishima percebe que aquilo não é o suficiente para derrubar, uma vez mais, aquele orgulho inabalável de Katsuki e decide apelar para outras coisas que certamente humilhariam Bakugou mais ainda. Ele segura a base do plug e começa a puxá-lo vagarosamente apenas para ver o interior de Katsuki suga-lo por completo, começando a empurrar o brinquedo e puxá-lo novamente, exercendo movimentos de vai e vem que certamente mexeram com o loiro, qual já começa a arquear as costas, sentindo os espasmos causados por seus movimentos. Kirishima também prosseguiu deixando tapas nas nádegas fartas do loiro, vendo-as tomarem colorações cada vez mais fortes, sorrindo ao ver o corpo de Katsuki trêmulo, como se estivesse se contendo para não deixar seu ápice chegar.
— Não consegue se segurar por tão pouco tempo, Blasty? Isso é deplorável. — ele diz de forma que vá provocar o loiro. — Imagina se soubessem que o grande herói Ground Zero é tão merda assim na cama? — humilhação, era o que estava tentando fazer Bakugou sentir, levá-lo ao seu limite, destruir aquele orgulho que atrapalhava tudo e tê-lo gozando sofregamente com suas ações. Nem mesmo o próprio loiro negava que adorava aquilo. — Você é só uma putinha que só serve pra ser fodida, caralho.
Bakugou absorvia aquelas palavras, sentindo-se cada vez mais humilhado pelo namorado, consequentemente, aumentando sua vontade insana de se desfazer de imediato. As lágrimas agora derramam por sua face com frequência, os tapas em sua bunda ardem, mas ele é insistente e quer provar que suporta aquilo.
— Você é realmente tão descartável assim, Blasty? — ele questiona retórico, deixando outro tapa e deixando o tesão tomá-lo; seu pau pulsando violentamente em suas calças. — Talvez eu devesse só te encher de porra, como uma puta merece. Você adora isso, não é, Blasty? — inclina-se por cima do loiro, sussurrando aquele apelido em seu ouvido enquanto tem o deslumbre de sua face encharcada de lágrimas.
Katsuki geme mais uma vez, como se respondesse, segurando os lençóis com mais força quando outro tapa ecoa no cômodo. Aquele nível de humilhação... porra, Bakugou realmente adora aquela merda, ainda mais quando Kirishima o chama repetidas vezes de puta. Aquilo mexia com ele.
No entanto, com mais algumas ofensas sendo entoadas pelo ruivo, ele acaba perdendo o controle e deixa que algumas falas tomadas pelo rancor tomem controle de si.
— Cacete, Blasty... você poderia ser mais comportado, não acha? Fica magoando seus próprios namorados como se não fosse nada, é realmente ridículo fazer isso... — ele deixa um tapa mais forte, que faz Bakugou grunhido alto pela dor; aquelas palavras não agradam ao loiro, que já sente lágrimas de ódio se acumulando em seus olhos por conta da fragilidade que se encontra. — É prazeroso para você ser assim, Blasty? O que as pessoas diriam se-
— Para, cacete!
Isso faz Kirishima parar sua frase de imediato, ficando atordoado com um pedido para parar vindo de Katsuki Bakugou.
— Cala a porra da boca, Eijirou!
E o som de Katsuki fungando é audível aos dois rapazes, que agora se encontram desesperados com o estado do namorado. Há certeza absoluta de que algo errado ocorreu, principalmente quando Bakugou nunca pediu para parar durante esse tipo de coisa. Eijirou fez questão de retirar o plug de dentro dele e jogar o objeto longe, se aproximando de imediato do loiro e já questionando o que aconteceu.
— Kat, tá tudo bem? — Tetsutetsu se aproxima, tocando o ombro do loiro com cuidado, tentando passar algum conforto.
— Suki, eu exagerei? Meu Deus, me perdoa, eu não deveria ter falado aquilo... — Ele se deita ao lado de Katsuki, tocando sua bochecha com suavidade, a voz cheia de preocupação. — Eu sou um idiota, droga.
— Por que caralhos falou? Qual a porra de necessidade de provocar quanto a isso? — Katsuki questiona, verdadeiramente magoado por estar sendo atacado durante algo em que deveria se sentir minimamente bem, apenas com o prazer tomando conta de seu corpo.
