Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

41 - Deus é o nosso refúgio, na angústia.

Os acontecimentos a seguir, foram no mínimo inusitados.

O pai de Pedro pegou o telefone de Carol, e pediu para falar com o pai de Ariane.

E a mãe de Ariane pegou o telefone do neto, e pediu para falar com a mãe de Pedro.

Assim sendo, Pedro e Ariane sentaram nas respectivas salas de seus sogros e ficaram ouvindo falar deles, como se eles não estivessem presentes.

Até que Felipe chegou perto de Ariane.

- Ainda consegue chegar na praça da saudade? - Sussurrou ele.

- Sim... - Disse erguendo uma sobrancelha.

- Pedro está te esperando lá. - Sussurrou para ela.

- Mas seus pai? Meu telefone? - Perguntou confusa.

- Com meus pais nós nos entendemos. E seu celular te entregaremos, assim que for possível. Leva o meu, para o caso de vocês se desencontrarem. Ele vai estar com o celular do Adriano.

Ela sorriu e saiu sem que os sogros vissem.

💮💮💮

Pedro estava com as mãos no rosto.
Adriano sentou ao seu lado.

- Lembra da praça da saudade?

- Sim!! - Respondeu confuso.

- Ariane está te esperando lá.

Pedro ficou parado olhando para o outro.

- Acha que consegue chegar lá? - Perguntou.

- Sim. Mas seus pais...

- Não se preocupa, deixa com a gente. Como o meu pai está com seu celular, leva o meu para o caso de um desencontro, ela vai estar com o telefone do Felipe.

Pedro sorriu, e saiu correndo, batendo na mão do filho no alto.

❤❤❤

Eles não tiveram problemas, para se encontrarem.

Correram um para o outro, e ela se jogou nos braços dele, sorrindo.

- O que foi que nós fizemos? - Perguntaram juntos sorrindo.

Ele pegou na mão dela e a levou até um banco.

- Quer jantar? - Perguntou ele.

- Agora não! Acho que a adrenalina, de ir falar com seus pais ainda está me deixando elétrica. - Disse extasiada.

- Nem me fale! Mas sabe que foi bem mais tranquilo do que eu imaginei falar com seus pais! -Disse ele sorrindo.

- A minha mãe segurou a onda do meu pai, ou foi o contrário? - Perguntou divertida.

- A sua mãe segurou a onda dele. E eu achando sua mãe uma fofa! - Exclamou rindo.

- Desde que éramos crianças eles fazem isso, um se faz de mau e o outro de bonzinho. Mas na verdade os dois até que são tranquilos, se a gente der um tempo para eles se acalmarem.

Ela encostou no ombro dele.

- Agora seus pais, moço eles são osso! - Disse ela sorrindo. - Teve um momento que eu tive vontade de sair correndo.

Pedro sorriu, mas ficou preocupado com o que, o pai poderia ter dito a ela.

- Meu pai não te ofendeu, ofendeu? - Perguntou tenso.

- Não. Acho que ele se conteve bastante.

Ele ficou, passando a mão no cabelo dela.

- Ariane, está pronta para virarmos nossas vidas de ponta cabeça?

- Estou. Precisamos falar seriamente com o Paulo, apesar que ele está mais preparado, para as mudanças que eu.

- Seu pai foi categórico nesse assunto. Não somos só nós dois, temos que pensar no que é melhor para ele.

- Falaremos com ele amanhã então, hoje acho que já tivemos emoções demais. - Disse sorrindo, se aconchegando mais nele.

- Eu quero passar o resto da minha vida com você. - Disse beijando seus cabelos.

- Eu também. - Ela sussurrou.

Ele se aproximou.

- Ariane...

Ela se virou para ele.

- Sim pedro??

Ele passou o dedo em seu rosto, e ela sentiu o corpo formigar.

Eles se aproximaram, sentiram a presença um do outro, tocaram seus rostos.

- Ariane... - Sussirrou. E a beijou.

Ela sentiu flutuar. Seu estômago estava gelado, e sua pele queimando. E ela tremia. Estranho, mas ela inteira ficava estranha nos braços dele.

Ele estava todo tremendo; por ele jamais se separaria dela.

Os celulares vibraram.

- Mãe. - Disseram os dois.

E trocaram os celulares. Eles precisavam voltar para casa.

- Almoço amanhã? - Perguntou Pedro.

- Eu vou sair com a minha sobrinha, não pude ir com ela hoje. E talvez a gente demore um pouco. Vamos fazer coisas de garotas.

- Não tenho como competir com isso! - Disse abraçando-a.

