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56 - Hoje, conheço em parte, mas conhecerei como sou conhecido.

Ariane encontrou Alex na cozinha, fazendo chá.

- Já de pé - Perguntaram juntos. E ambos sorriram.

- Não consegui, ficar na cama. Mas você está horrível! - Disse Ariane preocupada.

- Aceita uma xícara de chá? - Perguntou ignorando-a, enquanto se servia.

- Por favor! - Respondeu sentando.

Ele sentou de frente para ela, entregando sua xícara de chá.

Ele apertou as têmporas.

- Outra noite mal dormida. - Constatou ela.

- A anterior foi mal dormida, essa eu não dormi nada. Eu fecho os olhos, e as imagens que me vêm a cabeça são horríveis, desejo sinceramente, que Deus tenha ouvido esse pobre pecador aqui, porque foi uma madrugada difícil.

Ela pegou na mão do irmão.

- Por favor, mano! Para com isso, você sabe que nada disso é culpa sua, não sabe?

- Será que não é mesmo? - Perguntou desolado.

- Não, você não tem culpa das escolhas que ela fez; cada um de nós somos responsáveis pelas escolhas que fazemos, e somos também responsáveis pelo quão somos influenciados pelas escolhas dos outros.

- Sei não! Espero que você tenha razão.

Ele passou a mão pela cabeça frustrado.

- E você, porque não está dormindo, igual aos outros? - Perguntou com um meio sorriso.

- Estou eufórica! Lembra quando éramos crianças, e íamos viajar de férias? - Perguntou sorrindo.

- Claro! Nós dois passávamos a noite acordados. - Lembrou sorrindo também.

- Já observou que os gêmeos sempre foram, mais equilibrados que nós dois?

- Estou sempre pensando nisso. Às vezes eu tento me imaginar no lugar do Adriano, naquela noite fatídica. E nenhuma das minhas alternativas, é a que ele tomou. - Disse sóbrio.

- Com certeza, eu teria corrido para casa, e me escondido debaixo da cama, embrulhada dos pés à cabeça. - Refletiu séria.

- Até a vovó tirar você de lá. - Disse Alex rindo.

Ela também riu, assentindo.
- Provavelmente!

Ele a encarou ficando sério.

- Estou muito feliz por você! Mas vocês já pensaram no que vocês vão fazer?

- Ainda não! Bem, não temos nenhum problema em sairmos de onde estamos, mas tememos pelo Paulo. Sabemos que qualquer decisão que tomarmos ele vai nos apoiar, mas não queremos que ele abra mão de coisas que ele quer, apenas porque nós decidimos isso. Queremos que tudo isso seja o menos traumático possível para ele.

- Eu sei que Deus tem uma surpresa maravilhosa para vocês três.

- Estou pondo minha fé totalmente nEle. Porque eu realmente, não sei qual direção tomar neste momento; mas sei que estou estou noiva, noiva do meu primeiro e único amor! Se isso não for prova de que Deus é quem cuida de mim, meu irmão eu não sei o que mais serviria como prova! - Disse empolgada.

- Se a Valéria estivesse aqui, ela te diria ''sim este dado importantíssimo é uma prova forense''. - Disse sorrindo.

- Ainda sente falta dela não sente?

- Sinto muita falta! Mas me sinto mal por sentir falta dela. - Disse constrangido.

- Por causa da Jemima? Mas não tem nada haver, ela foi sua esposa, é a mãe das suas filhas, é normal você sentir falta dela. - Disse solidária.

- Esse é o problema maninha, eu não sinto falta da minha esposa, eu sinto falta da minha melhor amiga. - Disse triste olhando nos olhos da irmã.

- Ops! Se bem que eu ainda não me conformo, vocês tinham o casamento que todo mundo sonha!

Ele sorriu ainda triste.

- Eis a questão, quando resolvemos dizer sim um para o outro, foi para valer. Não tínhamos o que você e o Pedro tem, ou o que eu e a... - Ele engoliu seco, sacudiu a cabeça...

- Enfim, nós decidimos que nosso casamento seria para valer, que seria real, que viveríamos o melhor que Deus tivesse para nós, enquanto assim Ele permitisse. E assim foi. Não éramos loucamente apaixonados, mas nos amávamos, e vivemos o que Deus tinha para nós intensamente.

- O Pedro fala da Tina, com esse mesmo carinho que você fala da Valéria, e às vezes eu fico um pouco insegura.

- Não creio que você deva ficar insegura, você mesma falou das escolhas que fazemos. Às vezes confundimos as coisas, e tudo desanda.

