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39 - O Senhor é longânimo, e perdoa as transgressões.

Ariane chegou do hospital só tomou banho, almoçou e dormiu.

Quando acordou o filho estava deitado ao seu lado.

- Porque não me ligou. A senhora piorou! - Constatou preocupado.

- Na verdade eu não piorei, só que também não melhorei, então seu tio me levou ao hospital, e tomei um soro, só isso! Nada demais. E agora eu estou ótima. - Esclareceu sonolenta.

Pulou da cama.
Foi ao banheiro.
Passou o braço no pescoço do filho e sairam do quarto.

- A senhora parece bem melhor.

Os dois sorriram.

- E estou mesmo.

Na sala, Laila e Julia brincavam de servo e senhor.

- Mas o seu senhor te perdoou, porque você não me perdoa? - Dizia Júlia.

- Hahahahah! Mas eu não sou bobo como o meu senhor. - Dizia Laila.

- Laila você não pode falar isso para a sua irmã. - Disse Alex. - Perdoar não é coisa de gente boba.

- Pai, nós só estamos brincando; não e July? - Disse Laila.

- É sim pai. Eu sei que o bobão é o servo, e que ainda vai se dar mal porque não perdoou. - Disse Júlia

- "Vai se dar mal", menina aonde você aprende essas coisas? - Perguntou Alex fazendo cócegas na filha.

Ariane olhou para o filho.

- Preciso fazer uma coisa. - Disse para o filho. - Cadê seus avós?

- Não sei, eles estavam aqui.

Beijou a buchecha do filho.

- Alex me empresta seu carro! - Ele jogou as chaves para ela.

💮💮💮

Pedro deitado na rede, ainda pensava no que poderia fazer para se entender com os pais de Ariane.

Não poderia entrar na casa do homem, para cortejar a filha dele, sem a permição dele.

Saltou da rede.

- André? Estou saindo com a sua moto! - Gritou.

- Tá bom. - Gritou o irmão em resposta.

💮💮💮

Ariane respirou fundo

- "Senhor, que o meu orgulho, ou o meu 'eu', não sejam maiores que o meu amor, por Ti, e por minha família. Seja o Senhor a falar por mim." - Pensou antes de tocar a campainha.

Estava apreensiva claro.
A última vez em que estivera nesta casa, foi naquela manhã com sua mãe; e entrara com o coração cheio de esperança e saira com ele esmagado.

Um jovem que ela não reconheceu atendeu.

- Boa noite, em que posso ajuda-la? - Perguntou o jovem.

Agora que se deu conta, que não sabia com certeza, se eles ainda moravam no mesmo lugar.

- O pastor Gustavo ainda mora aqui? - Perguntou constrangida.

- Sim, gostaria de falar com ele? - Perguntou solícito.

- Sim, com ele e com esposa, por favor!- Respondeu firme.

- Claro! Entra aí que eu vou chama-los. - Disse o jovem arqueando. Sombrancelha.

Ele a deixou na área e entrou na casa.

A casa não mudara muito, mas agora havia brinquedos por toda a área.

E nunca se sentiu tão estranha em um ambiente, como estava se sentindo naquele lugar.

- "Meu Deus, será que eu estou fazendo a coisa certa?" - Pensou exasperada.

- Oi moça dos cabelos bonitos. - Disse uma criança sorrindo para ela.

Ela abaixou.

- Oi criança bonita. Tudo bem com você? - Perguntou sorrindo.

- Comigo tudo bem. Sabia que eu sonhei com você? - Perguntou inocentemente.

Ariane viu uma mulher se aproximando.

- Espero que tenha sido um sonho bom.- Disse ela voltando a atenção para a criança.

- Foram dois sonhos bons. - A mulher os alcançou.

- Me desculpe. - Se desculpou colocando a mão no ombro da criança.

Abaixou até a criança exatamente como Ariane estava abaixada.

- Asafe, a mamãe já disse para você não ficar falando para as pessoas sobre sonhos, às vezes elas não gostam. - Disse a mulher aflita.

Ariane levantou receosa.

- Você não gosta de sonhos? - Asafe perguntou diretamente para Ariane.

- Bem se a sua mamãe não ficar chateada, eu gostaria muito de saber o que você sonhou comigo. - Disse ela sorrindo.

