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42 - Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós.

Lucia foi busca-lo no aeroporto. Ela veio correndo e o abraçou.

- Que bom que você veio, meu irmão está arrasado. - Lamentou.

Ela virou para o garoto.

- Não! Paulo? Você é o Paulo. - Ela o abraçou, ele sorriu tímido. - Ele é mais bonito que nas fotos. É um prazer te conhecer garoto. Eu vou te apresentar para todo mundo. Ah, e eu sou a Lucia amiga do seu pai.

- E sim, eu sou o Paulo. Também é um prazer te conhecer. - Respondeu tímido.

Os três seguiram para o carro.

- E alguma novidade? - Perguntou Pedro ligando o celular.

- Sim. Ela está no hospital. Ainda inconsciente, mas fora de perigo.

- E o Zeca?

- No hospital desde que soube.

- E o que ela andou aprontando? - Perguntou frustrado.

Lucia olhou para Paulo.

- Pode falar, ele vai ficar sabendo mesmo!

- Overdose!

Pedro olhou para fora do carro triste.

Fizera o possível para que ela deixasse aquelas porcarias, e agora ela quase morrera.

Suspirou e ligou para Ariane.

- Oi! - Respondeu ela docemente, e ele se derreteu.

- Oi! - Respondeu todo bobo.

- Tudo bem? E o Paulo? Ele só me mandou uma mensagem. 'Chegamos mãe'. Cadê os detalhes? - Disse indignada.

Pedro sorriu, feliz por poder contar com ela.

- Graças a Deus foi tudo bem! Estamos indo para a minha casa. Paulo vai ficar lá, e eu vou para o hospital, ela está enternada.

- Graças a Deus que a encontraram! O que houve, acidente? - Perguntou solícita.

- Não exatamente. Mas eu preciso falar com ela para entender o que aconteceu. Ela ainda está inconsciente, mas eu te ligo assim que eu falar com o médico.

- Você acha que o Paulo vai ficar bem sozinho? Ele não conhece ninguém aí.

Ela estava preocupada com o filho.

- Não se preocupa, ele vai ficar bem. E o pessoal do prédio vai ama-lo, vai por mim. E seus pais? Não estão furiosos comigo estão? - Perguntou aflito.

Justo agora que estava se dando melhor com os sogros.

- Na verdade eles estão mais preocupados com o neto. - Disse ela divertida.

- Vou lembrar ao Paulo de ligar para eles.

- É bom mesmo. Eles não vão gostar de receber uma mensagenzinha fulera daquela.

- "Ciumentinha." - Pensou sorrindo.

- Não se preocupe, está tudo bem. Eu te ligo mais tarde.

- Cuida do nosso filho.

- Claro meu amor. E não esqueça, os meus pensamentos estão em você. - Sussurrou carinhosamente.

- Os meus também estão em você. Beijos. - Respondeu ela no mesmo tom.

- Beijos. - E desligou, virando para o filho. - Meu filho ligue para os seus avós, por favor. E para a sua mãe também. - Pediu ao filho.

- Eu mandei uma mensagem para a mamãe. - Explicou.

- Sim, ela me disse. Mas acho que ela quer ouvir a sua voz. Você conhece sua mãe melhor que eu. - Disse Pedro.

- Pensando bem, o senhor pode ter razão. Eu ligo para ela depois, quando chegarmos no apartamento.

💮💮💮

Chegando no prédio, Pedro e Paulo foram direto para o apartamento.
E Lucia foi buscar Isa, que estava no apartamento de dona Isaura.

- Filho fique à vontade. - Disse abrindo as janelas.

- Tem alguém ficando aqui? - Perguntou Paulo surpreso.

- Não! Porque? - Perguntou o pai confuso

- O apartamento não parece que está sem ninguém a quase duas semanas.

Pedro observou o apartamento e sorriu, às vezes esquecia da perspicácia do filho.

- Ah, isso! A Regina ficou com uma chave, e como eu disse que estava vindo, ela e a irmã limparam tudo.

Lucia entrou com Isa.

- Tio Pedro! - Gritou Isa, pulando em seus braços.

- Oi, meu amor! Nossa mais você está linda! E você cresceu? - Perguntou abraçando-a

- Cresci. Já sou uma mocinha! - Disse ela olhando séria para o Paulo.

- E você é quem? - Perguntou grudando no pescoço de Pedro.

- Eu sou o Paulo. E você?

- Eu sou a Isadora.

- É um prazer te conhecer Isadora. Você é mesmo muito linda!

- Você também é bonito. - Olhou de um para o outro. - Você parece com o meu tio Pedro, mas meu tio é mais bonito.

