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Capítulo 6: Preparativos e Surpresas

Enquanto tento organizar meus pensamentos naquela manhã de sábado, o toque da campainha me faz saltar. Corro até a porta e, ao abri-la, meu coração dispara. Daniel está parado ali, impecável em um terno escuro, com aquele leve sorriso enigmático que ele usa tão bem. Quase tropeço nas palavras, pega completamente de surpresa pela presença imponente dele na entrada do meu pequeno apartamento.

— Como você... me encontrou? — Gaguejo, puxando a porta um pouco mais, tentando disfarçar o nervosismo e o constrangimento por estar usando um cropped decotado e revelador, absolutamente inapropriado para a ocasião.

Ele ergue uma sobrancelha, como se a pergunta fosse desnecessária.

— Você sabe que tenho acesso a informações sobre você, Lana — diz ele, com uma naturalidade que torna tudo ainda mais desconcertante.

Respiro fundo, lembrando do dossiê que ele mencionou no nosso encontro no hotel. Claro, ele conhece cada detalhe sobre mim; Daniel é meticuloso demais para deixar algo ao acaso. Solto um suspiro, aceitando que, mesmo no meu próprio espaço, segredos são uma ilusão com ele por perto.

— Certo. Então... o que veio fazer aqui? — pergunto, tentando recompor a compostura.

Ele me observa por um instante, o olhar deslizando dos meus pés descalços, subindo lentamente pelo meu corpo e parando no decote do meu cropped, onde meus seios estão sutilmente realçados. Ele segura um sorriso, claramente se divertindo com meu desconforto.

— Precisamos adiantar nossa viagem — diz ele finalmente, com um tom sério. — Partimos hoje para o Havaí, e ficaremos uma semana inteira, como parte do compromisso.

A notícia me pega de surpresa, e sinto um frio no estômago. Um dia já seria um desafio; imagine uma semana inteira ao lado dele? Respiro fundo, tentando disfarçar o espanto, mas Daniel parece notar cada reação minha, como se estivesse sempre um passo à frente.

— Uma semana? — sussurro, ainda assimilando o impacto da informação.

Ele me encara com aquele olhar firme, como se esperasse minha reação. Para ele, essa mudança de planos é apenas mais uma parte calculada do nosso acordo; mas, para mim, isso começa a parecer uma escalada complicada. Tento absorver tudo e me convencer de que consigo manter o controle.

— Não vai me convidar para entrar? — Ele pergunta, levantando uma sobrancelha.

Dou um passo para o lado, segurando a porta para ele passar. Daniel entra e observa o apartamento, seu olhar explorando cada canto com uma curiosidade contida, antes de se sentar no meu sofá. Ele dá duas batidas no lugar ao lado dele, indicando para eu me sentar.

Caminho até o sofá e me sento, mantendo certa distância, mas, sem querer, nossas pernas se esbarram. A sensação é imediata, como uma corrente elétrica, e me esforço para parecer impassível enquanto mudo de posição.

— Uma semana inteira, partir hoje... e ainda para o Havaí? — Repito, tentando manter a voz firme, mas a apreensão me escapa. — Pensei que fosse apenas uma noite. Isso nunca foi mencionado no contrato.

Ele me encara com aquele olhar direto, um toque de impaciência surgindo nos olhos. A atmosfera entre nós parece carregar uma pressão crescente.

— Lana, não seja ingênua — ele diz, a voz mais grave. — Você acha que eu te pagaria aquele valor todo por uma noite?

As palavras dele são um golpe frio, e sinto o peso da verdade em seu tom. O que parecia ser um simples acordo de fachada agora se transforma em algo mais complexo, mais arriscado. Mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim já sabia que isso não seria tão simples.

Ele continua, sem desviar o olhar.

— E detalhe, o contrato inclui uma cláusula de flexibilidade. Certas circunstâncias exigem mais tempo, e o casamento do meu irmão é uma dessas situações.

Respiro fundo, sentindo uma onda de frustração misturada à inevitável surpresa. Ele parece estar sempre um passo à frente, e me questiono se existe alguma situação que ele não controla. Preciso me recompor; afinal, aceitei esse trabalho por um motivo maior, e qualquer hesitação agora não vai ajudar.

— Eu não sabia que isso estava no contrato — digo, tentando manter a calma, mas um pouco de frustração transparece na minha voz. — Não sabia que teria que viajar, nem que o papel seria tão... longo. Mas, ok, preciso de um tempo para me arrumar.

Daniel observa minha reação, o olhar firme, mas com uma leve mudança, entre a urgência e a expectativa. Ele percebe que eu não vou ceder sem processar tudo.

— Eu entendo, Lana — ele diz, tentando suavizar a pressão. — Mas tudo o que precisar estará disponível no resort. Já providenciei roupas e acessórios adequados à ocasião e ao... papel que precisamos desempenhar.

Assinto, tentando processar tudo.

Ele continua: — Vou esperar lá embaixo. Você tem uma hora para se arrumar — diz ele, com uma autoridade inquestionável.

Sinto a pressão aumentar, mas minha mente ainda tenta se organizar. Levanto-me, passando as mãos pelo cabelo, frustrada e atordoada.

— Maldita hora que não li esse contrato direito. Olha, Daniel, deixa eu te falar uma coisa... Eu tenho uma vida, um trabalho... não posso sair assim sem mais nem menos — murmuro, resistindo à situação, mas meu tom é mais de exaustão do que de raiva.

Ele se inclina levemente para frente, seus olhos escuros e penetrantes fixos nos meus, sem dar lugar a qualquer indecisão.

— Um trabalho? Você chama isso que faz de trabalho? — Sua voz é baixa, mas carrega uma provocação sutil. Ele se recompõe rapidamente, como se estivesse se esforçando para manter a compostura. — Mas não vou entrar nessa discussão. Você sabe o que faz, Lana, mas, tenho que te lembrar que o contrato inclui uma multa substancial se você desistir agora. Sugiro que pense bem antes de tomar qualquer decisão.

Meu estômago revira. Sinto o peso das palavras dele, a pressão da escolha. Uma multa substancial. O que mais poderia perder? A oportunidade de trazer minha irmã para morar comigo novamente? A ideia de falhar com Ana me dilacera por dentro. Mordo o lábio, praguejando mentalmente. Ele sabe que estou presa, sem opções reais.

Daniel percebe o conflito claro no meu rosto e, com um olhar que não demonstra um pingo de misericórdia, dá uma olhada rápida no relógio, mantendo a calma impassível.

— Uma hora? Isso é impossível! — protesto, a frustração tomando conta de mim, mas sei que não adianta.

— Duas horas. — Ele diz, com firmeza, se afastando em direção à porta. — Te espero lá embaixo.

Fico ali, paralisada por um momento, sentindo a pressão aumentar. Duas horas. Será que isso é o suficiente? Olho para o relógio, vendo o tempo escorrer pelas minhas mãos. Como posso me preparar para algo tão grande, para algo tão... complicado, em tão pouco tempo?

A primeira coisa que faço é ligar para o internato. O som do telefone chamando é um lembrete da responsabilidade que carrego, e o nó no meu estômago não desaparece. A diretora atende após um curto intervalo. — Diretora Lilian? Aqui é Lana Martins.

— Lana, como está? — Ela diz, com aquele tom caloroso que sempre tenta transmitir confiança, mas eu consigo ouvir o cansaço por trás de sua voz.

— Olá, diretora, estou bem, obrigada. Só ligando para avisar que precisarei ficar fora alguns dias por conta de um trabalho de última hora. Farei o possível para manter tudo em ordem, mas não estarei por aqui por alguns dias. — Tento manter a voz firme, mas não consigo evitar o leve tremor nas palavras. A realidade do que estou prestes a fazer me assombra.

