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Gelo que queima

Oimiakon, Rússia
Seis meses depois

Fria.  

A Rússia era fria demais.

Fria o suficiente para mata-la facilmente. 

Kaira estava vestida com casaco de pele e um casaco térmico, mas ainda parecia que seu sangue estava congelando embaixo da pele. 

— Eu... — seus dentes bateram e Kaira quase tropeçou em sua corrida. — Eu... eu não aguento mais. 

Ilguen corria ao lado dela como se o temperatura ambiente não o afetasse; o homem era como o próprio frio, duro e implacável, mortal.

E ela não fazia ideia do porquê seu pai achava uma boa ideia mantê-la ao lado dele no último mês.

O homem a odiava desde o primeiro segundo em que colocou os olhos nela. Ela era a mancha americana que sujava o legado de Aaron, de acordo com Ilguen e desde então ele a fazia sofrer em treinos e aulas.

Aaron sempre ria quando Kaira dizia que Ilguen a queria morta.

Só nos últimos dois meses ele a tinha feito passar dias acordada e sem comer ou beber, outras vezes a fazia correr por quilômetros na nevasca, sem conseguir enxergar um palmo a sua frente. 

Ela quase caiu de uma barranceira na primeira vez e o acontecido a ensinou sempre a olhar onde colocava seus pés. 

— Continue — a voz dele era como os ventos daquele lugar, cortantes. — Ainda faltam dois quilômetros. 

— Não... 

Kaira parou e caiu sobre os joelhos, cansada e dolorida. 

— Levante-se, americana — ele disse em russo. — Eu vou passar uma lição ainda pior da próxima vez. 

— Eu vou morrer — ela disse com seu sotaque carregado. — Meu corpo não suporta esse frio, Ilguen.

— Você não esteve enfrentando a exposição ao frio desde que chegou aqui atoa, americana. 

E era verdade... 

Kaira ainda se lembrava de sua dolorosa primeiro semana, especificamente de um dia que nunca escaparia de sua memória. Era feriado de Epifania, dia 19 de Janeiro e estava um frio de congelar os ossos e, depois de dias cruzando um país de gelo, Kaira pensou que a pausa em Moscou seria para descansar. 

Como estava enganada.

Deveria ter desconfiado do olhar brincalhão de Andrei, que não deixava de a encarar como se ela não soubesse de algo. 

Naquela noite a temperatura caiu de três graus negativos para dez graus negativos e, honestamente, Kaira pensou que fosse morrer pela décima vez. Naquela época ainda se considerava uma menina de verão, como o próprio Ilguen zombava.

Então, às 23h15, Aaron surgiu com Lucis, Andrei e Ilguen em seu quarto e os homens a levaram para fora contra sua vontade e, quando ser proximaram da borda do lago Golovinski, em Moscou, a geada já estava congelando o nariz de Kaira. O primeiro pensamento que veio à mente dela foi de que precisava de muita bebida para esquentar, mas ninguém a deixou beber. 

Ilguen a chamou de idiota e disse para que Aaron a deixasse beber, assim se livrariam dela mais cedo. 

Aquecido pelo álcool, o corpo é submetido a um forte estresse como resultado da queda abrupta de temperatura e o coração terá dificuldades. Portanto, ao contrário de estereótipos que Kaira tinha em sua mente, não havia bêbados ou pessoas visivelmente bêbadas perto do buraco de gelo, os russos estavam todos sóbrios. 

E haviam pessoas de tantas idades e jeitos reunidas para um mergulho congelante. Avós, crianças e adultos, adolescentes com seus pais, atletas, todo o tipo de gente que Kaira nunca pensou em compartilhar um banho gelado. 

Aquilo tudo era bizarro e incrível. 

No entanto, naquela noite, a polícia e os salva-vidas pareciam entediados, olhando para os foliões com inveja mal disfarçada.

— É mais frio ficar parado de roupas do que ficar nu na água. 

Foi o que Aaron disse a Kaira. 

E, quando eles se aproximaram para tirar as roupas dela, Kaira tentou fugir e se desvencilhar, mas em vão, apenas parou quando a multidão riu dela, mas não se sentou ofendida, não quando tinha visto uma criança passar pelo mesmo antes. 

— Americanos — Ilguen riu. — Tão dramáticos. 

— Você pode por favor parar de zombar de mim? 

Aquela ainda era aula época que Kaira o retrucava. 

— Mergulhe de livre e espontânea vontade, e talvez então eu posso respeitar sua origem. 

Kaira se lembrava de ter levado aquilo na época como um desafio, mas apenas depois foi entender que era realmente uma questão de respeito, de cultura, de sentir na pele o frio de seu país. 

De reconhecer sua outra parte, de aceita-la. 

De mudar. 

