10# - Dia Novo, Imprevistos Diferentes
- Sra. Penélope, está na hora do seu banho - disse o mordomo para ela. Devido aos seus ferimentos e queimaduras, ela estava recuperando em sua mansão recém comprada em Tóquio, já que voltar à Inglaterra não era opção devido a sua condição - Podemos ir?
- Eu aposto que esta é a sua parte favorita do dia, não é, seu pervertido de... - de repente, a campainha toca - Não lembro de ter visitas hoje.
- De-me só um segundo, senhora - Não demorou muito para o seu mordomo voltar - Sra., eu achei que quereria vê-lo.
- Tudo bem com você, Penélope - disse eu aparecendo logo atrás dele, e pela cara dela, eu tenho a certeza que a vista foi imprevista - Desculpa aparecer só assim, e pelo menos eu trouxe um GMdonald's para compensar...
- Admito que eras a última pessoa que esperava aparecer aqui, depois de tudo que fiz, a probabilidade era de 1 para 1 milhão - tentou levantar da cama, mas quase caiu se não fosse eu a agarrá-la - Nada que uma fisioterapia não resolva.
- Isso mesmo, mas eu vim para falarmos dos nossos bisavôs - ajudei-a a sentar na cadeira de rodas - E quem melhor do que você para me contar isso.
- Está bem, é melhor sentares porque lá vem o enredo - Acompanhei ela até a biblioteca, eu sentei na poltrona e ela pegou uma foto antiga me entregando em seguida. Vi dois sujeitos com os braços no ombro um do outro e estavam em um cenário que faziam lembrar a época pré-industrial - Estes são os nossos bisavôs: Tom Richards e Nathan Galaxy.
- Eles parecem muito felizes aqui, eram amigos?
- Melhores amigos e parceiros, detetives da divisão paranormal na polícia de Londres - respondeu Penélope levemente - Pelo que li, nenhum caso eles deixaram sem resolução, excepto o último que eles estavam investigando...
- E o que aconteceu?
- Resumindo, Nathan ficou tão obcecado pelo caso que daria tudo para solucioná-lo, e nesse processou arriscou a vida de Tom e no final fez ele entregar a posse de Erza - Senti pena do vaso bonitinho que estava ao lado dela, foi ao chão no momento seguinte e os pedaços espalharam-se por todo o piso - Ele roubou uma herança que passou de geração para geração por mais de 1 milênio.
- Tudo tem de acabar um dia, certo? - Falei sem pensar, colocando mais lenha na fogueira, e conhecendo ela, não duvido que teria coragem de partir para cima de mim independemente dos seus ferimentos. Então, para remendar a situação, ajoelhei na frente dela e peguei em sua mão - Deixando as piadinhas a parte, eu queria dizer de todo o coração que lamento muito por tudo, e se eu puder fazer algo para corrigir isso, eu agradeceria que falasses.
Lagrimas começaram a cair de seu rosto, e no momento seguinte ela pula para cima de mim apoiando a sua cabeça em meu ombro. Sinceramente não entendi muito bem a atitude dela, talvez esteja carente. Se fosse dependendo de mim, poderia ficar todo o dia lá, mas já era hora de ir.
- Que tal darmos um rolé para a semana?
- Vou ver se arranjo tempo, mas até lá tenta não se envolver em alguma situação extraordinária - entrei no banco de trás do carro onde estava Denise no banco de trás - Valeu por localizar ela por mim.
- Não foi nada, acredita - pegou no tablet que estava em seu lado e entregou a mim - Está aqui a sua próxima missão, espero que gostes.
- Espera aí, como assim próxima missão, eu não lembro de ter aceitado a proposta de Elizabeth - Li os primeiros parágrafos e deslizando de baixo para cima, vejo a foto de Rafael - Proteger ele, mas por quê?
- Se acabasses de ler saberias, mas fazer o que... - cruzou as pernas e começou a explicar - Após a tua "pequena" briga com a Penélope que causou a total destruição da escola, houve uma massiva onda de transferências provocando um erro informático que expôs a verdadeira identidade dele revelando ser filho de um importante homem na CIA, tornando-o vulnerável a chantagens, então...
- Eu seria o babysitter dele até conseguiram metê-lo nas sombras novamente, isso vai ser divertido - falei com muita ironia nas minhas palavras.
- Vocês estarão frequentando um dos internatos mais caros do Japão, cortesia nossa como óbvio, e eu irei dar suporte passivo como da última vez.
- Compreendo, depois me atualiza melhor, tenho de ver a minha exo - desci do carro acenando até ele partir, depois virei para a porta de casa e dei um suspiro antes de tocar a campainha e quem abre é Valick - Demorei?
- O suficiente para eu achar que te comeram vivo, ela está bem?
- Foi inesperadamente pacifico, até eu próprio fiquei surpreso, e onde está a Erza?
- Olha aqui a surpresa - disse Susan passando lentamente pela porta da sala pegando nas mãos de Erza que dava passos lentos como se fosse um bebé que estava aprendendo a andar. Pelos ferimentos graves que ela teve, fico impressionado que ela já esteja andando em apenas 2 dias - Vou largar ela agora.
Sem apoio, ela lentamente caminhou até mim me abraçando com força.
- Noby, você viu, mais um dia ou dois e já estarei de volta em ação.
- Acalma os cavalos, miúda, eu não te deixarei fazer nada até estares completamente curada, entendeu?
- Está bem, mas agora posso pedir um favor?
- Sim, o que foi?
- Os meus pés estão dormentes de tanto esforço que fiz, será que podes levar-me até a cama?
- Porque eu não previ essa, enfim, explorando novos horizontes, cá vamos nós.
Fim da estória.
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