22 • Câmbio, desligo!
Li certa vez que "os mortos recebem mais flores do que os vivos, porque o remorso é mais forte do que a gratidão²⁸."
Às vezes, fico pensando em como será a minha partida, e, se meus inimigos irão para o meu funeral. Imagino todas as pessoas que me trataram mal ou me desprezaram, chorando sobre o meu caixão, enquanto tecem relatos a respeito de uma desconhecida que nunca quiseram conhecer. E, ah, não esqueceremos das muitas coroas de flores que colocarão sobre minha lápide. Tomara que não façam isso, pois sou muito alérgica ao pólen. O que eu estou pensando? Certamente não estarei mais aqui para encarar tal espetáculo dantesco.
— Alô?! Terra para Mary! — Lara infla as bochechas, fingindo estar chateada comigo. Opa! Deixei minha amiga a falar sozinha. — Como consegue desligar seus pensamentos com tanta facilidade, Mary? Estamos falando sobre as provas de admissão para a universidade, e você está fechada em um mundinho só seu...
Todos na escola estão uma pilha de nervos, debatendo pelos cantos a respeito para qual faculdade irão. Até mesmo os meus amigos. É o último do Ensino Médio, em virtude disso, a pressão pode ser sentida a quilômetros. Todos preocupados com um possível futuro que lhes é tecido diante de seus olhos primaveris.
Estamos no refeitório da escola, em uma mesa somente nossa, com uma cadeira sobrando. Lara está uma fofura com essa nova armação de óculos que combina bem com o formato suave de seu rosto, e Jake, que finge estar comendo seu almoço, quando na verdade, desde que chegamos no refeitório, não parou um minuto sequer de escrever sua lição a punho com lápis, em folhas soltas de caderno.
— Para qual faculdade você vai, Jake? — Lara pergunta com os olhinhos faiscando de curiosidade.
— Papai quer que eu vá para a Universidade Estadual em Portland. Mamãe discorda, e quer que eu vá para a Universidade Estadual do Oregon. Seja qual for que eu escolha, estarei a algumas boas milhas de Paradise. Acho que ambos querem que eu fique longe deles. Ter pais divorciados é complicado — Jake relata para mim e para Lara, ainda de cabeça baixa a olhar o seu dever, enquanto mordisca, entediado, a batata frita esparramada na bandeja de almoço.
— O que tanto você escreve, Jake? — indago, um tanto curiosa.
— Estou fazendo meu dever de Física, porque estive ocupado com o grêmio estudantil esses dias, e também, ocupado trabalhando na farmácia, e não consegui fazer em casa. Estou quebrando a minha cabeça para fazer os cálculos. Só queria um pouco de silêncio — ele responde, frustrado.
— Ué? Por que você não foi estudar na biblioteca da escola? — Lara questionou-o. — Lá é bem silencioso e a reforma já terminou e ela está uma verdadeira maravilha. A Oitava Maravilha do Mundo.
— Exagerada... — Jake resmunga.
— Além do mais, sabia que John Walker ajudou-me a recolocar os livros em suas devidas estantes? — Lara elogiou o outro, para o aborrecimento de Jake. Ela era ótima em cutucar o vespeiro. — Nunca vi alguém ser tão bom em ordem alfabética. Por exemplo, eu ia cometer o grande equívoco em colocar A Fazenda dos Animais²⁹, na seção "A", porém logo John explicou-me pacientemente que a organização alfabética geralmente segue a primeira letra significativa de um título. No caso de A Fazenda dos Animais, a primeira palavra significativa é "Fazenda". Portanto, ao listar os livros, A Fazenda dos Animais seria colocada na seção "F", não na seção "A". Ele é tão inteligente, né? Gentil e solicito também.
— E o que isso tem a ver? — Jake sibila, irritando, finalmente tirando os olhos de sua lição.
— Tem a ver com o quê? Só estou explicando que John evitou que eu cometesse uma gafe horrível. Eu, uma veterana do terceiro ano, não sei organizar os livros da biblioteca da escola. Ainda bem que ele estava lá para me explicar com gentileza.