- Ufa! Ainda bem! Isso significa que quando eu tiver a idade dele eu vou ficar ainda mais bonito! - Disse Paulo sorrindo, e ela também sorriu.

- Você é engraçado! - Disse ela descendo dos braços de Pedro. - Você pode me chamar de Isa.

- Lucia eu preciso ir ao hospital. - Disse se aproximando dela.

- Pode ir eu cuido de tudo por aqui. Vou apresentar seu filho, a todos os moradores, eles vão pirar com esse rapagão. - Comentou sorrindo.

- Você vai assustar o garoto, isso sim. Liga para o Jade Children, e peça alguma coisa para ele comer, por favor.

Pedro foi até o filho.

- Vou para o hospital. Qualquer coisa é só me ligar. Lucia vai ficar com você, tudo bem para você? Ou prefere ir comigo? - Perguntou confuso.

- Não se preocupe pai. Eu vou ficar bem. Deus abençoe que ela acorde logo.

Pedro beijou a testa do filho, e a bochecha de Isa.

- Isa cuida bem do meu filho. - Pediu, e a garotinha sorriu empolgada.

Lucia o acompanhou até lá fora.

- Ele sabe que ela é sua ex? - Perguntou cautelosa.

- Acho que não! Mas não precisa ficar receosa de falar as coisas com ele, depois eu explico tudo para ele.

💮💮💮

Pedro encontrou Zeca andando de um lado para o outro, desesperado.

- Zeca! - Chamou baixo.

- Graças a Deus, você chegou cara. Eu pensei que iria enlouquecer! - Disse o amigo desesperado.

Pedro abraçou o amigo.

- E ela como está?

- Acordada. Mas não quer me ver. - Disse arrasado.

- Eu vou ver se ela me recebe. Se acalma, vai dar tudo certo, fé homem!

Zeca assentiu contrariado, Pedro sabia que o que ele realmente queria era, era entrar naquele quarto e ve-la.

- Paciência, ela vai falar com você! Eu vou lá falar com ela. - Disse Pedro.

Tina estava deitada de cara para a parede.

- Qual a parte de que eu não quero te ver você não entendeu? - Resmungou mal humorada.

- Desculpa mas não me deram o recado. - Disse com um meio sorriso.

Ela o olhou assustada, sentando na cama e tendo uma vertigem. Ele correu até ela, amparando-a.

- Devagar moça! - Exclamou sorrindo.

-Eles não tinham o direito de te incomodar com isso. - Murmurou frustrada.

- "Com isso!" Você está querendo dizer a sua vida? Porque se for, eu não consigo imaginar como eu não deveria ser avisado. O que você estava pensando da vida? Você me prometeu! - Disse furioso.

- Me desculpa, eu sei que fiz estupidez. Me desculpa! - Pediu chorando.

Ele passou as mãos na cabeça.
Sentou ao seu lado, e pegou sua mão.

- Não é para mim que você tem que pedir desculpas! Você estava limpa a quanto tempo Tina?

Ela virou a cara para o outro lado.

- A quanto tempo Betina? - Perguntou entredentes.

- Você só me chama assim quando está muito zangado! - Disse chorando mais.

- Tina olha para mim! Por favor! - Pediu tentando manter a calma.

Ela olhou para ele.

- Eu não estou zangado. Triste, sim eu estou. Você me prometeu, e eu confiei em você.

- Eu sinto tanto!

- E então, você estava a quanto tempo limpa?

Ela respirou fundo, com o rosto molhado de lágrimas, lhe partia o coração ve-la nesse estado.

- Eu estava limpa há um ano três meses e vinte e dois dias. - Disse soluçando.

- Pois é, e como vai ser agora? Você vai começar tudo de novo, ou vai se afundar nessa lama outra vez? - Perguntou severo.

- Eu não valho nada, não é? - Perguntou desesperadamente.

- Você acha mesmo, que eu deixaria a mulher da minha vida, sozinha, com a cabeça cheia de dúvidas, para vir te ajudar se você não valesse nada? - Perguntou seco.

- Eu estou atrapalhando a sua vida. Eu sinto muito! - Lamentou entre lágrimas.

- Você não está atrapalhando a minha vida. Lembra o que você me disse no aeroporto? - Perguntou mais dócil.

Ela o olhou confusa.

- Que eu fui mais seu irmão que amante! - Lembrou ele.

- Ah, isso! Lembro sim porque? - Perguntou ainda confusa.

- Você estava certíssima! De várias maneiras eu fui seu irmão, nosso erro foi confundirmos as coisas, não foi? Eu lamento por isso. Se bem que, se você não tivesse começado a passar tanto tempo comigo, você não teria, conhecido o Zeca, e isso sim seria lamentável. - Ele a observou, e ela fechou forte os olhos.