Então ela tirou os dois casacos que usava e suas botas, depois as calças e a camisa de frio, ficando de sutiã e calcinha, completamente descalça na neve. 

Naquele instante seu corpo mudou, algo nele instanteneamente ligou, talvez alguma medida de emergência humana, mas sentiu calor, seja dos olhos desconhecidos sobre seu corpo seminu ou da sensação de que estava prestes a entrar na água congelada. 

Ela olhou as pessoas que estavam saindo do outro lado do lago, felizes e sorridentes, batendo palmas e se divertindo. 

Eles eram tão estranhos e malucos. 

Estava a caminho de cumprir uma tradição ortodoxa para celebrar a Epifania e o batismo de Cristo.

E ela se sentia tão incrível. 

Tão livre em caminhar sob olhares que não a julgavam ou a conheciam. 

Num piscar de olhos Kaira estava na beirada do buraco esculpido cuidadosamente ao redor da entrada e em frente a Cruz de gelo. Ela colocou o pé na água e tudo queimou em seu corpo, era uma sensação de outro mundo, como ser queimado sem fogo, sem calor. 

Então ela colocou o outro pé e então caminhou para o fundo, cobrindo suas coxas, cintura, seios e então mergulhou uma vez. 

A água então parecia escaldante e um calor incrível se alastrou pela corpo dela.

Kaira emergiu e tremeu sem sentir frio realmente, com o vento e os flocos de neve beijando sua pele, então mergulhou uma vez e depois novamente, como mandava a tradição. 

Na última vez que emergiu ela nem sequer queria sair da água mais, se sentia tão calma, tão maravilhosa, tão renovada. 

Quando saiu da água Aaron estendeu a mão e puxou para fora, agasalhando-a imediatamente, mas Kaira não sentia mais frio. Ele a beijou, abraçou e murmurou doces palavras em russo. 

Kaira não havia entendido nada, mas depois compreendeu que ele estava dizendo que ela era tudo para ele, sua vida e sua carne, tudo o que importava. 

E por Deus, ela aprendeu a amar aquele homem, mesmo que com seus segredos nunca ditos.

Aprendeu a amar o frio que queimava mais que o sol. 

E não bebia desde então. 

Kaira fazia aulas de russo e outros línguas todos os dias, assim como tinhas aulas de informática e política, normas e leis, Aaron em especial a treinava com os computadores e informações, enquanto Ivan Leucheva, filho de Ilguen, a ajudava com política e direitos, Seamus — um escocês que fazia parte da corporativa — e Ilguen a levavam ao extremo com os treinos físicos. 

E todos, mesmo Ilguen, se tornaram sua família.

Até mesmo os outros soldados da corporativa. 

Todos tinham algo a ensinar a Kaira e ela se sentia reconfortada por aquelas pessoas. 

Mas a saudade apertava e ela não via a hora de dezembro chegar e finalmente voltar para casa, para sua outra família. 

— Vamos lá, Kaira! — Seamus a agarrou por baixo dos braços, colocando-a de pé como se fosse uma boneca de pano. — Não deixe o frio te derrotar! 

Ela bateu os dentes ao se virar para ele. O escocês tinha um sorriso animado — masoquista — e Kaira não conseguia enxergar muito mais por causa da nevasca. 

— No final de tudo vamos ser recompensados com um café quente e blini! — ele marchou numa corrida rápida e levantou os braços, uivando. — Mais dois quilômetros e vamos nos superar! 

Aquele gigante feliz ainda a levaria até a morte, mas Kaira ainda assim correu atrás dele. 

🌡️

Califórnia, Estados Unidos
Natal, dezembro

O vôo dela atrasou — ele disse novamente quando perguntaram onde Kaira estava. 

— Nervoso? 

— Não. 

— Você é a porra de um mentiroso horrível — Kismet riu e Forest esboçou um sorriso. — Ei, Cass! — de repente ele parou de rir. — Bebidas não são para crianças! 

— E lá se vai o pai do ano — Forest zombou. — Ele realmente adotou a criança. 

— O idiota pensou que a mãe vinha junto. 

Forest engasgou com o champanhe e se afastou tossindo e rindo, enquanto Aurora veio em sua direção com a sobrinha nos braços. 

— Noble — ela sorriu e foi logo estendendo a bebê, Noble aceitou de bom grado. — Preciso ir ao banheiro, já volto! 

— Fique a vontade! 

Ele ergueu a bebê para cima e ela balançou as perninhas, abrindo um sorriso banguela para Noble. 

— Você é um doce, não é, Hope? 

Permaneceu cativando a bebê até Aurora voltar e pegá-la de volta. 

— Obrigada, Noble! Vem com a titia, linda! — Aurora a segurou com um braço e com a mão livre pagou umas das taças da mesa. — Você tem que beber esse champanhe, é dos deuses! 

