Epílogo.
Dilan.
— Eu não vou fazer isso. – Falei seriamente, e Tessa revirou os olhos.
— Ok, gente, o senhor certinho está fora da brincadeira. – Tessa anunciou jogando areia em mim, encarei seu rosto banhando pelo luz amarelada da fogueira, e ela sorriu de maneira debochada para mim. Desviei o olhar quando Lory me olhou, seus olhos castanhos ganhando uma cor diferente por causa do fogo. Podia sentir o calor da fogueira batendo em minha pele, o vento gelado da maresia invadindo meus pulmões e os lábios secos.
Passei as mãos pelos cabelos ondulados por causa da água salgada, e foi impossível não olhar para o garoto de cabelos pretos que levava uma garrafa de cerveja á boca.
— Que foi, Trevor? – Indaguei tocando o chão arenoso. A areia abaixo de mim não chega a incomodar.
— Qual foi, Lan. Da última vez que brincamos com algo envolvendo bebida, você não participou. Joga só dessa vez. – Pediu sem tirar seus olhos verdes dos meus. Suspirei com força, sentindo o olhar de Lory sobre mim.
— Eu não sou a melhor pessoa com bebida. Falo coisas que não deveria, não vou participar disso. – Avisei firmemente. Peter, que estava do outro lado da fogueira, ao lado de Lory, riu. Juntei as sobrancelhas com seu ato.
— Todos fazemos isso quando estamos bêbados. — Peter comentou com um sorriso grande, tirando a garrafa das mãos de Lory e bebendo. — Talvez esse seja nosso último dia juntos, não sabemos quando voltaremos a nos encontrar, então, o que custa? – Indagou oferecendo a garrafa para mim. Engoli em seco, voltando meu olhar para a menina com cabelos, que mesmo sendo castanhos, pareciam ruivos por causa do fogo. Lory sorriu de leve, assentindo com a cabeça.
— Aceite logo essa merda, Dilan. – Becca mandou jogando uma garrafa em meu colo. O vento ficou forte, fazendo areia brincar ao nosso redor.
Peguei a garrafa gelada, me ajeitando na areia e escutando as ondas quebrando perto de nós. Com um longo suspiro, abri a tampa, deixando o líquido gelado descer por minha garganta.
— Jogo aceito. – Falei após um longo gole, o que resultou em gritos altos de comemoração naquela praia solitária com o céu laranja escuro.
— Assim que se fala – Tessa gritou se levantando da areia macia e caminhando até dentro da casa de praia. Todos ficamos em silêncio, não sabendo muito bem para onde ela estava indo. — Vamos logo? Temos uma casa para sujar. – Avisou com um sorriso grande. Becca foi rápida em caminhar até ela e pular em suas costas.
— Não precisa nem mandar. – Melanie avisou se levantando e trazendo Trevor consigo ao segurar sua mão.
Com a garrafa em mãos, observei os casais que caminhavam abraçados até á casa de praia. Meus olhos caíram em Lory e Peter, que sorriram para mim.
— Tudo bem. – Suspirei por fim, e os dois bateram nas mãos se levantando e me puxando para dentro de casa.
O lugar e aconchegante e quente, bem diferente de lá fora, onde as ondas cristalinas gelam toda a areia.
— Você é boa com bebida, Lory? – Peter indagou ainda segurando meu braço. Eles acham que eu vou fugir?
— Não. – Respondi rapidamente por ela. — Da última vez, ela vomitou o quarto inteiro do Trevor e ainda ficou flertando comigo. A parte do flerte eu gostei, mas o vômito não cheirava muito bem. – Avisei com calma, e Lory pisou em meu pé, me soltando e caminhando com rapidez até os outros.
— Acho que ela não gostou de você ter falado dos podres dela. – Comentou rindo e me soltando. Ri junto a ele, seguindo até os outros.
— Cadê Ben e Emily? – Lory indagou prendendo o cabelo ondulado em um coque desengonçado.
— Foram dormir. Aqueles dois estão para tiozinhos. – Trevor avisou tirando a mesa de madeira do meio e pedindo para todos sentaram em volta do tapete vermelho. Fizemos o que foi pedido. Lory sentou ao meu lado, apoiando a cabeça em meu ombro. — Agora vamos brincar de: quem já, bebe uma dose. – Trevor avisou deixando duas garrafas cheias no centro da roda, junto de várias copos de vidro.