- Eu te ligo assim que eu ficar livre. - Disse, passando o braço no pescoço dele.

E ele a beijou de leve.

Agora que finalmente haviam assumido que se queriam, era difícil ficarem separados.

- Vamos, antes que coloquem a polícia atrás de nós. - Disse ela sorrindo.

❤❤❤

A paz do casal terminou ali, naquele momento. Tempo para ficarem sozinhos? Quem sabe depois de casados!

Os dias seguintes foram difíceis.

Os pais de ambos! Prepararam inúmeras palestras de casais, para eles.

Na quinta feira, lá foram eles para mais uma palestra, com certeza a pior de todas.

- Eu só espero que essa seja a última. - Desejou Ariane.

- Qual o verdadeiro intuito deles com essas palestras? Porque para mim está meio confuso. - Argumentou Pedro.

- Para mim está claríssimo! Eles querem que desistimos um do outro. - Disse ela sorrindo.

- Silêncio por favor! - Pediu a palestrante.

Eles fizeram silêncio, mas ficaram brincando com a mão um do outro, e não prestaram mais atenção na palestra.

A palestrante era uma pessoa que não falava coisa com coisa, e que já havia sido casada quatro vezes e estava no quinto casamento.

O que a levou a pensar, que poderia ajudar a futuros casais, eles sinceramente não conseguiam entender.

Na primeira oportunidade que eles tiveram, eles sairam de lá. E tiveram dez minutos todinho só para os dois.

- Precisamos falar sério com os nossos pais! Não consigo ficar sozinho com você, ou com o Paulo! - Desabafou Pedro.

- E ainda não conversamos com ele, sobre as mudanças que teremos que fazer em nossas vidas. - Lembrou Ariane

- Verdade. Mas será que eu posso aproveitar esse momento e beijar minha namorada?

- Já passamos da idade, de ficarmos nos beijando no meio da rua. - Disse ela constrangida.

- Não estamos no meio da rua. Estamos em uma praça. Todo mundo namora na praça.

Sorrindo, ela aproximou seu rosto do dele, e ele a beijou fervorosamente, deixando-a sem ar.

- Não posso beijar você desse jeito, desculpa. - Pediu Pedro ofegante.

- Não me peça desculpa, eu gosto disso, é bom saber que eu não sou a única descontrolada. - Respondeu também ofegante.

- Vamos sentar um pouco. - Pediu ele.

Ela sorriu, ele estava tão vermelho quanto ela.

💮💮💮

No dia seguinte, Ariane lhe mandou uma mensagem, para ele ir até a casa dos pais, ela estava sozinha com Paulo.

E naquele momento estavam os três na cozinha de dona Andreia, olhando para a cara um do outro.

- Me deixa ver se eu entendi, vocês querem a minha opinião sobre tudo o que está acontecendo! Isso? - Perguntou Paulo.

- Isso mesmo! - Responderam os pais.

- O que eu posso dizer, estou feliz por vocês estarem juntos, estou feliz pelas minhas famílias estarem se entendendo. - Respondeu sério.

'E sei que vocês estam preocupados, porque um dos dois vai ter que mudar sua vida pelo outro, e sei que vocês queriam que a minha vida mudasse o minimo possível.

'Mas mãe, pai, isso não é possível. De qualquer jeito a minha vida vai ter uma guinada de trezentos e sessenta graus. E eu estou pronto para ela.

- E se formos para um lugar novo aonde nenhum de nós esteve? - Perguntou Ariane.

- Eu estou falando sério, não se preocupem comigo, aonde vocês forem eu estarei com vocês. Até o dia em que Deus me der a minha própria família.

Os pais o abraçou orgulhosos. Ambos sabiam que se fosse para deixar São Paulo, o filho sofreria. Só lhes restava orar para Deus proteger o filho, e fortalece-lo.

- Vocês estão me sufocando. - Disse ele sorrindo, no meio do abraço dos pais.

- Não sei como isso é possível. - Disse a mãe se afastando. - Eu sim fico sufocada, perdida no meio de vocês dois.

Os três riram.

- Pai e o marido da tia Jemima? Apareceu? - Perguntou Paulo algum tempo depois.

- Não disse que teve um problema e só chega amanhã. - Respondeu intrigado.

- Você parece não acreditar nele. - Comentou Ariane desconfiada.

- Ainda não sei. Eu preciso conhecê-lo.

- "Será que ele sabe, que a irmã sofre abusos?" - Pensou triste.

Ambas as famílias estavam preparando, um jantar para o próximo fim de semana.