A criança olhou para a mãe, que balançou a cabeça, concordando e Ariane voltou a abaixar-se.

- O primeiro sonho, você e meu tio Pedro estavam em uma sorveteria, comigo e meu primos e outras crianças que eu não conheço.

Ele pegou os cabelos dela e cheirou.

- Seu cabelo é cheiroso, e macio. - Ele sorriu. - E o segundo sonho você estava vestida de noiva.

Ariane sentiu um arrepio, mas o estranho é que não foi um arrepio sinistro, foi parecido com os arrepios que ela sente quando Pedro a toca.

- Eu espero que eu tenha sido uma noiva linda em seu sonho. E quanto ao sorvete que tal combinarmos com o seu tio e os seus pais? - Perguntou sorrindo.

- Eu acho muito bom. O que a senhora acha mamãe? - Perguntou sorridente.

- Eu acho que vai depender muito do seu tio. Vai lá dentro e diz para o seu avô que temos visita!

Ariane beijou a bochecha dele, e ele correu porta a dentro.

- Me desculpa, por isso. Você deve ser a Ariane. É um prazer. - Disse estendendo a mão. - Eu sou Ana Caroline, esposa do Felipe, mas por favor me chame de Carol.

- É um prazer Carol. - Disse sorrindo.

O rapaz que a atendeu voltou.

- Me desculpa a demora, mas meus tios disseram para você entrar. - Disse intrigado.

- Obrigada! - Disse seguindo os dois.

André, João e Felipe a abraçaram, e apresentaram as esposas e os filhos a ela. E também lhe apresentaram o rapaz que atendeu a porta, Benjamim o primo que estava morando com o pastor.

- Boa noite Ariane! - Disse o pastor friamente. - Se você veio atrás do Pedro, ele não está.

Ariane sorriu.

- "A pessoa já chega quebrando totalmente o clima, isso é que eu chamo de entrada triunfal." - Pensou Ariane.

Dona Ana ao lado do pastor não disse nada.

- Boa noite pastor Gustavo! Dona Ana! Não, não vim procurar o Pedro, vim procurar por vocês dois, poderiam falar comigo em particular por alguns minutos? - Perguntou confiante.

O casal se olhou, e em fração de segundos, já não havia mais ninguém na sala.

O casal sentou e ficaram encarando-a.

- "Ok! Que assim seja, e lá vamos nós Senhor!" - Pensou suspirando.

- Eu gostaria que vocês me perdoassem, eu lamento pelo sofrimento que eu causei a vocês, e à sua família. Lamento muito, ter mantido meu filho longe do pai e da família paterna. Espero em Deus que um dia vocês possam me perdoar, assim como eu estou disposta a perdoa-los e...

O pastor caiu na risada.

- Acha mesmo que eu tenho motivos para te pedir perdão? Foi você quem sumiu com o meu neto, foi você que se meteu no seio da minha família, por sua causa eu fiquei longe do meu filho, você destruiu a minha família. - Concluiu o pastor furioso.

Ariane engoliu seco.

- Se o senhor acha que não há nada do qual o senhor me deve um pedido de perdão, tudo bem, eu criei as minhas próprias mágoas então eu tenho que lidar com elas, tranquilo!

'Agora não me venha o senhor, com essa história de que eu destruí a sua família; porque eu não fiz nada disso.

'O senhor destruiu a sua família, quando desapontou o seu filho, quando não soube valorizar o amor do seu filho, ele não precisava que o senhor passasse a mão na cabeça dele, ele precisa do pai dele, e eu precisava do meu pastor.

'Mas a única coisa que contava para o senhor, era a vergonha que estávamos fazendo o senhor passar. O que aconteceria conosco, o que aconteceria com o nosso filho! Quem estava preocupado com isso? Talvez, Deus fosse misericordioso, e ferisse de morte a causa da sua vergonha...

- Não sou obrigado, a ficar aqui ouvindo um monte de asneira de uma... - Gritou.

- De uma o que pastor? - Sussurrou ela.

- Não ponha palavras na minha boca!

Foi a vez de Ariane cair na gargalhada.

