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Capitulo 08 - Carruagem dos Mortos

Levantei com uma preguiça gigantesca da cama, queria dormir mais, mas o sono não vinha de modo algum, mesmo o quarto todo escuro eu não tinha mais sono, fui em direção da janela e fiz a mesma coisa que o senhor chato dizia todo santo dia, abra as persianas, não uso energia elétrica durante o dia, temos que economizar ao máximo a energia do gerador e a água, aquele discurso dele era chato de mais. Espreguicei diante do espelho e ouvi a voz dele, ali era possível ver seu rosto diante de mim.

— Bom dia Manu.

Sorri para seu comprimento e fui à direção da janela abrindo as cortinas, observando aquela cidade morta, pelas minhas contas hoje já se faziam mais de três longos meses que eu estava morando ali com Kauã e JP, havia resolvido ficar com eles, não tinha outro lugar para ir de momento, e Kauã me tratou super bem desde o primeiro dia, JP passou a fazer o mesmo e como "Ele" havia me dito para confiar no JP. Sentei na poltrona que coloquei a frente da janela e fiquei ali observando mais um pouco a paisagem e o sol nascendo entre alguns prédios.

— Manuel, talvez não seja uma má ideia entregar isso ao Kauã.

— Será mesmo? Eles eram bonzinhos, se fosse pessoas ruins bem... Mesmo o JP às vezes tirando o sangue do meu couro em relação aos serviços diários.

Eu e minha mania de falar, não havia do reclamar, JP era um gênio, não havia como eu negar àquilo, uma semana após tirar os pontos da minha perna ele apresentou seu plano de limpar o Hotel que agora era nosso Castelo. De tudo o que ele falou que poderia ter aqui dentro ele só não resolveu uma coisa, o problema dos elevadores, apesar de que se tivessem com motor em bom estado não iria adiantar muito, já que ele não iria ligaria de maneira alguma. Contudo durante nossa mudança um deles funcionando teria feito muito diferença, do que subir ou descer escadas com tudo o que havíamos trazido da delegacia, mas valeu apena, a câmera fria do hotel era gigantesca, aquilo era melhor que monte de freezer, além que economizava nossa energia que era pouca.

Levou duas semanas para ele fazer funcionar a bomba do poço artesiano, foi tira sarro dele uma vez e ele disse que não próxima eu tomaria banho dentro da piscina, aquela água verde era de dar nojo, conforme coloquei mais algumas roupas para vencer o frio daquele dia, peguei meu colar e pingente, acho que não havia mais necessidade de esconder isso dos dois. Olhei mais uma vez pela janela e quase me borrei de medo com aquela cena diante dos meus olhos, aquilo era impossível uma carruagem sendo puxado por cavalos NM, ele andava em uma lentidão como se tivessem buscando alguma alma para o outro mundo sai correndo do meu quarto e cruzei o corredor em direção ao último quarto onde Kauã e J.P ficavam e comecei a bater feito louco na porta.

— Garoto dos infernos o que você quer?

— JP abre a porta pelo amor de deus... Eles vieram nos buscar.

Cai para dentro do quarto assim que ele abriu a porta, ele até tentou me levantar, mas não tinha tempo para explicações nem nada do tipo, o puxei com toda a força em direção a janela do apartamento, mesmo ele relutando e com muita dificuldade ele fez exatamente o que eu queria.

Estava no maior clima com Kauã naquela enorme cama, está era a terceira noite que dormimos sem sentir dores nos braços e pernas, a mudança demorou muito, mesmo com aquele garoto magrelo ajudando e torrando a gasolina que havia economizado para uma possível fuga da cidade se fosse necessário, tudo deu certo. Agora só queria transar gostoso com ele, mas nem isso iria conseguir, fazia mais de vinte longos dias que não tínhamos intimidade alguma, noite passada Kauã dormiu antes de mim, e pra ferrar minha vida tive um pesadelo com meu irmão, não conseguia ver seu rosto mais sabia que era ele, de inicio dizia que estava chegando, mas depois ele me pedia ajuda, acordei desesperado, o que fez meu gostoso acordar assustado com meus gritos. Essa última noite tentei convencer ele de transarmos, mas acabou que contei a ele um pouco mais do meu passado, do inferno que passei por conta dos meus pais, de não ver meu irmão a mais de uma década, e que conhecer o Demônio do Manuel é aquela sua mente bagunçada fez as poucas lembranças que tinha dele voltarem fortes, acabei dormindo nos seus braços naquela noite.

Mas hoje pela amanhã fui acordado por um Kauã que não conhecia, seu excitação estava mais alto que o meu, sentir sua boca em meu membro que estava duro feito pedra dentro de sua boca, foi uma sensação maravilhosa, mas aquele garoto endemoniado tinha que vir bater na porta, tinha que estragar todo nosso clima. Peguei um roupão e vesti antes de abrir a porta e encher a cabeça dele com alguns socos, mas aquele moleque era estabanado de mais e assim que abrir a porta levei um susto com ele caindo no chão, seus olhos estavam repletos de medo e pavor, era como se ele tivesse visto a morte, Kauã sempre mais centrado correu para e se vestir, enquanto o projeto de gente me puxava em direção à janela do quarto. Quando minha visão viu o que deixava ele apavorado, entendi o seu medo, o que fazia ele apertar minha mão com tanta força, mas o vi se acalmar um pouco quando notou que haviam duas pessoas na carruagem, uma conduzia os cavalos e a que estava atrás parecia tentar controlar dois andantes que estavam agitados.

— Vou descer! Pois o que está me chamando mesmo atenção, são nossos amigos ali na esquina.

— Filhos da puta voltaram mesmo!_Kauã falou ao meu lado

Pedi a Manuel para ir com ele é que já alcançava os dois, precisava me vestir, meus pés estavam doendo naquele chão frio, e pelas vestes de nossos visitantes, lá fora deveria estar gelando de mais, coloquei as mesmas roupas do dia anterior além de toucas e uma máscara que cobria minha boca e nariz, conhecendo bem o Kauã ele iria usar alguns frascos de amônia para botar os Cães para correr, torcia que para aos cavalos não terem a mesma reação, pois com certeza Kauã vai quer amostra do sangue e tecido deles.

Não demorei mais do três minutos para me vestir, antes peguei duas armas de fogo e munição, talvez precisasse delas para os cachorros, já que haviam invadido nosso território novamente, nem as onças eram tão ousadas ou burras como eles, desci aquelas escadas como um raio, assim que sai do hotel vi no próximo ao portão uma confusão tremenda, Manuel tentava ajudar uma garoto a sair dali, ela tossia bastante, o cheiro de amônia estava bem forte, aquele louco realmente conseguiu fazer ela ficar mais concentrada, que mesmo com máscara ainda sentia o cheiro forte, os cavalos pareciam não se importar com o odor que estava no ar, mas os NM na parte de trás da carruagem estavam bem agitados, eles tentavam se afastar dali de algum jeito, eles estranhamente não tinham braços e nem a parte de baixo da mandíbula, precisava saber como fizeram para arrancar elas sem serem mordidos.

Ao passar pelo saguão do hotel notei que Manuel não estava ali, era outra pessoa e desta vez desejava que fosse aquele cara, assim seria mais fácil de acabar com todo o caos que estava para acontecer, já que a cena que via do lado de fora diante dos meus olhos que me fez ficar louco de raiva foi ver que havia mais pessoas, uma delas estava do lado de dentro daquele veículo que parecia ter saído de um filme de terror, já a quarta pessoa, ela era única que cobria seu rosto, e tinha a coragem de ameaçar meu Kauã com uma longa espada.

Por um momento achei que não iríamos conseguir sair de Curitiba, o estamos do Johnson era bem preocupante, sua pele que já era clara estava pálida de mais, tive que amarrar suas mãos com medo dele virar um maldito zumbi, havia um corte em sua barriga que saia bastante sangue, com um ódio enorme tive que jogar algumas coisas fora da parte de dentro da carruagem, pois o peso estava de mais com ele ali dentro, além de não ter muito espaço para manter ele deitado, com ajuda da Emili, improvisamos uma atadura em sua barriga a fim de controlar melhor a hemorragia, tínhamos que sair da cidade antes do amanhecer, se não a chance de sobrevivência para todos não iria mais existir, o cheio forte de sangue no ar iria atrair todas aquelas criaturas facilmente.