— Grande coisa — ele revira os olhos. — E você, Lara? Para qual universidade vai? Você me fez a pergunta, e agora é a minha vez em ouvir a sua resposta.
— Eu não sei para qual universidade quero ir, e somente por pensar em qual devo me inscrever, minha pele começa a coçar — Lara diz, um pouco receosa. — Papai e mamãe já são bastante rígidos com o Paul, Adam, Sean e o Noah. Todos são mais velhos do que eu, e todos estão em boas faculdades. Mamãe adora se gabar que Noah conseguiu nota máxima em Matemática, e Adam é quase um gênio em Física. Eu sou a filha mediana com notas B e D. Acho que fui trocada na maternidade.
Lara possui quatro irmãos mais velhos. Ela é a única garota da casa. Não me surpreenderia que ela estivesse passando pela mesma pressão que seus irmãos também passaram. Acontece que Lara é muito esforçada, porém, por causa de seus pais, não consegue enxergar sua própria excelência.
— Obrigada por me ajudar na aula de Química, Lara — digo, em um suspiro.
Lara apressou-se em copiar para o meu caderno toda a aula que estava no quadro, antes que a professora apagasse. Minha mão direita falhou de novo enquanto eu escrevia. E é por isso que eu tenho ido para o consultório da fisioterapeuta, dia sim e dia não, em uma tentativa de desacelerar o ritmo progressivo e agressivo dessa doença. Todavia a cada dia que passa, sinto que os músculos do meu corpo estão mais rígidos, e para piorar, mais fracos.
— Você vai para a fisioterapia hoje, Mary? — Jake pergunta-me, os olhos cintilando em preocupação.
Gostaria de não ter que arrastar os meus amigos para tudo isso, essa tormenta de conversas a respeito de minha doença. Queria tanto que falássemos outra vez sobre livros, filmes, sobre nossas notas vermelhas. Estamos crescendo. Estamos deixando de aproveitar a momentaneidade de nossos dias escolares. Estamos envelhecendo antes do tempo.
— Sim, assim que acabar o quinto horário — respondo-o com um sorriso.
— Eu posso te dar uma carona até lá. Vou precisar trabalhar na farmácia de qualquer forma.
Assinto para ele. Sei que Jake não permitiria que eu lhe negasse esse pequeno prazer em ajudar-me.
Terminamos nosso almoço — na verdade, Jake e Lara, porque eu só tomei uma caixinha de leite —, quando reconheço John em uma multidão de cabeças cruzando o gramado indo para o prédio mais próximo. Não nos falamos desde que ele sugeriu que cumpríssemos os desejos da minha lista, e, eu estava imparcialmente pensando sobre isso.
Ele também tem estado bastante ocupado, quer seja restaurando o restante da minha casa, quer seja na escola, entre uma aula e outra.
Em meu coração, eu o havia perdoado. Eu estava mais pacífica com ele naqueles dias, até mesmo depois de ter descoberto toda a verdade sobre o que realmente aconteceu naquele vinte de dezembro. Ainda assim, mesmo sabendo que John não carregava cem porcento da culpa por ter destruído a minha casa, seria imensamente difícil provar sua inocência mediante a qualquer tribunal. E ele não parecia importar-se, porém, estava satisfeito de que pelo menos eu confiava nele. Era como se John já tivesse aceitado seu trágico destino, algo que eu não concordava nadinha de nada.
Vou ao banheiro feminino para lavar as minhas mãos, quando escuto um barulho terrível vindo detrás de uma das portas. Um som de engasgar amalgamado com choro e som de descarga. Assim que a porta magicamente se abre, deparo-me com uma Karen muito descabelada, de saia jeans muitíssimo curta e de jaqueta de couro em cor vermelha, com resto de vômito em seu queixo. Ela caminha de forma hesitante até a pia, embora muito vaidosa, encarando-me mortalmente pelo espelho amplo do banheiro que exibe marcas de beijo e números de telefones escritos com batom, além de alguns xingamentos aqui ou ali para alunas de devidas salas. Ela poderia ser perfeita para ser uma modelo de capa de revista ou desfilar nas passarelas, porém tenho certeza de que se alguém lhe falar isso, seu ego vai parar na galáxia mais próxima.
