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Mulher-Gato e Batman

A playlist da festa era composta pelas músicas favoritas de Kaira, com certeza alguém usara o seu computador para pegar todos elas, mas não podia reclamar pela invasão de espaço pessoal enquanto Katy Perry cantava Roar.

O presente de sua mãe e Jericho a deixara exultante e aquela semana, seguida de dias solitários e melancólicos, tornou-se novamente boa.

Acordara cedo e com os irmãos pulando em sua cama, os dois desejando feliz aniversário e depois a abraçando como ursos. Leo os observava, encostado no batente da porta, abraçado a sua mãe. O café da manhã fora agradável e ela comeu tudo o que gostava.

Seu irmão lhe presenteou com uma caixa de chocolates e Aurora deu um álbum de fotos muito bonito, com a capa escura e com diversos pontos brilhantes, como estrelas e constelações.

Leo a surpreendeu na mesa do almoço, tirando uma foto da família de longe com uma câmera fotográfica novinha em folha, o objeto era o seu presente e a primeira foto do álbum foi aquela, com uma legenda bonitinha e melosa.

Kaira recebeu vários telefonemas, sendo que um em exclusivo a fez chorar um pouco. Era sua avó, fazia tantos anos que não a via pessoalmente. Ela simplesmente não queria sair da casa de campo e viver com eles, provavelmente porquê todas as lembranças boas de sua vida foram feitas lá. Muitas fêmeas Novas Espécies ligaram para ela, todas a adoravam e a mimaram demais quando era pequena. Recebeu vários presentes delas e a empolgação a fez se esquecer de quem ainda não dera às caras.

Jericho passou lá na hora do almoço com Anna e o filhote deles, mas foi embora logo depois de lhe dar um headphone incrível.

Durante a tarde as coisas na casa começaram a ficar estranhas. Aurora e sua mãe de repente decidiram que deveriam fazer as sobrancelhas, alisar os cabelos e arrumar as unhas, ela não foi contra, amava aqueles momentos femininos. Pintou as unhas de preto e tirou uma foto das três juntas e bonitas, outra para o novo álbum. Super Poderosas foi o que colocou de legenda.

— Mamãe!

— O que foi, Leon?

— Estou indo para o banho com o meu pai e ele disse que daqui a pouco é seis horas.

Sua mãe levantou e sorriu, parecia que tramava algo e Kaira ficou animada, amava surpresas.

Tomou um banho delicioso e, quando voltou para o quarto, o que encontrou sobre a cama a fez pular para todos os lados rindo e gritando animada. Era uma fantasia incrível e super realista da Mulher-Gato.

— Meu Deus, mãe!

Mas quem apareceu na porta do quarto foram seus irmãos, ambos com fantasias e ela riu ainda mais. Aurora literalmente virou a Princesa Aurora, Bela Adormecida. Leon se vestia como o personagem principal de Bleach, Ichigo. Ela não disse nada, mas não gostava daquele desenho. Leo se transformou em um cowboy dos grandes e sua mãe numa índia bonita.

Arrumou-se e ficou realmente linda naquela fantasia toda escura e colada, calçou os sapatos altos e sorriu para sua imagem no espelho. Se sentia forte e imbatível, ficava mais alta com saltos e isso a deixou confiante.

Estava perfeita. Só um idiota me negaria um beijo, pensou.

Saiu do quarto e encontrou os pais no corredor, sua mãe sorriu e bateu palmas, chamando-a de linda. Leo a perscrutou de cima a baixo e fechou a cara, dizendo para Stella:

— Vão cair em cima dela, não sei se posso me controlar.

— Tudo bem, querido, ninguém é maluco de mexer com ela sabendo que você estará lá.

O pai balançou a cabeça, negando. Havia algo em seus olhos que ela identificava como ciúmes e uma coisa a mais, um segredo que não estava contando. Novas Espécies eram péssimos em não falar a verdade. Ela achava isso divertido.

— Vamos, estou pronta!

Estava com a câmera pendura no pescoço quando chegaram no espaço em que organizaram a festa e Kaira não se aguentava de felicidade. Nem acreditava que fizeram uma coisa tão divertida pra ela, era o melhor presente de todos. Fêmea e machos foram a cumprimentar, abraçando-a com carinho e força, abraços de ursos de Novas Espécies.

Adorava!

Tirou fotos de tudo, desde a pista de dança vibrando em cores diferentes e intensas, até as mesas cheias de comidas doces e salgadas. Uma mesa em especial chamou sua atenção, diversos tipos de bebidas geladas. Kaira não hesitou em encher um copo de chá gelado de limão e estava de olho no de abacaxi também.

Cumprimentou os amigos próximos e tiraram fotos juntos também.

Forest e Salvation estavam juntos, vestidos como Power Rangers vermelho e preto. Ellie era uma chapeuzinho vermelho muito sexy e Fury, ironicamente, o lobo. Kaira achava que tinha visto de tudo enquanto caminhava pela festa cumprimentando os convidados, mas quando colocou os olhos em Valiant e Tammy não conseguiu se conter, gargalhou até chorar e ficar toda vermelha.

Ele era o Popeye e ela a Olívia Palito.

— Vocês estão incríveis! — tirou uma foto deles e sorriu, seus olhos por instinto procurando quem mais esperava, mas não o viu em lugar algum.

— Feliz aniversário, Kaira — Tammy a abraçou e Valiant também, achava adorável o modo como ele era gentil quando fazia isso mesmo com a feição séria, no entanto não encarou muito ele naquela noite. Pai e filho tinham muito em comum. — Seu presente está naquela caixa enorme com os outros, espero que goste. É um vestido que achei uma gracinha e—

— E que combinaria com a camiseta que comprou para Noble também — Valiant completou, fazendo com que Kaira risse. — Vamos, deixa ela aproveitar a festa dela.

— Como você é boca aberta, meu Deus!

Os dois se afastaram trocando palavras divertidas e Kaira balançou a cabeça, ainda sorrindo, até colocar os olhos em quem mais esperava. Jericho e Anna eram um casal bonito de piratas. Ela não conseguia acreditar, aquilo era traição!

— Mas, eu... — ela se engasgou com o chá ao se aproximar deles. — Pensei que você seria o meu Batman!

— Parece que existe alguém melhor para essa fantasia.

O coração dela fraquejou numa batida lenta, não precisava pensar muito para saber quem seria o Batman. Bom, que ele não apareça com cara de gato que caiu da mudança, não estou disposta a perdoá-lo facilmente.

Ela respirou fundo e apenas abriu um sorriso contido.

— Obrigada pelo presente, Jericho. Sei que foi ideia sua também, me contaram no caminho.

— Tudo por você, pequena.

Abraçou o casal com força e se distanciou, andando de costas e sem ver quem estava no caminho, mas quando se virou bateu em um corpo alto, forte e vestido de preto. Precisou inclinar a cabeça para trás e observou o rosto coberto só na parte dos olhos azuis e com um chapéu legal.

Kismet estava de Zorro.

— Estou aqui para raptá-la, gatinha — ele ronronou e ela balançou a cabeça, desacreditada. Os braços dele a seguraram com força e Kaira não gritou ou esperneou, sabia que se tratava de algo interessante.

— Pensei que o trabalho do Zorro fosse proteger os indefesos.

Passou os braços ao redor do pescoço dele, segurando-se.

— Indefesos estão os machos quando a vêem nessa roupa apertada e com orelhinhas de gata, acredite em mim.

Revirou os olhos.

— Encantador como sempre.

— Ao seu dispôr, linda.

