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03 - As misericórdias do Senhor não tem fim.

O céu nublado combinava com seu mau humor, quando criança domingo era seu dia da semana preferido, agora já nem se recordava mais porque.

Da janela do seu apartamento, ficava horas vendo o movimento lá fora e imaginando, o que motivava aquelas pessoas, pois já não sabia mais o que o motivava.

Nos últimos dias estava quase em estado de depressão só se sentira assim uma vez na vida, e fazia muito tempo.

E por todos esses anos, se proibira de pensar em qualquer uma daquelas coisas, no entanto, os últimos dias tem sido uma luta diária contra as recordações.

Sacudiu a cabeça não iria pensar sobre aquilo, nem agora e nem depois; ele era um homem adulto, não era mais uma criança, tola e mimada.

Saiu da janela, olhando o relógio.

- "Nossa meio-dia, fala sério!" - Pensou irritado.

- Pelo amor de Deus Tina, vamos chegar na hora da sobremesa! - Chamou.

- Até parece que essa gente sabe o que é sobremesa. - Debochou ela, vindo ao encontro dele.

Ele ficou olhando enquanto ela girava sorrindo, era sempre assim, e claro que ela estava linda como sempre, mas hoje ele realmente não estava de bom humor.

Ignorou-a e entrou na cozinha.

- Se você quiser vir comigo, ótimo! Se não, peça qualquer coisa no Jade Children. Eu já estou indo. - Pegou um embrulho na geladeira e passou por ela.

- O que é isso? - Perguntou surpresa, seguindo-o.

- A sobremesa. - Respondeu saindo.

- Ei! Me espera! - Gritou fechando a porta, ele a esperou.

💮💮💮

Já estavam todos no salão de eventos quando chegaram, bem não eram tantas pessoas assim, eram apenas os moradores do prédio.

Mas todos participavam do almoço, só uma família se revezavam para participar do almoço, pois eram os donos do restaurante Jade Children, e neste domingo estavam os pais.

Era um prédio pequeno e familiar, foi o principal motivo para ele comprar aquele apartamento, bem e o fato de que foi também o único que ele encontrou que cabia em seu orçamento.

Foi ao encontro de Lucia.

- O meu presente pra ela. Mas gostaria que ela não visse agora, é uma surpresa, cadê ela? - Perguntou procurando-a pelo local.

- Está por aí com o Zeca. Vou guardar antes que ela veja. Eu disse que não precisa. - Disse emocionada.

- Só se faz cinco anos, uma vez na vida. - Disse sorrindo - Vou procura-los.

- Você se importa de sentar comigo e ficar quieto? Não quero ficar perambulando por aí. - Pediu Tina.

Ele a pegou pelo braço e a levou até uma mesa.

- Oi dona Isaura. - Cumprimentou sorrindo.

- Oi meus filhos, tudo bem? - Cumprimentou também sorriu.

- Graças a Deus tudo bem dona Isaura, vou deixar essa moça aqui com a senhora, tudo bem?

- Claro meu filho! Será um prazer.

- Você fica aqui, eu vou procurar o Zeca e a Isa. - Disse no ouvido de Tina.

Beijou sua testa e saiu.

💮💮💮

Encontrou os dois no corredor que dava acesso aos banheiros.

Estavam sentados no chão e a garotinha estava com os olhos vermelhos.

- O que vocês estão fazendo aqui? O que houve com ela? - Perguntou se aproximando. - O que foi princesinha?

- Tio Pedro... - Ela sorriu pulando nos braços dele, ele a abraçou e Zeca olhou para o outro lado suspirando.

- Zeca!? - Inquiriu.

- Ela quer os pais, não sei o que deu nela - Respondeu levantando.

- Como não sabe o que deu nela? Saudades, né meu filho.

- Eu também sinto saudades. - Lamentou triste.

- Sim, mas você não é mais uma criança, e nem tem as lembranças dela. - Sussurrou no ouvido do amigo.

Zeca suspirou, a tristeza era visível.

- Isa, quer ir pra casa com o tio? A gente come lá. O que você acha? - Perguntou Zeca.

Ela se afastou do abraço de Pedro, com seus olhinhos vermelhos.

- Não. A tia Lucia vai ficar triste ela disse que hoje é especial. - Respondeu com a vozinha chorosa.

- Então tá, mas vai até o banheiro lavar o rosto, precisamos voltar para o salão, estão te esperando. - Pediu Zeca.

Ela pulou dos braços de Pedro e correu para o banheiro

- Como pode, ela mudar de humor assim? - Perguntou Zeca preocupado.

- Ela é só uma criança. Eu acho...você acha que isso pode ser um problema? - Perguntou, agora também preocupado.

- Não sei meu amigo. Mas ela estava ótima brincando comigo e então começou a chorar e correu pra cá, certo que ela já estava mais calma, mas ela se iluminou quando te viu....

- Fazer o quê? Eu causo esse efeito nas mulheres... - Brincou Pedro.

- Céus! Quem é que aguenta?

Zeca empurrou o amigo, ambos rindo.

Pedro ficou sério logo.

- Talvez fosse bom leva-la ao psicólogo, sei lá ela passou por tanta coisa em tão pouco tempo, não sabemos quais memórias ela está guardando. - Sugeriu Pedro, com um aperto tão grande no peito que doeu, pôs a mão no peito.

- Tudo bem? Você está com uma cara! - Disse preocupado.

- Tudo. É só uma coisinha que tem me incomodado há alguns dias. - Disse franzindo a testa.

Isa voltou, toda animada nem parecia que estava chorando momentos antes. Cada um pegou em uma mão dela, e voltaram para o salão.

