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50 - Não é do homem que caminha o dirigir os seus passos.

A semana foi razoavelmente favorável.
Ariane começou a desconfiar, que estavam escondendo alguma coisa dela.
Conversas que eram interrompidas, quando ela chegava. E tudo para o que ela se oferecia, não precisavam mais de ajuda.

De repente, todo mundo concordava com Adriana, e ela precisava sim, de um momento de beleza, e como se não bastasse, Mel chegou de surpresa, na sexta-feira de manhã. Ela estava inquieta, mas ninguém lhe dizia uma palavra.

💮💮💮

Foi para seu quarto, e começou a andar de um lado para o outro.

- "Pedro não vai dar para trás; claro que não! Imagine! Estou é ficando louquinha, com certeza é isso. Tem muita coisa acontecendo, é só isso. Esse jantar vai ser uma maravilha, e Deus vai cuidar para que tudo seja perfeito." - Disse em voz alta.

- "Voltei a falar sozinha, era só o que me faltava." - Tornou a falar sorrindo.

- Eu soube, que é o primeiro passo para uma camisa de força. - Disse Mel, encostada na porta tranquilamente.

- A quanto tempo, está aí? - Perguntou Ariane se jogando na cama.

- Tempo o suficiente. - Disse a amiga, sentando ao seu lado. - E a coisa é grave, falando sozinha e surda.

- Não sou surda! - Resmungou. - E nem falo sozinha, só estou exercitando a memória.

- Sei, então você ignorou as batidas na porta de propósito.

- Não, eu estava distraída, é diferente, e você Mel, o que você está fazendo aqui?

- Sinceramente? Eu fui convidada para um jantar. E você sabe, eu nunca dispenso uma boa refeição.

- Sei! - Duvidou Ariane. - E...? - Perguntou Ariane, gesticulando com as mãos.

- E... - Começou Mel, olhando as próprias unhas. - Que eu estou fugindo do meu ex. Ele chega amanhã.

Isso sim, era uma coisa possível. Ariane se levantou.

- E fugir dele, é uma boa ideia? - Perguntou cética.

- Funcionou de todas as outras vezes.

- Sim. Mas das outras vezes, ele não estava querendo te ver. - Lembrou Ariane.

- Êi! O assunto aqui, é você falando sozinha. Não sou eu, então foco!

- Nada haver! O assunto aqui, é que vocês estão me escondendo alguma coisa, e isso não é justo.

- Não sei do que você está falando. Eu só quero um fim de semana tranquilo, e em paz. Para que eu possa finalmente encarar o meu ex, e resolver a minha vida.

- E você já sabe qual resolução, você vai dar para sua vida? - Perguntou Ariane.

- Não faço ideia! Estou pensando em ouvir o que ele tem para me falar, e então, eu talvez diga alguma coisa também, ou talvez apenas encerramos esse assunto.

- Mel, é a primeira vez que vocês vão conversar depois de anos, você não pode ir armada contra ele.

- Foi ele quem me abandonou, no momento em que eu mais precisava dele. - Disse magoada.

- Ele também precisava de você. - Lembrou Ariane.

- Sim. Mas não o abandonei.

- Não? - Perguntou cautelosa. - Você não saiu de casa, mas pode dizer a si mesma, honestamente que não o abandonou?

Ela abriu a boca. Mas Ariane a impediu de falar.

- Você precisa responder a si mesma essa questão, de preferência antes de estar cara a cara com o Augusto. Só pense nisso.

- Se eu pensar muito sobre isso, eu também vou começar a falar sozinha!

As duas riram.

- Talvez seja disso que você esteja precisando, de umas verdades, de Melissa para Melissa.

Agora Mel rolava de rir.

- Não acho que isso vai dar certo. Com certeza eu vou me sabotar.

As duas ficaram conversando, até dona Andreia vir avisar, que as cunhadas de Pedro haviam chegado, para elas irem ajudar Adriana a arrumar o espaço para o jantar.