Kismet a carregou para fora do salão, em direção ao jardim do fundo. Ela sabia que aquele local estava sempre iluminado e vivo, mas naquela noite tudo estava escuro e vazio, sentiu uma pontada de medo conforme o corpo do amigo a levava para a escuridão.

Embora estivesse com medo, sua curiosidade era maior e com certeza ninguém a machucaria. Kismet podia ser brincalhão, mas não era maluco. Conseguia ouvir o leve ruído da água da fonte que havia no centro do jardim e a música baixa da festa, agora distante.

Ele a colocou com os pés no chão e se distanciou, fazendo com que Kaira procurasse seu corpo com as mãos e às cegas.

— Eu juro que se me deixar aqui sozinha te mato!

— Seus olhos vão se acostumar — Kismet disse próximo e ouviu os passos dele indo para longe. — Apenas espere um pouco e experimentará a melhor coisa da sua vida.

— Vai deixar que eu acabe com a sua raça? — perguntou, irônica.

— Sei que está louca para me tocar, gracinha, mas não.

— Vaza — praticamente rosnou para ele, que riu e correu para longe, deixando-a sozinha no silêncio.

Kaira relaxou os ombros e olhou para o céu estrelado, a lua cheia estava linda e sua luz amarelada ajudou com que ela enxergasse pelo menos o caminho até a fonte. Sentou-se sobre a grama artificial que revestia a proteção da fonte, tomando cuidado para não cair na água e molhou as pontas dos dedos, deslizando-os lentamente para os lados e espirrando água nas bordas.

Era bom estar ali, se sentia calma e em paz, a escuridão já não a assustava mais.

De repente as luzes douradas ligaram e ela ficou novamente cega, resmungou um palavrão baixo e se levantou, olhando para todos os lados e procurando por quem esperava. Não o encontrou em lugar algum, mas supunha que ele poderia sentir o seu cheiro e ouvir o coração dela. O corpo dela reagia favoralmente ao jogo besta que ele estava fazendo.

Vasculhou, meticulosamente, os galhos de todas árvores ao redor do jardim e escondeu sua satisfação ao encontrar o que procurava.

Noble estava usando a fantasia escura do Batman e o cabelo dourado estava escondido, mas aqueles olhos áureos ela nunca confundiria. Brilhavam entre as sombras, fixos nela e sua posição no tronco a lembrava de um grande felino prestes a atacar uma presa.

O vento balançou algumas folhas e quando piscou ele não estava mais lá, surpresa e respirando profundamente, Kaira se virou para todos os cantos e caminhou ao redor da fonte de água, procurando-o avidamente, como se precisasse daquela visão para estar viva.

Meu coração está em frangalhos, não sei se posso aguentar muito.

Ela olhou para frente e virou o corpo depois, batendo contra uma superfície gelada e forte.

— Você parece perdida, gatinha.

Escorregou os olhos pelo corpo dele, pensando no quanto ele ficava bem de capa escura e com aquela máscara sinistra, deixando apenas sua mandíbula e lábios de fora. O corpo grande se aproximou e, quando foi tocá-la, Kaira se afastou e levantou a câmera fotográfica, tirando uma foto de surpresa; os lábios entreabertos deixaram as presas aparecendo e ele ficara realmente bonitão.

O que era irritante, ela não queria achar ele atraente, queria sentir raiva e colocá-lo para correr.

— Kaira? — a voz dele soava baixa e forte, mas era suave e não a assustava.

— É seguro eu me mover ou você vai fugir se chegar muito perto?

— Olha...

— O que foi aquilo? — perguntou, queria ouvi-lo dizer, embora já soubesse o motivo da reação maluca dele dias atrás.

— Você cheirava tão bem que não pude me controlar, eu queria comer você e o teria feito, mas você é minha melhor amiga e eu nunca a machucaria. Me perdi, me desculpa.

Ela balançou a cabeça, negando as desculpas e resolveu provocá-lo, era boa nisso.

