Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

38 - A minha alma espera em Deus.

- Bom dia mãe! - Cumprimentou Ariane, pegando um copo d'agua.

- O quê foi minha filha? Não dormiu bem? - Perguntou a mãe nervosa.

- Dormi até bem. Só que acordei com minha cabeça ainda doendo.

- Eu disse para você não sair naquele sol ontem com a sua irmã, você não está mais acostumada, com esse sol daqui. Mas ninguém escuta mais a mãe aqui! - Protestou dramática.

- Desculpa mamãe, eu não pensei que eu fosse ficar tão mal.

Dona Andreia pegou um comprimido para a filha.

- Eu acho que vou voltar para a cama!

- Volte sim filha, eu vou fazer um chá e te levo. - Disse mais branda.

- Obrigada, mamãe! E por favor, diga à Laila que iremos dar uma volta mais tarde, só minha cabeça melhorar um pouquinho.

- Ok. Eu falo sim.

💮💮💮

Oito horas em ponto, Pedro tocou a campainha da casa do seu Henrique.

Alex atendeu a porta.

- Bom dia Alex.

- Bom dia Pedro, entra!

Pedro entrou constrangido, Alex sorriu.

- Eu vim buscar o Paulo. - Disse tímido.

- Ele já está vindo. - Disse Alex se contendo.

Paulo logo chegou, mas Pedro o achou tenso.

- Algum problema? - Perguntou olhando para o filho e Alex.

- A minha mãe não está bem...

Pedro tentou passar pelos dois.

- Cadê ela? - Perguntou aflito.

Paulo segurou no braço do pai, e olhou para o tio confuso.

- Leve-o até ela. - Disse alex sério.

- Mãe? - Chamou o filho.

Ariane, deitada com o travesseiro na cara. Suspirou.

- Filho eu já disse que vou ficar bem, vá com seu pai e divirtam os dois.

- Ariane!

Ela pulou dessa cama, ao ouvir aquela voz.

- O que... - Segurou a própria cabeça que aumentou a dor com o pulo que deu.

Paulo e Pedro, se aproximaram.

- Desculpem! Eu não deveria ter levantado desse jeito. - Disse sentando.

- Eu vou chamar minha irmã. - Disse pegando o celular.

- Não precisa, sério! Foi mesmo só o sol quente, e eu já estou medicada. Por favor vão ao passeio de vocês. - Disse baixo.

Pedro sentou ao seu lado, e pegou suas mãos.

- Você tem certeza? - Perguntou preocupado.

- Tenho. E se eu não melhorar eu vou ao médico. - Sussurrou com um meio sorriso.

- A senhora promete? - Perguntou Paulo, em pé ao seu lado.

- Prometo. Não se preocupem!

Pai e filho se olharam.
Paulo beijou a testa da mãe.

- Pai, espero o senhor lá fora.

- Se você sofreu uma insolação, você precisa ir ao médico.

Ela sorriu.

- Na verdade, eu só preciso de repouso e muito líquido. E não creio que eu tenha tido insolação.

- Sua pele está quente. - Constatou preocupado.

- Pedro, minha mãe já tomou todas as medidas para uma possível insolação, e se eu não melhor eles vão me levar ao médico, nem que seja arrastada pelos cabelos.

Os dois sorriram.

- Vai. Nosso filho está te esperando.

Ele tocou seu rosto, e se aproximou lentamente.

- "Aí Jesus ele vai me beijar o que eu faço?" - Pensou exasperada.

- "Não é o momento para beija-la cara, vai com calma." - Pensou nervoso.

Ela fechou os olhos.
Ele beijou o canto da sua boca.

A vontade de beija-la estava em todo o corpo, mas ela estava fragilizada e na casa do pai dela, ele precisava se conter.

Encostou a testa na dela.

- Cadê seu pai, quê ainda não veio me tirar daqui? - Perguntou sorrindo.