— Oi, Pastorinha, soube que você discutiu com o meu namorado. Você é muito abusada, garota. E ainda defendeu o Johnny, depois de tudo o que ele fez com você e com a sua casa?
Não a respondo, continuando a lavar as minhas mãos. Não é sábio desperdiçar as palavras com ela. Na cabeça da Karen, Billy é perfeito em tudo o que faz. Sua alma já foi tomada por ele, e tudo o que eu disser, de nada surtirá efeito nela.
— Tão orgulhosa e tão metidinha. Lembre-se, Pastorinha, que "a queda vem para o cavalo".
Antes que Karen saia totalmente do banheiro feminino, teimosamente, rebato sua última sentença.
— A frase correta é "a queda vem a cavalo" e não "a queda vem para o cavalo", Karen.
Ela resmunga mais alguma coisa, antes de bater a porta e sair eufórica. Acho que preciso urgente de parar de corrigir as pessoas. Algumas são incorrigíveis e são felizes vivendo em sua própria ignorância.
• • •
Fico a esperar Jake no hall da escola, perto da vitrine que exibe os troféus, medalhas e todos os títulos gloriosos que os Lobos Guerreiros conquistaram. Adoraria ter um relógio para saber que horas são, porque temo que chegarei atrasada para a fisioterapia. Lara já foi para casa, ela sempre pega o ônibus escolar. Logo mais, vejo Jake marchar em minha direção.
— Desculpa, Mary, eu te prometi uma carona, mas acontece que eu esqueci que havia reunião de turma hoje, e como eu faço parte do grêmio, temo que ficarei até mais tarde. Mas se você quiser, eu posso te levar agora mesmo para a fisioterapia.
Não, Jake, não sacrifique seus anos escolares por mim.
— Ah, você não soube? Minha tia ligou para a escola, e disse que a sessão de hoje foi cancelada — minto, descaradamente. — E era isso que eu queria te informar.
— Ufa, menos mal. Eu já estava me sentindo um palerma que faz falsas promessas para a própria amiga. Então, até amanhã, Mary. Vou voltar para a reunião.
Aceno para ele, embora Jake sequer olhe para trás, enquanto retorna para a sala de aula.
É... o jeito será ir andando até a fisioterapeuta. Um passinho de tartaruga de cada vez.
Quando já estou a uma boa distância da escola, adentrando um fim de tarde frio e cinzento, faróis de um carro captam a minha atenção. A buzina ecoa perto de mim, assustando-me. O carro para ao meu lado, e então, o vidro do lado do passageiro some de meu campo de visão, e encaro a pessoa que dirige o carro.
— Andando sozinha, Marshall, a esta hora? Não tem medo de ser assaltada?!
— Ha, ha. Engraçadinho. O que você quer, Walker?
— Vi você andando cabisbaixa pela calçada... brigou com seus amigos?
— Em seus sonhos. Só estou chateada porque...
John espera-me ansiosamente terminar a frase.
— Quer saber? Não é da sua conta! Você não tem que ir para a minha casa, continuar com a restauração?
— Não hoje. E você? Não vai para a sua casa?
— Fisioterapia... — digo, baixinho, olhando para os meus pés. — Tenho que ir para o consultório da Dra. Connie.
— E você vai andando até lá? — ele pergunta, um pouco exasperado.
— Não é tão longe.
John ergue a sobrancelha para mim.
— Tá! É longe! — retiro o que eu disse. — Acontece que Jake prometeu que me levaria para lá, mas está ocupado com as reuniões do grêmio estudantil.
— Entra aí — vejo a porta do carro escancarar-se para mim.
— Mas...
— Anda, eu te levo até lá. Estamos perdendo tempo, Marshall. Garanto que a fisioterapeuta tem outros pacientes para atender.
Assinto a contra gosto, entrando no carro dele. Bato a porta, fechando-a, e imediatamente sou assombrada por uma sensação de frio. O carro do John é um iglu³⁰!
— Tem luvas no porta-luvas, caso esteja sentindo muito frio. Acontece que aquecedores de carro são caros para consertar, e eu estou em maus lençóis com o Robert. Sorte que ele não tirou o meu bebê de mim — ele referiu-se ao próprio carro como bebê?