— Poderia ter sido qualquer outro, até mesmo Kismet, mas foi você quem me deixou daquela forma e depois se foi, como um gatinho assustado. Que patético.

Podia ver a forma como a expressão dele mudou e o corpo reagiu, dando um passo furioso em direção a ela.

— Eu mato qualquer um que encostar um dedo em você. Mato meu melhor amigo, falo sério. Estou calmo agora, Kaira, mas nunca deixe um macho fazer o que fiz com você. Nunca fique com nenhum deles sozinha.

Aquelas palavras a atingiram com força, rodando várias vezes em seu cérebro até se tocar e rir alto.

— Por que não mija nas minhas pernas para marcar território, gatinho? — era sarcasmo e esperava que ele entendesse. — Olha, Noble, você perdeu o direito de me dizer isso quando foi embora e me deixou naquele rio sozinha e pegando fogo. Você não me quer, então não ouse — levantou o dedo em direção a ele, ressaltando a última palavra — me dizer o que fazer, ouviu? Fico com quem quiser, quando eu quiser, entendeu?

O que se seguiu foi muito rápido, ele a empurrou para trás e Kaira tropeçou nos saltos, caindo sentada em um dos bancos de madeira que estavam espalhados pelo jardim. Ela com certeza estava chocada com aquilo, mas nenhum pouco assustada, talvez muito irritada. Respirava com força pela boca enquanto o encarava acima dela.

Noble parecia muito selvagem e sexy quando se inclinou sobre ela e agarrou seus braços com força, a fez se lembrar do outro dia e por instinto lutou contra ele, acertando-o com um pé na canela dele. Ele caminhou para trás e soltou um rugido alto, machucando seus ouvidos.

Ela se levantou e escapou do agarre dele, correndo para o outro lado da fonte e deixando um espaço consideravelmente bom entre eles.

— Você não pode fazer o que quer comigo! — declarou, indignada e ergueu o queixo. Era orgulhosa e não se desmancharia por ele.

— Venha aqui, Kaira. Não vou te machucar, vou te beijar — ele abriu bem os braços e mostrou os dentes para ela, rosnando. — Você disse que eu não te quero, está errada. Te quero tanto que dói. Você é minha e eu sou seu, vou ser o seu único macho.

Ela negou, mas não podia negar que realmente queria que aquelas palavras fossem verdadeiras. Ele se moveu um pouco e ela foi para o outro lado, escapando novamente.

— Me deixe em paz até que saiba o que quer, Noble. Falo sério, não vou sofrer por você. Chega de chorar como uma idiota.

Noble caminhou para à esquerda e ela se afastou, se arrependeu porquê havia um banco no caminho e o que lhe restava era pular na fonte para fugir. Droga, se prendera sozinha.

— Eu sei o que quero — ele murmurou, ainda com os braços abertos e se aproximando mais. — Você.

— Pare ai mesmo, grandão.

— Venha até aqui então.

Ela negou e ele rugiu novamente, não duvidava nada de que muitos deveriam estar os ouvindo. Não se permitiu ficar envergonhada, problema deles que tinham excelentes ouvidos.

— Eu esperei por você todos os dias, desde a hora que acordava até ir dormir, você nunca apareceu. A forma como me tratou me deixou irritada.

— Eu sinto muito, moranguinho.

Ele parecia realmente deprimido quando se desculpou, vê-lo daquele modo fazia com que o seu coração doesse.

Kaira suspirou fundo e parou, permitindo que ele se movesse até ela. As mãos grandes agarraram sua cintura com força, pressionando ambos os corpos juntos. Ela ofegou baixinho, levantou os olhos e encarou os lábios dele, pensando em como seria beijá-lo. Seu corpo estava quente, em chamas, sentia que poderia explodir se eles continuassem tão próximos.

Passou as mãos pelos ombros dele e se ergueu nas pontas dos pés, praticamente implorando por aquilo.