- Não sei, mas talvez seja melhor não esperarmos ele fazer isso, o que você acha? - Perguntou ela também sorrindo.

- Acho uma ótima ideia. - Disse beijando o rosto dela.

- Acho que se sua mãe te ver agora, vai confirmar que você sofreu uma insolação.

- Estou toda vermelha? - Perguntou constrangida.

Ele assentiu, e saiu sorrindo.

- "Não acredito que vou ficar corada toda vez que ele chegar perto de mim." - Disse para si mesma.

Voltou a deitar com o travesseiro na cara.

💮💮💮

Pai e filho escolheram um restaurante com vista para a BR, eles evitaram andar tanto, o sol estava muito quente.
Pedro não queria que o filho também adoecesse.

Paulo mexia na comida.

- Preocupado com a sua mãe?

- Não.

- Quer falar comigo alguma coisa?

O filho empurrou o prato, e ficou olhando para fora.

- É que tem uma garota na igreja ...

E enquanto Paulo falava da garota da igreja, até o apetite dele voltou.

E Pedro concentrado no que o filho falava, não perdia uma palavra, vez ou outra fazia uma pergunta. E assim Pedro soube de Bia, do melhor amigo Ricardo, da banda Heróis da Fé.

E quanto mais ouvia o filho falar, mais ele agradecia a Deus, pelo filho que Ele lhe dera, e mais ele agradecia, pela Ariane não ter se desviado dos caminhos do Senhor, e ter criado o filho deles tão bem.

💮💮💮

No final das contas, Ariane precisou ir ao médico, a dor na cabeça não passou e o irmão a levou ao hospital.

- Bom dia. - Disse a médica.

Ariane levou um susto, quando a médica levantou a cabeça, com um sorriso.

- Ariane? É mesmo você? - Levantou e abraçou-a. - Você está um pouco quente.

- Oi Jemima. - Sorriu sem graça.

- Senta aí. - Pediu voltando para o seu lugar. - E então o que houve com você?

Ergueu a sobrancelha, enquanto olhava o prontuário de Ariane.

- Minha cabeça dói desde ontem a noite... - Começou mas parou.

- A sua pressão está um pouco alta. Você tem pressão alta? - Perguntou levantando o olhar.

- Até o presente momento ela sempre foi baixa. - Disse erguendo uma sobrancelha.

- Senta naquela maca por favor! - Disse indicando a maca, e levantando também.

Colocou o termômetro debaixo do braço de Ariane.

- Alguma possibilidade, de ser de fundo emocional? - Perguntou enquanto a examinava, olhos, garganta, coração e temperatura.

- Sinceramente não sei. - Respondeu tensa.

- Você se expôs ao sol? - Perguntou voltando ao seu lugar.

E Ariane voltou a sentar de frente para Jemima.

- Ontem eu saí com a Drica, para evangelizar. - Disse inquieta.

Jemima sorriu.

- Você não passou protetor solar, e não colocou nem um chapéu, ou levou um guarda sol, e ainda esqueceu de levar água, e você ficou com vergonha de pedir água, na casa das pessoas. Acertei? - Perguntou sorrindo.

Ariane engoliu seco. Se sentindo uma criança que estava levando uma dura da mãe por algo muito óbvio.

- Desculpa! - Exclamou abaixando a cabeça.

Jemima riu para valer.

- Me desculpa, mas foi muito engraçado você me pedindo desculpas por ter tido uma insolação!

- Então estou mesmo com insolação?

- Ao que tudo indica sim. Mas não foi grave, e se bem me lembro, sua mãe deve ter entupido você de líquido depois que percebeu que você poderia estar com insolação.

Ariane sorriu.

- Com certeza. Se me balançar, vou chacoalhar de tanta água.

- Tem alguém com você?

- Sim. O Alex, está aí fora.

Passou uma sombra nos olhos de Jemima, mas pode ter sido impressão. Já não a conhecia tão bem assim, para perceber suas reações, e foi muito rápido.

- Vou te fazer um soro, com medicamento. Vai passar a dor de cabeça, e te hidratar. Tem alergia a algum medicamento?

- Não.

- Diabetes?

- Não.

- Ok. Vem comigo!

Sairam as duas do consultório médico.

- Oi Alex! - Cumprimentou Jemima.

- Oi Jemima. Tudo bem? - Respondeu sério.

- Tudo. E você e as crianças? - Perguntou tímida.

- Estamos bem. E então Ariane, qual o problema? - Perguntou ignorando-a.

Ariane ficou olhando de um para o outro, confusa. Seus irmãos eram sempre gentis!

- Vem Ariane. - Sussurrou Jemima, seguindo em frente.

Ariane olhou curiosa para o irmão, que apenas deu de ombro.

💮💮💮

Alex ligou para os pais, dizendo que Ariane iria tomar soro. E sentou ao lado da irmã.

- O que foi aquilo com a Jemima? Ao que me consta, você gostava dela. - Inquiriu Ariane.

- Sim, gostava. - E começou a jogar no celular.

- Alex o que aconteceu? - Perguntou curiosa.

- Não somos amigos. Nossos pais nos proibiram de falarmos uns com os outros e depois...

Alex ficou olhando pela janela.

- Alex, depois...

- Depois nada, esquece! Se concentra no seu soro. - Disse mal humorado.

- Me concentrar no meu soro, não vai fazer com que ele acabe logo. E nem vai, despistar a minha curiosidade.

- Sua cabeça não estava doendo? - Perguntou irônico.

- Acredita que praticamente não doe mais? Vamos fala! - Insistiu ela.

- Não tenho nada para falar. E cala essa boca, caso contrário é a minha cabeça que vai doer. - Retrucou angustiado.

- Vocês se pegaram!!!! - Exclamou exultante.

- Fala baixo!! Ela é uma mulher casada, certo que com um ogro, mas fazer o quê? - Retrucou com tristeza.

Ela ficou encarando o irmão.

- Não me olhe com essa cara. Nós não fizemos nada demais.

- Então é verdade. Vocês...

- Meu Deus, mulher! Não sabe calar a boca? Acho que vou atrás de Jemima para colocar um sonífero nesse soro.

Ariane sorriu, e ficou logo séria.

- Não precisava falar com ela naquele tom. Ela ficou triste.

- Eu sei. Mas vai por mim foi melhor assim. - Sussurrou triste.

- Porque você diz que o marido dela é um ogro? O Paulo disse, que ele é um caminhoneiro. - Lembrou ela.

Alex suspirou.

- Mas você não larga o osso!

Respirou fundo, e mostrou a língua para ela.

- Como é curiosa! - Suspirou ele. - Tinha uns seis para sete meses que a Valéria havia morrido; e eu vim para cá com as crianças. - Ele foi até a janela.

- E um dia eu estava andando por aí, olhando sei lá para onde, fazendo sei lá o que, sei que esbarrei nela literalmente, derrubei tudo que ela carregava.

Ele se virou para a irmã, a tristeza em seu olhar era de partir o coração, não imaginou que ele fosse lembrar da esposa.

- Desculpa, não quero que você fique triste, por causa da Valéria. Foi mal! - Lamentou Ariane.

- Não estou triste por causa da Valéria. - Disse desolado.

Ele voltou e sentou ao lado da irmã.

- Ela já estava me xingando todo, e eu me desculpando, quando nos vimos realmente; ela largou o que ainda tinha nos braços dela e me abraçou.

Ele sorriu triste, e naquele momento Ariane percebeu que seja lá o que aconteceu com os dois, foi importante, ou pior ainda, é importante.

- Ela me falava sem parar, que sentia muito por eu está sofrendo. E eu precisava do abraço dela, eu tinha tentado tanto ser forte, pelas minhas filhas, pelos meus sogros; que tudo o que eu queria era o calor do abraço dela, o conforto das palavras dela, não havia passado pela minha cabeça, o quanto eu havia precisado dela nos últimos meses.

Ele ficou aéreo novamente, a irmã pegou sua mão.

- Não sei como, mas logo estávamos falando coisa com coisa, e os dois chorando feito dois idiotas no meio da rua. Naquele momento, eu senti que tudo iria ficar bem, pela primeira vez em meses. - Ele sacudiu a cabeça.

- Se eu sonho que o marido dela fosse esse tipo de pessoa, eu jamais teria abraçado ela. Não sei de onde o cara surgiu, empurrou ela, veio para cima de mim, foi uma coisa horrorosa.

- Empurrou ela como? Afastou ela de você? - Perguntou tensa.

- Maninha eu disse empurrou! Jogou ela longe, ela bateu com a cabeça na parede que o sangue desceu. - Explicou ele furioso.

Ariane ficou horrorizada.

- E o que você fez? - Perguntou curiosa.

- Dei uns bons socos na cara dele, e a levei ao hospital, tentei falar com ela sobre o que ele havia feito, mas ela disse que não era da minha conta, e que eu estava proibido de falar sobre isso com quem quer que seja. E você é a primeira pessoa para quem eu falo.

- Mas você avisou para família dela, que ela estava no hospital, não avisou? - Perguntou desconfiada.

- Pra quê? Para ela ter que inventar uma desculpa do motivo dela está no hospital com um corte na cabeça? Eu não. Só ela pode resolver isso. - Disse frustrado.

- Você acha que ele maltrata ela? Pode ter sido um caso isolado, apenas ciúmes. Ele não te conhece, e ficou enciumado. - Justificou ela.

- Tenho certeza que não foi o caso. A reação dela, quando eu falei com ela foi clara, ela sofre violência doméstica daquele ogro filho... Argh!

E saiu furioso do quarto, deixando-a sozinha.

Ela ficou arrasada, sentiu as lágrimas quente por seu rosto.
Fechou os olhos.

Lembrou de Jemima, jogando bola, andando de patins, de skate, enfrentando os garotos.

- Ariane! - Chamou Jemima. - Está sentindo alguma dor, a cabeça não melhorou? - Perguntou preocupada.

Verificou a pulsação, os batimentos cardíacos, e a pressão arterial de Ariane.

Tão gentil! E Ariane chorou mais ainda.

- Você precisa se acalmar. Está sentindo mais alguma dor? Cadê o seu irmão? - Perguntou aflita.

- S..saiu. E não. Eu não estou sentindo, nenhuma outra dor. Obrigada! - Agradeceu triste.

- Eu vou ficar com você até ele voltar. - Prontificou puxando uma cadeira.

- Não precisa se preocupar. É já que ele volta. - Disse com a voz embargada.

- Estou no horário de almoço, posso esperar um pouco. - Disse sorrindo.

Ariane fitou Jemima.

- O que foi? - Perguntou constrangida.

- O que aconteceu entre você e o meu irmão? - Perguntou direta.

- Ele não te falou? - Perguntou inquieta.

- Não. Ele só falou do mal entendido com o seu marido. Mas eu sei que tem mais. - Disse fitando-a.

- Ele é um cavalheiro. - Ela foi até a janela.

- Desculpa sair... - Começou Alex.

Ele parou na porta, encarando Jemima.

- Eu já vou indo. - Disse ela triste.

Aproximou de Ariane e beijou-a na testa.

- Foi muito bom te ver. - E virou para o Alex. - Quando terminar o soro, é só chamar a enfermeira. Falta pouco, uns dez minutos aproximadamente.

Parou na frente do Alex.

- Fico feliz em te ver bem! - Disse e saiu, antes que Alex pudesse dizer qualquer coisa.

- Está mais calmo? - Perguntou Ariane, fitando-o profundamente.

- Acaba logo com isso daí para a gente ir embora. Estou com fome.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro