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𝖎𝖎𝖎. Seven Devils


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Ah, Hogwarts...

O paraíso comparado a mansão Black. Suas paredes de pedras frias, corredores iluminados por tochas e pátios com fontes formavam um labirinto bastante apreciado juntamente ao extenso lago que abrigava sereianos e os campos esverdeados que são o lar das mais diversas criaturas mágicas, o bastante para ser considerado uma casa para a maioria dos estudantes que vagavam pela escola de magia. Mas, para quem pertencia a Casa Sonserina, a única importância de Hogwarts estava nas masmorras, onde uma porta de pedra escondida é o acesso para uma sala comunal que é um aposento logo abaixo do Lago Negro com paredes de pedra rústica, decorado por luzes e cadeiras esverdeadas, sofás de couro preto e verde-escuro, caveiras sombrias, armários moldados a partir da madeira mais escura que há e a maioria enfeitiçados para que somente alunos do sétimo ano pudessem abri-los.

É um atmosfera que refletia a natureza da Casa, das cobras que habitavam dentro da pele humana daqueles jovens bruxos.

Grandeza, astúcia e ambição. Ali, Ursa Cordella Black realmente sente-se em casa na companhia de seus iguais, aqueles que compartilhavam a mesma tempestade uivante que ascendia-se em seu interior e encontravam-se desesperados para alcançar o topo.

Quando o sol atingiu as torres mais altas do castelo, após a primeira noite de boas-vindas, as masmorras já encontravam-se vivas.

No dormitório feminino, uma sala redonda com uma única parede de vidro dedicada para uma parte do Lago Negro, onde podia-se ver um dos tentáculos da Lua Gigante flutuando sobre um conjunto de plantas aquáticas, há cinco camas com reposteiros de veludo verde-escuro detalhado de prata.

Bessie, na penteadeira posta ao lado de sua cama, possuía a atenção presa nas ondulações dos fios que a modelo dos vinte apresentava elegantemente conforme deslizava uma boa quantidade de gel pelos cabelos, preparando-se para imitar o penteado com perfeição. Alexandria Selwyn acabara de sair do banheiro, sendo empurrada por uma Noah Bridgers para que a mesma pudesse ter sua vez no chuveiro. No chão, Miranda Flint estava envolvida numa batalha contra a própria mala, vestindo apenas a blusa branca de botões e a gravata verde e prata nos ombros.

E na mais próxima à porta do banheiro, sentada sobre os lençóis macios e pesados, Ursa Black - já vestida com suas costumeiras meias-calças brancas por debaixo da saia cinza e sapatos oxford pretos de salto baixo - prendia presilhas prateadas nos cachos loiro-escuros para impedi-los de cair sobre sua tez ao longo do dia com os olhos esfumaçados contornados por kohl, deixando-os mais destacados que o comum, o tom cinzento quase sendo confundido com o branco.

─ Ouviu falar?─ Miranda disse num tom de fofoca com o rosto virado na direção de Alexandria que encostou-se nos longos postes de carvalho-escuro que sustentavam as cortinas da cama pertencente à Noah.─ Ao que parece, nosso querido Sirius aproveitou bastante a viagem com aquela lufana do sétimo ano, a sangue-ruim.

Alexandria soltou uma risadinha, afastando uma mecha castanho-aloirada dos olhos.

─ E o nível só desce!─ Ela apoiou uma mão no carvalho-escuro e inclinou-se para poder visualizar Ursa, onde poderia encontrá-la contornando os lábios carnudos com um gloss labial, tendo auxílio de um espelho imitando o formato de uma estrela cadente.─ Não sei como aguenta ter um traidorzinho de sangue na família, Ursa. Já teria implorado para que ele fosse queimado.

Por um momento, fora como se Ursa não tivesse a escutado, analisando seu reflexo com as sobrancelhas bem-feitas levemente franzidas antes de abaixar o espelho e abandonar o frasco de gloss labial nos lençóis, direcionando um olhar esbanjando desprezo na direção das duas garotas que chegaram até mesmo a recuar.