Ele não seria capaz de deixá-la na mão novamente, caso contrário ela teria que caça-lo de verdade e obteria o toque a força.

— Apenas me beije, droga — resmungou e tentou puxa-lo pelo pescoço, no entanto Noble não deixou que o forçasse e era mais forte. — Seu filho da pu—

— Olha a boca, minha mãe é muito gentil.

— Claro que é! — Kaira o socou no peito e Noble gargalhou alto, caçoando da sua força. — Por favor, vamos lá, me dê um beijo...

A diversão em seu olhar foi substituída por puro calor, o estômago dela se retorceu e Kaira ofegou quando o corpo dele foi para baixo, deixando-a por cima. Estavam ambos sentados no banco agora e as pernas dela, timidamente, posicionadas cada uma de um lado da cintura dele, prendendo-o embaixo do seu corpo.

Noble mordeu os lábios, provocando-a.

— Tem certeza?

— Sim — ele ronronou quando ela se moveu para frente, praticamente se esfregando nele. Noble segurou suas coxas com força, pressionando-a para baixo e foi quando ela sentiu algo a cutucando. — Hã... Isso é o que eu tô pensando?

— Pode ter certeza de que sim, gata.

Ela riu, desacreditada e soltou todo o ar dos pulmões ao senti-lo ainda mais. Queria um beijo apenas, não ele completamente. Não ainda.

— Nós não pode—

— Eu sei o que é certo e errado, não sou nenhum idiota — resmungou e seguro o cabelo dela na base do pescoço com uma das mãos, puxando um punhado de fios com força e fazendo com que ela o encarasse com intensidade. — Apenas fique parada, não vai querer se mexer nessa posição.

Noble puxou o ar pelo nariz e seus olhos se suavizaram.

— Você é minha...

— Já falou isso um milhão de vezes.

— Diga, quero ouvir.

— O quê?

— Diga que é minha, que pertence a mim.

As mãos dela tremiam um pouco quando segurou as bochechas dele, estava envergonhada e quente, sentia aquilo entre suas pernas e não tinha coragem de se mover mais do que necessário.

— Eu sou sua, mas com uma condição...— disse as palavras lentamente, deixando-o ciente daquilo.

— O quê?

— Você também é meu — ele concordou com aceno, abrindo um sorriso doce. — Amo você.

— Eu também amo você, Kaira. Para sempre.

Noble molhou os lábios com a língua e lentamente começou a avançar o rosto em direção ao dela que, paralisada, não conseguia fazer muito além de esperar pelo toque que tanto ansiava. Aquele sim seria o seu melhor presente. Fechou os olhos antes do toque, os lábios roçaram nos seus e depois os pressionaram. Ele não foi tão gentil quando passou a ponta da língua sobre sua boca e forçou passagem, rosnando, mas pouco importava.

Não fazia ideia de como fazer aquilo, simplesmente seguiu as ordens naturais do corpo e descobriu que gostava daquilo.

Agarrou-se nele, forçando os seios contra o peitoral largo e forte, ansiando por mais proximidade enquanto seu corpo explodia em paixão. Derreteu-se contra ele, como se seus ossos estivessem virando pó.

Tão quente e delicioso.

Suas línguas se encontraram e ela aprendeu rápido o quão bom poderia ser um beijo, esqueceu-se de tudo, eram apenas os dois e nada mais poderia acabar com aquilo. Até mesmo se esqueceu de que estava irritada com ele.

Amou como ambos atendiam as necessidades um do outro e o seu corpo de vanglorificou com o som que Noble soltou, parecia que gemia contra sua língua, ronronando e vibrando, fazendo com que ela se movesse mais, estava exatamente em cima do companheiro do seu amigo.

Balançou a cintura contra ele e deu um pulinho quando a mão áspera de Noble apertou sua bunda.