— Eu não sei, eu perdi o controle, Suki, acabei falando o que não deveria, eu sinto muito mesmo! — um arrependimento verdadeiro é expresso em suas orbes e ele chega mais perto do loiro, tentando consolá-lo de alguma forma, abraçando-o no momento em que ele virou o corpo para si.
— Acha que eu realmente não dou a mínima pra vocês? Cacete, eu-
— Desculpa Suki, eu sinto isso às vezes, mas não é justo descontar isso em você como se fosse sua culpa. Eu sei que você se importa com a gente e tem seus próprios motivos para estar agindo assim, fui ridículo. — Kirishima declara rapidamente, querendo tirar aqueles pensamentos negativos de Katsuki, logo depois aproximando seus lábios da face alheia e deixando um beijo carinhoso em sua testa; não seria egoísta para beijá-lo na boca depois de magoa-lo dessa forma.
— Eu não te acho tão insensível, Kat, só é orgulhoso demais, mas sei que nos ama, mesmo com todas essas briguinhas bestas! — o platinado declara após algum tempo em silêncio, apenas ouvindo a conversa alheia, deixando claro para o loiro que estava tudo bem. Ele abraça-o por trás, beijando os fios loiros de sua cabeça de forma igualmente carinhosa, querendo acalmá-lo..
Ambos, Tetsutetsu e Eijirou, buscam garantir algum conforto ao loiro depois de vê-lo tão vulnerável; Katsuki sempre era persistente e nunca se ofendia com qualquer palavra que Kirishima utilizasse para humilhá-lo na cama, mas desta vez, o ruivo foi específico demais, deixou que o sentimento de mágoa o guiasse.
— Tsc, tanto faz, agora parem de me olhar... — ele diz após o silêncio que tomou conta do local, retirando a mão de Eijirou de sua face vagarosamente, se sentindo um pouco mal com aquela atenção e esfregando o pulso em seu rosto para limpar as lágrimas. — Porra, eu nem gozei ainda... — ele resmunga, frustrado, evitando contato visual com os dois namorados, se sentindo ainda mais humilhado – mas agora não era do jeito bom.
— Eu te ajudo nisso, amor. — o prateado se prontifica a ajudar, tocando os fios loiros de modo gentil uma vez mais, trocando um breve olhar com Kirishima e dizendo. — Eiji, pode preparar um banho para nós, por favor?
O ruivo concorda em silêncio, depositando mais algumas carícias na face de Bakugou e pedindo perdão uma última vez antes de se levantar – ainda com a ereção o incomodando; resolveria esse problema depois – e se direcionar ao outro cômodo para preparar a banheira com água quente e sais de banho, assim como Katsuki gostava.
— Eu vou cuidar de você, prometo. — Tetsutetsu deixa um beijo casto nas testa de Katsuki e o ouve murmurar alguns palavrões, ainda irritado com o recente acontecimento, mas não recusando o carinho que lhe era disposto. — Eu deveria ter impedido o Eiji, realmente não suporto a ideia de te ver magoado. — ele comenta, colocando o peitoral colado nas costas do loiro e começando a aproximar sua mão do pau pulsante de Bakugou, agarrando-o com vontade e começando a movimentação de vai e vem. — Você merece esse alívio, Kat. Merece até mais que isso, na verdade.
Bakugou apenas absorve as palavras doces sussurradas em seu ouvido e fica em silêncio, refletindo até o momento em que ele agarra seu pau, iniciando a masturbação deliciosa que o platinado fazia, sentindo a mão áspera subindo e descendo em seu pau em um ritmo veloz, mas cuidadoso. Os gemidos não tardam a surgir e ele tenta contê-los, mas é incapaz de fazê-lo quando ouve Tetsutetsu implorar para deixá-lo ouvir aquela melodia maravilhosa que saia de sua boca, cedendo.
Não demora muito para que ele chegue em seu ápice, soltando um gemido arrastado, sentindo o líquido branco respingar em sua barriga e no colchão. Sua respiração está desregulada e ele aproveita a sensação revigorante que se instala em seu peito por alguns momentos, antes de ouvir a voz do platinado novamente.
— Olha, eu realmente queria saber o que fiz para te deixar chateado hoje... — ele entra no assunto repentinamente, com suas mãos caídas sobre o peito do loiro, acariciando-o — Não precisa ter vergonha.
O rapaz explosivo pondera sobre o assunto, levando uma mão à de Tetsu e a segurando com intensidade; talvez fosse uma boa hora para parar de ser infantil e dizer de uma vez o que lhe incomodava.
