5# - V.I.P.
- Noby, você fez alguma coisa com a Erza? - perguntou Valick confuso.
- Não, por que você diz isso?
- Ela parece uma cosplayers que acompanho em um site todos os dias.
- Nem irei perguntar o tipo de site que você entrou - respondi metendo a mão na cara, não acredito que ele falou aquilo - Vamos lá ter com Jika.
Jika estava na recepção falando com Penélope que tinha várias bandagens no corpo devido aos golpes de Erza, mas disso vocês já sabiam. Chegando perto delas. Penélope virou a cara com nojo, chamando a atenção de Jika.
- Vocês já se conhecem? - perguntou Jika desconfiada, e eu odeio quando a intuição dela acerta sempre em momentos oportunos - Esse desvio de olhares me diz que houve algo...
- É que ontem, quando fui a procura dela, acabei por encontrá-la em um momento um tanto delicado - dei uma risada mal executada, já que poderia ser morto duas vezes se Penélope não compactuasse comigo - Não é mesmo?
- Bem, infelizmente sim, meio que ele me pegou no meu momento de lazer - E não é que a desgraçada sabia fingir direitinho, parece que ela tinha intenção de me matar sem causar alguma confusão - Mas foi só um susto, nada de mais.
- Então, porque...
- Vocês continuam aí a meter o papo em dia, enquanto nós iremos explorar esta enorme pousada - Eu tinha de sair dali antes de ela desse uma de Sherlock Holmes, então peguei em Valick e Erza saindo em passos largos - Até mais...
- Espera, ainda não acabamos de falar!
Ela mal tinha acabado a frase e nós já tínhamos desaparecido da visita dela. E só para constar, eu quando havia dito que a pousada era enorme, foi apenas de boca pra fora, mas pelos tantos cômodos que havíamos passado, já havia perdido apenas de boca pra fora, mas pelos tantos cômodos que havíamos passado, já havia perdido a conta. Aquele lugar parecia um labirinto.
- Finalmente chegamos ao último corredor, eu pensei que isto nunca acabaria - disse Valick cansado apoiando-se a parede - Agora posso morrer em paz.
- Eu tenho a certeza de que se parássemos naquela sala que viste, não chegariam aqui hoje - respondi passando a mão na cara - Agora vamos lá vol...
Erza sentiu alguém vindo na esquina e correu até lá imobilizando alguém.
- Por favor, não me mata!
- Mas o que - corremos até lá para encontrar Erza em cima de uma menina vestida de gato em lâmina sobre o seu pescoço - Erza, nada de atacar estranhos sem eu permitir, nós já falamos disso.
- Sim, Noby - saiu de cima dela e ajudou-a a levantar - Me desculpe.
- Eu é que lamento, por aparecer repentinamente - sacudiu o seu fato e retirou uma carta do meio de seus peitos e entregou-ma - O Sr. Rafael solicita a vossa presença nas termas.
- Nem sabia que havia termas aqui, mas estamos lá daqui a nada - A garota fez uma vênia e ajoelhou andando de quatro patas até fora de nossa vista - Que estranho, então Valick, o que achas?
- Acho que tá na hora de relaxarmos um pouco - respondeu e começamos a andar, o bilhete brilhava a cada vez que chegávamos perto, o que era curioso - Ali está.
Entramos no balneário masculino e começamos a tirar as roupas, e felizmente lembramos da presença de Erza antes que fosse tarde de mais, então olhamos pra ela.
- O que foi? - disse ela despercebida - Fiz algo de errado?
- O balneário das raparigas é bem aqui do lado - disse pra ela a dirigindo até a porta - Vai que eu ficarei bem.
- Qualquer coisa, podes gritar pelo meu nome - Ela esquece que eu sei cuidar de mim próprio, mas achei aquilo desnecessariamente fofo - Estarei atenta para quando...
Fechei a porta bem na cara dela fazendo sinal para Valick e entramos na parte masculinas das ternas por uma porta vermelha. Por um segundo pensei que havia entrado no paraíso, já que havia várias mulheres expondo seus corpos que apenas uma toalha pequena conseguia milagrosamente tapar suas partes íntimas, e estavam circulando com bebida, comida e outros diversos visando servir Rafael e outros alunos que estavam relaxando na água aquecida naturalmente.
- Noby, estás a ver o mesmo que eu, certo? - perguntou Valick sem reação.
- Claro que sim, mas não com tanta empolgação como você - respondi apontando para a toalha dele que quase caía de tanta empolgação que ele sentia naquele momento - Tenta se controlar antes que uma delas se assuste, francamente...
- Noby, Valick, bom que decidiram vir - disse Rafael vindo na nossa direção - O que acharam da minha pequena recepção à Osaka, só as melhores daqui.
- Espera aí, elas são... - Rafael abanou a cabeça concordando, nesse momento uma delas passou por mim e piscou o olho, causando uma pequena hemorragia no meu nariz, rapidamente limpei e continuei a falar - A Jika e as outras colegas sabem disso aqui?
- Obvio que não, tudo o que acontecer aqui, morrerá aqui, então relaxa e curte o momento - E na hora que eu estava fantasiando na minha cabeça, Valick pergunta.
- Malta, é normal estás luzes vermelhas estarem dentro da água? - ele estava prestes a entrar, mas isso o incomodou - Vejo quatro pontos vermelhos, isso é normal, certo?
