Capítulo 16: O que Ana acha disso?
Hoje completam 15 dias que voltei a morar com a Lana. O dia vai ser incrível, vou conhecer a Clara, amiga dela. Estou no meu quarto novo, que é enorme, brincando com meus brinquedos enquanto espero Lana me chamar para irmos.
Escuto a voz da Lana vindo lá de baixo: — Ana, minha princesinha, vamos logo, já estamos atrasadas!
Corro até o espelho e dou uma última olhada no meu reflexo, ainda sorrindo de felicidade. Não posso acreditar que estou aqui, com a Lana, depois de tanto tempo. Desço as escadas rapidamente, um sorriso largo no rosto, ansiosa para o que o dia vai me trazer.
Assim que saímos de casa, vejo Lana radiante, com aquele sorriso dela que ilumina tudo ao redor, especialmente quando ela está com Daniel. — Você está linda, Lana! — digo, segurando a mão dela enquanto entro no banco de trás do carro.
— Obrigada, Ana! E você também está incrível! — ela responde, olhando para mim com um sorriso que faz meu coração bater mais rápido de felicidade. Sinto uma onda de carinho por ela, como se a vida estivesse se alinhando de uma maneira que eu nunca imaginei que seria possível. Estou aqui, com ela, e tudo parece tão certo.
Quando chegamos, sou recebida com um caloroso abraço de Clara. — Oi, Ana! É tão bom finalmente te conhecer! Vamos explorar a casa! — ela diz, puxando-me pela mão. Sempre ouvi tanto sobre eles e, agora, finalmente ia conhecer esses amigos especiais da minha irmã.
A casa é simplesmente linda! Tem um jardim enorme e várias flores coloridas por toda parte. Brinquedos espalhados no quintal me deixam empolgada. — Uau, olha só essa casa! É um castelo! — exclamo, olhando ao redor, deslumbrada.
Clara me leva para explorar, enquanto Daniel e Lana conversam. Fico observando os dois de longe e percebo que há algo diferente entre eles. Eles parecem tão felizes juntos, e eu adoro isso! Eles se beijam... — Eca! — exclamo, brincando com a situação.
— O que, princesa? — Clara pergunta, rindo da minha reação, e eu aponto meu dedo para o casal, fazendo com que ambas caíssemos na gargalhada.
Depois de um tempo, Clara e eu nos sentamos no chão do jardim, cercadas por flores, e ela começa a me contar histórias sobre quando era pequena. — Sabe, Ana, quando eu tinha a sua idade, adorava brincar de esconde-esconde no meu quintal. Você gostaria de jogar?
— Claro! Eu amo esconde-esconde! — respondo, sorrindo de orelha a orelha, cheia de empolgação.
Quando Daniel e Lana se juntam a nós, posso sentir que há algo especial no ar entre os dois. Daniel olha para Lana com um sorriso tão carinhoso, e eu penso que ele a faz feliz de um jeito que eu nunca vi antes. — Olha só essas flores, Lana. Elas combinam com você! — ele diz, e vejo o rosto dela brilhar com a alegria que eu só imaginava sentir ao ver pessoas realmente felizes.
A energia entre eles é tão boa, tão leve. Me pergunto se eles estão apaixonados. O que seria isso? Uma sensação gostosa que me faz pensar no que é possível quando duas pessoas se entendem e se fazem bem. Eu espero que seja isso o que eles têm.
À tarde, Daniel decide nos levar ao parque perto de casa. — Vamos lá, meninas! O que acham de um pouco de aventura? — ele diz, piscando para mim.
— Adoro aventura! — grito, pulando de alegria. Daniel me faz rir muito com suas piadas e até me empurra no balanço. — Mais alto, Daniel! — peço, enquanto ele me empurra.
— Segura firme, Ana! Aqui vamos nós! — ele diz, rindo.
À medida que o dia no parque continua, a diversão parece não ter fim. Daniel, Clara, Lucas e eu estamos nos divertindo muito. Estou correndo e brincando, mas minha atenção está, na maior parte do tempo, voltada para Lana e Daniel. Eles parecem tão conectados, e eu adoro vê-los assim, felizes.
De repente, percebo que Lana está parada, encostada em um banco próximo, com uma expressão estranha no rosto. Ela passa a mão pela testa e solta um suspiro. Fico preocupada e vou até ela.
— Lana, você está bem? — pergunto, sentando ao seu lado.
Ela tenta sorrir, mas parece um pouco pálida. — Estou só um pouco cansada, Ana. Acho que passei um pouco do limite brincando hoje.
Mas logo ela parece mais desconfortável. Sua mão vai até o estômago, e ela faz uma careta. Percebo que algo está estranho, e uma leve preocupação cresce dentro de mim.
Clara, que está perto, vê a cena e, de maneira descontraída, comenta com um sorriso travesso: — Lana, não me diga que você está grávida!
Lana olha para Clara, rindo nervosamente, mas logo sua expressão volta a ser de desconforto. — Não, Clara. Não é nada disso... Eu só... Acho que estou passando mal, é só isso.
Clara dá uma risadinha, mas logo fica séria ao ver que Lana realmente parece desconfortável. — Sério, Lana, você parece mal. Talvez seja bom voltar para casa e descansar um pouco.
Lana assente com a cabeça. — Sim, talvez seja uma boa ideia. Acho que vou descansar um pouco.
Daniel aparece ao nosso lado, com um olhar preocupado. — O que aconteceu? Você está bem? — ele pergunta, indo até Lana e colocando a mão em sua testa.
Lana, tentando esconder seu desconforto, força um sorriso. — Estou bem, só estou um pouco cansada. Nada demais.
— Eu vou te levar para casa, se precisar. — Daniel diz, preocupado. Lana tenta tranquilizá-lo, mas ele está determinado a cuidar dela.
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