— Eu odeio quando você mente falando que é solteiro.
Tetsutetsu arregala os olhos e suspira, já pensando que poderia se tratar disso. Hoje, eles tiveram que patrulhar uma área em conjunto e em dado momento, quando Katsuki estava um pouco distante verificando algumas coisas, o platinado foi parado por alguns fãs que começaram a questionar inúmeras perguntas. Para não aguçar a curiosidade de ninguém e consequentemente revelar sua sexualidade, Tetsu disse que estava solteiro, assim nenhuma polêmica poderia surgir acerca do assunto. Katsuki acabou vendo isso, e mesmo sabendo as motivações alheias, ficou enfurecido e passou a tratar o platinado de forma rude no caminho para casa.
— Me perdoa, eu não queria relevar nada que pudesse nos trazer dor de cabeça e...
— Eu sei, idiota. — Bakugou fala um pouco desanimado, virando seu corpo para o lado oposto e encarando o prateado nos olhos. — Sou impulsivo e acabo não conseguindo controlar minha raiva, eu quem tenho que me desculpar... — ele pronuncia a última palavra mais baixo, se virando e começando a afundar a cara no peitoral alheio.
— Tá tudo bem, Kat. Foi muito másculo da sua parte pensar nisso, sabe? — um riso escapou por seus lábios e suas mãos vão até detrás da cabeça do loiro, afagando os fios cuidadosamente. — Eu prometo que um dia vamos assumir esse relacionamento, tá? Não quero que fiquemos prejudicados tão cedo. — explica, percebendo a presença de outro alguém no cômodo. — Sei que dói em você ter que desviar do assunto em entrevistas também, mas vai dar tudo certo.
— Pois é, Suki... vai dar certo.
Bakugou olha em direção ao banheiro ao ouvir aquela voz, vendo Eijirou com um sorriso desanimado em sua direção; ele ainda se sentia culpado pelo que fez Katsuki passar, mas recompensaria isso com todo o carinho que pudesse dispor.
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A sensação da água morna em contato com a pele é deliciosa e Katsuki faz bom proveito dela enquanto recosta sua cabeça sob o peitoral do ruivo atrás de si. Melhor ainda é o fato da água ter diminuído a ardência que permanecia em suas nádegas pela atividade anterior, o alívio de não sentir mais aquela queimação era bom e o momento cheio de ternura trazia uma calmaria e confortabilidade enorme ao seu ser.
Os braços robustos rodeavam sua cintura com delicadeza, mantendo-o firme no abraço enquanto deixava algumas carícias sobre os fios dourados, querendo deixá-lo o mais confortável possível. Logo à frente de Bakugou, encontrava-se Tetsutetsu; ele segura os pés do loiro delicadamente e os massageia com maestria, querendo agradá-lo.
— Você foi muito bem, Suki. — Eijirou diz, apertando o outro contra si. — Espero que possa perdoar esse idiota que eu sou. — uma tristeza perdura em sua voz, mas ele tenta esconder isso, beijando suavemente a clavícula do loiro.
— Eu já te perdoei, cabelo de merda. — ele revira os olhos ao responder, ouvindo agradecimentos e o aperto em volta de sua cintura aumentar. — Você tá meloso demais.
— O que posso fazer? Você merece, Suki, ainda mais depois de passar por um momento daqueles. — ele diz, sorrindo de maneira triste e deixando sua face pender sob a cabeleira loira, inspirando o aroma doce que ele possuía.
Bakugou estala a língua e acaba deixando um sorriso involuntário escapar pela forma em que estava sendo tratado agora. Ele negava até a morte, mas amava quando seus dois amores lhe mimavam um pouco, fazia-o sentir-se mais seguro e desejado, apesar de estar dividido, não achando que de fato merecia todo aquele carinho quando foi tão infantil.
Sabia que depois do banho esse tratamento persistiria, os machucados em suas nádegas seriam tratados adequadamente e aqueles dois idiotas fariam de tudo para agradá-lo.
Eles certamente conversariam melhor sobre o assunto que os levou àquela situação, mas por hora, Bakugou desejava apenas aproveitar os cuidados que lhes eram proporcionados após esse dia estressante.
Por fim, antes que voltasse a ficar confortável demais e à sua personalidade usual, Katsuki respira fundo e deixa que as palavras saíssem de sua boca com naturalidade. Ele também era errado ali, afinal.
— Ferroso e Cabelo de merda, me desculpem também...
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