- Eu estou colocando palavras na sua boca? - Ela respirou fundo. - Olhe dentro da sua alma, e meu diz pastor, como está o seu coração quebrantado? O senhor tem permitido que Deus cure as suas feridas? - Perguntou sarcástica.

'Não tenho problema em assumir os meus próprios pecados, e confessa-los, mas não vou assumir a culpa dos pecados alheios. - Disse ela friamente.

'Mais que sarar os nossos corações, Deus quer restaurar, Ele quer que nos arrependemos dos nossos pecados e os confessemos, e é por isso que estou aqui hoje, para abrir meu coração para a cura.

- Não soube lidar com vocês a quinze, e ainda não sei! Não sei como lidar com essa situação. - Disse o pastor pesaroso.

- Eu sei, ninguém sabe como lidar com isso tudo. E compreendo que assim como os meus pais, vocês também estejam preocupados, comigo e com o Pedro, mas amadurecemos, crescemos.

'Pastor Gustavo, dona Ana, não estou pedindo para confiarem em mim, estou pedindo para confiarem no amor de Deus, pelo filho de vocês. - Disse sabiamente.

- Você tem noção de que tem quinze anos de história separando vocês dois, é uma vida! E se abaixarmos a guarda, e vocês não ficarem juntos, como nós ficaremos depois? - Perguntou o pastor.

- Por enquanto, estamos na fé de que tudo vai ficar bem. No entanto, se algo der muito errado ou muito certo, não sei, isso quem sabe é só Deus, estamos orando para que Deus nos mostre a melhor solução, não vou voltar a sumir com o neto de vocês. A não ser é claro que vocês não queiram ele na vida de vocês. - Ponderou ela.

- Deus me livre, de eu ficar sem o meu neto! - Exaltou dona Ana. - Ele nos conquistou de uma maneira, que se você sumir com ele, será terrível. - Disse apavorada olhando para o esposo.

O pastor sorriu, e pegou na mão da esposa.

- Vocês têm a minha palavra de cristã, que eu jamais, voltarei a sumir com o neto de vocês. - Disse solenemente.

O pastor encarou Ariane, constrangendo-a.

- O que foi? - Perguntou inquieta.

- Por favor senta. - Sussurrou o pastor.

Ela sentou, sentindo até as raízes dos cabelos corando.

- Você disse de suas mágoas, do que você tem mágoa de mim? - Perguntou sério.

- A sua conduta comigo sendo meu pastor, eu fui aquela uma que se perdeu das outras, se feriu, e o senhor não foi me procurar, não cuidou das minhas feridas. Aliás algumas das minhas feridas foi o senhor mesmo quem provocou. - Frisou ela olhando-o nos olhos, sem piscar.

- Eu sinto muito, conversei com o Pedro sobre você, eu garanti a ele que não iria interferir na relação de vocês, mas adimito que em todos esses anos, eu nunca pensei na dor que eu havia lhe causado. Eu sinto muito mesmo. - Disse pesaroso.

- E de mim, você tem mágoas? - Perguntou dona Ana.

- Eu pessoalmente nenhuma. - Respondeu reticente.

- Mas... - Insistiu dona Ana.

- Talvez seus filhos, se ressintam do fato da senhora sempre ficar do lado do seu marido, e nunca do lado deles. - Opinou seco.

- É a obrigação dela me apoiar. - Lembrou o pastor.

- Sim. E quem apoia os seus filhos? - Perguntou delicadamente.

Ariane levantou rápido.

- Isso não é da minha conta, não foi para isso que eu vim aqui. E então pastor o senhor acha que podemos nos dar uma chance de nos conhecermos, e nos perdoarmos? - Perguntou decidida.

O casal se olhou carinhosamente, e sorriram.

- Acho que podemos orar, e nos darmos uma chance de nos perdoarmos, e nos conhecermos. - Disse o pastor sério.

- Perfeito! Pastor Gustavo, é uma honra está na sua casa. E eu quero deixar uma coisa bem claro, que eu amo o seu filho, e se for da vontade de Deus, vamos ficar juntos até Deus nos tirar um do outro. - Disse solenemente.

'Não faço ideia do que vamos fazer, ou aonde vamos viver, mas eu sei de uma coisa, Deus tem o melhor guardado para mim, e para o Pedro, e principalmente para o meu filho. - Concluiu Ariane.

Continua...




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