Foi impossível não me sentir nervoso ao ver o sorriso travesso crescendo nos lábios de Melanie.
— Quem começa? – Trevor indagou, fazendo meu coração pular.
— Eu. – Melanie avisou. Senti Lory se mexendo ao meu lado, ela parecia animada, bem diferente de mim. Tremi quando os olhos azuis da ruiva caíram em mim.
— Não ouse falar isso. – Pedi rapidamente. Melanie sorriu, falando logo em seguida:
— Quem já beijou Dilan Peterson. – Meu coração pulou com força ao escutar aquelas palavras saindo de sua boca. Eu e Trevor nos olhamos rapidamente, completamente envergonhados.
— Mel – Trevor chamou sua atenção, e ela riu.
— Que foi, Trevor? Tome logo uma dose. – Pediu com um sorriso suave, enquanto levava o copo até a boca.
Fechei os olhos com força, meu rosto inteiro queimava.
— Vocês se beijaram!? – Vozes em uníssono indagaram em gritos. Soltei o ar com calma, tentando acalmar meu coração.
— Din, você já beijou o Trevor? – Lory indagou ao meu lado. Ao escutar sua voz descrente e aquela pergunta saindo de sua boca, só senti vontade de sair correndo dali. Espremi os lábios, não conseguindo sustentar seu olhar intenso.
— Sim, eles já se beijaram. – Abri os olhos, encarando Melanie seriamente. — Eu fiz eles beberam até não aguentarem mais, e depois, obriguei os dois a se beijarem. – Gritos altos começaram a sair das bocas de Tessa, Becca e Peter, principalmente Peter, que parecia estar se divertindo com a situação.
Estalei o pescoço, observando o sorriso travesso nos lábios de Melanie.
— Por que vocês acham que ele não bebe mais? Ficou traumatizado, coitado. – E logo uma onda de risadas fez meu rosto queimar. Não tive coragem de encarar a menina de cabelos castanhos ao meu lado.
— Você é má, Melanie. Gostei de você, desculpe-me por tentar jogar uma pedra em você. – Tessa falou empurrando os ombros de Melanie e a fazendo rir.
Escondi meu rosto com as mãos, me arrependendo profundamente de ter aceitado essa brincadeira estúpida.
— Minha vez – Peter falou rapidamente, e agradeci mentalmente por aquilo. — Vou mudar um pouca as regras, quem não quiser responder, bebe um gole. – Todos concordaram, e senti vontade de abraçá-lo por aquilo. O silêncio caiu sobre a sala espaçosa, enquanto Peter pensava em sua pergunta.
Podia sentir a respiração de Lory em minha pele, ela está calada, e isso está me deixando nervoso. Gostaria de saber o que se passa em sua cabeça.
— Ok. Minha pergunta é: seu companheiro transa bem? – Peter indagou rindo. Me ajeitei no chão, desviando meu olhar para a menina ao meu lado que tinha as bochechas levemente coradas. Sorri sozinho, curioso sobre a resposta.
— Eu não vou responder isso. – Lory respondeu em voz baixa, fazendo todos rirem.
— Então quer dizer que o Peterson não faz bem? – Peter indagou, e todos riram ainda mais. Sustentei o olhar de Peter, que parecia se divertir com aquela situação. Ele não é tão bonzinho como pensei.
Toquei meu joelho com o de Lory, murmurando que ela não era obrigada a responder aquilo.
— Deus, que vontade de jogar alguém na água agora. – Falou tampando o rosto com as mãos.
— Você pode me jogar se quiser. – Murmurei beijando seus cabelos.
— Dilan, como você é masoquista. – Lory rebateu beliscando meu joelho.
— Então vocês praticam isso? – Tessa indagou roubando risadas de todos. Encarei seus olhos pretos, e ela sorriu suavemente.
— Você está morta, Tessa. – Lory avisou se levantando, mas acabou escorregando no tapete e indo parar no chão. Fui rápido em levantar e tentar ajudá-la.
— Você está bem, mestra? – Indaguei segurando seu cotovelo com cuidado e vasculhando seu rosto vermelho e tímido. Lory assentiu, se apoiando firmemente em meu corpo.
— Mestra! Eles realmente praticam isso! – Trevor gritou roubando todas as batidas de meu coração. O encarei completamente envergonhado e arrependido por ter vindo nessa viagem.
