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No Tired Sigh - Parte 1

"Essas são venenosas", diz Hwi, o canto de sua boca levantado em riso. "Vê as listras brancas?"

Seonho larga o cogumelo que estava em sua mão e suspira. Ele realmente deveria ter perguntado antes de ter gasto tanto tempo coletando-os, bom punhado deles.**

Que vergonha.

Entretanto, ele pondera, envenenar uma aldeia inteira seria vergonha ainda maior.

"Todos eles tem listras"

"Não como essas", diz Hwi.

"Hum", Seonho se recosta no tronco da árvore larga atrás dele e joga uma das frutinhas vermelhas que Hwi havia coletado dentro da boca. As roxas que Seonho tinha escolhido e animadamente mostrado para Hwi eram, segundo ele, incomestíveis.

"Você pode alimentar os esquilos com elas, que tal?", sugeriu Hwi se divertindo implicando com ele.

Pelo menos essas não eram venenosas.

Forragear¹, como progressivamente vinha ficando claro, não era um dos fortes de Seonho.

"Você vai pegar o jeito nisso", diz Hwi que já tinha pego uma cesta cheia de cogumelos, raízes e algo parecido com sementes.

"Além do mais, não dá pra se esperar que um bem nascido como você se meta na sujeira como o resto de nós." Hwi sorri, as sobrancelhas levantadas em jocosidade.

Seonho consegue sentir a textura da casca do tronco da árvore em suas costas através de suas roupas. Algo longe das sedas que ele costumava vestir.

"Eu já fui escravo uma vez, você sabe", ele diz.

Hwi continua sorrindo, alguns fios de seu cabelo se soltam com o vento e com os seus esforços em conseguir o máximo de comida possível. 

"Não deve ter sido um dos bons então", ele diz e se desmancha em gargalhadas vendo a expressão de Seonho.

Seonho joga uma frutinha e a observa ricochetear na testa do outro.

Seonho sorri. Recentemente ele tem feito muito isso.

Hwi lhe disse certa vez, sem cerimônia alguma, que ele gostava de vê-lo sorrir como ele fazia na infância. Seonho chegou a abrir a boca para contraria-lo, para dizer que a infância dele tinha sido repleta de miséria.

Mas isso não era totalmente verdade, era? Ele tinha sorrido bastante rido também. Todos esses leves momentos dos dias sem preocupação ao lado de Hwi e Yeon.

Se pelo menos alguém tivesse dito isso a ele na época: "Senho, você é feliz", antes que esses momentos tivessem passado.

Ele observa Hwi arrancar as raízes com a faca, a risada se dissipando e deixando um sorriso contente em seu rosto. Ele se pergunta como Hwi consegue portar tanta luz em si com toda a dor que ele carrega.

Quando Seonho finalmente se fez útil, o azul do céu já começava a se tornar rosa. Cogumelos grandes e brancos - livres de listras - sendo puxados para fora entre as largas raízes da mesma árvore que Seonho já tinha passado algumas vezes antes sem notá-los, mas não há necessidade de mencionar isso para o Hwi. Ele coleta o máximo que ele consegue e sente o alívio tomar conta quando Hwi confirma que nenhum deles é mortal e que são todos comestíveis.

"Quem sabe nós consigamos convence-los a armazenar a comida depois", diz Hwi assim que consegue encher o seu cesto até a boca, eles decidem considerar isso um dia bem trabalhado. Ele olha o conteúdo com cansaço, movendo-o cautelosamente como se fossem mercadorias frágeis. "Mun Bok disse que eles mataram outro cordeiro. É um desperdício." Hwi suspira, "convencê-los, você consegue é?"

"Eu?", Seonho levanta as sombrancelhas.

A aldeia Seo Geom (é aldeia Hwi agora, tanto quanto os vincos na testa aumentam e ele se remexe desconfortavelmente toda vez que alguém se referem a ela assim), é ocupada por um grupo intrometido e barulhento. Os aldeãos gostam de conversar, fazer perguntas demais e fofocar. Eles também gostam de cuidar uns dos outros.

Acima de tudo, eles amam Hwi como um líder, filho, irmão, marido e tudo no meio do caminho disso. E então, quando a velha Dama Chohui anunciou dois dias atrás que a aldeia teria um festival para celebrar o aniversário de Hwi, Seonho não ficou surpreso, especialmente porque Lady Chohui e seu rebanho ridiculamente intimidante de mulheres de meia-idade haviam arrancado dele o aniversário de Hwi um mês antes. Hwi havia lhe dado uma bronca quando descobriu, mas o estrago já havia sido feito.

Enfim, aqui estão eles, forrageando para o festival vindouro mas não exatamente pela necessidade de comida em si, mas porque Hwi precisava escapar da atenção e porque isso fazia-o sentir menos como o cabeça da aldeia.

"Eles sempre te escutam", fala Hwi como se isso fosse um fato conhecido.

Seonho bufa e balança a cabeça. Por que diabos os aldeões de Hwi o ouviriam?

~ CONTINUA  ~

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