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54 - O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará.


Pedro a admirava, enquanto ela cumprimentava as pessoas.

Ela estava linda, mas o que ele mais amou foi o cabelo dela, não estava os cachos naturais que ele tanto amava.

Mas estavam soltos, pelo menos parte dele, uma parte do cabelo estava preso no alto da cabeça, trançado e o restante caia por suas costas em ondas.

Ela vestia um vestido azul claro, tomara que caia, apertado até a cintura, mas com a saia solta até os joelhos, e salto alto preto.

Ele nunca iria entender, como as mulheres conseguiam andar em cima, daquele negócio fino daquele jeito.

Sorriu ao lembrar de uma correntinha que o filho havia comprado para a mãe, combinava com aquele vestido, mas porque ela não estava usando? Ele se perguntou intrigado.

Finalmente ela olhou na direção dele e sorriu. E todas as suas preocupações sumiram.

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Ariane cumprimentava as pessoas, se perguntando aonde estava Pedro. Então finalmente seu olhar encontrou com o dele e ela sorriu, ele sorriu de volta, e ela se derreteu toda.

E de repente ela compreendeu porque as orações de sua mãe não foram atendidas, e porque ela não quis nenhum outro homem; porque nenhum nunca olhou para ela, como ele estava olhando naquele momento.

Ele estava lindo com aquela camisa branca de manga longa, ela suspirou. Queria abraça-lo, deu um passo na direção dele e parou, um homem que ela não conhecia tocou no ombro dele.

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- Boa noite!

Pedro virou frustrado, para ver quem era, que o estava obrigando a tirar os olhos de Ariane.

- Boa noite! - Respondeu frustrado.

A pessoa olhou na direção de Ariane e sorriu.

- Não está me reconhecendo? - Perguntou a pessoa ainda sorrindo.

- Não! Eu deveria? - Perguntou curioso.

- Não sei! - Respondeu com um meio sorriso. - Mas talvez eu devesse ficar magoado, porque eu tenho certeza, que no momento em que você pôs os olhos nela você a reconheceu.

Pedro estava a ponto de mandar aquela pessoa ir procurar a sua turma, quando ele arqueou a sobrancelha, e então veio em sua memória uma lembrança, perdida no tempo.

"Ele, Ariane e outro garoto, debaixo de um pé de manga, comendo manga verde com sal. E fazendo planos para o futuro. Pedro iria casar com a Ariane e o garoto iria ser o padrinho, ideia de Pedro claro. E Ariane e o garoto arquearam as sobrancelhas, e Pedro deu uma gargalhada. Porque Ariane erguia toda a sobrancelha, e o garoto arqueava a dele apenas no canto, deixando-a arqueada e mais feminina do que já era."

Pedro engoliu seco.

- Marcelo salsicha!! - Sussurrou Pedro

O outro sorriu, abrindo os braços.
Os dois se abraçaram emocionados.

- O meu arquear de sobrancelhas me entregou? - Perguntou sorrindo afastando de Pedro.

- Exatamente. Lembrei daquela vez em que estávamos comendo manga verde com sal. - Comentou sorrindo.

- Foi a primeira vez que você percebeu que apesar de eu e Ariane termos a mesma mania, era de maneira diferente, só mesmo você para perceber um negócio desses. - Disse alegremente.

- Mas parece que agora elas estão mais femininas. - Disse observando bem as sobrancelhas do outro.

- Não estão não! Minhas sobrancelhas não mudaram nada, a prova disso é que você me reconheceu graças a elas.

- Isso é verdade. - Disse sorrindo. - Também as mulheres dariam as unhas para terem as suas sombrancelhas.

- Agora vê se pode, você é amigo da criatura desde o berçário e ele só te reconhece, porque suas sobrancelhas são perfeitas. - Disse irônico.

- Não! Porque suas sobrancelhas são femininas é diferente. - Lembrou Pedro.

E os dois cairam na risada.

❤❤❤

Ariane ficou sem saber o que fazer, Pedro parecia zangado.

- Algum problema? - Perguntou Adriano ao seu lado.

- Quem é aquele rapaz que está falando com o Pedro?

Ariane ergueu a sobrancelha, ao ve-los se abraçando.

- Não reconheceu ele? É o Marcelo.

- Sério! - Exclamou surpresa.

Em sua memória, Marcelo era um garoto alto e magro, não era atoa que os garotos o chamavam de salsicha, não aquele homenzarrão bonitão.

- Não acho que o Pedro vai gostar de te ver babando o melhor amigo de infância dele.

- Bobo! - Disse empurrando o irmão.

Adriana chamou a atenção de todos para se sentarem, que o jantar seria servido. Explicando a todos, que os lugares estavam marcados para que todos pudessem confraternizar.

A segunda confusão da noite.

Michael esposo da Claudia, ficou de um lado de Jemima, e do outro lado era o seu Henrique.

- Vocês disseram que seria um jantar familiar, tem pessoas que não é da família aqui. E eu não quero a minha mulher ao lado de um estranho. - Esbravejou Bruno puxando Jemima pelo braço.

- Não precisa puxa-la desse modo, eu mudo de lugar sem problema. - Disse Michael pacientemente.

- A mulher é minha e eu faço o que eu quiser. Aliás eu não deveria ter vindo, a esse jantar isso sim.

- Ninguém vai mudar de lugar. Bruno solta o braço da minha filha. - Disse o pastor Gustavo severamente.

- Ou ela senta do meu lado ou nós vamos para casa. - Disse ironicamente.

Pedro e André levantaram. Mas Luciano foi mais rápido.

- Bruno solta a sua esposa. - Pediu Luciano autoritário.

Ele fuzilou Luciano com o olhar.

- Agora! Senhor Bruno. - Ele a soltou, contra a vontade.

- Muito obrigado! - Agradeceu Luciano.

Jemima voltou a sentar ao lado de Michael, e Bruno sentou entre Melissa e dona Andreia. Com esse constrangimento, o início do jantar foi desagradável.

A vontade de Pedro, era pular no pescoço daquele idiota e torcer. A tensão era palpável.

Em dado momento, entre uma garfada e outra, pois aparentemente só quem estava com fome eram as crianças. Paulo falou um pouco mais alto, do que de costume.

- Ben, qual é a sua história favorita da bíblia? - Perguntou ele.

- Com certeza a de Davi. - Respondeu Ben sorrindo.

- Agora Ben, pergunte para quem você quiser, a mesma pergunta eu te fiz. - Orientou ele.

- E a sua história Isabelle? - Perguntou Ben.

- A minha é Samuel, e a sua Laila?

- A minha é José, e a sua Katie?

- Ester; e ...me deixa eu ver...você Paulo, qual é a sua?

- A minha é Rute. E qual a sua Mateus?

E nessa de qual a história bíblica favorita, as crianças envolveram os adultos, e pergunta que vem e pergunta que vai, o clima foi suavizando. E assim o jantar foi salvo.
No fim da refeição até o Bruno parecia controlado, mas com ele nunca se sabe.

- Bem pessoal, agora que o jantar encerrou, meu sobrinho tem uma surpresa. Paulo! - Chamou Adriana.

- Bem, estamos aqui hoje para celebrar o amor. E aí vocês me perguntam, o que eu entendo de amor? E eu respondo nada! - Disse sorrindo e todos sorriram com ele.

- Mas eu tenho ouvido e visto, histórias de amor que eu vou guardar para sempre, e espero um dia ter a honra e o privilégio de viver alguns desses amores.

'O amor é algo interessante, um dia eu perguntei para a minha mãe, porque eu tinha que orar pelo Davi, 'Davi é um abençoado que tem na igreja', se nós dois não gostávamos um do outro, e ela me disse, que não era para eu gostar dele, era para eu ama-lo!

'Agora vocês me digam, como eu poderia amar uma criatura, que eu não conseguia nem mesmo gostar?

Houve algumas risadas, e alguns comentários. Paulo apenas sorriu, e tomou um pouco d'água.

- E lá foi a minha mãe me explicar a grande diferença entre gostar e amar uma pessoa. Então eu percebi, que por mais que se fale em amor por aí, gostar é fácil, amar é que é difícil.

'Conhecer os defeitos da pessoa, respeitar as suas peculiaridades, orar para a que Vontade de Deus seja feita na vida da pessoa, mesmo que isso significa levar aquela pessoa que é tão importante para você, para longe.

Paulo respirou fundo e olhou para os pais.

- Os meus pais, são pessoas privilegiadas, nesses quinze anos eles conquistaram novos amores, e neste momento estão todos torcendo para a união deles. Tia Mel, Mike, Claudia e Katie, que bom que vocês vieram.

Eles agradeceram, emocionados. Paulo suspirou.

- Tia Jemima, que fazer as honras? - Perguntou ele.

Pedro estava muito confuso, pelo visto não era apenas Ariane que estava no escuro nesse jantar.

- Não sei meu amor, você organizou tudo sozinho. - Sussurrou tensa.

- A senhora montou tudo, e eu só organizei a sala, e a tia Drica, a Katie e o Ben me ajudaram. Agora é com a senhora.

Ariane de frente à Jemima percebeu um leve franzido na testa ao levantar. Ela levantou tímida, se não fosse a maquiagem, com certeza seria possível ve-la corando. Gostaria de ver o irmão, mas ele estava do mesmo lado que ela, ela precisaria virar a cabeça para ve-lo, e não era o momento para isso.

- Bem, em primeiro lugar eu quero pedir desculpas, por não ter cumprido com a minha parte nos preparativos hoje. Eu sinto muito.

Pedro observou Bruno e Alex, durante todo o jantar. Não era possível ver a irmã, mas estava bem de frente para os dois, apenas Melissa separava a tensão dos dois.

Bruno ficou ainda mais tenso, como se isso fosse possível, quando Jemima começou a falar, mas relaxou com a resposta, e ficou obviamente irado, com a sequência das palavras dela.

Ele não tirou o olhar da esposa em nenhum momento durante todo o jantar, e apesar de frustrado estava bem contido, mas agora parecia que o homem estava em ebulição.

Alex por sua vez em nenhum momento, olhou na direção em que Jemima estava, nem mesmo quando as crianças estavam com a brincadeira de história da bíblia, e os adultos foram incluídos, mas parecia frustrado.

No entanto nada que lhe impedia, de dar atenção à Melissa e à Geovana suas companheiras de mesa, com certeza um cavalheiro.

Ao contrário de Bruno, Alex fechou a cara, quando Jemima começou a falar, e deu um leve sorriso, quando ela continuou.

E Pedro também sorriu, voltando a atenção para a irmã.
Percebeu que ela já não estava tão tensa.

- Então se vocês puderem me seguir, meu sobrinho tem uma surpresa para os pais.

Terceiro round:

- Se a surpresa é do seu sobrinho, porque você está metida nisso? - Perguntou Bruno frio.

- Porque ela é a tia dele, e nós precisávamos dela, agora porque você não cala essa boca? - Perguntou Ben levantando.

- Quem é você para me mandar calar a boca, seu marginalzinho. - Gritou Bruno ficando de pé.

- Chega! - Gritou o pastor Gustavo. - Qual o seu problema Bruno? Desde que chegamos, que você tem feito de tudo para estragar as coisas.

- Eu deveria está em casa com a minha mulher, e estou aqui no jantar de um cara que nem veio ao meu casamento.
- Disse furioso.

Silêncio total.

- Se o problema era esse, você deveria ter falo comigo. E não constrangido todo mundo desse jeito. - Disse Pedro. - Eu pedi perdão à minha irmã, e teria lhe pedido, se eu tivesse tido a chance.

- Gente o momento seguinte é muito importante, então eu vou para casa com o Bruno. - Disse Jemima.

- Não, o projeto é seu! - Exclamaram Paulo e Ben juntos

Pedro viu o maxilar de Alex tremer, e o murmurinho começou.

- "Definitivamente isso não é um cunhado, é um enviado do demo. Me perdoe Senhor mais está difícil, o cara não dá conta de ficar uma hora sem causar." - Pensou Pedro.

Ariane levantou e subiu em cima de uma cadeira, chamando a atenção de todos.

Pedro encostou na cadeira sorrindo, olhando para ela. Ela estava deslumbrante. Ela sorriu para ele, quando seus olhares se encontraram.

- Tenho a atenção de todos? - Perguntou verificando que todas as atenções estavam voltadas para ela.

- Ótimo! Jemima! É para acompanharmos você para onde? - Perguntou decidida.

- Ariane... - Começou Jemima.

- Sinto muito Jemima, você e o meu filho fizeram algo especial para mim, e para seu irmão, e eu quero que vocês me mostrem. - Disse Ariane decidida, descendo da cadeira.

- E se você quiser ir embora Bruno, pode ficar à vontade. Mas a sua esposa fica. Podemos ir Jemima? - Perguntou séria.

Mas Jemima não se mexeu. Laila cutucou Pedro, que ainda estava bobo olhando Ariane.

- Oi? - Perguntou para a garota.

- Meu pai. - Sussurrou ela.

Pedro olhou para ele.

- Faça. Alguma. Coisa. Agora. - Falou sem som.

Pedro suspirou e levantou. Foi até a irmã, e passou o braço em seu pescoço, ela estava gelada.

- Vamos! - Sussurou para ela.

- Pedro, eu preciso ir. - Sussurrou ela também.

- Não. Você não precisa ir, nós estamos aqui para você, a decisão é sua. E mais uma vez, me perdoa, por não ter estado no seu casamento. - Pediu abraçando-a, de leve claro.

- Eu já te perdoei, e você sabe disso. - Sussurrou em seu ouvido. - Me desculpa Bruno, mas é a minha família, e eu quero participar disso. E gostaria muito que você ficasse também. - Disse trêmula.

Ele olhava furiosamente para ela.

- Então, por favor! Venham comigo. - Disse ela seguindo para outro ambiente.

❤❤❤

Todos sem exceção, até mesmo o mané do Bruno ficaram encantados.

A sala era um ambiente pequeno, em comparação ao salão aonde estavam, mais ainda assim era uma sala grande.

Pedro e Ariane, que se encontraram antes de entrarem na sala, seguraram na mão um do outro, e as lágrimas desceram pelo rosto dela.

Continua...





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