E então ela de distanciou, caminhando na direção da mesa da família. 

Noble observou as taças de cristal e decidiu que precisava experimentar uma. Talvez algumas, se o champanhe fosse realmente tão delicioso quanto Aurora fez parecer. Estendeu a mão e pegou uma, levando a taça até os lábios. Ele ergueu os olhos para o espelho de decoração do salão e foi quando seu olhar cruzou com o de Kaira. 

Os olhos azuis brilharam com ousadia e Kaira lançou a ele um daqueles sorrisos predatórios, fazendo com que um arrepio percorrer da sua barriga para baixo, seu coração acelerou como só fazia com sua companheira. 

Porra! 

Ela era a mulher mais gostosa em que já tinha colocado seus olhos.

Usando um vestido vermelho e elegante, com um decote além de generoso, Kaira era uma obra de arte com sua pele pálida e cabelo curto. 

Ele precisava dizer que amava as novas tatuagens em seu braços direito? Caralho, ele teve sonhos malucos com ela desde mostrou o braço fechado de tribais. 

Kaira estava quente como o inferno. 

Noble pensava que ela voltaria fria da Rússia, mas estava completamente errado, retornou quase em combustão. 

Ela se aproximou em cima daquelas saltos escuros e altos, carregando uma bolsa delicada de presente em mãos. 

Ele adiantou os passos e a agarrou num abraço apertado. 

— Oi, gatinho — ela riu no ouvido dele e Noble ronronou. — Também senti sua falta. 

— Não mais que eu. 

Noble segurou o rosto dela e tomou um beijo intenso daquele lábios. Porra. Ele merecia depois de toda a tortura psicólogica pelas chamadas de telefone. 

Kaira gargalhou gostosamente quando Noble a soltou, aqueles lábios vermelhos e perfeitos abertos num sorriso que ele amava mais que tudo. Ele avançou e roubou um selinho dela, depois outro e outro, mas nada o deixava satisfeito. 

Parecia que nunca seria o suficiente. 

Queria mais e mais dela. 

— Você me mata, Kaira. 

— Ainda não, meu bem — Kaira piscou e apertou a bunda dele. — Tenho que ir cumprimentar meus pais, não acho que o meu pai deve ter gostado muito da nossa cena. 

— Que se foda. 

— Alguém está impaciente — ela cantarolou, provocando-o. — Seja um bom menino e eu vou te mostrar minhas outras tatuagens. 

— Não me tente, Kaira — ele apertou a bunda dela também. — Ou eu vou te foder no banheiro daqui. 

Os olhos azuis esquentaram ainda mais. 

— Parece uma boa ideia, os meus gemidos serão a sinfonia de Natal deles. 

Os dois riram juntos. 

— Você ainda é péssima. 

— E você ama isso, vem, vamos falar com a minha família. 

(...)

D

epois de falar com todos, comer e paparicar muito Hope, Kaira pegou aquela bolsa de presente e se levantou da mesa. 

— Com licença, pessoal, mas tem algo que preciso fazer. Vem comigo, Noble? 

Ele se levantou e acompanhou Kaira, sentindo certo receio quando ela de aproximou da mesa de Justice e sua família. 

— Kaira! — Jessie de levantou e abraçou Kaira. — Você está incrível! 

— Obrigada, Jessie, você também está ótima. Tudo certo?

Tamless olhava para Kaira completamente encantado, até que encontrou os olhos de Noble e pigarreou, constrangido. 

— Senador Hills — Kaira estendeu a mão para o pai de Jessie. — É um prazer conhecê-lo. 

— O prazer é meu, querida — ele apertou a mão dela e depois a cobriu com a outra. Parecia verdadeiro. — Jessie me falou muito sobre você e sobre suas ações. Ótimo trabalho, Kaira, realmente excelente. 

Kaira sorriu orgulhosa. 

— Obrigada, senhor. Eu estive lendo sobre seus projetos de integração dos Espécies e achei tudo genial, ficaria feliz em compartilhar algumas ideias ou até mesmo ajudar no que puder. 

Os olhos do senador brilharam. 

— Estarei procurando você assim que possível, Kaira, talvez possamos trocar emails. 

— Estou ansiosa por isso! — e então ela se virou para Justice e o clima pareceu mudar. Noble quase podia sentir o gelo cortante do olhar dela em sua pele. Ninguém nunca desafia Justice tão intensamente ou abertamente. O encarava como se fosse qualquer barata em que pudesse pisar a qualquer instante. — Olá, Justice — Kaira estendeu o presente. — Eu trouxe um presente em especial para você! 

— Olá, Kaira, seja bem vinda — ele se levantou e pegou a sacolinha da mão dela, olhando-a surpreso. — É realmente uma surpresa, obrigado. 

