(SEM REVISÃO)

Calor abrasador.

Certo dia ensolarado andava numa estrada de barro, descalça com seu vestido rasgado, segurando um balde a procura de água. Queria matar a sede de sua pequena família.

Jussara lutara muito na esperança de construir um futuro para seus filhos. Viúva, seu marido morrera de dengue hemorrágica e o único meio de sustento era sua fabrica de farinha artesanal.

Porém a seca castigava o nordeste e a sua plantação de mandioca estava a sofrer as consequências do clima louco dos tempos atuais.

Chegou ao açude onde tinha pouca água e desta mesma água se serviam os animais ele estava quase em lamaçal.

Com lágrimas nos olhos veio em seus pensamentos "sair de seu vilarejo para obter uma vida melhor". Levaria seus quatro filhos: O Pedro de 8 ,O Joaquim de 7,O Francisco de 5 e A Maria de 2.

Estava grávida da pequena Maria quando seu esposo veio a óbito. E não foi isso que a fez desistir e não será a seca estrema que fará agora.

Voltou para casa com meio balde de água, o balde tinha um pequeno furo de gota em gota chegou a meio era o único balde que a coitada tinha.

Seus filhos estavam prontos para ir para a escola só a pequena que não saia de seu lado ela moía a mandioca com Maria nos seus pés.

Todos os dias sempre o mesmo ela estava decidida procurar uma melhor vida.

Ao final do dia após horas moendo e torrando a mandioca, pegou sua menina nos braços deitou a na rede. o jantar daquela noite foi escasso mandioca cozida e nada mais.

Arrumou as três peças de roupas que tinha seus filhos em sacola plásticas separadas para cada um levar e no outro dia eles iriam para capital.

A manhã raiou e horas de caminhada com seus pequeninos andou,até que na rodoviária chegou e com suas poucas moedas pagou os bilhetes. vida nova agora tinha de seguir em frente.Na grande capital com quatro crianças andava,imaginando onde iria dormir se seria na estrada...