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Capítulo 12 - Uma nova rotina

Esmeralda

15 dias. Já se passaram quinze dias de janeiro. Estabeleci uma rotina interessante. Cuido de Aurora, vou ao bar de Gustavo quando Aurora não está brincando na casa de algum amiguinho e algumas vezes me encontro com Alex.

Essas semana foram o suficiente para eu me convencer que me oferecer para cuidar de Aurora foi uma decisão acertada. Ela é uma garota encantadora, não dá trabalho nenhum e me oferece bons momentos. Ela é tão tranquila que isso não afetou em nada minhas ilustrações.

Ainda estou na mesma com minha família. Falo com minha mãe por mensagens. Tenho ignorado Briana. Também tenho ignorado Eduarda, mas tenho sentido necessidade de falar com ela.

Gustavo e eu não tivemos outro momento como o do ano novo, mas ele sempre busca Aurora e me dá um beijo de boa noite. Seus dias de folga são sempre para ela e isso não me incomoda nem um pouco. Eu entendo que os dias dele são corridos e ele tenta compensar sua ausência com a filha nas folgas. Confesso que às vezes torço para ele me convidar para subir quando estou no bar, depois que todos vão embora, mas o dia seguinte sempre começa cedo para ele. Então, isso nunca acontece - e não é como se eu convidasse para entrar sempre que ele vem buscar Aurora.

Olho para ela que nesse instante, está dormindo em meu sofá. Nós duas estávamos assistindo Moana e ela acabou dormindo. Meu interfone toca e eu olho a hora. Estranho. Ainda é cedo para Gustavo chegar.

— Oi.

— Ei, estava por perto e resolvi dar um oi.

Como eu imaginava, não é Gustavo. É Alex. Eu abro para ele e em instantes, ele aparece em minha porta.

— Boa noite.

Ele diz e sorri, é um sorriso bonito. Não tanto quanto o de Gustavo, preciso confessar, mas quem está comparando?

— Ei, você… Como está?

Eu pergunto e o abraço.

— Bem e você?

— Excelente. Vem, entra.

Nós entramos e ficamos na antessala. Ele sorri quando vê sua sobrinha dormindo.

— Brincaram muito hoje?

— Bastante, mas esse horário  é sempre a hora que ela capota. Acabei de fazer um suco, você quer?

— Quero sim, obrigado!

Ele diz e se senta na mesa. Eu pego o suco e me sento com ele.

— Preciosa, na verdade, vim te fazer um convite.

— Um convite?

— Sim. Quer ir ao Rio comigo segunda? Abriu um bar bem bacana que sempre faz shows na segunda e eu preciso corrigir o ano novo.

— Você não tem nada o que corrigir, eu não estava esperando um convite.

— Ah, claro, sei que você teve uma outra companhia.

Ele diz e eu não gosto muito do tom que ele usa. Imediatamente, meu olhar vai até Aurora no sofá.

— Relaxa, ela está dormindo. - Ele diz, meio que adivinhando meus pensamentos. — Desculpa, mas toda a ilha está comentando sobre vocês.

— E isso te incomoda?

Ele dá de ombros.

— Não tenho nada com a vida dele, eu me preocupo é com você. Não sei até que ponto ele vai te fazer bem, mas pelo menos, ele não está queimando cachorros por aí, certo?

Eu franzo a testa e um alerta soa em minha mente.

— Como assim, queimando cachorros?
Alex bebe um pouco do suco e diz casualmente:

— Ah, ele nunca te contou? Ele se queimou na adolescência uma vez, com fogos e ele estava morando em um cachorro.

— Um… cachorro?

Eu digo incrédula. Puxo em minha memória e ele não me explicou o que tinha acontecido, apenas disse que era algo de um adolescente sem juízo.

— Sim, o carma veio rápido porque ele se machucou.

Eu devia me incomodar em como Alex não parece penalizado com o acidente de Gustavo, mas estou pensando no fato de que quando era um adolescente, Gustavo maltratava os animais. Isso é criminoso.

— E então? Rio?

Ele me pergunta.

— Eu topo.

— Só tem mais uma coisa.

— O que?

— Nós temos que voltar na terça, pensei em passarmos o dia por lá. Eu tenho certeza que meus pais podem ficar com Aurora pelo menos uma noite, minha mãe ainda está de repouso mas meu pai está bem.

Começo a dizer que eu dei minha palavra a Gustavo e ele me interrompe;

— Vamos, Esmeralda, se meu pai não puder, Aurora pode ficar no quartinho em cima do bar. Foi assim no ano novo não foi? Você veio para descansar.

Ele tem um ponto e isso me faz concordar.

— Tudo bem, eu falo com seu irmão.

— Ótimo! Conheço um hotel bem bacana para a gente ficar. Você tem preferência no seu quarto?

Uma parte de mim sente alívio por ele não insinuar que podemos ficar no mesmo quarto.

— Não, para mim, tendo um bom chuveiro, está ótimo!

— Certo, vou providenciar tudo.
Eu sorrio e mais uma vez penso no homem que Gustavo tem se mostrado e e tento encaixar isso com um adolescentes que… eu arrepio só de pensar, tentava queimar cachorros…

Mais tarde, quando Alex já foi embora e eu abro para Gustavo subir, ainda estou pensando sobre isso. Será que eu estou enganada sobre o tipo de homem que ele é? Eu já me enganei com tanta gente, com pessoas que eu conhecia há anos…

— Olá!

Ele diz em minha porta e ele está tão bonito que eu interrompo meus pensamentos. Uau! Ele fica bem de camisa rosa e calça jeans.

— Gostando da vista?

Ele provoca e eu volto para a realidade.

— Convencido. Fiz suco, você quer entrar um pouco?