— Você tem certeza que e melhor sair com ele assim Sapatão.

— Ou saímos com ele assim ou o deixamos para virar mais um zumbi.

A resposta era obvia, não havia dado cabo dos meus pais por nada, odiava cada um deles, mas depois de virem dizer que um grupo de Zumbis havia acabado com o Johnson e eles não conseguiram fazer nada foi à gota d'água, sim eram meus pais, meus malditos pais, mas fiz questão de apunhalar o coração de ambos, estava de saco cheio deles, das mentiras, do preconceito e de tudo. Curitiba definitivamente era um mar de Mortos, não tínhamos certeza de quando tempo levaria para eles chegarem a nossa cola, mas tinha que sair dali, tinha que de algum jeito arrumar o que meus pais malditos fizeram com o coitado do Johnson.

"Não basta o Breno ser viado, mas aquelas duas sapatão Bruno"

Já desconfiava que tivesse um irmão há anos, mas nunca soube quem era o que havia acontecido, com ele, o que minha amiga dizia poderia ser verdade, minha mente estava gritando a cada momento que o garoto dos meus desenhos era meu irmão, que algo grave aconteceu com ele, e os culpados eram aqueles desgraçados.

"Breno está morto, maldito viado, como teve a ousadia de por aquelas duas em nosso pé, devia ter acabado com a raça dele quando tive a oportunidade".

Então meu irmão estava vivo, está era minha esperança, já sabia seu nome e sabia que estava vivo, mas para eu não ter lembranças dele nem foto nem nada, somente a imagem do seu rosto em minha mente, ele deveria ser bem mais velho do que eu, dez anos ou quinze anos de diferença, mas agora não importava mais saber quem ele era, este Apocalipse acabou com alguma espera de conhecer meu irmão, acabou com tudo, e eles mentindo assim na cara de pau para mim sobre o Johnson foi a gota d'água que faltava, os anos de aulas de Esgrima e Kenpo me deixaram bem habilidoso no manejo de espadas, e não foi difícil acertar minha mãe e fazer um corte fatal em seu corpo, meu pai, esse idiota foi mais fácil ainda, ele não se mexeu não teve reação alguma, então atravessei seu coração com minha katana sem pensar, sem medos ou remorsos.

Cada minuto ali dentro torcendo para não precisar fazer isso com o Johnson, cada hora naquela travessia sem fim parecia uma eternidade, sentia pena das minhas amigas passando todo aquele frio do lado de fora, mas não tínhamos como parar, não poderia desistir, olhei para ao Urso que a Sapatão usava para ver a temperatura e o termômetro marcava 8°C, imagino o vento que cortava a noite com elas do lado de fora a sensação deveria ser abaixo de zero, mesmo os cavalos não correndo como desejava, eles tinham um velocidade maior que de um humano saudável correndo, então ao amanhecer deveria chegar na cidade de Colombo.

Durante o percurso pedi para as meninas entrarem e me deixar guiar a carruagem por parte do caminho, quando avistei aquele nome encoberto por plantas, sentiu um pequeno alívio em meu coração "COLOMBO", parei a carruagem e perguntei a elas sobre o estado de Johnson e só me avisaram que ele estava dormindo, mas seu corpo parecia um pouco frio, nunca fui religioso, mas pedi a Deus para não levar ele.

— Bruno, entra suas mãos devem estar doendo, você ficou neste frio por horas. - Emili falou me entregando suas luvas e uma touca.