— Imagina... 

Kaira apoiou uma mão na mesa e se inclinou na direção dele, sorrindo como a mentirosa que ela realmente sabia ser quando queria. 

— É belga, espero que goste, comprei direto da fonte. 

Noble teve que sufocar um riso quando Justice desembrulhou o chocolate caro e puro, olhando a embalagem com um sorriso tenso e meio enojado. 

Justice detestava chocolate como a maior parte deles e, puta merda, Kaira sabia disso. 

— Essa é minha deixa, pessoa! — ela acenou e pegou a mão de Noble depois. — Feliz natal para vocês! 

Quando eles começaram a se afastar Noble pode ouvir um resmungo descontente de Justice e Kaira murmurou de volta, alto o suficiente para um Espécie ouvir: 

— Babaca. 

🌡️

O calor da Califórnia deixava a pele dela melada. 

Ela nunca pensou que iria sentir falta da neve. 

— Você realmente pode me colocar no chão, Noble.

Era engraçado que desejasse poupar os pés dela depois dela contar a ele sobre suas corridas de mais de dez quilômetros na neve.

— Não. 

Noble estava a mais de dez minutos andando com ela nos braços para dentro da mata, não sabia para onde, mas saia que aquela era a direção do rio. 

— Eu trouxe mais presentes, mas os deixei em casa antes de ir para o salão, tenho várias coisas para você! 

— Algo que vai me obrigar a tirar as roupas antes de você? 

— Hmmm... talvez, eu gosto de vê-lo tirando as roupas. Obras de arte devem ser apreciadas. 

Noble apertou as coxas dela e plantou um beijo em seu ombro. 

— Eu pretendo apreciar você de todas as formas, linda. 

Kaira sorriu e acariciou o rosto dele, feliz por estar em seus braços, feliz por ter voltado para casa de coração completo e bem consigo mesma, feliz por ainda amar aquelas pessoas que antes a deixaram tão frustrada. 

Aquela linha entre o amor e raiva era fácil de cruzar, mas estava tudo bem desde que voltasse atrás.

— Ty dlya menya vse, moya zhizn' i moya plot', vse, chto imeyet znacheniye.

Noble arregalou os olhos com as palavras dela.

— O que isso significa? 

E ela o olhou da forma mais carinhosa possível. Ao seu modo, meio durona e irônica, mas era como sabia amar. Suavidade não era se forte. 

— Você realmente não sabe? 

Noble olhou no fundo de seus olhos, com o ouro derretido que ela tanto amava em suas íris. 

— Também amo você. 

Ele continuou levando ela adiante, até chegar numa casa nova. Kaira nunca a tinha visto entre as árvores antes, com janelas grandes de vidro e uma porta gigante, com o rio correndo logo atrás. 

— O que você acha? 

Era uma casa bonita e clara, onde o sol podia bater o dia todo e aquece-la sempre. Um lugar onde o frio nunca poderia tocar e ela a amou imediatamente. 

— É linda... charmosa.

— É nossa. 

Noble a colocou no chão e Kaira caminhou até a porta, abriu-a e entrou. Não tinha móveis, mas as luzes estavam instaladas e Kaira sorriu com o colchão no meio da sala grande.

— É tudo do que precisamos, já que eu não cozinho. 

Ele a abraço por trás. 

— Estava te esperando para escolher tudo juntos. Quero fazer tudo com você. 

— Estou ansiosa por isso! 

Noble deslizou as mãos por duas pernas e quadril, deixando uma trilha quente por sua pele, arrepiada Kaira abriu o zíper ao lado de seu vestido e se jogou no colchão apenas de calcinha e saltos altos. 

— Venha até aqui e me deixe te mostrar como senti sua falta. 

(...)

Kaira acordou no meio da madrugada e virou no colchão, procurando por Noble, mas ele não estava lá e o seu lado já estava gelado.

— Noble? 

Levantou e caminhou pelo corredor coberta pelo lençol, passou por um cômodo que deveria ser a cozinha e saiu pela porta que dava para o quintal. O rio realmente não era distante, mais alguns passos e estava na água. Noble estava lá na água, mergulhando e ela teria o seguido, mas uma árvore a esquerda da casa em específico chamou sua atenção. 

Um símbolo nela, na verdade. 

— Nem fudendo... 

As letras, apesar de quase escondidas pelo musgo, ainda estavam lá, um N e um K ao redor de um coração. Kaira estendeu os dedos e tocou o tronco, nostálgica. 

— Nós vamos ficar juntos para sempre, não é? — ele perguntou ao se aproximar e pegar a mão dela, Kaira deu um pulo pelo susto, mas depois riu.

— Sim — ela concordou sorrindo. — Para sempre!

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