— Hum, isso é novo.

— Como assim?

— Geralmente, eu te dou um beijo de boa noite, você entra e pega Aurora. Você não costuma me chamar para entrar.

— Hoje é diferente e eu quero conversar com você.

— Certo, eu também quero conversar com você.

Eu dou um sorrio meio estranho e vou até a cozinha. Eu tenho que abstrair, certo? Não posso julgar um homem por algo que ele fez na adolescência. Além disso, pelo que ele me disse, tudo foi complicado. Ele já pagou por seu erro. É isso, Esmeralda, você vai chegar lá, sentar e conversar, normalmente com ele, nada de tentar descobrir o que tem por trás dessa história!

Gustavo

Ela me abre um sorriso amarelo, assente com a cabeça e me manda entrar. Enquanto ela vai até a cozinha pegar o suco, vou até Aurora e dou um beijo nela.  Seu sono é pesado e isso não a acorda. Volto para a antessala e me sento na mesa, esperando por Esmeralda.

Eu devia estar me perguntando porque ela está tão esquisita hoje, mas estou ansioso aqui. Antes de vir, fui até a casa dos meus pais e perguntei se eles podem ficar com Aurora na segunda-feira. Eles tentaram esconder a surpresa com o meu pedido, já que meus dias de folga são todos dela. Fingi que não notei o brilho no olhar da minha mãe quando ela disse que mesmo de repouso, ela sempre ficaria com a Aurora. Fingi que não notei a olhada que ela deu para o meu pai pra ele concordar e dizer que ele ajudaria.

Achei que fosse escapar do interrogatório - já que depois de nossa discussão no ano-novo - minha mãe não disse mais nada, mas ela perguntou se eu ia sair com Esmeralda e eu tive que dizer que sim.

Decidi isso hoje no bar. Pedro e eu conversamos sobre isso e ele me convenceu e me fez ver que ela e eu merecemos mais que beijos de boa noite, depois dela olhar minha filha. Estou até me sentindo meio babaca. Então, resolvi convidá-la para passar o dia comigo, eu até viria antes, mas meu irmão estava no bar, nós discutimos e eu quis me acalmar.

— Eu fiz sem açúcar. Você usa adoçante?

— Não, sem nada para mim.

Ela nos serve e se senta do meu lado.

— Qual é mesmo a história do seu acidente?

— Era isso que você queria perguntar? - Eu estranho.

— Não, desculpa. Hoje quase me queimei com óleo e acabei pensando nisso.

— Um foguete estourou em mim, mas eu não gosto de falar nisso, Esmeralda.

— Tudo bem, me desculpa.

— Não tem motivo para pedir desculpas.

Eu a tranquilizo.

— Você disse que quer falar comigo? - Eu pergunto. - Algo com Aurora?

— Ah, não… Desculpa, não queria te preocupar. Eu apenas quero saber se você pode me liberar nessa terça.

— Esmeralda… Você não é minha empregada, eu já disse que você tem só que me avisar e não me pedir.

— Eu sei, essa sou eu te avisando. - Ela diz divertida e eu sorrio.

— Estou avisado. - Quando estou prestes a falar de segunda, ela completa:

— Vou ao Rio com o Alex, vamos sair daqui na segunda e voltamos terça, mas eu não sei a hora.

Sinto um murro no estômago. Com meu irmão. Ela vai viajar. Com meu irmão. Alex. E eu não posso falar nada, ela não é minha namorada. Ela é amiga dele.  Ela veio por ele.

— Ele vai te levar no Segunda Chamada, imagino.

— Hum… não sei, é um bar que abre segunda-feira e fazem shows…

— Isso, como se fosse um fim de semana de três dias. - Tento sorrir para ela não perceber tudo o que estou sentindo agora.

— O que você queria me falar? - Ela me pergunta.

— Eu… Quero saber como você está. Você não comentou mais se falou com sua mãe ou sua amiga. Eduarda, certo?

Ela assente.

— Com minha mãe, só por mensagens. E a Duda… bom, eu tenho pensado em ligar, mas ainda não tive coragem.

— Entendo.

Eu digo sem saber o que falar porque acabei de inventar essa desculpa, mas o bom Deus me presenteia com um trovão e essa é a desculpa perfeita para eu dizer que vou pegar Aurora e ir embora. Faço isso automaticamente e só quando chego em casa, percebo que Esmeralda e eu não demos nosso beijo de boa noite.

Em meu quarto, sentado em minha poltrona, ainda penso em como teria sido constrangedor se eu a convidasse para passar o dia comigo antes de ela me dizer que vai viajar com Alex. Eu a colocaria em uma posição de escolha e não quero isso.  Talvez o melhor seja que eu me afaste de Esmeralda.

Meus olhos vão para a foto que tenho em minha estante. É da formatura do ensino médio, lá estamos eu, Bruna e Pedro.

— Você saberia o que fazer, certo, minha amiga?

"Você sabe que seu irmão é um escroto, precisa falar a verdade pra ela." Não é um fantasma falando e nem um espírito, mas eu sei que essas seriam as palavras de Bruna.

As minhas seriam algo como o fato de que eu sempre tento deixar as pessoas confortáveis nessa situação, nós vivemos na porra de uma ilha. Não quero começar uma "guerra".

Então, ela me mandaria pro inferno e diria que isso está me tornando um escroto também. Eu reviraria os olhos, mas no fundo, eu daria razão a ela.

Eu sou tão ou mais escroto que meu irmão.

Nota da autora:

- Eita que fiquei muito tempo sem vir aqui, mas fiquei com uma vida caótica. Agora, vamos voltar com a jornada da Esmeralda.

Deem uma estrelinha pra ajudar no engajamento da obra!

Logo menos, tem mais!

Beijinhos

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