Realmente sentia todo meu corpo congelado, e acabei fazendo o que elas me mandaram, me sentei com a cabeça do Johnson apoiada em minha perna, pedi as meninas para ver se achavam um hospital ou qualquer lugar que indicasse humanos vivos, talvez com muita sorte alguém nos ajudasse se não fosse por bem, iria saber como persuadir as pessoas a isso. Com pouco menos de meia hora dentro daquela cidade, Dani gritou avisando que estávamos sendo seguidos, perguntei se eram Zumbis.

— Quase isso!

Acomodei melhor o Johnson e coloquei a cabeça para fora procurando o que era este quase, e fiquei puto da vida ao ver do que se tratava.

— São quantos Emili?

— Contei três... Provável deve ter mais do que isso.

Inferno, só isso que faltava, elas sabiam o óbvio, sair da rua o mais rápido possível, pois seria questão de tempo uma emboscada por eles, olhei a frente e a rua tinha uma bifurcação, gritei para ela pegar a da esquerda, mas a sapatão adorava fazer o que eu mandava e pegou o lado aposto, quando vi que os cães reduziram um pouco agradeci e ao mesmo tempo queria xingar ela, pois sabíamos que cachorros Zumbis eram bem territorialista, e algo naquela rua com certeza fazia eles terem medo, mas não, eles ficaram um pouco relutantes mas continuaram a nós seguir, INFERNO, gritava para mim mesmo, não havia como fugir, se fosse para morrer levaria um deles comigo. Aos poucos a carruagem parou, olhei para Johnson antes de sair dali, talvez o cheiro do seu sangue tenha chamado atenção deles, mas não iria perder ele nem as meninas, nem que tive matar mais alguém, eles três vai sobreviver.

— VAMOS LUTAR!

Gritei de dentro da carruagem, Johnson carregava uma arma, que para meu azar tinha só duas balas, e eu era péssimo com armas de fogo, então a deixei na mão do Johnson, pois se acordasse conseguiria dar um tiro naqueles bichos dos demônios. Assim que abri a carruagem um cheio forte invadiu minhas narinas, e vi duas pessoas encapuzadas jogando algo na direção dos Cachorros que sumiram Emili não parava de tossir, filhos da puta estavam envenenado a gente de algum modo, meus pais ficaram agitados tentando se soltar a todo custo, porém os cavalos nem se mexeram, era como se aquilo não tivesse afetado eles, prendi o mais forte que pude um cachecol, tendo a certeza que cobriu minha boca e nariz e sai dali de dentro enfurecido.

Tentei localizar as meninas, mas não vi a Emili, será que haviam pegado elas, saquei uma das espadas e fui à direção do cara que jogava algo o mais longe que conseguia na direção que os cães estavam, mas não consegui acertar ele, me sentia levemente tonto, aquele cheiro era muito forte, como eles estavam aquentando àquilo, o vi caminhar na direção da porta da carruagem, como fui deixar ela aberta, olhei melhor e o Johnson tentava sair dela, aquele pequeno esforço foi o suficiente para ver sangue brotar em suas roupas. Vi o mesmo cara que jogo o "veneno" segurando o Johnson instantes antes dele cair por sorte isso não aconteceu, meus olhos ardiam bastante é aquele cheio, estava me fazendo ter falta de ar.

— Me ajuda aqui, vamos levar ele até o hospital! - Hospital, então realmente havia um grupo de pessoas vivendo nesta cidade, não pensei duas vezes de sacar minha segunda espada na direção daquele homem.

— Você vai salvar a vida dele, pois se isso não acontecer vou cortar a sua Ca... - Falei em tom de ameaça, até ouvir um som de "click" vindo de traz de mim e não finalizei a frase.

— VOCÊ TEM MUITA CORAGEM, PODERIA ESTOURAR SUA CABEÇA SÓ POR PENSAR EM MATAR MEU NAMORADO!

Que inferno, minhas mãos tremeram ao ouvir aquela voz, havia conseguido irritar muito alguém, a tal ponto de me fazer sentir medo, pois seja quem for que estava ali, parado com aquela arma gelada encostada na minha cabeça, não parecia estar blefando, não teria a mínima chance ainda mais com a sensação de tontura que eu sentia por conta daquele odor.

Em breve eu volto com muito mais novidades para vocês.

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