— Gosta mesmo dessa lata velha, não é? — apanho as luvas de lã no porta-luvas, e cubro as minhas mãos.
— Em primeiro lugar, nada de ofender o meu carro. Essa belezinha aqui tem sentimentos.
— Seu carro tem sentimentos? — questiono incrédula.
— Ela não quis te ofender, queridinha — John passa delicadamente a mão no painel do carro, como se ele fosse um ser vivo que entendesse aquele afago. — Coloque o cinto, vou te levar para o consultório na velocidade da luz!
— Nem mesmo se atreva!
• • •
A sessão de fisioterapia foi mais tranquila do que eu pensei que seria. Cheguei em cima da hora e quase perdi a minha vez, mas deu tudo certo, isso porque John quase ultrapassou a barreira do som, mesmo comigo implorando e gritando loucamente para que ele dirigisse de forma prudente, e não como se estivesse em uma fuga policial.
A fisioterapeuta, a Dra. Connie, ensinou alguns exercícios que posso fazer em casa, para que meus músculos não fiquem atrofiados. Sei que não posso esperar um milagre vindo dessas sessões, mas de certa forma, sinto alívio.
Assim que saio do consultório da Dra. Connie, John está sentado em um dos bancos na área da recepção, enchendo bexigas coloridas com a força de seus pulmões, para as crianças que também serão consultadas.
— Tio John, eu quero uma girafa — diz um menininho sem os dois dentes da frente, e com um braço enfaixado.
— Não, eu pedi uma girafa primeiro ao tio John! — fala uma garotinha de vestido cor-de-rosa, com um gesso na perna.
— Crianças, não dá pra fazer girafas com esse balão — John responde com muita paciência para eles.
Ele pode ser solicito e gentil quando quer, como Lara havia dito. Aceno para ele, e logo John entende que é hora de irmos embora. As crianças agradecem a ele, felizes com suas bexigas.
No caminho de volta para a minha casa — porque John insistiu em deixar-me em casa —, ele dirige de forma mais aprazível, e podemos aproveitar a paisagem que nos cerca.
— Obrigado — ele diz, de repente, para o meu espanto. O silêncio entre nós foi fragmentado.
— Pelo o quê?
— Desde que você disse aquelas coisas para o Billy, de certa forma, ele tem me deixado em paz.
Aperto os meus olhos, relembrando-me das queimaduras de cigarro que contemplei nas costas de John. Mesmo se ele contasse aos seus responsáveis, ou para algum adulto, eles não acreditariam nele. Desvio-me daquela imagem horrenda cravada em minha mente, quando ouso perguntar outra coisa a ele.
— Você vai para qual faculdade, John? Não quero ser intrometida, mas acho que você não cursará em nenhuma aqui do Oregon, não é mesmo? Acho que vai voltar para a Califórnia, e...
— Não vou para a faculdade! — John interrompe-me, sua voz em um brado de fúria.
— Mas por qual razão?
— Ah, qual é, Mary? Você não escuta o que falam de mim pelos corredores da escola, pelas ruas e vizinhança? Deus, até as pessoas da Igreja cochicham sobre isso. Eu sou uma bomba-relógio, o garoto que veio apenas com a intenção de destruir as coisas. Um ninguém.
— E você dará razão para o que falam ao seu respeito? — digo, ainda mais furiosa do que ele. — Quer mesmo que estas pessoas cantem vitórias em cima de sua derrota?
— E o que eu posso fazer? O que elas dizem é verdade. Eu sou um caso perdido.
Dói, no fundo de minha alma, saber o que John acha de si mesmo. Rasga o meu coração saber que não posso mudar seu pensamento a respeito de si.
— É uma pena, uma grande pena mesmo, que você tenha todo o tempo do mundo, mas não quer fazer a diferença.
— Esse não é um dos planos de Deus para mim? O meu sofrimento ser motivo de alegria para os outros? — John abre um sorriso amargurado.
— Não, John, não é.
Silencio-me e assim ficamos até chegarmos em minha casa. Ao saltar do carro, John entrega-me algo.