— Nós não fazemos isso – Gritei, e todos na sala quente riram em sincronia.
...*...*...
Lory.
— Vamos, Lory, fale só alguns detalhes. – Becca pediu se sentando na beirada da minha cama. Suspirei alto, afundando a cabeça no travesseiro. A brincadeira acabou assim que eu e Dilan decidimos que não iríamos mais brincar, porque o objetivo de todos ali era apenas fazer nós dois passarmos vergonha.
E eu vim aqui, no quarto das meninas, com o objetivo de dormir, mas Melanie, Tessa e Becca querem saber das perguntas que eu não respondi.
— Não. Vocês também não responderam. – Falei com a voz abafada. Senti alguem mexendo em meus cabelos, e foi impossível controlar minha vontade de querer dormir.
— Eu e Trevor ainda não chegamos nesse ponto. – Melanie murmurou, me obrigando a virar na cama e encarar seu rosto corado.
— Sério? – Indaguei com a voz baixa. Ela sorriu suavemente, assentindo. — Quando acontecer, eu quero ser a primeira a saber. – Pedi rapidamente, segurando sua mão. Mel riu, concordando.
— Você pode ligar para gente também. – Tessa sugeriu com a voz suave, e naquele momento, só me perguntei porque ela tinha que pegar tanto no meu pé e não ser tranquila comigo também. Joguei um travesseiro na cara de Tess, me sentando na cama.
— Vocês também não me contaram como foi a de você duas. – Apontei as deixando em silêncio.
— Foi no Camaro da Tessa, assim que ela ganhou. – Becca falou se deitando na minha cama. Encarei seu pijama azul com meu rosto quente. — Sabe, minha garota sabe usar a língua – Revelou calmamente, roubando risadas baixas de Melanie e Tess.
— Vou beber água – Avisei pulando da cama e correndo para fora daquele quarto escuro cheios de sussurros pervertidos.
Caminhei com calma até a cozinha da casa de praia. A madeira escura dava um ar rústico e bonito, além do lugar ser aconchegante e quente. O chão era gelado, me dando pequenos arrepios casa vez que meus pés descalços os tocavam. Enchi um copo de água e encarei o céu estrelado pela janela. O vento calmo batia em meu rosto, e era fácil sentir o cheiro salgado do mar. Molhei minha garganta com a água, sorrindo sozinha e deixando o copo sob a pia.
Foi fácil ir até a sala e abrir a porta. Respirei fundo assim que senti a maresia gelada encher meus pulmões. O céu estrelado me recebeu naquela varanda, e me senti em paz naquele momento. Olhei para o lado, encontrando uma pessoa sentada na cadeira de balanço. Um grito contido saiu rapidamente por meus lábios, fazendo a figura na cadeira rir.
— Calma, não é um fantasma. – Avisou roubando um suspiro aliviado do fundo de minha garganta.
— Dilan – Molhei os lábios, rindo sozinha. Caminhei até ele, sentando na cadeira ao seu lado. — O que está fazendo aqui? – Indaguei observando seu rosto no escuro. Din segurou minha mão, olhando as estrelas sob o mar azul.
— Pensando no ruivinho. – Revelou calmamente, acelerando meu coração. Apertei sua mão com carinho, apoiando minha cabeça em seu ombro. Din entrelaçou nossos dedos, brincando com meu anel de lápis-lazúli.
— Quer chorar no meu ombro? – Indaguei fazendo um sorriso bonito aparecer em seus lábios.
— Não. Eu estou bem. – Admitiu me deixando mais calma. O vento era suave, porém frio. E estar naquela varanda, sentindo seu calor e escutando sua respiração, era uma das melhores maneiras da passar a madrugada.
— Sabe, antes de irmos para a faculdade, podemos ir ver seu pai e Stephan no cemitério. – Propus com a voz baixa. Senti a respiração de Din ficar mais pesada em minha pele, e pensei se deveria ter sugerido isso.
— Você leu meus pensamentos. – Revelou beijando meus dedos e me puxando mais para perto. Me aninhei em seu braços, sentindo seu coração batendo contra minha pele. Din encarava as estrelas com um olhar brilhante. — Sabe, Stephan foi o irmão que nunca tive – Comentou desviando sua atenção para mim. — Eu amo ele para caramba. – E com sua fala, um vento forte passou por nós. E com o silêncio gelado daquela praia, pude sentir que o ruivinho olhava por nós. Que Stephan sempre estaria ao nosso lado.