Bessie pairou um batom vermelho sobre os lábios e lançou um olhar malicioso para as feições gélidas de Ursa Black através do espelho, notando a forma que a Black levantou-se naquela lentidão capaz de despertar acordes apreensivos em corações conhecedores de seu terrível temperamento a partir das histórias infames que jamais seriam citadas em algum lugar além das masmorras.

Alexandria recuou no mesmo momento.

─ Soube que seu pai esteve se esbaldando com sangue-ruins.─ Ursa ditou com um falso tom penoso, piscando os olhos.

Bessie não segurou a risada escandalosa e Alexandria teve as bochechas manchadas de rosa.

Os cachos com uma pintada de dourado roçaram nas maçãs do rosto esculpido à beleza aristocrata incomum dos Black quando inclinou-se, apoiando a mão na mesma coluna de carvalho que anteriormente recebera o toque da Selwyn.

─ Esperamos que ele não faça mais um mestiço bastardo, não é mesmo?─ Sua voz mal passava de um sussurro, um sibilo ameaçador que apreciou os olhares assustados.─ Já é vergonha o suficiente ter que ficar no mesmo ambiente que seu irmão lamacento.

Alexandria trincou o maxilar, o cintilar de raiva nos olhos castanhos.

─ Você não pode...

─ Cale a boca!─ Interrompeu Ursa.─ E escute bem, Alexandria... Não se esqueça que vocês, Selwyn, são o que são porquê a Casa Black permitiu.─ Ela afastou-se, cruzando os braços, os olhos cinzentos continuavam mais afiados que uma lâmina.─ Encontre logo seu lugar ou terei que eu mesma mostrá-la e não irá gostar dos meus... métodos. Você me entendeu?

Desviando o olhar para Miranda Flint - a qual mantinha os olhos verdes arregalados, cheia de assombro -, Alexandria não viu escolhas, além de encolher os ombros e abaixar suavemente sua cabeça diante da chamada Rainha.

Ursa revirou os olhos, acenou com a mão.

─ Palavras, Alexandria, você as têm, então use-as.

Alexandria mordeu os lábios, tão forte que um gosto ferroso invadiu sua boca, e mantendo os dentes pressionados ao ponto de dor, ela viu-se dizendo com a voz rouca:

─ Entendi, princesa...

Ursa apreciou o uso de um título que muitos escolhiam esquecer por atribuir ainda mais poder ao sobrenome Black, apesar de seu efeito ser completamente ineficaz, levando em conta que ainda exerciam o mesmo papel de realeza entre os bruxos sangue-puros, controlando-os com um punho de ferro e escárnio desenfreado.

─ Ótimo, Alex.

Bessie Parkinson levantou-se com graça, agora ostentava argolas prateadas nas orelhas e seu olhar exalava a típica maliciosa encontrada naqueles que participavam do círculo íntimo de Ursa Black, os chamados "Sagrados Oito Prateados" por parte dos sonserinos, um nome um pouco longo demais para ser dinâmico mas é aquele que personificava cada um dos adolescente de espírito ambicioso e cruel, os que assumiam a forma de cada círculo descrito por Dante com certo orgulho.

─ Ora, Lex, não faça essa cara!─ Ela cantarolou, parada ao lado de Ursa.─ Afinal, é isso que amigas não fazem? Avisar umas às outras quando estão sendo estúpidas?

Alexandria não a respondeu, preferindo olhá-las com um princípio de uma raiva borbulhante, alimentando-se da zombaria expressada por Bessie e a frieza vista nas feições de Ursa.

Algo em sua atitude causou uma troca de olhares na dupla puro-sangue e fora razão pela qual sorriram. Ursa revelando os caninos afiados e Bessie com a língua entre os dentes quando se moveram em direção à porta do dormitório.

─ Tenha uma boa manhã, Lex!

─ E não se esqueça que você não quer problemas comigo, Selwyn.



















No Salão Principal, Ursa Black parou um momento nas portas, analisando as mesas das quatro casas com o olhar espreitado, fora fácil identificar Anastasia Hillary afundando o garfo num bolinho de chocolate enquanto trocava palavras animadas com aquela Pandora que mantinha a mente nas nuvens na Corvinal, Amos Diggory liberando uma risada especialmente alta ao lado de Henry Abbott e - com um torcer de nariz - notou Sirius Black ao lado de seus fiéis companheiros.

