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14 - sob a luz do luar

Ash

Eu tive que piscar umas três vezes para confirmar que estava ouvindo certo, Eiji havia me elogiado. Fora sutil, mas continuava sendo um elogio. Conversava animadamente e olhos escuros se fechavam ao falar de sua irmã...com uma postura tão relaxada que achei que estivesse alucinando.

A felicidade que me preenchia ao vê-lo tão leve era tão genuína que eu não conseguia deixar de estampar o sorriso em meu rosto. Isso até ele mencionar Cole e meu coração acelerar, preocupado com qual seria o efeito que surtiria nele.

Eiji comentou sobre o encontro que tiveram há um ano atrás na Brooklyn Bridge e a nostalgia tomou conta de sua aura por completo. Felizmente, apesar de ter sido a primeira vez que tivera coragem para mencionar Cole na minha frente, ele não parecia sofrer com essa lembrança em específico.

- Você acredita que eu falei algo tão meloso no nosso primeiro dia dos namorados?- Okumura virou o drink e eu o encarei abismado, suas bochechas ruborizaram.

Eu achei que ele tivesse uma baixa tolerância para álcool.

- Não foi tão ruim assim.- prometi, soltando um fraco riso- Deve ser legal, se apaixonar...nunca gostei de alguém dessa maneira.

Uma pontada de inveja sobressaiu na frase, o que Cole e ele tinham parecia ter saído diretamente de um filme. O que era estranho, já que nunca fui do tipo que procura por amor ou sequer cogita ter um relacionamento sério.

Desde quando isso mudou?

- Eu jurava que você era namorador!- revelou baixinho, arregalando os olhos ao fazer.

- Ah, eu ia acabar colocando a pessoa em perigo. Nunca nem foi uma opção para mim.- pedi que o barman trouxesse mais dois Dry Martinis.

- Isso parece triste, Ash.- Okumura fez biquinho e eu gargalhei, negando- Se quiser, posso arrumar um encontro pra você! Qual o seu tipo?

É, vamos ter que parar por aqui, ele jamais diria isso sóbrio.

- Temos muitos ensaios na agenda, Eiji.- o barman nos serviu e eu bebi uma boa quantia das duas taças antes de entregar o dele- Namorar está em último na minha lista de prioridades, pode acreditar.

Ele parecia prestes a elaborar sua proposta e questionar o motivo de eu ter tomado o seu Martini quando nossa atenção foi roubada.

- Sing, eu disse que isso ia estar lotado!- a voz masculina reclamou ao adentrar e virei o pescoço discretamente para verificar.

- Leon? Sing?- Eiji os cumprimentou, saltando da cadeira e eu me impressionei que não tivesse dado de cara com o chão pelo jeito que cambaleou na direção dos dois- É muito bom ver vocês!

- Tá bebendo sem mim, cara?- Sing fingiu estar chateado ao colocar um braço por cima do ombro de Eiji, o puxando para perto e eu pigarreei- E aí, Ash.- acenou sorridente e eu me pus de pé também, exibindo um sorriso nada convincente em resposta.

Tô achando que esse safado gosta tanto da Valerie quanto do Eiji.

- Eu só vim porque fui arrastado.- Leon bufou, enfiando uma das mãos no bolso da calça.

- Você queria assistir futebol americano gravado e fingir que não está deprimido por ter levado um fora da Layla.- Sing alfinetou e recebeu um olhar fuzilante de Leon- Eu te fiz um favor, homem.

- Poxa, Leon...isso realmente é muito chato.- Eiji disse na tentativa de consolar o amigo em um tom agudo, denunciando que estava alterado ao enrolar as palavras- Melhor se sentar e beber com a gente.

Inglês não é a primeira língua dele, tenho que dar um desconto.

- Nós vamos para casa, Eiji.- puxei a carteira e deixei as notas no balcão, presas debaixo do copo- Você já bebeu bastante.

- Eu acho melhor também, nunca vi ele assim.- Leon concordou e Sing ponderou, ainda dando suporte para que Okumura não caísse- Dá ele pro Ash, Sing.

