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Capitulo 04 - Caninos ou Felinos

Já se faziam quase meio ano que ele entrou na minha vida e agora a dominava de um jeito que não sabia explicar, ele mandava e eu literalmente obedecia, ele cismou de pegar uma daquelas onças, mas nosso plano, melhor dizendo o plano do Kauã era pegar aquele bicho, a qualquer custo, e isso foi o motivo do nosso primeiro bate boca, não iria arriscar a pele dele por conta daquele bicho, evitava a todo custo andar no território delas, mas o senhor Bio Médico somente sabia dizer; "Elas são a chave para uma cura JP".

Isso não passava de uma pequena possibilidade, mas não iria tentar pegar aquele bicho durante a noite, não faria mesmo aquela loucura, aquelas onças eram bem grandes, mesmo elas não demonstrando nenhum sinal de contaminação, seus corpos eram bem maiores que o de uma onça comum, é a força delas era algo que não queria testar, não sem um bom plano. E para termos um bom plano deixei claro a ele que atacarem elas de modo direto era suicídio, que tentar pegar uma amostra era mais garantido, porém não deveríamos virar presas das onças, e nosso plano inicial que agora era arrumar um jeito de disfarçar nossos cheiros.

Já havíamos mapeado bem os locais onde elas caçavam durante a noite, suspeitamos de onde deveriam dormir durante o dia, é sem sombra de dúvidas não iríamos passar nem próximo da toca daqueles bichos. Passei o último dia de babá do Kauã, que andava bem concentrado preparando alguma coisa naquele laboratório do hospital, nos levamos mais de duas longas semanas para trazer energia elétrica naquela ala, o difícil mesmo foi fazer um pequeno moinho de vento no telhado daquele lugar, mesmo sendo um prédio de seis andares, adaptar um gerador do zero para funcionar assim não foi algo fácil, mas até o momento estava dando certo.

Estava distraído, procurando mais equipamentos que poderia usar quando senti um frio em minha espinha, era meio da tarde quando ouvi aquela maldito barulho, era o uivo de um animal grande, não era igual das Onças, parei tudo o que estava fazendo e me concentrei no que ouvi, estava no último andar e subi correndo para o teto do hospital, ali seria mais fácil tentar achar o dono daquele uivo assustador.

Procurei na direção que acredita ter ouvido o primeiro uivo, mas não consegui ver nada com os binóculos, maior parte dos prédios ali era mais altos que o hospital, precisava de uma visão mais privilegiada, não eu precisa de mais olhos, talvez alguma câmera ainda funcione, não isso vai levar dias e um desperdiço de matéria para energia elétrica, droga o que devo fazer? Pensa J.P pensa.

- Ficar batendo na sua cabeça não vai te fazer pensar mais rápido.

Olhei para ele com um pouco de raiva, pois ele criticar meus métodos também não iria me ajudar a pensar mais rápido, pois novamente ouvimos o barulho de um Uivo bem mais próximo, e alguns NM andando na parte de trás do hospital na direção do som, que ficar na mesma zona que a nossa Casa.

- Consegui ver o que era? - Kauã me perguntou pegando meus binóculos e olhando na direção do último uivo.

- Não... E isso não e o pior nesta história toda.

- Sério? Tem algo pior nisso tudo J.P?

Respirei fundo, pois o primeiro uivo que ouvi veio do território das onças, mas esse segundo foi na região de nossa casa, ou eu estava ficando doido, ou este canino se movia ultrarrápido, ou na pior de todas as hipóteses, havia uma matilha na cidade.

- Sendo sincero, acredito que temos mais de um Canino na cidade, pode ser Lobos ou Cachorros, porém você deve ter notado a mesma coisa que eu.