— Ele é o cunhado que eu nunca tive. – Falei o fazendo rir e beijar meus cabelos.
Fiquei em silêncio, apreciando seu rosto calmo e seu cheiro suave.
— Din – O chamei, acariciando o tecido macio de sua camisa. — Eu quero saber mais sobre suas histórias com Stephan, quero saber mais das suas outras amizades e da vida de você teve longe de mim. – Pedi molhando os lábios. Encontrei seus olhos castanhos, que pareciam brilhar junto às estrelas.
— Você pode ler meu diário. – Avisou acelerando meu coração. — Lá tem muitas coisas sobre você e toda minha vida. – Mordi os lábios quando suas mãos mornas acariciaram meu rosto. — Quando chegarmos em Umbrella City, meu diário é seu.
Sorri, o abraçando com força.
— Obrigado. – Falei me concentrando no cheiro de maresia que Dilan possuía. — Mas eu vou rir muito das coisas que você escreveu sobre mim – Avisei o fazendo rir.
— Você realmente não é nada romântica – Rebateu, e foi minha vez de rir. Lentamente, só o som das ondas quebrando na areia e de nós corações eram escutados.
— Você quer quebrar as regras e dormir comigo? – Me arrepiei com a voz de Din perto de meu ouvido. Deixei de olhar as estrelas brilhantes e me concentrei no menino que possuía galáxias nos olhos.
— Não consegue mais viver sem mim, né? – Indaguei sustentando seu olhar. Dilan sorriu, tirando meus cabelos bagunçados, por causa do vento forte, de meu rosto e tocando seus lábios com os meus. Apreciei seu beijo firme e calmo, deixando minhas batidas serem roubadas por seu toque morno e carinhoso.
— Nunca consegui. – Avisou colocando suas mãos mornas por baixo da minha camisa e deixando meu corpo quente. Antes que pudesse pensar muito, Din me pegou no colo, me levando para dentro de casa.
— Os quartos estão ocupados, Dilan – Murmurei sentindo o cheiro bom que vinha de seu pescoço.
— Temos o telhado. – Sussurrou me fazendo rir e beijar seu pescoço. Sai de seus braços, segurando sua mão e o puxando rumo á escada.
— Coitada das estrelas. – Falei roubando gargalhadas baixas dele. Analisei seu rosto sorridente naquele lugar escuro, e em como seus olhos castanhos pareciam brilhar da mesma forma que brilhavam no dia em que nos conhecemos.
Com o coração descontrolado, pedi secretamente que aquilo nunca mudasse.
...*....*...
Dilan.
Observei a menina que arrumava o cabelo com pressa. Lory sorriu para mim pelo espelho, segurando minha mão e me puxando para fora.
— Achei que vocês iriam demorar mais. – Ben falou nos encarando dentro do carro. Apreciei o sol quente, sorrindo para ele.
— Desculpa – Lory pediu com rapidez, pulando para a parte aberta da caminhonete de Peter.
— Deixe de ser chato, Ben – Emily mandou se ajeitando no banco de motorista de Trevor. Desviei minha atenção para Melanie e Trevor que estavam no banco passageiro do Mustang de Trevor. Eles dois sorriram para mim.
— Vamos, Din, entre logo. – Lory pediu ajeitando as bolsas na parte aberta da caminhonete. Encarei seu rosto vermelho e seus cabelos castanhos que se moviam com calma junto ao vento. Meu corpo aqueceu ao lembrar de ontem a noite, o telhado não foi uma má opção.
Fui rápido em pegar Smuff e colocá-lo dentro do carro de Peter. O garoto de pele negra sorriu para mim, e retribui com facilidade.
— Você é um cara legal, Peterson – Falou de repente, me pegando desprevenido. Sorri para ele, estalando o pescoço.
— Você também, Peter. – Falei sinceramente, roubando um grande riso de seus lábios.
Feliz, caminhei até a parte de trás da caminhonete, subindo e me ajeitando ao lado de Lory. Ela jogou uma coberta em meu corpo e se aninhou perto de mim com os olhos fechados. Sorri sozinho, acariciando seu rosto vermelho e depois seus lábios cheios. Me sentia completo ao lado dela, como se Lory fosse uma parte de mim e que nunca, nada nem ninguém, poderia tirar.