Ele levantou e pegou mais chá para os dois.

- Eu acho, não, eu tenho certeza, que se eu não tivesse enchido a cara naquela noite, eu jamais teria passado a noite com a Valéria, e minha vida com certeza teria sido outra, no entanto, eu não faço ideia de qual seria! Entende, não sabemos o que o futuro nos espera.
Não sabemos, aonde aquela decisão tão boba e inocente, pode nos levar.

- Assim como eu não sei, o que teria acontecido se eu não tivesse ido embora daqui. Efeito borboleta!

- Exatamente! E só Deus conhece, os 'e se?' Eu lamento o que eu fiz, mas quando eu decidi entregar a minha vida a Cristo, eu decidi aproveitar o melhor de cada decisão que eu tomasse, pois eu sei em quem eu tenho crido, e Ele não me abandona.

'E é isso o que está me deixando tão mal esses dias. Porque de repente, parece que a minha decisão só teve lado bom para mim. E por mais que eu tente, eu não consigo encontrar um jeito de ajuda-la, porque eu sei, que foram as minhas escolhas que a levou aonde ela está.

- Não creio que haja algo que você possa fazer; sinceramente, acho que você deve apenas orar, e ficar bem quietinho. Vai que o bater das asas da sua borboleta estrague tudo de vez! - Concluiu rindo.

- Eu vou é arrancar as asas dessa borboleta. - Disse sorrindo. - Você tem razão eu preciso orar mais, antes que eu faça algo irreversível.

Eles ficaram em silêncio terminando o chá, cada um em seus próprios pensamentos.

- Me parece que as pessoas dessa casa, vão dormir a manhã inteira, que tal nós dois irmos à escola bíblica? Ou você está muito cansada? - Perguntou Alex.

- Ótima ideia! Estamos os dois precisando de orientação, quanto ao futuro. - Disse ela levantando. - Temos muitas decisões importantes para tomar.

- Isso é bem verdade! As nossas decisões deveriam afetar única e exclusivamente a nós mesmos. - Refletiu ele fitando o vazio.

- Vai sonhando. Eva resolveu dar atenção para o peçonhento, e o resultado? Toda a humanidade desceu ladeira a baixo. - Disse ela trazendo-o de volta para a realidade.

- Mas veja o lado bom, Jesus se sacrificou, e toda a humanidade teve a sua chance de ser salva, olha a boa nova aí! - Disse ele indo lavar as xícaras.

Os dois se olharam e começaram a rir.

- Precisamos dormir melhor, já não estamos falando coisa com coisa. - Disse ela ainda rindo.

- Realmente, eu sou um homem muito simplório, para essa coisa de teoria do caos. - Disse saindo da cozinha. - Não demora.

Alex saiu ainda sorrindo, e ela ficou pensando, sobre o que o irmão dissera sobre suas decisões influenciarem, nas decisões de outra pessoa.

💮💮💮

Foi para o quarto, se arrumar para ir à igreja, e pela milionésima vez ela pensou no estrago que as decisões dela fizeram na vida de tantas pessoas.

Claro, que ela acreditava que cada pessoa é responsável por suas próprias decisões, mas só agora, ela sentia o peso que suas escolhas, tinham nas escolhas das outras pessoas.

- "Senhor, meu Deus só o Senhor sabe o que é melhor para a minha família, e eu confio em Ti Senhor, para que eu e o Pedro façamos a escolha que menos prejudique o nosso filho. Seja o Senhor conosco." - Pensou enquanto se arrumava.

💮💮💮

Pedro encontrou Ben fazendo café.
- Caiu da cama cara? - Perguntou Ben.

- E você? Pensei que fosse dormir a manhã inteira. E veja só, te encontro fazendo café! - Admirou Pedro.

Ben não respondeu.
Pedro pegou as xícaras, e pôs na mesa.

- Quer só café, ou quer comer alguma coisa? - Perguntou Pedro.

- Eu quero só café. - Respondeu trazendo o café para a mesa.

Ben serviu café para ambos e sentou de frente para Pedro, em silêncio.

Obviamente algo estava muito errado.

- O que aconteceu para você está de pé uma hora dessas, e tão calado? - Perguntou cauteloso.

Ben o encarou inquieto, e só então Pedro percebeu seus olhos vermelhos.

- Pedro você acha que o Bruno tem razão? - Perguntou baixo.

Pedro ficou confuso.
- Como assim, o que aquele mané fez, ou disse? - Perguntou agitado.

- Ontem no jantar, ele me chamou de marginalzinho. - Disse abaixando a cabeça.

Pedro respirou fundo, lembrando-se da pequena discussão dos dois.

- Você acha que eu vou ser igual ao meu pai? Acha que eu vou ser um marginal igual a ele? - Perguntou amargurado.

- Claro que não! Você escolhe o seu caminho, você decide quais exemplos dos seus pais você quer seguir. E graças a Deus, você escolheu o melhor caminho, você escolheu Deus, e Ele vai te mostrar o que havia de melhor em seus pais para você se espelhar.

- Não havia nada de bom no meu pai, ele foi um monstro. - Disse furioso.

- Eu compreendo a sua fúria, o homem que deveria te proteger e te amar, tirou tudo de você, incluindo a ele mesmo, mas você não pode alimentar essa raiva isso não é bom para você.

- É bom para que eu não sinta falta dele. - Sussurrou envergonhado.

- Você não precisa se sentir envergonhado, por sentir falta do seu pai, o que ele fez foi monstruoso, mas ainda assim ele era seu pai, e só você sabe o tipo de pai que ele era para vocês.

- Quando eu sinto saudades dele, eu penso que eu sou um monstro igual a ele, por sentir saudades depois de tudo o que ele fez. - Ele secou uma lágrima que desceu por seu rosto.

- Independente do mal que ele lhe causou, ele deve ter sido um bom pai para você, e você não consegue perdoa-lo, por isso se sente, como se traisse a sua família por sentir saudades dele. Ore para que Deus ponha o perdão em seu coração.

- Você já o perdoou, pelo que ele fez?

- Estou trabalhando nisso. Peço a Deus diariamente, para que Ele me ajude a perdoa-lo, infelizmente, perdoar alguém não é apenas falar eu te perdoou, é deixar Deus agir em nossos corações, é deixar Deus fazer a obra dEle em nós.

- Eu queria só esquecer que um dia ele foi meu pai. - Disse desolado. - Nenhuma mulher vai querer casar comigo, com medo de eu ser igual a ele.

- E você quer ser igual ele? - Perguntou sério.

- Não. E eu entendi o que você me disse, mas quando alguém me fala alguma coisa, como o Bruno fez, eu fico com medo.

- Pois não tenha medo, Deus é contigo e se você permitir, Ele vai te curar de um tal modo, que comentários como o daquele idiota, não vão te afetar.

- Você não acha estranho, eu sentir falta do assassino da minha família? - Perguntou olhando-o nos olhos.

- Não, você não sente falta do assassino da sua família, você sente falta do seu pai, do homem que te ensinou a andar, a falar, te ensinou a andar de bicicleta, e várias outras coisas, que eu sei que ele te ensinou, e ajudou. E é desse homem que você sente falta.

- Você é a primeira pessoa para quem eu admito que sinto falta dele. - Disse de cabeça baixa.

- Olha para mim Ben. - Ele o olhou. - Você precisa perdoar ao seu pai, e a si mesmo também.

'Por mais que ele tenha chegado até a família através de você, você não é o responsável pelo que ele fez. E nem é um monstro, por amar o seu pai, apesar de toda a raiva e ódio que você sente também.

'E esse ódio e essa raiva, vão passar conforme, vai for agindo na sua vida. Daqui a algum tempo, nós falar sobre isso, e seu coração estará quebrantado, e curado.

Ben sorriu.

- Obrigado! O Paulo é um garoto de sorte, por ser seu filho.

- Todos nós somos sortudos, só precisamos ver as bênçãos de Deus em nossas vidas. E se você se olhar bem, você verá que já existe várias mudanças em você.

- O Paulo costuma me falar: "eu vejo o agir de Deus aqui, você ainda não está vendo, mas você verá." - Disse Ben imitando a voz do Paulo. - Espero mesmo um dia, ver as coisas como ele.

- Eu tenho certeza, que esse dia em breve chegará. - Disse Pedro sorrindo.

Estava imensamente feliz, pela ajuda que o filho, estava dando para Ben.

- "Obrigado, Senhor! Por colocar o meu filho em nossas vidas, que ele cresça sendo instrumento da Sua Vontade, por onde ele passar, que ele jamais se envergonhe do seu amor Senhor. Obrigado Senhor pela vida do Ben, e seja o Senhor com ele, para que a cada dia, ele sinta mais o desejo de estar na Sua presença." - Pensou Pedro.

- Você está muito cansado? - Perguntou Ben.

- Não. Porque?

- Vamos para a escola bíblica? - Perguntou tímido.

- Vamos sim. - Respondeu sorrindo. - Vai se arrumar que eu lavo a louça.

- Obrigado! - Agradeceu Ben.

Continua...

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