💮💮💮

Pedro balançava na rede, quando Jemima chegou.
Ela se jogou na rede, com o irmão.

- Cansada? - Perguntou se ajeitando, para ela deitar melhor.

- Muito. Mas a mamãe disse que queria falar comigo. - Ela sentou. - Aliás cadê todo mundo dessa casa? Está muito silenciosa.

- A mamãe saiu, com as crianças; o papai está para a igreja; o João foi encontrar com o Adriano e o Felipe; o André saiu com o Alex; o Ben saiu com o Paulo e as cunhadas foram encontrar Adriana e Ariane.

- E você ficou pra trás porque mesmo?

- Ninguém quis me levar, disseram que eu estou muito ansioso.

- E está? - Perguntou ela sorrindo.

- Não sei exatamente. Já imaginou se ela me disser não? - Perguntou angustiado.

- Não creio que ela vá dizer não! Não fique ansioso, tenha fé maninho.

Ele suspirou.

- Acho que fui muito audacioso, eu não deveria ter me metido no jantar de família.

- Ei! Vamos lá cadê sua fé, homem? Pedro você está me ouvindo?

- Estou. Desculpa. - Respirou fundo. - Deus vai nos abençoar e vai dar tudo certo. - Disse esperançoso.

- É isso aí! É assim que se fala.

Ela deitou e fechou os olhos.

- Porque você não segue seus próprios conselhos? - Perguntou Pedro sério.

- Não sei do que você está falando. Não sou eu que estou ansiosa, porque vai pedir a namorada em casamento.

- Não é disso que eu estou falando. E não se faça de sonsa comigo!

- Não estou me fazendo de sonsa.

- E seu marido deu sinal de vida? - Perguntou mudando de assunto.

Ela suspirou.

- Disse que chega amanhã cedo. - Ela se encolheu na rede.

- Maninha, fale comigo. Existe algum problema, entre você e o seu marido?

Ela levantou da rede.

- Eu vou indo para casa. Diz para a mamãe que eu a vejo amanhã cedo.

- Jemima, por favor! - Ele segurou o braço da irmã. - Não foge de mim.

- Nós recebemos o que merecemos, não adianta ficar sonhando com algo que está muito além do que podemos alcançar.

- Você sabe que não tem nada haver, o que você dizendo não sabe?

Ela beijou o rosto do irmão.

- Estou cansada, amanhã vou estar bem melhor. E não estarei tão pessimista. Seu jantar vai ser lindo, como vocês merecem.

- Você não deveria, ter emendado um plantão no outro. - Disse pesaroso.

- Eu queria folgar o fim de semana, vida de médica é assim. Ossos do ofício.

- Eu vou com você!

- Não precisa. Eu estou bem, já te falei.

- E daí? Eu quero fazer companhia para a minha irmãzinha, não posso? - Perguntou sorrindo.

- Claro que pode. Você ainda sabe andar de bicicleta?

- Claro doutora! É igual a andar de bicicleta. Ops! Mas é mesmo andar de bicicleta! - Exclamou rindo.

- Engraçadinho. E vamos logo. Eu sei que vou me atrasar com você comigo!

- Você está é muito por fora. - Disse voltando com uma bicicleta. - Eu vou fazer você comer poeira.

- Ah, mas sonha! - Disse ela sorrindo.

Ela pegou a bicicleta, que havia deixado logo na entrada da casa, bem atrás do portão.

Ela se virou, bem no momento em que alguém entrava, empurrando o portão bem nas costas dela, e ela perdeu o equilíbrio, caindo com bicicleta e tudo.

- Jemima? - Gritou Pedro.

Ele largou a bicicleta, e correu até a irmã..Alex, já havia largado as sacolas e pego ela nos braços, e andava rápido com ela para a casa.

André entrou, correndo.

- O que aconteceu? - Perguntou André confuso.

Os irmãos olharam ao redor, sacolas espalhadas, a bicicleta da irmã largada no chão, voltaram a atenção para Alex, que já estava na área, colocando Jemima na poltrona.