- Acho que quando eu marcar a consulta com o psicólogo pra ela, vou aproveitar e marcar uma pra você também. - Disse muito sério, mas o outro gargalhou.

- Ah, tá! Até parece. Sou totalmente centrado. - Disse Pedro ainda rindo.

- Sei. Centrado na esquisitice!

Pedro empurrou o ombro dele, e continuaram a rir um do outro.

O almoço foi maravilhoso, como em todos os domingos.

Quando Pedro mudou para lá, os moradores já se reuniam aos domingos para o almoço, alguns deles só se viam nesse almoço devido a correria do dia-a-dia.

Mas este domingo foi realmente especial para todos, e especialmente para Pedro, e não fora apenas pela sobremesa que foi um bolo maravilhoso que ele havia comprado pra comemorar o aniversário da pequena Isa, mas por uma ideia que surgiu em sua cabeça enquanto a abraçava lá no corredor, quando Deus começa a gritar contigo é necessário parar e ouvir ou o estrago será aterrador, e de estragos ele entendia.

💮💮💮

Ao voltarem para casa, Tina foi direto para o quarto e ele para o telefone.

- Jemima?

- Ora, ora! Se não é o meu irmão ingrato? - Cumprimentou ela.

- Você é tão engraçadinha! Que eu estou quase rindo. Mas o assunto aqui é sério.

- Uau! Manda vê. Em que eu posso te ajudar então?

- Vou pra aí. - Disse simplesmente.

- Oi! - Exclamou surpresa.

- Estou avisando, que vou o mês que vem e quero todos aí. Então nada de viajar certo!

- Você pode tirar férias qualquer época do ano, mas claro que você tinha que escolher a única época em que a gente viaja...

- Você acha que eu não devo ir? - Perguntou inseguro.

A irmã riu às gargalhadas.

- Você tá de brincadeira, não tá? Eu estou te zoando seu mané! Claro que preferimos você a qualquer viagem.

- Ufa! Você me pegou. - Disse relaxando.

- Mas me diz maninho, podemos escancarar que você está vindo ou é igual da última vez?

- Pode falar pra todo mundo. Tem notícias dela?

A irmã não precisava perguntar de quem ele estava falando.

- Não. Nenhuma novidade, o Adriano chegou ontem de viagem, imaginamos que ele estava com ela, mas é só especulação; e você sabe cansamos de perguntar, sinto muito!

- Eu sei. Mas eu quero saber dele, ele é meu filho também, é meu direito e eu vou atrás dele.

- Eu já te disse que se você quiser eu encontro eles.

- Assim não. Não quero que chamem minha irmã de criminosa. E ouça bem Jemima não quero você envolvida com hacker, estou falando muito sério. - Disse um pouco alterado, esse assunto o deixava aflito.

- Arf! Vocês me deixam louca, todos vocês. Nossos pais deviam ter assistido mais televisão e feito menos MENINOS!

Pedro gargalhou. Às vezes tinha um pouco de pena da irmã sendo única entre quatro irmãos, mas ela era tão cruel com todos que essa pena durava pouco.

- Que bom que eu te divirto! - Retrucou ela - Mas voltando ao que interessa, como você pretende encontra-los?

- Ainda não sei. Estou indo pela fé.

- Não acredito! Você finalmente voltou para Deus?

- Não exatamente.

- Meu caro, não sei se você se recorda mas só tem duas alternativas o caminho largo e o estreito, não tem um meio termo, não tem jeitinho, não tem como seguir com um pé no largo e o outro pé no estreito...

- Ok. Ok. Eu entendi. Quando eu disse NÃO EXATAMENTE, eu quis dizer que falta eu colocar algumas coisas em ordem. Mas eu tenho conversado muito com Deus e sim eu sei que preciso dEle, que preciso voltar aos braços do pai e eu vou voltar. Mas as coisas por aqui estão meio complicadas, na verdade eu compliquei um pouco a minha vida por aqui. - Refletiu ele.

- Essa complicação é o motivo pelo qual nunca visitamos você? - Perguntou ressentida.

- Aqui ninguém sabe quem eu sou, de onde eu vim, nada. No início eu queria realmente me esconder e depois ficou estranho falar no assunto, porque ninguém pergunta mais nada. - Disse triste.

- Eu amo verdadeiramente essas pessoas, e não sei como vão reagir quando descobrirem sobre mim. - Lamentou ele.

- Com quem você tanto fala? - gritou Tina do quarto.

- Preciso ir. Avisa a todos. Vou ver passagens e aviso quando eu vou. Eu te amo maninha.

- Eu também te amo. E estou com saudades do meu irmãozinho. - Riu ao ouvi-lo resmungar. - Beijos.

Ela desligou antes que ele falasse alguma coisa, ela o chamava de irmãozinho apenas pra provoca-lo.

Não bastava ser o mais novo tinha que ser o mais baixo, certo que ele era alto mas os irmãos eram mais altos que ele.

Ele era da altura de Jemima, o que era muito constrangedor, pois ela colocava um salto e ficava mais alta que ele, e a gozação começava.

- Pedro! - Tornou a gritar.

- Já estou indo! - Gritou de volta.

Suspirou e foi para o quarto.

Hora de dizer, para a mulher que era sua namorada há um ano e dois meses e que morava na sua casa a seis meses, há que mundo ele realmente pertencia.

Só que ficou totalmente sem ação ao vê-la totalmente nua na sua cama, o mau humor já havia passado.

Então, meio que estava tranquilo demais pra provocar uma discussão, respirou fundo.

Bem, ela era sua namorada, fazia amor com ela a alguns meses então...

Ela pulou na cintura dele e o beijou e ele não pensou em mais nada.

Continua....

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