— Vou sentir falta da praia – Falou abrindo os olhos e piscando várias vezes. Ela parecia cansada e sonolenta, e aquela cena era simplesmente perfeita.
Me ajeitei ao seu lado, a cobrindo com meus braços e sustentando seus lindos olhos castanhos. Foi fácil escutar meu coração acelerado naquele momento. Lory sorriu, fechando os olhos e me abraçando de volta, e como da primeira vez e todas essas vezes, com um simples ato ela roubou todas minhas batidas e todos meus pensamentos. Ali, com seu corpo colado ao meu, eu podia ver a nossa ligação inabalável que parecia ficar mais forte há cada dia, e mesmo com os anos que passei longe dela, nada havia mudado, e eu sentia que nunca mudaria.
Nós Crescemos, mas sentimentos verdadeiros nunca mudam, apenas amadurecem. E com o nascer do sol que eu observava sendo deixado para trás naquela caminhonete, ri comigo mesmo, me sentindo completamente idiota por um dia ter desejado me esquecer de Lory e de tudo que vivemos. E mesmo tentando, nunca e jamais poderia me esquecer da garota mandona que me prendeu á ela com um simples sorriso.
Com o coração descontrolado, e me sentindo franco perante aqueles sentimentos, encarei o vidro da caminhonete, ele estava empoeirado e sujo. A respiração calma de Lory ainda batia em meu peito, e sem perceber, usei meu dedo para escrever "eu te amo" no vidro.
Meu coração começou a bater com força quando mestra abriu os olhos castanhos e encarou o vidro que possuía uma mensagem de amor. O sorriso bonito e suave que apareceu em seus lábios vermelhos, me fez sorrir. E foi fácil saber que queria passar minha vida ao seu lado quando ela murmurou que também me amava ao escrever Dilory no vidro.
— Retiro o que disse, você é um pouco romântica. – Comentei roubando uma risada alta dela, que chamou atenção de Peter, Becca e Tessa, que estavam dentro da caminhonete.
— O que vocês estão fazendo aí, em safados? – Becca indagou com um sorriso malicioso.
— Eles estão querendo se comer na caminhonete – Tessa rebateu fazendo meu rosto corar, e Lory se esconder de baixo das cobertas.
— Vocês são safados – Peter riu, e naquele momento, só pude rir junto a todos.
— Nós não estamos fazendo nada, seus pervertidos – Lory gritou aumentando as risadas. Abracei seu corpo macio e quente por baixa da coberta, e entendi que nós, independente do que vir com a faculdade e a vida adulta, seremos para sempre. Crescendo ao lado um do outro eternamente.
*FIM*
"Coitada das estrelas."
Caramba, nem acredito que chegou, eu escrevi fim e coloquei o ponto final. Não pensei que iria chorar tanto, mas eu conheci tantas pessoas incríveis desde que tudo isso começou. Eu senti cada sentimento, e não sei como, mas fiz vocês também senti-los. E tudo isso foi tão importante e incrível, me ajudou a crescer tanto. Agradeço a todos vocês por sempre me apoiarem, por chegarem até aqui.
Com certeza Lory e Dilan entraram para meu coração, e nunca, jamais, irei me esquecer deles e de nenhum de vocês. Escrever essa duologia foi uma experiência única e feliz. Agradeço também á Mogridd do passado que não desistiu disso tudo, mesmo às vezes se sentindo inútil e mal, porém, ela não desistiu, obrigado por isso.
Gostaria de colocar tudo que sinto aqui, mas não consigo escrever sentimentos tão grandes e felizes. Foram meus primeiros livros, a primeira vez que experimentei escrever e nunca pensei que gostaria tanto do resultado final. Isso tudo graças á vocês, seus maravilhosos.
MUITO OBRIGADO POR TUDO, EU AMO VOCÊS ♥️
SOBRE O CONTO CRESCER ( QUE SERÁ UM CONTO DESSA DUOLOGIA):
Decidi que irei públicá-lo aqui apenas quando estiver completo. Mas terá conto sobre a vida deles na faculdade e após, sim!
Realmente espero que gostem. Um beijo de coração e agradecimento da Tia Mogridd para todos vocês, e por tudo.
Nos vemos por aí.♥️
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