No princípio fiquei confuso, mas em poucos segundos tive uma conclusão do que poderia ser, então pego a bandeja, acho que era feito de prata, que estava na mão de uma das garotas e corro até ele.
- Saí da frente! - as luzes vermelhas subiram para fora da água, exibindo um soldado bem equipado com uma pistola silenciada. Ele efetuou dois disparos rápido que a bandeja conseguiu travar - Agora te peguei.
Atiro a bandeja na cara dele, pulando pra cima em seguida. O objetivo era retirar a arma de suas mãos, mas tive dificuldade devido a enorme força que ele revelou ter.
- Noby, precisas de ajuda aí? - perguntou Valick olhando a luta. Ele só deu conta do cano de espingarda encostado na sua nuca quando era tarde demais - Parece que não.
- Quietinho aí - quando ele virou lentamente e era uma das meninas. Ao que parece elas tinha sidos contratadas por alguém para matar eles, foi o que Valick concluiu na hora. O mais impressionante que cada uma escondia uma arma gigante por baixo das pequenas toalhas que as cobria, o que era logicamente impossível - Não se mexa, senão iremos brincar com os seus amiguinhos.
- Não via a hora para ouvir essa proposta - brincou Valick, então ela encostou o pé em sua perna e começou a subir aos poucos, mas antes delas meter o pé onde Valick queria, a minha luta cessa e a calmaria na água se segue. Então, a miúda tira o pé e faz sinal nas outras para irem verificar, e chegando perto, a primeira coisa que elas vêm é o cadáver do homem flutuando água.
- Oi gatinhas! - saí rapidamente do outro lado das termas efetuando dois disparos que tocaram no estômago e na cara das duas que caíram na água cheia de dores, já que as balas eram de borracha.
- Seu maldito - a que estava com Valick tentou apontar para mim, mas o refém a desarma dando uma coronhada na cabeça dela e atira-se no chão disparando nas duas que estavam controlando Rafael e os outros.
- Está tudo bem? - perguntei levantando Valick.
- Não havia como estar mal, elas estavam usando munição não-letal - disse Valick verificando a arma, olhou pra mim e ficou surpreso - Bem, nem todas...
Apontou para o meu estômago, eu havia levado uma facada. Então logo que olhei para corte fiquei fraco, acho que a adrenalina havia passado.
- Ele está bem? - perguntou Rafael se aproximando.
- Nada que um curativo resolva - Valick me ajudou a sair de lá e abrindo a porta damos de cara com Denise e uma equipe de limpeza - Eu trato dele, vocês resolvam o resto.
Denise abanou a cabeça concordaram e eles passaram por nós fechando a porta.
- Isso não pode piorar, certo? - perguntei a ele rindo, tossindo logo depois - Vamos lá antes que alguém...
- Noby, o que aconteceu?!? - gritou Shizuki vindo na nossa direção - Sabes o que mais, expliquem depois, primeiro temos de ver esse ferimento, vamos levá-lo até o quarto dele.
Em poucos minutos, eu estava deitado na cama, e ela já estava acabando de fechar o ferimento, felizmente a lamina não atingiu nenhum órgão vital.
- Não sei como te agradecer - disse pra ela dando uma leve risada.
- Que tal sairmos só nós os dois mais tarde? - Acho que ela já previa que eu falasse aquilo - Te levarei para um lugar especial que descobri.
- Pode ser - aceitei, mas estava desconfiando das suas intenções, e quando olhei pra Valick, o engraçadinho já estava fazendo um gesto obsceno com as mãos com um sorriso bem idiota no rosto. Voltei a olhar para Shizuki que já estava ficando com o rosto todo vermelho - A que horas?
- ... me encontra daqui a uma hora na porta principal - levantou rapidamente e abriu a porta passando por Erza - Não se atrase...
Erza fechou a porta e olhou pra mim com lágrimas caindo de seu rosto.
- Mestre, me perdoe, se eu não tivesse relaxado, não estarias ferido - ajoelhou e deitou a cabeça bem no ferimento me fazendo reclamar de dor - Me desculpa!
- Não te culpes, minha querida exo, mas agora se me dás licença - levantei da cama e comecei a vasculhar a mala - Tenho um encontro para ir, e não é preciso tu ires comigo.
Ela concordou, mas eu sabia que, no fundo, ela não cumpriria, e era exatamente o que eu queria. Preparei-me e já estava na entrada da pousada, estava 5 minutos antes do combinado.
- Que frio - disse fechando o casaco - O que será que ela irá aprontar?
- Terás de descobrir na hora certa - respondeu Shizuki aparecendo do nada atrás de mim - Então, vamos?
Caminhamos pela floresta e só ela sabia onde estávamos indo. Em pouco tempo encontramos uma colina e subindo nela, a vista da floresta iluminada pela lua e as estrelas era magnífica.
- Lindo né? - disse ela olhando para o céu - Noby, posso dizer-te uma coisa?
- Sim, o que é? - quando olhei pra ela, o seu rosto estava bem perto do meu, e os seus olhos estavam fechados. Era bem óbvio que ela estava prestes a me beijar, mas a voz de Penélope amplificada por um megafone.
- Noby, eu sei que estás por aí! - a cara de decepção de Shizuki foi triste de olhar, bem que eu queria que ela fosse bem sucedida, mas como sempre os imprevistos andam de mãos dadas comigo - Mandei um pequeno presentinho para te entreter um pouco: Um grupo de mercenários.
- Você só pode estar de brincadeira...
Fim de Capítulo.
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