— Sem pressa — murmurou contra a boca dele e gemeu quando os lábios quentes desceram por sua garganta, raspando os dentes em sua pele, chupando-a e lambendo.— Meu Deus... Eu gosto disso, me beije bem ai...

Ele o fez e depois mordeu a orelha dela, fazendo com que Kaira apertasse os dentes para não ofegar alto.

— Seu cheiro está me matando — sussurrou contra o ouvido dela. — Acho melhor que se afaste, Kaira. Seu período de ovulação passou e agora você está fértil, suponho que falte um ou dois dias para que você... hm, você sabe.

— Para eu sangrar, é — ela soltou um riso pelo nariz e forçou a garganta. — Seu olfato é incrível, sério.

— Você não ficaria tão tranquila se sentisse o seu cheiro agora e ainda mais quando estamos assim, quero enfiar meu p—

Ela tampou a boca dele, exasperada. Lera livros adultos o suficiente para saber do que se tratava aquela frase e não estava pronta, apesar de ter fantasiado muito o corpo dele sobre o dela, ele sob ela. Enfim, longa história de horríveis noites de sono.

— Não diga isso, seu pervertido!

— Desculpa, Kaira. Desde que senti seu cheiro no rio estou me sentindo muito agressivo, são instintos primitivos. Meu pai e eu conversamos sobre isso, Brawn também me disse algumas coisas interessantes.

— Te afeta tanto assim?

Era estranho que as coisas fossem assim, parecia que estavam em outra vida agora. Não eram mais crianças.

— Provavelmente porquê passo todos os meus dias com você há anos, meu corpo e mente se acostumaram, meus instintos sempre gritam para te proteger dos outro e eu me sinto possessivo quando se trata de você. Não posso dividir e nem quero, assim como também não posso ser de mais ninguém. As outras fêmeas não me atraem. Olha só para mim, estou super excitado, então não me provoca, não quero te manchucar.

— Nossa, Noble... Eu nem sei o que dizer.

Ele riu, abraçando-a e a tirando de seu colo, mas continuou com o braço ao redor do ombro de Kaira.

— Quando pensei em nós dois juntos da primeira vez foi estranho, você é minha melhor amiga e sabe tudo sobre mim, até as coisas ruins. Mas agora me sinto muito bem, podemos fazer isso. Quero que fiquemos juntos, não é uma brincadeira.

Apertou a mão dele, pensando em todas aquelas palavras.

— Você quer, tipo... Namorar comigo?

— Exatamente.

Uma expressão orgulhosa tomou o rosto dela conforme brincava com a mão dele, evitando as unhas afiadas e passando as pontas dos dedos pelos calos protetores da pele.

— Você precisa pedir de uma forma bonitinha e depois falar com o meu pai.

— Seu pai já deixou — ele mostrou a língua pra ela. — E eu não vou pedir droga nenhuma, você é minha e pronto, também é uma grossa. Meu pai queria a minha mãe e a pegou para ele, simples assim.

— É, mas eu sou maior do que Tammy — pelo menos podia se gabar quando a questão era altura, Kaira era mais alta do que a maioria das outras mulheres humanas. O seu pai biológico provavelmente era um homem grande.

— Se fugir vou te caçar — ameaçou, roubando um breve beijo de seus lábios.

Desta vez foi ela quem o beijou de verdade, aprofundando o toque e os dois se separaram alguns minutos depois, quando seus corpos começaram a implorar por oxigênio.

— Parece divertido — murmurou entre um suspiro e outro, não menos aliviada, na verdade precisava de mais dele.

— Com certeza — os olhos dourados se voltaram para um ponto abaixo e ela riu com o volume alto na calça masculina.

— Vem, vamos lá para dentro. Tá tocando Avicii!

Levantaram-se juntos quando o corpo de Noble se acalmou e caminharam de mãos dadas até a portal de entrada. Estavam praticamente do lado de dentro quando sentiu a mão dele em seu traseiro, riu e deu um tapa nele.

— Não se atreva!

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