Ele somente balançou a cabeça em positivo ao que havia dito, não me questionou e continuou, tentando ver se achava o responsável por aqueles uivos, o sol já estava baixo, e caminhar não era algo muito seguro a se fazer a noite, ainda mais com estes novos vizinhos, resolveu passar a noite no hospital, já tínhamos a algum tempo planejado um setor seguro, e agora faríamos um teste. Conforme a noite chegou trancamos todas as portas, e reforçamos a entrada na ala que acesso ao nosso dormitório, ficamos limitados em usar lanternas ali, no telhado para não chamar atenção de nada, nosso quarto estava todo fechado, e reforçado.

Dali dava para se ouvir ao longe os barulhos dos Caninos que ainda estavam uivando, porém o que voltou a nos preocupar era o barulho do grupo das onças que estava bem próximo, tão próximo que achamos elas caçando a poucas quadras dali um grupo de mais ou menos 20 ou 30 NM.

- A fome delas é bem grande, reparou que o alfa do grupo está da altura de um humano sobre as quatro patas?

Kauã disse me apontando na direção daquela fera, e realmente ela estava maior do que a primeira vez que havia visto aqueles bichos, por um breve instante vim uma luz que veio na direção da frente do hospital.

- Anda me dá isso!

Falei já puxando os binóculos da mão do Kauã, e tentando olhar a rua, mas não vi nada ali, além dos velhos carros, será que estava começando a ficar paranoico ou era medo que estava me fazendo imaginar coisas.

- Me desculpa amor, achei tinha visto algo ali.

- Na próxima só avisar, não precisa arrancar meus olhos juntos.

Sorri sem graça a ele, pois estava preocupado de mais, já não bastava os mortos andando de um lado para outro, onças comedoras de Zumbis, uma alcateia de cães ou lobos próximo de casa, agora dei para ter alucinações com luzes. Encostei meu corpo no parapeito e fui escorregando até me sentar no chão, respirei com calma tentando ordenar minha mente, pois sabia que naquela cidade até o momento só havia dois humanos vivos, Kauã e eu.

- Você viu? Você viu?

- O que amor? _ Perguntei olhando para frente

Falei levantando levemente a cabeça e o encarando, será que ambos enlouquecemos de vez.

- Na lojinha... Vi uma luz, melhor dizendo alguém usou uma luz lá dentro, mas agora sumiu.

Olhei sorrindo para ele e para a tal lojinha que ficava quase de frente ao hospital, mas não conseguia ver nada, luz ou movimento, aquela loja como quase tudo naquela rua já havíamos limpado, tanto dos NM quando alimentos ou alguma coisa que fosse possível para usar no dia-a-dia, se havia pessoas ali dentro com toda certeza estavam se escondendo, nós dois fazíamos hoje isso, os barulhos estavam de mais naquela noite.

Olhamos mais uma vez em tudo a nossa volta, nada dos animais nem de humanos na rua, e NM estes não víamos naquela região há algum tempo, descemos até para nosso quarto seguro, com ajuda do meu amor abrimos uma pequena brecha na janela e piscamos de tempos em tempos a lanterna, esperando alguma resposta, contudo está não veio naquela noite, já havíamos comido alguma coisa, e até amor fizemos antes de dormir, está era sempre a melhor parte das noites, fazer amor e dormir abraçados, mesmo ali sendo quase impossível, já que jogamos os colchões de algumas macas no chão.

- Se lembra do prédio laranja que fica a duas quadras daqui? - Falei isso ouvindo sua respiração que estava lenta.

- O Hotel?

- Sim, poderíamos dar uma geral ali, deixar os dois últimos andares habitáveis... Acho que levaria umas duas semanas com o material que temos, trancando todas as portas e deixamos aceso só nos andares mais altos.

- São oito andares ali, da última vez tinha uns NM circulando lá dentro, você acha que seria seguro?

Ele me perguntou isso e fiquei pensativo, o prédio era "novo", não haviam inaugurado ele, ainda existiam os tapumes na fachada, com um pouco de trabalho, deixaríamos ele tão seguro quanto à delegacia ou até mais, nosso problema seria mão de obra, nós dois sozinho iria levar alguns dias entre soldar portas de emergência e reforçar o "muro" que já existia, e seria mais confortável dormir em uma cama de verdade, tínhamos combustível mais do que o suficiente para levar tudo o que precisava da delegacia para o Hotel.

