Capítulo Final: Bodas de Madeira
Cinco anos se passaram, e é quase inacreditável ver o quanto tudo mudou. Ana, agora com 12 anos, parece tão diferente daquela garotinha travessa de antes. Ela e Nina, com seus cinco anos, se tornaram as melhores amigas, inseparáveis. Ver as duas juntas — Ana sempre a tia protetora e Nina, com sua energia contagiante — me enche de alegria como mãe e irmã. A convivência entre elas é um presente diário, e a cada dia essa relação cresce de um jeito lindo.
E quanto a mim? A cada dia ao lado de Daniel, sinto que a felicidade se multiplica. Estou grávida novamente, esperando nosso segundo filho, um menino, e a ideia de ser mãe outra vez me traz uma sensação de plenitude que quase não consigo descrever. O tempo voou, mas trouxe tudo o que eu sempre sonhei: uma família unida, o amor constante de Daniel, e a chance de ser a mãe que sempre desejei ser.
Clara também está grávida, e dividimos todas as descobertas da maternidade. Falamos sobre os desafios, as alegrias, o cansaço que só as mães conhecem. Estamos vivendo uma fase de transformações, e nossa amizade se fortalece a cada dia. É bom ter alguém com quem compartilhar essa jornada.
Para celebrar nossas bodas de cinco anos de casamento, Daniel e eu decidimos fazer uma festa simples, mas cheia de significado. As bodas de madeira simbolizam a resistência e durabilidade do nosso amor, e ao pensar nas nossas primeiras semanas juntos, com o contrato que firmamos e os rumos inesperados que tomamos, me pego sorrindo. Aquele contrato, que parecia tão insano no início, trouxe tudo o que eu precisava: um lar, uma família e, acima de tudo, amor.
A festa foi um momento de risadas e nostalgia. Nossos amigos estavam todos lá, e as meninas, mais animadas que nunca, dançavam e corriam pela casa. Eu, com a barriga já evidente, observava tudo com o coração cheio. Daniel, ao meu lado, tinha aquele sorriso orgulhoso que sempre me derrete. E, mesmo com o cansaço de ser mãe de duas meninas pequenas, uma verdade era clara: minha vida estava completa.
Durante a festa, Daniel me puxou para dançar. E ali, no ritmo da música, com um sorriso nos lábios e o peito repleto de felicidade, percebi o quanto a vida é surpreendente. Nunca imaginei que aquele "contrato maluco" seria a base do amor da minha vida. Agora, com cinco anos de casados, um filho a caminho, e duas filhas que são a nossa maior alegria, tudo parece perfeito.
No meio da dança, Daniel se inclinou e sussurrou no meu ouvido, com aquele sorriso de sempre:
— Eu te amo, Lana. Nunca imaginei que seria tão feliz com você.
— Eu também te amo, Daniel — Respondi, com os olhos cheios de emoção. — Quem diria que aquele contrato maluco nos traria até aqui?
Ele riu, beijando minha testa.
— Foi loucura, mas é a nossa loucura. E eu faria tudo de novo, porque você é a melhor coisa que me aconteceu.
As palavras dele me fizeram sorrir ainda mais. Enquanto dançávamos, cercados pelo som das risadas e o calor da nossa família, pensei que a vida, com todas as suas surpresas, nos deu algo muito mais bonito do que eu poderia imaginar. Deu-nos um amor sólido, uma casa cheia de risos e memórias, e uma família que é a verdadeira definição de lar.
E enquanto o tempo passa, sei que, ao lado de Daniel, de Ana, de Nina e agora com nosso bebê a caminho, nossa história ainda tem muito a ser escrita.
Afinal, a vida é um conto cheio de capítulos incríveis, e nós somos os protagonistas dessa jornada.
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