Os irmãos se olharam, André também soltou as sacolas, ambos correndo até a irmã.

- Jemima, por favor acorde! - Dizia Alex desesperado.

Os irmãos se aproximaram

- Jemima! - Chamaram os dois.

- Me desculpa André, não foi possível ve-la. - Disse Alex, passando as mãos na cabeça. - Ela tem um corte na testa, mas é superficial.

- Mas está sangrando! - Disse Pedro.

- É normal, qualquer corte na cabeça, sangra muito. - Respondeu Alex, cruzando os braços.

André correu dentro da casa e voltou com uma maleta de primeiros socorros.
Passou álcool várias vezes na narina da irmã, até que ela despertou.

- Aí, minha cabeça! Misericórdia, qual a máquina que empurrou aquele portão?

- Desculpa Jemima! - Pediu Alex.

Pedro segurava a mão da irmã, sentiu-a ficar gelada, no momento em que Alex falou com ela.

Ele olhou de um para o outro.
Tentando pegar o que estava lhe escapando naquele momento.

Jemima e Alex se encaravam, visivelmente constrangidos. André colocou a maleta de primeiros socorros, na mão de Alex.

- Você faz o curativo nela. Pedro vem me ajuda com as compras.

- Mas eu não sou médico! - Lembrou Alex.

- Mas é o que temos mais perto de um no momento, é só um curativo!

Disse puxando o irmão mais novo.

- Você percebeu que está rolando alguma coisa ali? - Perguntou Pedro, pegando as sacolas.

- Sim! E com certeza nenhum dos dois, estão dispostos a compartilhar com a gente.

- Percebi isso também! Desde quando nossa irmã tem segredos de nós? - Perguntou magoado.

- Desde que você foi embora. - Disse saindo com as sacolas.

Pedro parou.
- O quê! - Sussurrou triste, correu e alcançou André.

- Não entendi, o que eu tenho haver com isso?

- Nada Pedro! Apenas cada um de nós agiu de uma maneira diferente, depois que você foi embora. A Jemima ficou retraída.

- Ela sempre me pareceu a mesma! - Disse colocando as sacolas na mesa.

- Faz muito tempo que ela não é a mesma. Mas não esquenta não, nós também achávamos, que ela continuava a mesma.

Pedro sentou. Claro que vinha observando, algumas mudanças na irmã, mas associara ao casamento, que parecia não ser dos melhores.

"POR ISSO VOCÊ NÃO ATENDE AO TELEFONE?"

Alguém urrou lá fora.

Os irmãos se olharam e sairam correndo. Jemima estava entre os dois homens, que se encaravam com ódio.

- Por favor Bruno, me escuta. - Suplicava ela.

- "Desde quando minha irmã, fica suplicando alguma coisa? E o pior em pânico desse jeito?" - Pensou Pedro puxando ela para atrás de si. E André afastou Bruno dela.

- Pensei que está família fosse uma família séria, mas veja o que eu encontro? A minha mulher com outro homem na casa do meu sogro! - Esbravejou Bruno batendo palmas.

- Não é nada disso Bruno. Ele só estava me fazendo um curativo. - Continuava Jemima chorando. Pedro a abraçou.

- E porque um dos seus irmãos não fizeram isso? - Ele destilanava veneno.

- Bruno, acho melhor você se acalmar. Não sei o que você viu, ou o que você pensa que viu; mas ou você abaixa o tom ou jogamos você na rua. - Alertou André.

- Exatamente. Ninguém fala com a nossa irmã desse jeito. Muito menos na casa dos nossos pais. - Concluiu Pedro.

Bruno olhou todo magoado, para Jemima!

- Viu o que você fez? Eu cheguei antes, só para te agradar, para conhecer o seu irmão, e veja o que você fez! Por sua causa ele está achando que eu sou um monstro. - Disse ofendido.

- Me desculpa, mas você entendeu tudo errado! - Disse ela, deixando os braços do irmão e indo na direção dele.