A diretora não parece surpresa. Ela sempre tem a sensação de que minha vida nunca é simples.

— Claro, Lana. Eu entendo. Apenas cuide-se e não se preocupe com o resto. O internato estará aqui quando você voltar. Se precisar de algo, é só avisar.

— Obrigada, Lilian. — Sinto um alívio. — Posso falar com Ana agora?

— Lana! — A voz animada de Ana aquece meu coração instantaneamente, trazendo uma sensação reconfortante de normalidade em meio ao turbilhão de emoções que me cercam. — Você está bem? O que aconteceu? Me conta tudo!

Ouvir a voz dela, tão cheia de energia e confiança, me faz sorrir, mesmo que por um breve momento.

— Oi, minha pequena! Vou precisar viajar para o trabalho, então não poderei te ver por uns dias. Está bem?

— Você é comissária de bordo, não é? — ela pergunta, com a doçura de quem ainda não conhece o peso das responsabilidades.

— Isso mesmo, meu amor. — sorrio, apesar de não gostar de mentir para ela e contenho as lágrimas.

— Volta logo, né?

— Eu voltarei logo, eu prometo. Agora, fica tranquila e estude, ok? Você sabe que estou com você, sempre.

Ouço um suspiro do outro lado, seguido por um murmúrio de concordância.

— Ok... Só não demore muito, por favor.

— Eu não vou. Cuide-se, Ana. Te amo.

— Te amo, Lana.

Desligo o telefone, sentindo o peso da responsabilidade aumentar ainda mais. O que estou prestes a fazer, a viagem, o papel que vou interpretar... tudo isso parece mais real agora. E a promessa que fiz a Ana de cuidar dela se reflete em cada escolha que estou fazendo. Não posso falhar com ela. Não posso.

Agora, a única coisa que importa é o tempo. Olho para o relógio mais uma vez, respirando fundo. O prazo apertado me empurra para a realidade de que preciso me arrumar rapidamente, mas minha mente está fragmentada.

Apesar de Daniel ter mencionado que eu teria um closet completo à disposição, decido reunir alguns itens essenciais. Pego produtos de higiene, documentos, algumas peças de roupa e qualquer outra coisa indispensável, jogando tudo em uma mala compacta, pois sei que Daniel está esperando, e qualquer atraso pode complicar as coisas.

Desço as escadas do prédio, usando um vestido tubinho preto com uma fenda discreta na lateral. Vejo Daniel escorado em sua BMW preta e sigo em sua direção. Posso sentir o peso do olhar dele, percorrendo minhas curvas. Ele observa a mala com uma sobrancelha erguida, mas não diz nada. Assim que entro no carro, ele senta ao meu lado, e o motorista dá partida.

O trajeto até o aeroporto é silencioso, ele imerso em papéis. Logo embarcamos em um jato particular. Tento ignorar o desconforto crescente diante de tanto luxo, mas o olhar atento de Daniel me faz lembrar de que tudo isso faz parte do papel.

Quando chegamos ao resort, fico maravilhada com a paisagem paradisíaca. O cenário é tão deslumbrante que quase esqueço o propósito da viagem — quase. Daniel me conduz até a suíte, onde uma cama de casal ocupa o centro do quarto, decorado com uma sofisticação impecável.

Troco um olhar com ele e noto a faísca de tensão no ar. Passo a língua pelos lábios, nervosa, enquanto ele repara meu gesto.

— Uma cama só, então? — Tento soar casual, mas minha voz sai hesitante.

Ele dá de ombros, com aquele ar enigmático, os olhos fixos nos meus.

— Somos noivos, lembra? Isso é o que todos esperam de um casal. Mas não se preocupe. Sou um homem de palavra.

Assinto, tentando esconder a insegurança. Por mais que a situação me deixe apreensiva, percebo que esse será um teste — para ambos.

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