- Ele já foi? - Perguntou com os olhos ainda fechados.

- Não. É ruim de alguém conseguir tirar ele daqui, sem ver e falar com você!

Ela virou a cara novamente, para a parede.

- Porque vocês brigaram? - Perguntou intrigado.

- Ele não te falou? - Perguntou surpresa.

- Ainda não tivemos tempo, para conversarmos.

- Deixa para lá, não tem importância.

- Como não tem importância? Você quase morreu, é óbvio que é importante.

- Você vai me odiar quando eu te falar.

- Sério? É mais grave do que às vezes em que te busquei na balada bêbada e drogada? Que às vezes em que você vomitou no meu apartamento, e eu tive que limpar? Detalhe, a primeira vez que você fez isso, não tinha nem uma semana que eu te conhecia! E quando eu tive que ir correndo te socorrer porque tinha um idiota querendo abusar de você? Se bem que até hoje eu me pergunto, aonde eu estava com a cabeça que não levei o Zeca comigo.

Ele sorriu e ela também sorriu tímida.

- Eu não me lembro de tudo daquela noite, mas eu acho que você se saiu muito bem sozinho. - Elogiou triste.

- Claro, só luxei a minha mãe na cara do mané! - Disse ele sorrindo.

- Meu Deus! Eu já te dei um pouco de trabalho. Não sei como ainda não desistiu de mim.

- Como seu irmão mais velho, eu não posso desistir de Você, e te proibo de desistir de si mesma.

Ele afastou o cabelo dela do rosto.

- Ou desistir do homem que você ama, porque acha que eu vou ficar chateado.

Ela arregalou os olhos.

- Mas como você sabe? Eu não falei nem para a Lucia, fiquei morrendo de vergonha. - Explicou constrangida.

- Pois não fique envergonhada. Quando o amor real e verdadeiro, bate em nossa porta, só nos resta orar para não estragarmos tudo. - Disse sorrindo.

- Mas como... - Começou confusa.

- Eu realmente presto atenção nas pessoas ao meu redor, mas fui lento com vocês, eu sinto muito. Foi o Sandro quem me chamou a atenção para a implicância gratuita de vocês dois.

- Há uns três meses atrás quando você me perguntou se eu estava satisfeita com a nossa relação. - Lembrou ela.

- O Sandro estava certo, não era normal a atitude do Zeca contigo; apesar daquele tamanho ele é uma das pessoas mais gentis que eu conheço; mas sondei você, sondei ele e nada. Então pensei que talvez o Sandro estivesse enganado. E eu esqueci o assunto, até o dia em que falei com ele sobre a Ariane e o Paulo, ele fez um comentário que me fez compreender que o Sandro estava muito certo.

- Mas nada disso importa, ele jamais vai ficar com a ex do melhor amigo dele. - Disse ela desolada.

- Por isso, vocês brigaram. - Confirmou ele.

- Sim. Ele disse que me ama, mas que não pode ficar comigo. O que eu acho ridículo, porque ele me deu um fora não por todas as coisas asquerosas que eu já fiz nessa minha vida miserável, mas por causa da única pessoa decente que eu conheci antes dele.

- Desculpa, por isso. Consequência da nossa confusão de sentimentos. Mas eu vou falar com ele e tudo vai se resolver.

Ela fungou, e ele sorriu.

- Mas você não pode mergulhar no fundo do poço, toda vez que algo der errado. Já conversamos sobre isso, inúmeras vezes. - Lembrou ele.

- Não foi proposital. Eu sai de lá furiosa, mas minha intenção era pegar sua chave com a Regina e ir para a sua casa. Mas eu vi as meninas, e desci do táxi e, você sabe do resto. - Confessou ela envergonhada.

- O que era para você fazer em um caso como este? - Perguntou ele frustrado.

E ela engoliu seco.

- Virar a cara. Pedir para o motorista acelerar. E ligar para você. Mas você não estava aqui. - Disse triste.

- Mas eu teria conversado com você. E ainda tínhamos a Lucia. - Disse pesaroso.

- Fui muito burra. Agora vou ter que começar tudo de novo. Eu estava indo para igreja, eu posso continuar indo?

- Claro que pode! Deus nunca, jamais em hipótese alguma vai deixar de te receber de braços abertos. Ele te ama muito mais que eu, o Zeca e a Lucia juntos.

- Obrigada! Por ter vindo. Só espero não ter complicado sua vida. E como vocês estão?

- Nós estamos bem, graças a Deus. Mas agora por favor, fale com o coitado. Ele está parecendo um animal enjaulado. Imagine um homenzarrão daquele tamanho, andando de um lado para o outro no corredor de um hospital!

Ela sorriu.

- Está bem, mande-o entrar.

Continua...

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