Alex estendeu o braço para impedi-la, mas desistiu frustrado.

Bruno abraçou a ela, fuzilando Alex com o olhar.

- Me perdoa minha princesa! Você sabe que eu fico enciumado, se vejo um homem tão perto de você, principalmente se eu não conhecer o cara. - Disse, ainda olhando fixamente para Alex.

- "Claro que eles se conhecem!" - Pensou Pedro, olhando de um para o outro.

Os olhares que eles trocavam, saltavam faíscas. Pedro olhou para André, mas este só olhava para a irmã, chorando nos braços do marido, e pedindo desculpas.

Confuso Pedro se perguntou, porque a irmã não parava de pedir desculpas; o que Bruno poderia ter visto de tão grave, para se descontrolar, daquele jeito?

- Vamos para casa meu amor! Eu cuido de você! - Disse Bruno gentilmente.

Alex passou as mãos pelo cabelo.

- André, por favor! Não a deixe ir com ele. - Suplicou Alex.

Bruno voltou furioso, avançando contra Alex.

- O que você quer seu maldito? Ela é 'MINHA' e vai comigo para onde eu for. Consegue colocar isso nessa sua cabeça idiota? - Ele se aproximou de Alex, e com o indicador empurrou a testa dele.

Alex pegou seu punho e torceu, e Bruno gritou.

- Errado, meu caro! Ela não é propriedade sua, e se ela não quiser ir, ela não vai.

- Alex! - Gritou Jemima. - Por favor, solta ele. Ele tem razão eu tenho que ir com ele. Eu sou a esposa dele. - Concluiu baixinho.

Alex o empurrou.
Jemima se aproximou do marido.

- Me desculpa querido, vamos para casa!

- Você sabe... - Começou Alex, ela o interrompeu.

- Por favor, Alex não se meta! - Disse ela firme.

- Claro! Não é da minha conta! - Disse sarcástico.

- Isso mesmo! - Disse ela, e saiu abraçada com o marido.

Pedro e André, estavam chocados.

Primeiro, jamais haviam visto Alex sendo violento com ninguém.

Segundo, jamais imaginaram que ele seria capaz de falar com alguém, no tom em que falou com o Bruno, ele foi mordaz e gélido!

Terceiro, a reação da irmã.
Definitivamente, havia algo muito podre por ali.

Os dois se olharam, saindo do transe.

Alex já estava chegando no portão.

- Eieieiei. Alex! - Chamou André.

Lentamente, ele se virou para os dois, suspirando.

- Espera que um de nós te levamos em casa. - Disse André.

- Não precisa, eu quero andar um pouco. Obrigado! - E voltou a andar.

- Alex espera! - Pediu Pedro.

Ele apenas parou.

- Porque você pediu, para o André não deixa-la ir com ele?

Dessa vez ele se virou rápido, e seus olhos faiscavam.

- Você não deveria, ter deixado ela ir. - Disse rancoroso, para André.

- Ela é esposa dele, e como você viu, ela escolheu ir. Não havia nada que eu pudesse fazer. - Disse André.

- Vocês não fazem nem ideia, do que acontece realmente, não é mesmo? - Ele sacudiu a cabeça triste. - Como vocês ouviram da própria, eu não devo me meter, e não é da minha conta.

Virou para sair, mas voltou.

- Mas preste mais atenção nela. Observe as roupas que ela veste, ao abraça-la, observem se ela não se contraí, cuide da irmã de vocês. Nem tudo é o que parece ser.

Antes que Pedro e André, digerissem o que ele falara, ele já estava do lado de fora do portão.

💮💮💮

Os irmãos sentaram, sem ação. Os familiares chegaram, e eles ainda estavam sentados no mesmo lugar.
Naquela noite, nenhum dos dois jantou.

Ambos ligaram para Jemima, e ela disse que estava bem. Não, não era para visita-la, ela ia jantar fora com o marido. E pela primeira eles tiveram a certeza de que a irmã estava mentindo para eles.

E ambos tiveram pesadelos.

Continua...

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