Remus Lupin ainda parecia ter sido atacado por um algum animal selvagens com suas cicatrizes e roupas de segunda mão, James Potter parecia perdido na narração de uma história incrivelmente engraçada pela forma que Peter Pettigrew estava pronto para tossir as próprias entranhas com risadas. Sirius Black não desenvolveu uma vírgula de senso durante o restante das férias que passaram separados, sua gravata vermelha-dourada tinha o mesmo nó porco de sempre e a única coisa que realmente soava apresentável é os cabelos escuros, cujo comprimento imitava ondas.

Ela assistiu quando James abriu os braços, batendo o cotovelo contra o peito de Sirius, fazendo-o engasgar com a torrada que engolia. Com os olhos castanhos arregalados, James acertou um tapa nas costas de Sirius enquanto o mesmo tossia, o rosto vermelho.

Pettigrew riu ainda mais. Remus encheu um copo com suco de abóbora e entregou para Sirius que agarrara o copo, tossindo enquanto engolia o líquido laranja tão rápido que até deixara boa parte nas calças escuras.

─ Admirando seu noivo, Ur?─ Bessie riu.

Ursa não a respondeu, os saltos de seu sapato estalando-se contra o piso de pedra conforme movia-se em direção a mesa da Sonserina. Ao seu lado, Bessie Parkinson erguera o queixo com superioridade e seus passos ajustaram-se para sincronizá-los com os da Black.

Por um momento, é como se Salão Principal mergulhasse num silêncio apreciador enquanto os olhos voltaram-se na direção das duas garotas que ostentavam as cores de sua casa como se fosse as jóias mais raras existentes, as posturas eretas e rostos livres de emoção da mesma maneira que podiam-se ser vista em modelos bruxas na tão famosa semana de moda numa Londres bruxa.

Era notável que os murmúrios ao longo do Salão Principal ganharam um tom acima que o comum, comentários sobre as infames melhores amigas da Sonserina tornando-se uma espécie de trilha sonoro muitíssimo apreciada por elas, pois a maior verdade é que Bessie Parkinson e Ursa Black poderiam ser desprezíveis, podres até o fundo, aos seus olhos.

Todavia, não alterava o fato que as garotas, e até mesmo os garotos, queriam ter o mesmo tipo de influência em mãos, aquele poder imutável que não está contido em violência, mas em olhares, em ouro que há nos cofres de suas famílias e o controle que possuíam sobre os estudantes trajando verde e prata.

─ Não é por muito tempo...─ Comentou Ursa, balançando uma mão sem direcionar o olhar para o segundanista, o qual engasgou com um pedaço de torta e afastou-se rapidamente, abrindo um espaço na mesa bem ao lado de Regulus Black.

Sentada entre Misery Wilkes e Dorian Mulciber, Bessie com as mãos em torno dos talheres prateados, inclinou para observar uma das tortilhas de limão e falou:

─ Já planejando o assassinato?

─ Quem sabe...─ Ursa deu de ombros, o olhar cinzento carregava uma centelha de riso maldoso. E afundou o garfo num tomate-cereja em seu prato.─ Preto combina comigo, de toda forma.

Bessie riu, divertida.

─ Do que diabos vocês estão falando?─ Evan Rosier franziu o cenho, os cabelos loiros livres de gel e levemente bagunçados, segurando um copo próximo a boca.

Ursa, com um piscar de olhos, notara com certa surpresa que Evan parecia sóbrio, os olhos estavam focados em vez do costumeiro brilho vidrado e sua voz continua a arrogância que geralmente desaparecia por conta de qualquer que fosse a droga que estava preferindo naquele ano.

A garota inclinou-se suavemente para comentar tal observação com seu primo mais novo, procurando saber o que ocorrera nos dormitórios masculinos, mas, Regulus não parecia envolvido na conversa, seus olhos estavam presos na mesa da Corvinal. Mais especificamente, em Anastasia Hillary, foi o que percebera com um princípio de mau humor surgindo e tornando-se óbvio em suas feições.

Ao que parecia, os irmãos Black estavam determinados em tornar sua vida cada vez mais difícil ao longo daquele ano.

─ Ur, está planejando ficar viúva.

─ Tão rápido?─ Misery soltou, zombeteiro.─ Pobre Black, não vai saber nem o que atingiu.

Ursa estalou a língua, mastigando uma porção de alface. Os olhos enevoados vagando pela mesa, notando a falta de Carmin Avery, Chase Burke e Severus Snape, deixando incompleto a formação dos "Oito Prateados" que, segundo os boatos, acreditavam que o choro dos nascidos-trouxas soavam como a melodia perfeita para quem possuía um sangue-puro e tanto ouro em Gringotes.

─ Poções com Grifinória, ─ Wilkes gemeu, insatisfeito.─ pensei que ficaríamos com a Corvinal esse ano.

─ É o que deveria ser...─ Bessie deu de ombros.─ Mas estamos falando de Slughorn e ele adora ver aquela sangue-ruim competindo com Sev.

─ E ser um completo idiota com aquele clubinho estúpido.

─ Ora, Ur, você só está com ciúmes porque Slughorn não a acha boa o bastante.

Ursa riu, debochada. Evan continuou a manter um sorriso provocante.

─ Acredite, Rosier, no dia que a opinião daquele velho valer muito mais do que uma migalha para mim, o mundo acabará.















Poções não é uma matéria preferida por Ursa, muito menos recebia o mesmo esforço que a garota distribuía por matérias como Aritmancia ou Transfiguração, já que Slughorn havia destruído qualquer interesse acadêmico que a garota poderia ter pelo um domínio que é conhecido por pertencer à Sonserina com sua personalidade bajuladora e especialmente pronto para favorecer os estudantes que enxergava certo tipo de potencial, orquestrando reuniões com seus atuais e velhos estudantes a cada mês, exibindo suas conexões ao longo do mundo mágico. Quão desesperado Slughorn ficara ao encontrar Ursa e Sirius, notando que ambos não expressavam interesse em poções, ocupando um espaço muito bem-vindo na mediocridade ao contrário das outras gerações que vieram antes, mas logo ficara encantado com a presença de Regulus Black, a quem possuía um talento a ser mostrado e estava confortável em ter seu sobrenome utilizado para entregar ainda mais prestígio ao "Clube do Slug".

Ursa Black ainda mantinha as notas pairando sobre o topo, mas em todas as aulas que há no laboratório de poções nas masmorras, sua atenção encontrava-se focada em observar as criaturas presas em vasos, sentindo que seu humor tomava tons cinzentos e chuvosos - igual o céu encantado do Salão Principal ao final da refeição matutina - toda vez que ouvia Sirius soltar sua risada de cachorro e James Potter tentava chamar a atenção de Lily Evans com suas piadas imbecis, as quais só são engraçadas para quem tem o cérebro do tamanho de uma ervilha que nem Peter Pettigrew.

─ Se continuar apertando sua faca assim, vai acabar com um corte feio.

Ursa piscou e virou-se para Severus Snape. O garoto encontrava-se levemente curvado sobre seu livro de poções escolar e o arranhado característico indicava que mais uma vez realizava anotações nas pontas das páginas, mas havia parado por um momento, os olhos escuros perdendo-se mesas a frente em ondas vermelho vibrante que moverem-se revelando um rosto redondo dominado por sardas marrons acompanhados por olhos impressionantemente verdes que brilhavam em desprezo ao encontrarem com o rosto risonho de James Potter.

─ É Evans para você, Potter, ─ Lily esmagou uma porção de folhas sobre o caldeirão. Naquele verão, cortara os cabelos vermelhos na altura dos ombros e isso pareceu ascender uma necessidade de elogiá-la a cada segundo em James Potter.─ e pela última vez, cale a droga da boca!

─ Ah, vamos lá, Lírio!─ James sorriu, mostrando todos os dentes brancos.─ Seu cabelo tá... Uau! Brilhante! Qual é o nome do cabeleireiro?

Marlene McKinnon, na mesa ao lado, escondeu o rosto na manga do uniforme, disfarçando uma risada. E Remus Lupin encolheu os ombros, provavelmente fingindo que não é amigo do Potter enquanto Sirius ria abertamente, quase derrubando o próprio caldeirão no processo.

