Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

61 - O Senhor repreende aquele a quem ama.

Ariane recebeu a ligação de Jemima pouco mais de meio dia, ela já estava esperando, então só pegou o carro do pai, e foi encontra-la.

Foi uma manhã interessante, foi muito gratificante falar com o Zeca, ele não estava em casa, e ele foi muito gentil, e ela ficou com uma agradável sensação de paz depois de conversar com ele.

Pedro ligou logo depois, para saber como ela estava, e disse que havia recebido um vídeo do amigo, e se ela gostaria de ver, 'claro que ela gostaria de ver', e ela também lhe falou sobre o vídeo de Tina.

E combinaram de se encontrarem a tarde para verem os vídeos, pois a noite ele queria jantar com a família. Ele e os irmãos, iriam conversar com Jemima.

Jemima já a esperava no restaurante. Ariane sorriu para ela, que retribuiu com um sorriso triste. Respirando profundamente Ariane foi ao seu encontro.

- Bom dia! - Cumprimentou Ariane a mais animada possível, beijando o rosto da outra, e sentando.

- Bom dia, desculpe pela hora, mas não consegui sair do hospital antes. - Respondeu sorrindo, ainda triste. - Eu quero te pedir desculpas, pelo comportamento do Bruno...

Ariane pegou na mão de Jemima interrompendo -a.

- Me desculpa você, mas se tem alguém que tem que se envergonhar do papelão que fez é ele, não você. Não se preocupa, graças a Deus deu tudo certo. - Disse sorrindo.

Jemima claramente, respirou aliviada.

- Vamos pedir! - Sugeriu Ariane, pegando o cardápio. - Não sei você, mas eu estou faminta. - Concluiu sorrindo.

Fizeram o pedido, e enquanto esperavam comentaram sobre a noite de sábado, que na opinião de Ariane fora uma noite perfeita.

- Ariane, o que houve com o bebê que a Valéria esperava quando casou? - Perguntou constrangida. - Por favor, não diga que não é dá minha conta, apesar que eu sei, que realmente não é. - Sussurrou passando as mãos na cabeça frustrada.

- Espero que meu irmão não tenha dito isso para você! - Exclamou horrorizada.

Vendo a confirmação no olhar de Jemima. Ariane fungou.

- "Afinal qual é o problema com você meu irmão?" - Pensou chateada.

- Ela perdeu o bebê. - Respondeu Ariane. E Jemima a olhou chocada.

- Deve ter sido terrível..., para os dois, perder um filho é a pior dor que uma mãe pode sentir... - Sussurrou de cabeça baixa. - Como ela perdeu o bebê? - Perguntou levantando a cabeça, os olhos marejados.

- No sexto mês de gestação, o bebê parou de mexer.

Ariane encarou Jemima, lembrando daquele fatídico dia.

- A Valéria dizia que o bebê era movido a música, a duas em especial, que o Alex estava sempre cantando, mas que Valéria pediu para ele parar de cantar, quando ela percebeu que o bebê gostava. Nenhum dos dois quis me dizer qual era o problema com as músicas que são lindas por sinal, - Olhou bem nos olhos de Jemima, - mas agora eu imagino o porquê.

Jemima engoliu seco e abaixou a cabeça.

- Quais eram as músicas? - Perguntou abaixando a cabeça.

- Com licença senhoras! - Pediu o garçom, pois elas não notaram a presença dele com os pedidos.

As duas sorriram sem graça. Dando espaço para o garçom, sem perceber ambas haviam se aproximado uma da outra sobre a mesa.

Se serviram em silêncio, Jemima vez ou outra olhava curiosa, para Ariane.

- Na manhã em que o bebê parou de mexer, eles estavam lá em casa, e ela ficou apavorada, e pediu que ele cantasse qualquer uma das músicas, e ele disse não. Foi a única vez em que vi eles discutindo.

Ariane olhou para o prato, pensando no quanto, ela não sabia nada da vida do irmão, e na época ela acreditava, que dos quatro ele era o mais feliz.

Ariane sussurrou, entre uma garfada e outra.

- É TÃO NORMAL SER FELIZ, DE CATEDRAL. E SÓ O AMOR, DE MELISSA.

Jemima largou o prato.

- Com licença, preciso ir ao banheiro. - Disse levantando.

- Foi o que eu imaginei. - Sussurrou Ariane para si mesmo desolada.

Esperou pacientemente a outra voltar.
Ela estava curiosíssima, para saber a história das músicas, mas teria que esperar pelo irmão, pois algo lhe dizia que se insistisse nesse assunto com Jemima ela iria se esvair em lágrimas.

- Me desculpa! - Pediu Jemima, ao voltar visivelmente arrasada. - Eu nunca soube que eles haviam perdido o bebê, eu sinto muito. - Disse desanimada.

Ariane sorriu, e pegou em sua mão.

- Vamos mudar de assunto? - Perguntou Ariane. - E almoce, você só beliscou a comida, assim eu vou pensar que não sou uma boa companhia para você. - Brincou, e Jemima deu um sorriso triste.

- Por favor, não pense isso nem de brincadeira. - Disse começando a comer.

- O que você disse para que meu irmão deixasse as meninas ficar aqui? - Perguntou naturalmente.

- Só o chamei à razão, ele está com raiva de mim, e não é justo descontar na família dele. - Sussurrou.

- Ele não está com raiva de você! De onde você tirou isso? - Perguntou solidária.

Jemima deu um meio sorriso, com os olhos, cheio d'água.

- Ele também disse isso. Mas eu vejo o modo como ele me olha. Ele está furioso comigo! - Disse as lágrimas, molhando seu rosto.

- "Não adiantou de nada, não perguntar a história por trás das músicas!" - Pensou suspirando.

- Ele não está furioso com você, mas com a situação em que você está vivendo. Até eu estou preocupada com você! - Comentou com pesar.

Jemima secou o rosto, e chamou o garçom.

- Preciso voltar para o hospital. - Disse suspirando. - Na verdade eu chantageei ele, eu disse que se ele fosse embora com as crianças eu iria dizer para todo mundo, o que aconteceu com a gente. Inclusive o Bruno está ansioso, para saber se ele era o cara de quem eu não parava de falar quando o conheci. E ele ficou louco da vida comigo, mas concordou em deixar as crianças.

Ariane olhava para ela de queixo caído.

- Você seria capaz disso? - Perguntou surpresa.

- Para as nossas famílias não! Mas para o Bruno, sim eu seria. - Disse alucinada.

- Você sabe o que o Bruno poderia fazer com você, se você confirma as suspeitas dele? - Perguntou assustada.

- Sim. Ele sempre deixa bem claro, o que fará comigo se um dia descobrir, que eu voltei a ver 'aquele homem'. - Disse apática.

O garçom chegou, e ambas dividiram a conta.

- Jemima, meu irmão não está mais aqui, e pelo amor de Deus não faça nenhuma bobagem. - Perguntou alarmada, levantando.

- Ele me convenceu, que não poderia ficar aqui, ele disse que precisava de um tempo, antes que fizesse alguma bobagem que complicasse, ainda mais a minha vida. Mas que deixaria as crianças, e voltaria para o natal. Pra mim, por enquanto está bom. - Esclareceu saindo do restaurante.

Ariane a abraçou, no estacionamento.

- Obrigada! Elas ficaram imensamente felizes. Mas você sabe, que terá que dar um basta, nessa história abusiva, antes que o pior aconteça, não sabe? - Perguntou ainda abraçada nela.

Ela estremeceu nos braços de Ariane, que fechou os olhos, impedindo que as lágrimas saíssem.

- "Senhor meu Deus, eu sei, que por pior que a Jemima se sinta, por mais que ela pense, que está em dívida Contigo Senhor, eu sei, que o Senhor a ama, e que o Senhor, quer tira-la desta situação, se há algo Senhor, que eu possa fazer para ajudar a sua filha, eu estou aqui, usa-me como instrumento para que ela se liberte dessas correntes. Ela está confusa e perdida Senhor, mostre-lhe o caminho do seu amor. Em nome de Jesus, amém." - Orou intimamente.

- Me desculpa, não sei o que há comigo. - Disse se afastando do abraço. - Eu sempre lidei bem com isso, aceitei o meu castigo pelos meus erros, mas está tão difícil agora, estou tão confusa. - Concluiu secando as lágrimas.

Ariane passou as mãos nos cabelos de Jemima, e sorriu.

- Deus está te despertando, Ele nunca quis te castigar, Ele só quer seu arrependimento, e o seu compromisso para com Ele, e todas as suas feridas serão curadas, e Ele estará de mãos dadas com você para passar por cada consequência das suas atitudes. Ele está te ouvindo, você que ainda não percebeu que está chamando por Ele.

Jemima a abraçou chorando.

O bip de Jemima, começou a apitar.

- Eu realmente preciso ir. Obrigada, por tudo Ariane. - Agradeceu sorrindo entre as lágrimas.

- Quer saber, eu levo você. Venha! Você não está em condições de dirigir. - Disse categórica.

- Mas meu carro... - Começou confusa.

Ariane já estava puxando-a pelo braço.

- Me dê a chave. Eu vou buscar o Pedro para pegar seu carro, e deixamos no hospital para você. - Disse sorrindo, abrindo a porta do carro. - Entre senhora!

Jemima entrou constrangida.

💮💮💮

Pedro estava em seu quarto ajoelhado, orando por orientação sobre que direção tomar, quando bateram em sua porta.

Como não respondeu logo, a pessoa entrou. E esperou em silêncio.

Ele terminou sua oração e levantou, olhando direto para Mateus.

- Oi meu filho, precisa de alguma coisa?

- A tia Ariane está esperando pelo senhor na sala.

- Obrigado, querido. - Agradeceu receoso, acompanhando a criança.