— O que é isso?
— O telefone da minha casa. Ligue para mim.
— E por quê?
— Para saber que está tudo bem contigo. Aliás, quero seu telefone também.
— Está bem. Mas duvido se a tia Ellie permitirá alguma ligação sua.
— Terei um código secreto que assim que ela ouvir, permitirá qualquer ligação.
Apanho a minha caneta no meu estojo, e logo dou-me conta de que deixei meus cadernos no armário da escola, e estou apenas com os livros de Biologia e Sociologia na mochila. Deixei tudo lá para poupar-me peso.
— Aqui — estica sua mão para mim. — Escreva na palma da minha mão o seu número de telefone.
Obedeço sua ordem e rabisco meu número em sua mão.
— Até mais tarde.
E sai em uma arrancada. Os pneus do carro que gritam contra a escuridão da noite.
• • •
Na hora do meu jantar — sopa de cenoura e rúcula que o tio Carl preparou especialmente para mim —, o telefone toca, e a tia Ellie vai atender. Logo ela retorna para a mesa de jantar, com uma expressão muito atordoada no rosto.
— Mary, tem um rapaz querendo vender a "Via Láctea" para você — pobre tia Ellie, está completamente confusa. — O que isso significa?
— Entrou em alguma promoção do supermercado, querida? — tio Carl questiona para mim. — Não é aquela marca nova de leite?
É o John! Aquele malandro realmente ligou para mim.
— Deve ser alguém da escola... Com licença — levanto-me, arrastando a cadeira atrás de mim.
Vou para a sala de estar, e pego o telefone que estava fora do gancho, sem tirar os olhos de meus tios, que retornaram a jantar. Consigo escutar John, do outro lado da linha, segurando uma risada.
— Alô?
— Parabéns, Mary Ann Marshall, você agora é a dona da Via Láctea.
— Que história é essa de Via Láctea? — reprimo um sorriso, foi uma boa piada, aliás.
— Não sei. Foi a primeira coisa que pensei. Eu podia jurar que a sua tia não me atenderia.
A voz dele parece tão diferente no telefone. Não foi à toa que minha tia não conseguiu reconhecê-lo.
— Ela não é malvada para desligar na sua cara! Por que me ligou?
— Você me deu seu número, esqueceu?
— Mas não é para ligar para mim no meio do jantar.
— Foi mal. Não sabia que estava jantando. Meus horários de jantar são muito volúveis.
— Pois os meus não! Diga logo o motivo de sua ligação!
— A lista... — ele sussurra, como se estivesse falando algum segredo marcial. — Precisamos cumpri-la, Marshall.
— E por quê?
— Porque eu acho que esse é um dos planos de Deus para mim.
Fico em silêncio, pensando no que John me disse. Talvez, nada seja coincidência, e cada ponto deste imenso e imprevisível Universo esteja intercalado.
— Conversaremos amanhã sobre isso.
— Sei... você tem evitado a tocar nesse assunto.
— Amanhã, Walker — repito, em um sussurro.
— Tá, então. Câmbio, desligo!
˚ . ˚ . * ✧🌌🌠✧˚ . ˚ . *
💫Nota 28: Frase de Anne Frank (12 de junho de 1929 - março de 1945), autora do famoso diário "O Diário de Anne Frank".
💫Nota 29: "A Fazenda dos Animais" também conhecido como "A Revolução dos Bichos" foi escrito por George Orwell. O livro foi publicado pela primeira vez em 1945.
💫Nota 30: Um iglu ou iglô, conhecido também como casa de neve, é um abrigo construído com blocos de neve
💫Nota off: os nomes dos tios de Mary foram baseados nos personagens do filme "UP".
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Pesquisa de campo 📝
Qual o meio por onde vcs leem NÓS?
Tablet?
Celular?
Notebook?
Computador?
Sinais de fumaça?
Esse último foi zoeira, mas tá valendo assim mesmo.
Se leu até aqui, deem uma notinha para esse livro.🌟
🌠Quero agradecer de coração a @ACPalmeiras por mais um aesthetic lindo e maravilhoso. Amo-te!
Beijos de cereja e até outro dia❤
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