─ Senhores! Por favor, concentração!─ Slughorn disse, batendo palmas, mas o leve repuxar no canto de seus lábios entregava que achara graça nas atitudes de James Potter.

Ursa revirou os olhos e continuou a cortar as lagartixas com força. Severus arrastou os olhos escuros até a figura de cabelos cacheados ao seu lado, o som da faca chocando-se contra a tábua de madeira estava começando a atrair atenção pela violência posta em cada gesto, não demorando para que um par de orbes azul-cinzentas agarraram-se em sua pele.

─ Uau, Ur! ─ Assobiou Sirius Black, olhando por cima do ombro, os lábios num sorriso provocante.─ O que a lagartixa fez pra você? Falou mal desse seu sapato horroroso?

Num movimento rápido, Ursa fincou a faca na tábua e ergueu a cabeça para fitar Sirius, a quem ergueu uma sobrancelha, mal agindo diante da clara ameaça silenciosa ao contrário dos estudantes grifinórios que trocaram olhares preocupados, ciente do temperamento cruel da sonserina.

─ Por que você não fica na sua pela primeira vez na vida?─ Ela rosnou, os dentes caninos afiados sendo vistos de relance.

Sirius deu de ombros, tecendo uma falsa expressão penosa.

─ Só me preocupando com minha noivinha, sabe?─ E deu uma cotovelada brincalhona em James Potter que compartilhava o mesmo falso pesar, fingindo até mesmo enxugar uma lágrima de emoção.─ Não quero que ela fique cheia de cabelo branco tão nova...

─ Esse estresse todo é muito perigoso, viu, Ursinha.─ Continuou o garoto de cabelos despenteados, virando-se na direção dos sonserinos, soltando uma risadinha debochada antes de lançar um olhar cheio de desdém e desprezo para Severus, quem retribuiu da mesma forma.─ Não tá fazendo o seu trabalho direito, Ranhoso?

─ Vou arrancar sua língua!

Ursa estava alcançando a faca, o brilho furioso nas orbes cinzentas entregava que realmente cumpriria as próprias palavras se não fosse por Slughorn que decidiu prestar atenção ao seu redor, bem a tempo de ver a infame sonserina estica-se sobre a bancada para alcançar os garotos ainda risonhos - apesar que James ficara um pouco pálido.

─ Senhorita Black! O que pensa que está fazendo?

─ O que eu estou fazendo?─ Ela indagou, revolta cobrindo a voz, deixando-a instável.─ Esses...─ Ursa estalou a língua, mas as palavras "traidores de sangue" ainda ecoaram pelo laboratório.─ Potter e Black não tem senso comum!

─ Sem senso comum?─ Sirius exclamou alto.─ Você tava tentando matar a gente, sua maluca!

─ E quem dera que eu tivesse conseguido!

─ Senhorita Black!─ Berrou Slughorn, atraindo os olhares para si.─ Você está fora de si, por favor, se acalme ou terei que dá-la uma detenção.

─ Me acalmar?─ Ursa exclamou, erguendo as sobrancelhas, incrédula.─ Me dê a detenção, professor!

Slughorn piscou os olhos, surpreso com o pedido feito entre dentes, soando mais como um rosnado do que palavras em si. E Ursa virou-se para Sirius, ignorando a presença de James, deixando suas orbes enevoadas fixarem nas azul-cinzentas, transmitindo aquela raiva gritante dentro de si.

─ Avisei você uma vez, Orion. Não vou fazer de novo.

Ele sorriu, pois não se importava com o tom ameaçador, muito menos com o fato que Ursa Cordella Black é alguém a ser temido em vez de desafiado, justamente porque a provocação atiçava aquela veia cruel, empurrando-a para um limite coberto por névoa, onde suas bordas estão ao alcance e tão fáceis de ser ultrapassadas. Para Sirius, esta é a parte interessante, a que realmente valia a pena quando empurrava os botões certos de Ursa, deixando-a ofegante de raiva, desesperada para fazê-lo pagar e se submeter igual a todos seus companheiros da sonserina.

─ Faça o seu melhor, Cordie, estou esperando.

E ela realmente faria o seu melhor em ser a pior para Sirius Black.




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