- Podemos fazer uma nova vistoria em todo local, ver se tem gerador, limpar ele e quem sabe... Porém...

- Porém o que Ka?

- Nada, só pensei em uma coisa...

- Qual coisa séria?

- Naquele prédio, ficamos mais próximo do hospital, nossos planos de pegar aquelas coisas vai ter que mudar um pouco. - Falei fazendo carinho em seu rosto - Fora que acho que fica mais seguro, nosso problema vai ser a água, e bem trazer tudo vai fazer barulho além. - Ele me interrompeu sem me deixar concluir.

- Uma coisa por vez Ka, vamos ver amanhã se a luz era alguém ou só um rato com lanterna, depois tentamos voltar a delegacia e aí sim, voltamos preparados para o Hotel, até o momento e só uma ideia, mas se der certo, teríamos um lugar melhor e mais confortável.

Pelos meus cálculos, um prédio daquele tamanho, deveria ter pelo menos dois subsolos, câmera fria, que seria melhor que as geladeiras que uso na delegacia, vai ser melhor, muito melhor, minha cabeça estava um caldeirão de pensamentos e possibilidades naquela noite, que nem notei quando ele adormeceu sobre meu peito, fiz um leve carinho em sua cabeça e fechei meus olhos tentando dormir. No dia seguinte acordei com a luz do sol forte passando pela fresta da janela que havíamos aberto na noite anterior, aquela luz batendo bem na minha face, me de acordar e olhar em volta a procura do meu amor, que estava arrumando algumas coisas em sua mochila.

- Já ia te acordar, acho que tem alguém mesmo na lojinha.

- Nossa ia me deixar dormindo?

- JP fiquei com dó, há tanto tempo você não dormia com uma expressão calma.

Levantei e fui olhar a rua e realmente dava para notar um movimento dentro da lojinha, não sabia se era um Humano ou algum NM, mas o melhor era descer e averiguar. Ficamos bem surpresos depois quando chegamos na frente do hospital, havia um pequeno grupo de NM com marcas de mordidas, contudo o que mais me chamou atenção naquele pequeno grupo eram as roupas que usavam, uniformes militares, alguns com armas em mãos, outro faltando parte dos braços, mas todos eram recém transformados, pois não havia presença de podridão na carne deles, ou manchas secas de sangue.

- O que você acha que fez isso? - Perguntei a Kauã

- Não sei, depois vemos isso, vi algo ou alguém andando do outro lado da rua indo na mesma direção que os andantes.

Peguei meu facão e ele sacou sua espada e partimos para aquele pequeno grupo, mesmo sendo novos andantes, não deram muito trabalho, a questão era se havia somente o que vimos na rua agora ou mais deles o caminho, e no pior cenário quem deixou as marcas de mordidas estavam bem próximos daquele local.

- Vamos logo! Depois voltamos e verificamos munição ou qualquer outra coisa.

Somente concordei e corremos para a rua, o desgarrado grupo, ele tinha diversas marcas de mordidas no corpo e cortes, que com certeza foi feito por algum animal grande, começava a suspeitar que as onças não tivessem feito aquilo, elas eram bem letais, quando colocavam o olho em suas presas não deixar elas "vivas", aquilo foi trabalho de outro animal, que somente atacaram eles no mínimo para defender o território. Fiquei cuidando do desgarrado enquanto Kauã correu, quando olhei melhor na direção que ele foi vi uma pessoa, melhor dizendo uma criança toda encolhida, o que restava saber se ele era um humano normal ou mais um NM, detestava ter que dar um descanso quando eles eram crianças aquilo era de partir meu coração.


Antes de ir já deu aquela 🌟

Até o próximo capítulo

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