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Capítulo 13: Quer Namorar Comigo?

Acordo com os primeiros raios de sol entrando pela janela da sala da suíte. O clima está leve, mas meu coração está pesado. Os últimos dias tem sido cheios de emoções conflitantes, e hoje, o dia do casamento de Lucas e Clara, parece uma mistura de celebração e dor. Sinto o cheiro do café que Lana deixou na mesa, mas o aroma não me traz o conforto que eu esperava. O que realmente me chama a atenção, no entanto, é uma voz suave flutuando pelo ar.

Curioso, me aproximo da porta da varanda e ouço Lana conversando ao telefone com alguém. Seu tom de voz é triste, e as palavras que saem de seus lábios me atingem como um soco no estômago. "Eu vou ficar bem", ela diz, mas a falta de convicção é clara. E, então, um pensamento atravessa minha mente como um relâmpago: eu pensei que nunca poderia esquecer Caroline, mas agora, à medida que a lembrança dela se esvai, percebo que é por Lana que eu estou me apaixonando.

Quando a ficha finalmente cai, um turbilhão de emoções me atinge. Como pude esquecer Caroline por causa de Lana? Um amor que começou como uma transação, como algo que eu imaginava ser apenas parte de um acordo. Olho para minha imagem refletida no espelho e vejo um homem decidido, alguém que quer recuperar a morena de cabelos cacheados, que me desafiou a enxergar o mundo de uma nova maneira. Com um novo propósito, decido que vou recomeçar com Lana.

Mais tarde, enquanto o grande dia segue seu curso, vejo Lana se preparando para a cerimônia. Ela está deslumbrante em um vestido verde claro que realça sua figura e ilumina seu rosto. Ao lado dela, Clara, radiante como noiva, com um vestido branco que parece feito de nuvens, é envolvida por um brilho de felicidade. A amizade delas, que antes parecia tão incerta, agora se mostrava forte e verdadeira.

Chega o momento da cerimônia, e vou até Lana, como estava estipulado em nosso contrato. No entanto, ela não parece animada. Seu olhar, carregado de descontentamento, me atinge com uma força que eu não esperava.

— Acho que você deveria entrar com Caroline — ela dispara, sua voz fria e desafiadora. Seu rosto está fechado, e seus olhos refletem um desgosto profundo. Aquilo me faz questionar se ela realmente quer continuar com o que combinamos. O peso da situação é palpável, e algo entre nós está mudando, mas não sei exatamente o quê.

A conexão entre nós ainda está ali, uma força invisível me puxando, mas há uma resistência dela que não posso ignorar. Sinto uma tensão crescente, como se fissuras estivessem surgindo na fachada que construímos.

A festa de casamento segue tranquila, com pessoas rindo, dançando e celebrando. Mas eu, ao contrário, estou inquieto. Cada risada ao meu redor parece me distanciar, cada sorriso é uma lembrança de como estou perdido em tudo isso. A decisão que estou prestes a tomar paira sobre mim, e ela se aproxima rapidamente, mais rápido do que eu gostaria.

Lana dança com um de meus primos, trocando sorrisos e se deixando levar pela música. Porém, seus olhos estão distantes, como se uma parte dela estivesse em outro lugar. De vez em quando, ela me olha, mas parece hesitar, como se não soubesse o que pensar de mim ou estivesse tentando esconder algo. Isso me causa uma inquietação crescente, um pressentimento de que algo dentro de mim está prestes a mudar para sempre.

Eu preciso conversar com ela. A proximidade dela com outro homem, a forma como ela parece se divertir ao lado dele, não me agrada nem um pouco. Cada gesto dela, cada sorriso compartilhado com ele, aumenta a pressão dentro de mim. Eu sinto que minha paciência está se esgotando e que o jogo que venho jogando está prestes a sair do meu controle.

Com a decisão tomada, me aproximo deles. Olho para meu primo, forçando um sorriso, e digo com firmeza:

— Primo, me permite levar minha noiva para uma dança? — Enfatizo a palavra "noiva", como se fosse uma afirmação de posse, de que ela ainda me pertence, mesmo que eu saiba que nada naquele momento é simples.

Lana me olha, surpresa pela minha interrupção, mas algo nos seus olhos diz que ela sabe exatamente o que está acontecendo. Ela hesita por um instante e, sem dizer uma palavra, vem até mim. O silêncio entre nós é denso, como se a dança fosse apenas o começo de uma conversa muito mais complicada.

— Precisamos conversar — eu digo, a voz grave e carregada de urgência.

Vejo o receio estampado em seus olhos. Só por um instante, mas naquele breve momento, percebo a tensão entre nós. Então, sem dizer mais nada, ela assente.

Paro a dança e a conduzo até um canto mais reservado, longe dos olhares curiosos e da música alta. A sensação de urgência dentro de mim só aumenta, e sei que não posso mais adiar aquela conversa. Tento organizar as palavras, mas nada parece suficiente para expressar o que realmente sinto.

— Olha, eu sei que as coisas entre nós não têm sido fáceis... e eu sinto muito por isso — começo, tentando encontrar algum ponto de equilíbrio. — Cheguei à conclusão de que o que estou sentindo por você não é compaixão. É... amor.

As palavras saem mais pesadas do que eu esperava. Algo dentro de mim se abre ao dizê-las, como se, pela primeira vez, eu estivesse sendo verdadeiramente honesto comigo mesmo. O medo da resposta dela está ali, mas também há uma sensação de alívio. Antes que eu possa continuar, uma presença interrompe o momento. Caroline aparece, cortando o ar com sua chegada abrupta.

— Daniel, precisamos falar sobre negócios, podemos ir para um lugar mais reservado? — diz, com a voz impaciente, sem perceber que está interrompendo algo importante.

Eu a olho sem paciência, e, com firmeza, rebato:

— Caroline, agora não. Isso não é sobre você, hoje — respondo, com um tom de voz irônico, sem deixar espaço para discussão.

Vejo Lana revirar os olhos, e por um segundo, um sorriso involuntário escapa dos meus lábios. Apesar da tensão, há algo em seu gesto — naquela leve expressão de desgosto por Caroline — que me alivia. Ela está comigo, no mesmo campo, na mesma luta silenciosa.

Volto minha atenção para Lana, e o peso da minha confissão ainda paira no ar. O que eu estava prestes a dizer poderia mudar tudo entre nós, e, apesar de toda a incerteza, não posso mais voltar atrás.

— Como eu estava dizendo... acho que estou me apaixonando por você — digo, a sinceridade invadindo cada palavra. — E eu queria saber, podemos recomeçar nossa história?

Olho profundamente nos olhos dela, tentando ler qualquer sinal de resposta, qualquer indicação de que ela ainda guarda algo para mim. Então, vejo o que eu precisava ver: uma leve chama de esperança brilhar em seus olhos. Era o que eu precisava para sentir que talvez ainda houvesse chance, talvez ainda houvesse algo entre nós.

Ela me olha, com um toque de brincadeira, e responde:

— Sim, mas eu ainda vou receber o valor estipulado no contrato? Não me leve a mal, mas preciso do dinheiro para cuidar de mim e da minha irmã.

A resposta dela me pega de surpresa, e acabo rindo do comentário, tão fora de contexto, mas tão genuíno.

— Eu realmente não esperava isso de você, Lana. Você quebrou o clima todo agora — falo, fingindo me ofender.

Ela, com aquele humor ácido que comecei a admirar, retruca — O que quebrou o clima foi a presença de Caroline.

Eu rio novamente, mas logo a seriedade se impõe. Preciso ser claro.

— Olha, você vai receber o dinheiro do contrato, mas pode ficar tranquila. Agora, você tem alguém que vai cuidar de você e da sua irmã. Eu vou cuidar de vocês — digo, e percebo que a dúvida nos olhos dela ainda está ali, mas também vejo uma mistura de esperança e alívio. Esse é o momento de mudança, o ponto de virada para nós dois.

Antes que ela responda, Lana respira fundo, como se estivesse ponderando suas palavras. Ela me olha, e um brilho diferente aparece em seus olhos, mais suave e decidido.

— Daniel, eu conversei com a Clara e isso me fez ver as coisas de outra forma. Você me perguntou se estou me apaixonando por você, e a verdade é que sim, estou. Mas até agora, tudo entre nós foi só parte de um jogo, um contrato sem sentimentos reais. A sua indiferença me fez acreditar que estava ficando louca, mas agora, ouvindo suas palavras, vejo que você está tentando algo diferente. E isso muda tudo. Só não sei o que o futuro nos reserva, mas sei que não posso continuar nesse jogo sem algo mais sério. Você já faz parte da minha vida, e isso é impossível de ignorar. Então, sim, estou disposta a recomeçar, se for isso que você também quer.

Há algo muito sincero e vulnerável em suas palavras. Vejo sua luta interna, mas também sinto uma leveza em sua postura, como se finalmente tivesse encontrado paz com suas emoções.

Dou um passo mais próximo dela, a tensão diminui, e digo, com um sorriso sincero:

— Vamos recomeçar, sim. Mas não vou mais jogar. Estou aqui para ser sincero com você, e farei tudo o que for necessário para te mostrar isso.

Lana me olha em silêncio, e nos seus olhos vejo o brilho de quem está disposta a seguir em frente, a apostar nessa chance que, até então, parecia improvável. A festa continua ao nosso redor, mas eu sei que o que realmente importa está acontecendo ali, entre nós dois. Um novo começo está ao nosso alcance.

Dou um passo à frente, e antes que ela possa dizer algo, a pego pelas mãos, com a voz firme, e pergunto: — Lana, não podemos mais adiar isso. Você quer ser minha? Você quer ser minha namorada?

Sinto meu coração bater mais rápido, observando cada gesto seu, mas sei que esta é a única pergunta que realmente importa. Ela sorri levemente, e sua resposta chega como uma brisa suave:

— Sim, Daniel. 

Naquele instante, o mundo ao nosso redor desaparece, e eu a puxo para mais perto. Sem hesitar, selamos aquele momento com um beijo — o início de algo novo, algo real, que não poderia mais ser interrompido.

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