cartinha 07
"QUERIDO YEONJUN,
Oi, Junnie. É, eu sei, eu parei de começar as cartas aqui, e mesmo que não tenha sinal de vida seu, eu estarei mandando esta carta como sempre fiz.
Eu falei que aquilo era ruim e isso me destruiu porque eu não meti um travão. Mas como eu colocaria? Nunca passei por isso.
Aceitei que eu sou livre de beijar quem eu quero, mesmo que você me odeie, mas, se a pessoa não dá a mínima, precisamos de meter um travão.
Descobriam na escola. Taehyun me beijou na biblioteca e nos flagraram, porém ele estava de boné, não conseguiram ver que era ele, pois ele trocou de roupa. Taehyun tinha faltado às aulas da parte da manhã, então, ninguém suspeitou. Parece que foi de propósito.
Eu realmente não sei. Me sinto horrível apenas por simplesmente ter sido alguma brinquedo nas mãos dele, decidindo a colocar a porcaria do travão e aceitar que eu preciso sim conhecer isso, mas ficar me culpando sendo que eu quis foi coisa babaca minha. Afinal, tudo bem se me odiar, eu vou continuar com as mesmas considerações,
Não vou falar que me sinto horrível por ter beijado ele e ter gostado dele, pois já disse para você, eu gostei.
E bem, o meu pai também descobriu e achou que eu era uma vagabunda, assim como a minha mãe, que jamais será!
Com isso, eu fiz algo que me arrependo realmente, apontei uma faca ao meu pai e estou tão arrependido, de verdade..
Você, se quiser, pode usar essa carta para me denunciar, eu sei que errei, e terei que cumprir com as consequências dos meus erros, mas foi tudo no momento, estava com medo, ele falou que me mataria. Mais cedo ou mais tarde eu não estaria mais aqui para contar a porcaria da minha história.
Eu estou tentando arranjar todas as provas possíveis, mas acredito que eu também serei culpado.
E ainda assim, o motivo de estar a escrever para você é porque nos momentos ruins eu escrevo para você e mesmo que não saiba nada de você há quase dois meses, eu continuo mandando.
Peço desculpas, mais uma vez, mesmo que já não me sinta tão culpada quanto ao outro assunto, mas enfim, é a vida. Você também é livre disso, afinal, eu não posso me meter.
Com amor e saudade,
Beatriz Wong."
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