E Pedro queria aproveitar a oportunidade e pedir Ariane em casamento, só que ainda não tinha encontrado a aliança perfeita.

- O senhor está ficando sem tempo, para procurar aliança. - Sussurrou o filho, quando a mãe foi tirar a roupa da máquina.

- Nem me fale. Mas eu vou encontrar, a aliança perfeita para a sua mãe.

O celular de Pedro tocou, sorriu ao ver de quem era a ligação.

- E aí cara, tudo bem? - Perguntou alegremente.

- Graças a Deus que você atendeu. Eu estou apavorado. Preciso da sua ajuda.

Pedro já estava preocupado, com certeza era algum problema com a Tina.

- Zeca se aacalma, fala devagar. O que aconteceu?

- A Tina está sumida desde ontem!

- O quê? Como assim sumida? Ela não estava na sua casa? - Perguntou aflito.

_ Sim estava. E estava tudo bem, então ontem tivemos uma discussão, e ela saiu correndo e entrou em um táxi, não foi possível segui-la. Eu sinto muito cara. - Respondeu o amigo desesperado.

- Escuta Zeca. Liga para os hospitais, delegacias, eu vou para aí no primeiro voo.

- Eu sinto muito Pedro.

- Eu sei que sente meu amigo. Nós vamos encontra-la.

- Estou te esperando, e me desculpa por jogar isso em cima de você, mas você é quem melhor a conhece. - Disse triste.

- Não se preocupe. Logo estarei aí, até em breve. - Desligou, e ligou para o André.

- Preciso ir para Brasília o mais rápido possível, depois eu explico, você pode ver isso para mim?

- Claro! Eu já vejo e te ligo.

Pedro passou as mãos na cabeça.

Ariane voltou para cozinha a tempo de ouvir, que ele precisava ir para Brasília.

- Então você precisa ir para Brasília? - Perguntou tentando manter a calma.

- Preciso. Me perdoe por isso. - Disse desolado.

- Mas eu posso saber porque você 'precisa' ir? - Perguntou tensa.

- Aconteceu alguma coisa com a Tina, eu espero em Deus que o pior não tenha acontecido. - Respondeu alarmado.

- E você precisa ajuda-la. - Justificou seca.

- Sim. Espero que ela ainda esteja lá para eu ajudar. - Disse ainda alarmado.

Ela balançou a cabeça.

- Quando você voltar, você vai me explicar qual é o problema dela, certo?

- Eu explico o que você quiser. - Disse beijando-a. - Obrigado!

Paulo abraçou a mãe.

- Deixa o Paulo ir comigo! - Pediu de repente.

- Oi? - Perguntou surpresa, olhando o filho. - Você gostaria de ir? - Perguntou ao filho.

- Se a senhora não se importar eu gostaria sim! - Disse animado.

- Já que é assim, tudo bem então! Eu acho. - Concordou nervosa.

André ligou.

- Tem um voo daqui a quatro horas, você precisa apressar.

- Tem como você comprar duas passagens? O Paulo vai comigo.

E Paulo beijou a mãe e correu, para arrumar suas malas.

- Precisamos de uma declaração, ainda não arrumamos, os documentos dele. - Lembrou Ariane.

- É mesmo, passamos no cartório. - Disse Pedro.

Ele se aproximou dela. E pegou em seu queixo levantando seu rosto.

- Não fique triste e nem preocupada, eu só estou indo ajudar um casal de amigos. Confie em mim. Confie no amor que eu sinto por você.

Ela o abraçou respirando fundo.

- Eu confio. Mas não dê brecha para o inimigo, por favor! E cuide do nosso filho. E lembre que você me deixou aqui.

- Não vou esquecer nem por um segundo. Eu te amo. Vou demorar o mínimo possível.

- Eu também te amo! - Ela disse, quando ele a beijou.

Muito contra a vontade, ela se afastou.

- O Paulo! - Ela sussurrou.

Ele já estava esperando, com um sorriso de orelha a orelha.

- Não está esquecendo nada, pegou os documentos? - Perguntou a mão.

- Sim mãe eu não esqueci de nada.

- Eu vou só pegar minha bolsa.

💮💮💮

Ariane se despediu de Pedro e Paulo, com seu coração doendo.

Compreendia a posição de Pedro mas ficava em dúvida se estava fazendo a coisa certa em deixar o filho ir junto.

Mas era o pai dele, se ele não pudesse viajar com o pai, iria viajar com quem?

-"Senhor leve-os em paz, e cuide para que tudo dê certo. Obrigada, pelo Senhor acalmar o meu coração." - Pensou voltando para a casa dos pais.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro