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Capítulo 28: Bem Vinda Nina

Meus dias na casa de Daniel começam a ganhar um ritmo próprio. Entre consultas médicas, repouso e os preparativos para a chegada de Nina, cada dia segue um padrão familiar, mas eu sinto que algo está mudando. É uma sensação boa, como se, finalmente, eu estivesse me preparando para algo maior do que imaginava.

Certa manhã, a arquiteta chega com amostras de cores e tecidos para o quarto da bebê. Daniel a acompanha enquanto ela me mostra as opções, seus olhos atentos a cada detalhe, como se tudo fosse essencial. Tento disfarçar, mas não consigo evitar a emoção. Ver tudo tomando forma é um sinal claro de que uma nova fase está prestes a começar.

— O que acha dessa cor? — A arquiteta pergunta, apontando para um tom suave de lilás.

Olho para Daniel e percebo que ele já tem uma opinião, mas está esperando que eu decida. Sorri e aceno, e o brilho genuíno nos olhos dele me faz sentir uma onda de calor. Ele está tão feliz, tão envolvido, e aquilo só reforça a certeza de que ele quer que tudo seja perfeito para Nina.

Ele não para por aí. À noite, quando nos sentamos no sofá, ele me mostra as roupinhas que escolheu pela internet: pequenos vestidos, bodies, sapatinhos minúsculos. Cada peça que ele exibe é acompanhada de um brilho no olhar que eu nunca vi antes. Eu não sabia que ele poderia ser tão dedicado, tão entusiasmado com algo tão simples e, ao mesmo tempo, tão significativo.

— Olha só esses aqui, Lana. — Ele me mostra um conjunto de macacões fofos com estampas de animais.

— São lindos, Daniel. Ela vai ficar um charme com esses aqui! — Respondo, não segurando uma risada.

Durante o dia, eu e Ana também nos divertimos com atividades juntas. Desenhamos, assistimos a desenhos animados, e eu a ajudo no que consigo. Apesar desses momentos leves, o cansaço da gravidez começa a pesar. As semanas parecem se arrastar, e meu corpo se torna cada vez mais pesado. Eu quero ser forte, não quero fraquejar, mas cada dia é um desafio.

Quando entro no oitavo mês, o desconforto aumenta e uma sensação ruim começa a se instalar, sem que eu perceba de imediato. Até que, certa manhã, acordo me sentindo péssima. Uma dor de cabeça insuportável e a visão embaçada me atingem logo cedo. Meu corpo está mais pesado que nunca, e cada movimento me drena por completo.

— Daniel? — Chamo, com a voz rouca, mas logo lembro que ele saiu cedo para o trabalho.

O suor cobre minha testa, e a dor aumenta. Com esforço, tento me levantar da cama, mas tudo ao meu redor começa a girar. A tontura é tão intensa que, no instante seguinte, tudo fica escuro.

Quando volto a mim, a dor de cabeça é pulsante e minha visão está turva. Ouço a voz da empregada ao longe, seus gritos abafados, o som de uma conversa ao telefone. Eu não consigo ouvir com clareza, mas, de repente, uma frase me atravessa como uma lâmina.

— Esses sintomas são de eclâmpsia. A ambulância está a caminho.

O frio toma conta de mim, e o pavor se espalha. Eu sei o que eclâmpsia significa, sei que é grave. Muito grave. Mas, enquanto a ajuda não chega, não consigo me mexer. É como se meu corpo estivesse preso em um pesadelo.

A última coisa que ouço é o som apressado dos socorristas e o sussurro aflito da empregada, enquanto a escuridão me envolve.

Ao chegar ao hospital, as luzes fortes e as vozes se misturam num turbilhão de ruídos e cores. Lembro do rosto de Daniel, da minha irmã Ana, e um medo desesperador toma conta de mim, especialmente ao pensar em Nina. Eles precisam ficar bem. Eu não sei se terei forças para voltar.

Enquanto sou levada para a cirurgia de emergência, Daniel recebe a ligação que muda tudo: eu estou internada com sintomas graves de eclâmpsia. Ele corre ao hospital, o coração em frangalhos, e, ao chegar, encontra uma cena aterrorizante — eu desacordada, sendo preparada para uma cesariana de emergência.

A médica se aproxima dele, e suas palavras cortam o ar.

— A situação é grave. Precisamos agir imediatamente para salvar a mãe e o bebê.

O tempo parece congelar. Daniel tenta se manter firme enquanto espera por notícias, mas cada segundo é um tormento. Quando a médica finalmente sai, sua expressão grave reflete o pesadelo que ele teme.

— A cirurgia foi complicada, Daniel. Lana teve uma hemorragia severa. Conseguimos estabilizá-la, mas ela está em coma induzido para que o corpo possa se recuperar. Nina nasceu, mas precisou ir para a incubadora devido à prematuridade.

Aquelas palavras caem sobre Daniel como o peso de um mundo. Nina está ali, mas eu... eu ainda luto pela vida.

Nos dias seguintes, Daniel divide seu tempo entre a UTI, ao meu lado, e a ala neonatal, onde Nina permanece em uma incubadora. É um misto de alegria e desespero: sua filha, tão frágil, mas lutando a cada dia, e eu, imóvel, os monitores sendo os únicos sinais de vida.

Quando Nina finalmente é liberada para ir para casa, Daniel sente minha ausência com ainda mais força. Ele a leva para casa, mas o vazio de não ter minha presença ao lado deles é insuportável. Dia após dia, ele volta ao hospital com Nina nos braços, esperando por um milagre. Senta-se ao meu lado, segura minha mão, e me conta sobre cada pequena novidade da nossa filha, como ela começa a reagir aos sons e abrir os olhos curiosos para o mundo.

— Ela está crescendo e esperando por você, Lana — Ele sussurra em cada visita. — E eu... estou esperando por você também. Por favor, volte para nós.

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