Ela estava sentada, conversando com Renata e Geovana. Ele se derreteu todo, quando ela sorriu para ele.

- Oi! - Disse ele cauteloso, e ela se aproximando dele.

- Oi! Está tudo bem, não se preocupe. - Disse dando um selinho nele. - Mas preciso que você me ajude com uma coisa, pode ser? - Perguntou sorrindo.

- Claro! O que é? - Perguntou mais calmo.

- Preciso que você venha comigo.

Ele a olhou, claro que aconteceu alguma coisa. Eles haviam combinado que ele encontraria com ela, na casa dela às 15:00, ela não iria aparecer em sua casa, assim sem mais nem menos.

- Claro! Vocês dizem para minha mãe, que eu precisei sair um pouquinho? - Pediu para as cunhadas.

- Sim. - Assentiu as duas.

Ele já ia saindo, e lembrou da carteira.

- Só um minuto, a minha carteira. - Disse voltando.

- Pega o DVD. - Lembrou Ariane.

💮💮💮

Ariane explicou a situação para ele, assim que eles entraram no carro. Pedro seguiu em silêncio até o restaurante.

- Pedro! - Chamou Ariane, pegando em seu braço quando este abriu a porta para descer.

Ele a fitou triste, mas sorriu dissipando a tristeza.

- Tudo bem! - Disse beijando o rosto dela, ela sorriu passando a mão no rosto dele.

Ariane o seguiu até o hospital, e ficou esperando na rua,enquanto ele estacionava, e levava a chave da irmã.

- Não entendo, como uma mulher tão forte e determinada, pode ser capacho do marido. - Disse furioso entrando no carro.

- Falou com ela? - Perguntou Ariane, segurando sua mão.

- Não. Ela estava com um paciente. Deixei a chave com a recepcionista, e mandei uma mensagem para ela.

Ariane dirigiu para casa, não sabia o que falar para ele. Sem que traísse a confiança de Jemima, cabia a ela contar ou não ao irmão o que houve entre ela e o Alex; porque ela acreditava que merecia ser punida.

Apesar que Ariane não conseguia compreender o raciocínio da outra. Jemima crescera em um lar cristão, como ela poderia cogitar a possibilidade de que Deus, colocaria um traste em sua vida, por causa de algo que ela fizera, e provavelmente já se arrrependera inúmeras vezes!

- Pedro, você sabe como e quando o Bruno e Jemima se conheceram? - Perguntou de repente.

- Acredita que até sábado eu não fazia ideia? Ela nunca me contou. - Lamentou. - Mas segundo o André eles se conheceram em dezembro de 1998, se eu não tivesse tão concentrado, no meu próprio umbigo, eu teria percebido que havia algo de errado.

- Não é culpa sua. - Disse ela, mesmo sabendo que assim como ela, ele se sentia culpado pelo rumo que a vida dos irmãos tomaram.

- Eu sei. Mas é complicado, não é? - Perguntou desfiando-a, e ela sorriu.

- Sim. É complicado.

- Quando eu estive aqui naquele ano, ela estava péssima, mas ninguém sabia o que era, e as poucas vezes que eu tentei falar com ela, ela desconversou, disse que era a faculdade, a saudade da família, enfim ela me enrolou. E ela foi para uma conferência de jovens cristãos em Santa Catarina, e foi lá que ela o conheceu.

Os dois se olharam, pensando a mesma coisa, 'em um momento difícil, eis que o príncipe surge'.

- André me disse que ela não falava de outra coisa, só nesse Bruno. Era Bruno para cá, Bruno para lá. E eu sei que eles perderam o contato, André não soube me dizer como, mas depois de algum tempo, ela parou de falar no Bruno. Até um belo dia em 2000, está Jemima estagiando no hospital regional em Palmas, e olha quem aparece acidentado, todo estropiado? Bruno! E depois disso não se largaram mais.

- Olhando assim romanticamente falando, parece que foram feitos um para o outro, não parece? - Perguntou Ariane intrigada.

Mas nem tudo é o que parece. Quantas vezes, estamos tão desesperados querendo dar um sentido em nossas vidas, que nos apegamos ao primeiro sinal que aparece, e esquecemos de consultar àquEle que conhece todas as coisas!

E quando nos damos conta, fomos enganados, e estamos em uma teia que só Deus para nos libertar dela, mas a teia nos sufoca de uma tal maneira, que não conseguimos mais pedir socorro, começamos a acreditar, que é aquilo que merecemos, e a cada dia, estamos mais enrolados nessa teia maligna, e mais afastados de Deus.

Mesmo que alguns de nós, continue trilhando o caminho para o templo, já perdemos o caminho para o Senhor há muito tempo, pois esquecemos que não é Deus o acusador, não é Deus o aprisionador, pelo contrário Deus nos mostra a verdade para O procurarmos. Deus é Perdoador, Deus é Salvador.

Ele está chamando a nossa atenção por amor a nós, e só está esperando, nos ouvir sussurrar por socorro, e Ele estará pronto para nos socorrer.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro