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04 - Perdoamos uns aos outros.

Ariane estava terminando de preparar o café quando o filho entrou na cozinha abraçando-a.

- Bom dia. - Disse ela rindo.

Como era bom ter o filho de volta!

- Bom dia. Dormiu bem? Está bem disposta hoje? - Perguntou sentando e se servindo de um copo de leite.

- Dormi bem, e estou bem disposta. Porque? - Perguntou erguendo a sobrancelha.

Sentou de frente para o filho.

- Eu tenho só uma perguntinha antes da aula. - A mãe apenas sorriu, ele sorriu também.

- O que o meu pai te disse quando a senhora disse que estava grávida? - Os olhos do filho brilhavam.

- Primeiro ele me perguntou se eu tinha certeza, e sim eu tinha certeza, bem, não tinha feito nenhum exame, mas tudo indicava que sim. Ele pediu um tempo para falar com os pais pois não fazíamos ideia do que fazer; então não o vi mais. Durante dias ele fugiu de mim e então eu tive que resolver tudo sozinha, e disse para todo mundo.

- Mas vocês conversaram depois disso?

- Não. Meu pai me pôs de castigo, e o pai dele pôs ele de castigo. Ambos vigiados. Alex me vigiava e André vigiava ao Pedro.

- Uau! As coisas naquele tempo eram estranhas. - Refletiu

- Acho que para os nossos pais se aquela situação acontecesse hoje, eu acho que eles teriam a mesma reação.

'Você conhece o seu avô Henrique e quando conhecer o seu avô Gustavo vai perceber que os dois tem muito mais em comum, do que eles gostariam de admitir.

- E como a senhora voltou para cá?

- Não era só uma perguntinha?

- Temos tempo... - Passou manteiga no pão com um meio sorriso.

A mãe sorriu.

- Eu estava há uma semana sem pôr a cara na rua e graças a Deus a minha avó chegou. E ela não quis nem saber quem tinha me botado de castigo, me tirou de lá, e levou a mim e a Adriana na sorveteria. Antes eu não tivesse ido. - Disse com o pensamento longe.

Sacudiu a cabeça, e voltou a atenção para o filho.

- Seu pai estava lá com toda a família e algumas pessoas que eu não conhecia, no momento em que entrei na sorveteria nossos olhares se cruzaram.
E todos olharam na direção em que ele olhava, seu avô disse alguma coisa no ouvido dele, e ele abaixou a cabeça e não olhou mais na minha direção.
Quando fomos embora eles ainda ficaram lá. Naquela noite aconteceu três coisas fundamentais, para as nossas vidas.

'Primeiro: A decisão do Conselho da igreja, eles não podiam fazer nada comigo pois eu não era membro, mas Pedro foi expulso. Segundo: Eu recebi uma carta do seu pai. E terceiro: A minha avó me chamou para morar com ela. - Concluiu triste.

- Eu posso saber o que ele dizia na carta? - Perguntou afagando a mão dela.

- Pode, mas não agora. Vá para sua aula.

- Sim senhora. - Beijou a mãe e saiu cantando.

Ela ficou lá sentada, pensando, nem percebeu quando as lágrimas começaram a descer.

A última vez que chorou por causa do Pedro foi naquela noite, e havia prometido a si mesma que jamais voltaria a chorar por ele, e nem voltaria a olhar na cara dele.

Sempre que lembrava dele pensava em outra coisa, saudades dele?

Claro que não! Porque sentiria saudades dele?

Nem tinha tempo para isso.
Sentiu uma dor tão forte no peito que gritou.

E então depois de todos aqueles, ela se permitiu sentir saudades, se permitiu, pensar que talvez, o que ele escrevera naquela carta fosse do fundo do seu coração.

Se permitiu, chorar outra vez.
E chorou! Chorou por ainda sentir aquela mesma dor que sentiu ao ve-lo naquela sorveteria, chorou até ficar esgotada.

- "Eu não sinto nada por você seu idiota, eu estou assim só por causa do meu filho"

Disse em voz alta e riu histérica.

- "E estou ficando louca também, por isso estou pensando em você e falando sozinha, que Deus tenha piedade de mim."

Ajoelhou ali mesmo na cozinha e orou.

- "Deus o que está acontecendo? Porque eu estou tão nervosa? Ele vai ver o filho dele não a mim, mas eu também queria vê-lo, não, não, talvez de longe só para ver se ele ainda está bonito, se o sorriso... o que eu estou fazendo? Deus meu! Não quero pensar em nada disso, me dê sabedoria para estar com meu filho e ser imparcial, tira de mim a mágoa e a dor e ponha o perdão. E por favor Senhor não me deixa sofrer, quando eu receber a notícia de que ele está casado, por favor Senhor. Eu não quero sofrer de novo, me perdoa Senhor e me ajude a perdoar em nome de Jesus me ajuda."

Ficou ainda um tempo chorando, então foi se acalmando.

E ouviu seu celular tocando. Respirou fundo e atendeu era Adriano.

- Oi. - Respondeu rouca.

- Você está chorando? - Perguntou preocupado.

- Não. Aconteceu alguma coisa?

- Sim. Pensamos bem e achamos melhor não procurar a família dele, então vi o Marcelo ontem, lembra dele?

- Sim. Lembro. Mas pensei que ele não morasse mais aí! - Disse sentando.

- E não mora, está a passeio; então expliquei a situação para ele, e ele ficou de conseguir o número do telefone do Pedro, sabe que eu até que duvidei? Mas o cara conseguiu! - Concluiu rindo.

- Sério? - Pulou da cadeira derrubado-a.

- O que foi isso? Se machucou? - Perguntou o irmão preocupado.

- Não, não me machuquei; foi só a cadeira que caiu. E então o número... - Ela levantou a cadeira.

- Pois é, por isso que estou te ligando, eu passo o número para você ou para o Paulo. - Ela sentou com a mão na cabeça.

Respirou fundo, seu filho era mais importante que qualquer sentimento que ela ainda pudesse nutrir, por Pedro.

- Passa para o Paulo.

- Como você quiser. Maninha, você sabe que está fazendo a coisa certa, não sabe?

- Ainda não sei, estou tão confusa!

- Não se preocupe, Deus nunca te abandonou, não vai ser agora que Ele vai abandona-la.

- É nisso que eu estou crendo. Dê um beijo em todos aí.

- Ok. Beijos. - E desligou.

💮💮💮

Ela arrumou a cozinha, tirou o que iria fazer de almoço e foi para o escritório.
Graças a Deus trabalhava de casa, várias colegas, sofriam por não ter com quem deixar os filhos para trabalhar.

Quando optou por ciências contábeis, sua intenção era ter seu próprio escritório, mas Deus cuida dela de um tal modo que o escritório aonde ela fez estágio a contrataram e o melhor, permitiam que ela trabalhasse em casa, para cuidar do filho e do avô.

Sorriu ao pensar no quanto Deus sempre foi magnânimo com ela.

O telefone fixo tocou, ou era do trabalho ou a avó ninguém mais ligava naquele número.

- Ariane falando.

- Sua avó falando. - Respondeu rindo.

- Oi vovó! Tudo bem?

- Sim. Minha filha, mas não sei se você vai gostar das novidades. - Disse sem rodeios.

- Quais novidades vovó? - Perguntou cautelosa.

- Seu tio quer que a gente vá para o Rio de Janeiro, é a formatura da Patricia, e eles querem que eu fique até o natal. E então o que você acha?

- Ora, vovó eu acho ótimo. Está mesmo na hora da senhora passar mais um tempo com seus filhos; não se preocupe com a gente.

- Você não quer ir comigo? - Perguntou esperançosa.

- Melhor não vovó, não vamos forçar demais o tio Adão. - Disse sorrindo.

- Então eu também não vou. Não vou deixar vocês sozinhos, bem no fim do ano.

- Já disse vovó não se preocupe, eu também tenho novidades. - Suspirou. - Talvez nós vamos para Paraiso... - A avó gritou. - Esses gritos significam o que mesmo? - Perguntou receosa.

- Que eu acho ótimo. Mas o que aconteceu? - Perguntou curiosa.

- Paulo quer conhecer a família dele.

- Estou tão orgulhosa de você! Eu vou em paz para a casa do seu tio, e estarei orando por todos vocês. Te amo querida.

- Também te amo vovó.

- Lena está te mandando um abraço, preciso ir filha. Beijos.

- Um abraço para a tia Lena também. Beijos vovó, tchau. - Desligou sorrindo.

Que ideia da sua avó, imagine Ariane e Paulo viajando com a família do tio Adão, justo agora que ele e a sogra estavam finalmente se acertando.

Demorara muito tempo para dona Marília aceitar o genro; e a gravidez de Ariane só complicara a relação dos dois.

O esposo da tia achava inadmissível, a sogra aceitar a neta em casa, depois dela destruir a família do pastor.

Ariane ficou magoada, mas hoje ela apenas ignorava as bobagens que o tio dizia, exatamente como a tia Lena lhe ensinou.

Tia Lena lhe ensinou muitas coisas, a mais importante com certeza foi a de que ninguém é verdadeiramente feliz sem Deus.

Ouviu o filho chegar, olhou a hora nove e meia muito cedo.

Levantou e foi ver o que aconteceu.

- Já em casa? - Ele estava bebendo água.

- Estão tendo problemas com alguns alunos que correm o risco de perder o ano, então dispensaram mais cedo os que já passaram de ano. Estou com fome, não teve lanche na escola. - Disse mexendo na geladeira.

- Aproveita que você está com mais tempo que eu e faz o almoço. Já está na bancada o que é para fazer. - Disse voltando para o escritório.

- Claro. Mamãe... - Ela voltou para ele, que estava indo na direção dela.

- Estive conversando com a Bia. - Ela ergueu a sobrancelha, e ele a puxou pelo braço até ela sentar.

- E ela acha que a mãe dela vai cair matando em cima da senhora, quando ela descobrir sobre o meu pai.

- Você falou com Bia sobre o seu pai?

- Sim! Não podia?

- Sim, claro que podia. E o Ricardo você falou com ele?

- Sobre o meu pai? Não, porque?

- Por nada! É que ele é seu melhor amigo então...

- Ah, tá. Mas eu vou esperar a senhora vê como fica essas revelações para a igreja, e aí eu falo para os meninos, eles já me chamam de pastorzinho, imagine quando souberem que sou neto de um pastor? Eles não vão guardar segredo e a Bia tem razão é melhor que algumas pessoas saibam pela senhora.

- Também acho, por isso eu marquei uma audiência com toda a liderança da igreja, seja o que Deus quiser. Se precisar de alguma coisa estou no escritório.

Ele apenas confirmou com a cabeça.

Ao que tudo indicava ela em definitivo não estava vendo coisas demais.

Uau! Mas logo a Bia, com tanta garota naquela igreja?

Continua...

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