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Será que? ( Capítulo 10 )


Camila Pov

Assim que eu entrei no quarto dele, mesmo sem notar já estava reparando até nos mínimos detalhes, seus pôsteres do Artic Monkeys, Tem Neighbourhood, Chico Buarque, Los Hermanos, Titãs e afins eram lindos, fiquei impressionada com o bom gosto.

Ele tinha muitos livros, vários deles abordavam os orixás, as guerras, temas históricos ou fantasias. Mais no canto do quarto tinha uma cama de solteiro antiga, com um lençol azul Royal lindo, tinham quadros com seu nome embaixo, ou seja, que ele tinha feito, duas guitarras, um baixo e dois violões pendurados ao lado de um armário, que se encontrava próximo de uma mesinha de estudos com uma cadeira Gaymer.

As paredes do quarto tinham tonalidades variadas entre azul, branco e preto, no chão tinha um carpete preto e simples, a porta para o banheiro tinha uma pintura delicada, fazendo a porta parecer antiga, mesmo sendo moderna, as janelas eram grandes e lindas. Esse quarto é extremamente acolhedor.

Quando parei de olhar pro quarto, vi que o garoto estava me encarando, confuso, aí que vergonha. Eu começo a adquirir um certo rubor nas bochechas, porém tento disfarçar.

- É muito bonito. - Falei no automático e notei o outro entendimento que se poderia ter. - O quarto, claro. - Percebi merda de novo, mas que porra. - Não que você não seja bonito, porque você é, só que, eu tava falando do quarto. - Que bosta eu fiz. Tinha certeza de que estava completamente Vermelha. Ele é só seu amigo, calma. - Desculpa...- Finalizei sem graça.

Ele apenas sorriu e começou a falar devagar e delicadamente. - Tudo bem, não precisa ter vergonha, eu sei que meu quarto é lindo demais. - Assim que o mesmo finalizou o olhei com uma cara de obrigada e aquele clima constrangido foi embora, faz muito tempo que eu não ficava nervosa assim, aish.

Ignorando a situação passada, nós começamos a adentrar mais ainda no cômodo. Ele se direciona até a mesa e se senta, enquanto me observa, já eu, sigo para estante, aqueles livros poderiam nos ajudar, o trabalho tinha um tema muito abrangente, orixás.

- Você já leu todos eles? - Comecei um diálogo com o mesmo, ainda de costas, sentia o olhar dele sobre mim. - Eles podem ser bem úteis no trabalho, principalmente se fizermos metade sobre a demonização dos Orixás e metade sobre a opressão do cristianismo em todas as religiões que acreditam neles. - Sugeri tão animada que Lipe riu.

- Já li quase todos, senhora animadinha. - Iniciou, já tá me provocando, KKKKK, ouço um barulho da cadeira e suponho que o mesmo levantou. - Podemos fazer sobre isso sim, o trabalho ficaria muito interessante, diverso e rico em informações. - Completou, dessa vez já estava próximo de mim.

- Ok então, quais você leu? E quais podem ser úteis no nosso trabalho? - Perguntei de forma direta. Olhei para o garoto que me olhou também, estávamos ambos sorrindo, amamos esse assunto, então fazer um trabalho sobre isso é incrível. Ele desvia o olhar do meu e seleciona alguns livros, enquanto comenta sobre todos os que já leu.

Saio pra comprar cartolina e quando volto todas as canetas, hidrocores e afins que íamos precisar estavam separados, além de um matéria que acabará de ser impresso. Fiquei impressionada com a velocidade e organização que Lipe tinha. - Uau. - Apesar de tentar não demonstrar o quanto aquilo tinha me surpreendido, deixei escapar.

Lipe me olhou e sorriu, meio feliz e meio orgulhoso, já vi que inflei o seu ego. Então sentei e começamos a decidir que partes eram mais úteis, como as coisas iam ficar e afins. Nem vimos a hora passar de tão entretidos que ficamos, só sei que a mãe dele chegou, quando ela soube que eu era a garota de quem a mãe da mesma, vulgo avó do Felipe, dona Carla ficou radiante, passou um bom tempo falando comigo até o Lipe me tirar de lá.

Quando chegamos ao seu quarto, notei o toró que estava caindo. Merda, como eu vou voltar pra casa agora? Fudeu. Eu estava puta, preocupada, desesperada e afins, deixei transparecer e Lipe me olhou apreensivo sorrindo.

- Você pode dormir aqui. - Falou timidamente,  o olhei meio incrédula. - Tá bem tarde e chovendo, duvido que minha mãe deixe você ir, fica. - Completou olhando no fundo dos meus olhos. Fiquei meio balançada por esse olhar forte e penetrante, mas nada que eu vá ficar pensando por dias e dias.

Ainda estávamos de pé, nos encarando, nenhum dos dois tinha se movimentado.  Estava pensando se realmente era uma boa ideia passar a noite na casa do Lipe, eu podia incomodar, podia ser inconveniente, não havia levado roupas, nem nada que se é necessário, os pais dele também poderiam pensar que não é uma boa, porque eles acabaram de me conhecer e podem achar que como eu sou garota, Lipe e eu temos algo ou vamos...

Enfim, tenho muitos motivos para negar, agradecer, entrar num táxi e ir embora. Mas também acho mais calmo ficar, não tô afim de passar por tudo isso, pra chegar em casa e nem de enfrentar tudo que já pensei, porraaaaaaaaa, ele continuava me olhando, com dúvida e até mesmo uma certa, expectativa.

- Se você quiser confirmar que dormir aqui não vai ser incômodo e nem tem problema, podemos ir falar com a minha mãe. - Fico abismada, como ele sabe no que eu tava pensando? Apesar de estar incrédula com tal situação, assinto com a cabeça, o mesmo assenti de volta e volta a falar. - Ok, vamo lá . - Finalizou de forma rápida e animada enquanto me puxava para o andar de baixo.

Dona Carla estava vendo uma série policial enquanto fazia crochê, achei uma cena engraçada e fofa. Assim que nos viu pausou a série e colocou seu material de crochê ao seu lado, nos olhando em busca de uma motivação para ter pausado dois de seus hobbies.

- Mãe. - Ele inicia e noto um certo nervosismo em sua voz, mesmo que pouco. - Como já está tarde e chovendo tanto, a Cami pode passar a noite? - Falou de vez e a mesma o olhou incrédula e  orgulhosa. - No quarto de hóspedes,  claro. - Fez questão de completar. Carla riu disso.

- Claro que ela pode, se você não tivesse proposto eu iria. - Disse de forma dócil e delicada como sempre faz. Ambos começaram a subir para organizar o quarto onde eu ficaria. Pois é, parece que vou passar à noite na casa deles...
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CONTINUAAAAAAA

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