- Vamos marcar outro dia.- Sing convenceu Eiji e se desvencilhou dele.

- Você fala com eles na agência, ok?- Eiji assentiu e nos despedimos enquanto Arthur chamava um táxi.



☾☼



- Ash, tá tudo girando.- Eiji balbuciou, escorando a cabeça em meu ombro e a aproximação fez com que meus lábios se repuxassem num sorriso divertido.

Coitado, foi derrubado com 3 drinks.

- Já já vamos chegar.- respondi, checando a rua em que estávamos pelo vidro- Pode virar na próxima.- instrui o motorista, acariciando os fios escuros de Okumura com cautela.

Nova York estava agitada como sempre, mas havia algo de diferente no movimento de hoje. Sob a luz do luar, a cidade parecia vibrar com possibilidades e eu quis muito crer que era alguma promessa de dias melhores.

Quis me agarrar à esperança de que Eiji sorriria mais vezes e me mostraria um pouco mais de si a cada conversa. Ele merecia um descanso de tanto sofrimento, mais do que qualquer um.

No final da corrida, ele havia dormido e parecia tão em paz que descartei a ideia de acordá-lo. Pedi para Arthur acertar a conta e levei ele no colo. Eiji não pesava quase nada e tendo o elevador ao meu favor, foi tranquilo colocá-lo na cama.

Eu estava terminando de trocar de roupa quando Eiji despertou em susto, correndo os olhos pelo meu quarto e finalmente parou em mim. Fazia mais ou menos uma hora desde que chegamos ao apartamento.

- Como eu cheguei aqui?- indagou, claramente perdido.

- Eu carreguei você.- coloquei a camiseta branca e sentei na ponta da cama.

- A gente...não fez nada, né?- sussurrou, pálido como um fantasma com a possibilidade.

- Não, relaxa.- deitei no colchão, cruzando os braços por trás da minha cabeça.

Era normal que perguntasse, a situação era esquisita...ele não se lembrar de nada depois de beber, aparecer na minha cama e eu estar me trocando bem na hora.

- Desculpa por ter te dado trabalho.- pediu e eu o peguei massageando as têmporas- Vou para o meu quarto.

- Não tem problema. Vai voltar a dormir no chão?- brinquei, lembrando do quão fino aquilo era.

- Aquilo se chama futon, e é muito confortável para a sua informação!- indignou-se e eu dei risada.

- A verdade é que essa cama parece espaçosa demais depois de tudo.- Eiji continuou cabisbaixo e eu soube que ele falava em Cole novamente.

- Tem analgésico na mesa da cozinha, deixei separado para quando você fosse tomar café.- pela careta, ele deve estar com dor de cabeça- Mas se acordou agora e a ressaca já tá batendo, toma logo.

- Obrigado, Ash.- saiu da cama e antes de abrir a porta, murmurou- Realmente não mereço você.

Eu que não mereço ter alguém como você ao meu lado, Eiji.

Não com tudo o que já fiz.



☾☼



A delegacia estava relativamente vazia e eu quis bater em Blanca por ter chamado Eiji no meio do almoço. Espero que tenha algo importante para valer a visita presencial, foi uma luta para tirar ele de casa.

Eu esperava do lado de fora e uma eternidade parecia me separar do momento em que ele traria novidades de dentro da sala. Para piorar, Arthur era quem me fazia companhia no banco. Em 20 minutos, Okumura finalmente foi dispensado e lágrimas escorriam em seu rosto.

- Eiji, o que aconteceu?- me apressei a ir até ele, que me encarou com um enorme vazio nos olhos escuros.

- Vão aumentar o número de policiais me escoltando.- Eiji me explicou tão baixo que quase não o escutei- Cole não era o alvo principal...eu era.



nota da autora:

- não esqueça de votar e comentar, isso ajuda bastante a promover a história -

- Quem aí amou o Ash cuidando do Eiji bêbado? Eu achei uma gracinha.

- Alguém já tinha comentado que o Eiji era o alvo principal, acertou!

- O capítulo tá um pouco mais curto hoje, mas espero que tenham gostado. No próximo vamos ter um time skip. Obrigada por lerem!!


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